Boxeador ucraniano mantém título dos pesados após estar na guerra e chama Putin de 'fraco'


Oleksandr Usyk superou Anthony Joshua e promete enviar boa parte dos R$ 225 milhões que ganhou para os desabrigados por causa do conflito com os russos

Por Wilson Baldini Jr

O boxeador ucraniano Oleksandr Usyk já é um dos destaques do esporte em 2022. Campeão mundial dos pesos pesados, o "Gato", como é conhecido, permaneceu no fim de fevereiro em Kiev para se juntar ao exército de seu país na guerra imposta pela Rússia, deixando que sua mulher e três filhos se refugiassem na República Checa e Polônia.

Pelas leis da Ucrânia, por ser pai de três crianças, Usyk, de 35 anos, estaria dispensado automaticamente de servir as forças armadas do país. Ele, no entanto, fez questão de se alistar. Esta atitude fez com que a milionária revanche com o britânico Anthony Joshua - de quem havia capturado os cinturões da Organização Mundial, Associação Mundial e Federação Internacional de Boxe -, prevista para o primeiro semestre, fosse adiada porque os treinamentos foram deixados de lado.

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Oleksandr Usyk se envolve com a bandeira da Ucrânia após vencer Anthony Joshua Foto: Andrew Couldridge /Reuters

Em uma de suas lives, feitas quase diariamente dentro de sua residência, Usyk foi surpreendido ao registrar a explosão de uma bomba no andar de cima da casa. Este período de terror fez com que o boxeador, que havia pesado 100 quilos em sua última luta, perdesse dez quilos de massa muscular, segundo informação de sua mulher, Yekaterina.

Após quase dois meses no front, Usyk resolveu retornar aos treinamentos. "Minha presença no ringue será importante para chamar a atenção dos outros povos para a Ucrânia", disse o pugilista, que com pouco menos de três meses conseguiu se preparar de forma impressionante para a segunda luta com Joshua.

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Usyk se apresentou em Jeddah, na Arábia Saudita, no sábado passado, com os mesmos 100 quilos da primeira luta, dez a menos que o seu oponente. "Estou pronto para conquistar mais esta vitória e levá-la para o meu povo ucraniano", afirmou o boxeador, em entrevista coletiva antes do combate. Ele estava certo.

O ex-campeão dos cruzadores (categoria abaixo dos pesados, na qual se pode pesar até 90 quilos) mostrou-se rápido, eficiente e eficaz no ringue, mas, principalmente, inteligente para manter a distância do oponente, impedir o ataque do rival e acertá-lo com precisão.

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Desta forma, Usyk voltou a vencer uma luta e, após 12 assaltos, cumpriu a promessa de manter os cinturões mundiais. Seu feito valeu uma mensagem do mandatário da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. O presidente russo, Vladimir Putin, foi lembrado por Usyk logo após ter o braço levantado pela vitória. "Tudo o que ele faz é apenas para mostrar que ele é forte, mas não é. Caso contrário, ele não mostraria o quão forte, quão grande ele é. Na realidade, ele é muito fraco", disse o lutador, que recebeu US$ 40 milhões (cerca de R$ 225 milhões) pela luta. Usky prometeu enviar grande parte deste dinheiro para os desabrigados em seu país por causa da guerra.

"Quero dizer que algumas pessoas no mundo estão subestimando o que está acontecendo na Ucrânia. Por favor, abram os olhos e vejam o que está acontecendo. Os ucranianos nunca desistem, sempre vamos até o fim. Sempre vencemos no fim, só precisamos de um pouco mais de tempo", disse.

Invicto no profissional com 20 vitórias, sendo 13 nocautes, Usyk ainda tem pelo menos mais um desafio na carreira. Unificar os principais títulos dos pesados. Para isso, precisa enfrentar o também britânico Tyson Fury, dono do cinturão do Conselho Mundial de Boxe.

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Segundo o lendário empresário Bob Arum, um combate Usyk x Fury será o mais importante do boxe desde Muhammad Ali x Joe Frazier dos anos 70. O mundo do boxe quer ver esta luta. E a maioria dos fãs, com certeza, estará ao lado do ucraniano.

O boxeador ucraniano Oleksandr Usyk já é um dos destaques do esporte em 2022. Campeão mundial dos pesos pesados, o "Gato", como é conhecido, permaneceu no fim de fevereiro em Kiev para se juntar ao exército de seu país na guerra imposta pela Rússia, deixando que sua mulher e três filhos se refugiassem na República Checa e Polônia.

Pelas leis da Ucrânia, por ser pai de três crianças, Usyk, de 35 anos, estaria dispensado automaticamente de servir as forças armadas do país. Ele, no entanto, fez questão de se alistar. Esta atitude fez com que a milionária revanche com o britânico Anthony Joshua - de quem havia capturado os cinturões da Organização Mundial, Associação Mundial e Federação Internacional de Boxe -, prevista para o primeiro semestre, fosse adiada porque os treinamentos foram deixados de lado.

Oleksandr Usyk se envolve com a bandeira da Ucrânia após vencer Anthony Joshua Foto: Andrew Couldridge /Reuters

Em uma de suas lives, feitas quase diariamente dentro de sua residência, Usyk foi surpreendido ao registrar a explosão de uma bomba no andar de cima da casa. Este período de terror fez com que o boxeador, que havia pesado 100 quilos em sua última luta, perdesse dez quilos de massa muscular, segundo informação de sua mulher, Yekaterina.

Após quase dois meses no front, Usyk resolveu retornar aos treinamentos. "Minha presença no ringue será importante para chamar a atenção dos outros povos para a Ucrânia", disse o pugilista, que com pouco menos de três meses conseguiu se preparar de forma impressionante para a segunda luta com Joshua.

Usyk se apresentou em Jeddah, na Arábia Saudita, no sábado passado, com os mesmos 100 quilos da primeira luta, dez a menos que o seu oponente. "Estou pronto para conquistar mais esta vitória e levá-la para o meu povo ucraniano", afirmou o boxeador, em entrevista coletiva antes do combate. Ele estava certo.

O ex-campeão dos cruzadores (categoria abaixo dos pesados, na qual se pode pesar até 90 quilos) mostrou-se rápido, eficiente e eficaz no ringue, mas, principalmente, inteligente para manter a distância do oponente, impedir o ataque do rival e acertá-lo com precisão.

Desta forma, Usyk voltou a vencer uma luta e, após 12 assaltos, cumpriu a promessa de manter os cinturões mundiais. Seu feito valeu uma mensagem do mandatário da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. O presidente russo, Vladimir Putin, foi lembrado por Usyk logo após ter o braço levantado pela vitória. "Tudo o que ele faz é apenas para mostrar que ele é forte, mas não é. Caso contrário, ele não mostraria o quão forte, quão grande ele é. Na realidade, ele é muito fraco", disse o lutador, que recebeu US$ 40 milhões (cerca de R$ 225 milhões) pela luta. Usky prometeu enviar grande parte deste dinheiro para os desabrigados em seu país por causa da guerra.

"Quero dizer que algumas pessoas no mundo estão subestimando o que está acontecendo na Ucrânia. Por favor, abram os olhos e vejam o que está acontecendo. Os ucranianos nunca desistem, sempre vamos até o fim. Sempre vencemos no fim, só precisamos de um pouco mais de tempo", disse.

Invicto no profissional com 20 vitórias, sendo 13 nocautes, Usyk ainda tem pelo menos mais um desafio na carreira. Unificar os principais títulos dos pesados. Para isso, precisa enfrentar o também britânico Tyson Fury, dono do cinturão do Conselho Mundial de Boxe.

Segundo o lendário empresário Bob Arum, um combate Usyk x Fury será o mais importante do boxe desde Muhammad Ali x Joe Frazier dos anos 70. O mundo do boxe quer ver esta luta. E a maioria dos fãs, com certeza, estará ao lado do ucraniano.

O boxeador ucraniano Oleksandr Usyk já é um dos destaques do esporte em 2022. Campeão mundial dos pesos pesados, o "Gato", como é conhecido, permaneceu no fim de fevereiro em Kiev para se juntar ao exército de seu país na guerra imposta pela Rússia, deixando que sua mulher e três filhos se refugiassem na República Checa e Polônia.

Pelas leis da Ucrânia, por ser pai de três crianças, Usyk, de 35 anos, estaria dispensado automaticamente de servir as forças armadas do país. Ele, no entanto, fez questão de se alistar. Esta atitude fez com que a milionária revanche com o britânico Anthony Joshua - de quem havia capturado os cinturões da Organização Mundial, Associação Mundial e Federação Internacional de Boxe -, prevista para o primeiro semestre, fosse adiada porque os treinamentos foram deixados de lado.

Oleksandr Usyk se envolve com a bandeira da Ucrânia após vencer Anthony Joshua Foto: Andrew Couldridge /Reuters

Em uma de suas lives, feitas quase diariamente dentro de sua residência, Usyk foi surpreendido ao registrar a explosão de uma bomba no andar de cima da casa. Este período de terror fez com que o boxeador, que havia pesado 100 quilos em sua última luta, perdesse dez quilos de massa muscular, segundo informação de sua mulher, Yekaterina.

Após quase dois meses no front, Usyk resolveu retornar aos treinamentos. "Minha presença no ringue será importante para chamar a atenção dos outros povos para a Ucrânia", disse o pugilista, que com pouco menos de três meses conseguiu se preparar de forma impressionante para a segunda luta com Joshua.

Usyk se apresentou em Jeddah, na Arábia Saudita, no sábado passado, com os mesmos 100 quilos da primeira luta, dez a menos que o seu oponente. "Estou pronto para conquistar mais esta vitória e levá-la para o meu povo ucraniano", afirmou o boxeador, em entrevista coletiva antes do combate. Ele estava certo.

O ex-campeão dos cruzadores (categoria abaixo dos pesados, na qual se pode pesar até 90 quilos) mostrou-se rápido, eficiente e eficaz no ringue, mas, principalmente, inteligente para manter a distância do oponente, impedir o ataque do rival e acertá-lo com precisão.

Desta forma, Usyk voltou a vencer uma luta e, após 12 assaltos, cumpriu a promessa de manter os cinturões mundiais. Seu feito valeu uma mensagem do mandatário da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. O presidente russo, Vladimir Putin, foi lembrado por Usyk logo após ter o braço levantado pela vitória. "Tudo o que ele faz é apenas para mostrar que ele é forte, mas não é. Caso contrário, ele não mostraria o quão forte, quão grande ele é. Na realidade, ele é muito fraco", disse o lutador, que recebeu US$ 40 milhões (cerca de R$ 225 milhões) pela luta. Usky prometeu enviar grande parte deste dinheiro para os desabrigados em seu país por causa da guerra.

"Quero dizer que algumas pessoas no mundo estão subestimando o que está acontecendo na Ucrânia. Por favor, abram os olhos e vejam o que está acontecendo. Os ucranianos nunca desistem, sempre vamos até o fim. Sempre vencemos no fim, só precisamos de um pouco mais de tempo", disse.

Invicto no profissional com 20 vitórias, sendo 13 nocautes, Usyk ainda tem pelo menos mais um desafio na carreira. Unificar os principais títulos dos pesados. Para isso, precisa enfrentar o também britânico Tyson Fury, dono do cinturão do Conselho Mundial de Boxe.

Segundo o lendário empresário Bob Arum, um combate Usyk x Fury será o mais importante do boxe desde Muhammad Ali x Joe Frazier dos anos 70. O mundo do boxe quer ver esta luta. E a maioria dos fãs, com certeza, estará ao lado do ucraniano.

O boxeador ucraniano Oleksandr Usyk já é um dos destaques do esporte em 2022. Campeão mundial dos pesos pesados, o "Gato", como é conhecido, permaneceu no fim de fevereiro em Kiev para se juntar ao exército de seu país na guerra imposta pela Rússia, deixando que sua mulher e três filhos se refugiassem na República Checa e Polônia.

Pelas leis da Ucrânia, por ser pai de três crianças, Usyk, de 35 anos, estaria dispensado automaticamente de servir as forças armadas do país. Ele, no entanto, fez questão de se alistar. Esta atitude fez com que a milionária revanche com o britânico Anthony Joshua - de quem havia capturado os cinturões da Organização Mundial, Associação Mundial e Federação Internacional de Boxe -, prevista para o primeiro semestre, fosse adiada porque os treinamentos foram deixados de lado.

Oleksandr Usyk se envolve com a bandeira da Ucrânia após vencer Anthony Joshua Foto: Andrew Couldridge /Reuters

Em uma de suas lives, feitas quase diariamente dentro de sua residência, Usyk foi surpreendido ao registrar a explosão de uma bomba no andar de cima da casa. Este período de terror fez com que o boxeador, que havia pesado 100 quilos em sua última luta, perdesse dez quilos de massa muscular, segundo informação de sua mulher, Yekaterina.

Após quase dois meses no front, Usyk resolveu retornar aos treinamentos. "Minha presença no ringue será importante para chamar a atenção dos outros povos para a Ucrânia", disse o pugilista, que com pouco menos de três meses conseguiu se preparar de forma impressionante para a segunda luta com Joshua.

Usyk se apresentou em Jeddah, na Arábia Saudita, no sábado passado, com os mesmos 100 quilos da primeira luta, dez a menos que o seu oponente. "Estou pronto para conquistar mais esta vitória e levá-la para o meu povo ucraniano", afirmou o boxeador, em entrevista coletiva antes do combate. Ele estava certo.

O ex-campeão dos cruzadores (categoria abaixo dos pesados, na qual se pode pesar até 90 quilos) mostrou-se rápido, eficiente e eficaz no ringue, mas, principalmente, inteligente para manter a distância do oponente, impedir o ataque do rival e acertá-lo com precisão.

Desta forma, Usyk voltou a vencer uma luta e, após 12 assaltos, cumpriu a promessa de manter os cinturões mundiais. Seu feito valeu uma mensagem do mandatário da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. O presidente russo, Vladimir Putin, foi lembrado por Usyk logo após ter o braço levantado pela vitória. "Tudo o que ele faz é apenas para mostrar que ele é forte, mas não é. Caso contrário, ele não mostraria o quão forte, quão grande ele é. Na realidade, ele é muito fraco", disse o lutador, que recebeu US$ 40 milhões (cerca de R$ 225 milhões) pela luta. Usky prometeu enviar grande parte deste dinheiro para os desabrigados em seu país por causa da guerra.

"Quero dizer que algumas pessoas no mundo estão subestimando o que está acontecendo na Ucrânia. Por favor, abram os olhos e vejam o que está acontecendo. Os ucranianos nunca desistem, sempre vamos até o fim. Sempre vencemos no fim, só precisamos de um pouco mais de tempo", disse.

Invicto no profissional com 20 vitórias, sendo 13 nocautes, Usyk ainda tem pelo menos mais um desafio na carreira. Unificar os principais títulos dos pesados. Para isso, precisa enfrentar o também britânico Tyson Fury, dono do cinturão do Conselho Mundial de Boxe.

Segundo o lendário empresário Bob Arum, um combate Usyk x Fury será o mais importante do boxe desde Muhammad Ali x Joe Frazier dos anos 70. O mundo do boxe quer ver esta luta. E a maioria dos fãs, com certeza, estará ao lado do ucraniano.

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