Morre Roberto Lage, um dos precursores do jiu-jítsu no Brasil


Junto com a família Gracie, o Jiu Jiteiro ajudou a desenvolver o esporte no País, graduando diversos faixas-preta, incluindo sua filha

Por Redação
Atualização:

Precursor do jiu-jítsu no Brasil, o Mestre Roberto Lage morreu nesta sexta-feira, aos 71 anos, em São Paulo. A causa da morte não foi revelada. Há alguns anos, o lutador foi vítima de um AVC e precisou reduzir suas atividades físicas ao mínimo. Apesar disso, ainda conseguia dar aulas na Academia KITO, localizada na Vila Leopoldina, zona oeste da capital paulista.

Lage iniciou sua trajetória nas artes marciais pelo judô, quando tinha oito anos. Começou a treinar caratê dez anos depois, até chegar no jiu-jítsu aos 25. Por causa de seu trabalho, ele foi convidado para seminários ao redor do mundo e colaborou com as Forças Armadas em uma base brasileira em São Paulo como técnico de auto-defesa. 

No sistema de classificação do judô denominado 'dan', ele pertencia ao 6º nível, enquanto era dono da faixa coral no jiu-jítsu desde 2012, a sétima e maior graduação do alto escalão da arte marcial.

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Roberto Lage, um dos precursores do jiu-jitsu no Brasil, morreu aos 71 anos. Foto: Reprodução/Facebook

Sendo uma figura importante para a disseminação do esporte em São Paulo, Lage treinou bastante com o Mestre Octávio de Almeida. Depois, se tornou instrutor da luta e formou a Equipe Lage, onde graduou vários faixas-pretas, entre eles Fernando Yamasaki e sua própria filha Patricia Lage, que foi uma das primeiras mulheres a atingir o nível máximo na modalidade.

O Jiu Jiteiro fazia parte de uma linhagem tradicional no esporte. Mitsuyo Maeda, judoca japonês naturalizado brasileiro, foi importante para sua criação no País e é chamado de 'Pai do jiu-jítsu brasileiro'.

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Na sequência, veio Carlos Gracie, mestre que auxiliou na criação do sistema de arte marcial no Brasil, junto com seu irmão e aluno, Hélio. A fama da família tem origem em suas contribuições. Após os primeiros Gracie, surge Rickson Gracie e Marcelo Behring, lutador que morreu de forma trágica há 26 anos. Fernando Yamasaki, pupilo de Behring, é o último integrante da linhagem do jiu-jítsu brasileiro.

Roberto Lage (sentado), um dos Jiu Jiteiros mais importantes da história brasileira do esporte. Foto: Reprodução/Facebook

Conquistas

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Jiu Jitsu Brasileiro

  • 6x Campeão Paulista (Federação Paulista de Jiu-Jitsu – FPJJ)
  • Medalhista de prata no Pan-Americano de 1996

Judô

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  • 3x Campeão Universitário (Universidade Campos Sales)
  • 5x Campeão Paulista (Federação Paulista de Judô)
  • 6x Campeão do Torneio 'Beneméritos do Brasil' (Confederação Brasileira de Judô)
  • 2x Campeão da Liga Universitária (Faculdade de Educação Física de Santo André);
  • 3x Campeão da Olimpíada dos Imigrantes em São Paulo 
  • Campeão das Forças Armadas (Rio de Janeiro)
  • Campeão da Copa 'Banco República'(Uruguai)

Precursor do jiu-jítsu no Brasil, o Mestre Roberto Lage morreu nesta sexta-feira, aos 71 anos, em São Paulo. A causa da morte não foi revelada. Há alguns anos, o lutador foi vítima de um AVC e precisou reduzir suas atividades físicas ao mínimo. Apesar disso, ainda conseguia dar aulas na Academia KITO, localizada na Vila Leopoldina, zona oeste da capital paulista.

Lage iniciou sua trajetória nas artes marciais pelo judô, quando tinha oito anos. Começou a treinar caratê dez anos depois, até chegar no jiu-jítsu aos 25. Por causa de seu trabalho, ele foi convidado para seminários ao redor do mundo e colaborou com as Forças Armadas em uma base brasileira em São Paulo como técnico de auto-defesa. 

No sistema de classificação do judô denominado 'dan', ele pertencia ao 6º nível, enquanto era dono da faixa coral no jiu-jítsu desde 2012, a sétima e maior graduação do alto escalão da arte marcial.

Roberto Lage, um dos precursores do jiu-jitsu no Brasil, morreu aos 71 anos. Foto: Reprodução/Facebook

Sendo uma figura importante para a disseminação do esporte em São Paulo, Lage treinou bastante com o Mestre Octávio de Almeida. Depois, se tornou instrutor da luta e formou a Equipe Lage, onde graduou vários faixas-pretas, entre eles Fernando Yamasaki e sua própria filha Patricia Lage, que foi uma das primeiras mulheres a atingir o nível máximo na modalidade.

O Jiu Jiteiro fazia parte de uma linhagem tradicional no esporte. Mitsuyo Maeda, judoca japonês naturalizado brasileiro, foi importante para sua criação no País e é chamado de 'Pai do jiu-jítsu brasileiro'.

Na sequência, veio Carlos Gracie, mestre que auxiliou na criação do sistema de arte marcial no Brasil, junto com seu irmão e aluno, Hélio. A fama da família tem origem em suas contribuições. Após os primeiros Gracie, surge Rickson Gracie e Marcelo Behring, lutador que morreu de forma trágica há 26 anos. Fernando Yamasaki, pupilo de Behring, é o último integrante da linhagem do jiu-jítsu brasileiro.

Roberto Lage (sentado), um dos Jiu Jiteiros mais importantes da história brasileira do esporte. Foto: Reprodução/Facebook

Conquistas

Jiu Jitsu Brasileiro

  • 6x Campeão Paulista (Federação Paulista de Jiu-Jitsu – FPJJ)
  • Medalhista de prata no Pan-Americano de 1996

Judô

  • 3x Campeão Universitário (Universidade Campos Sales)
  • 5x Campeão Paulista (Federação Paulista de Judô)
  • 6x Campeão do Torneio 'Beneméritos do Brasil' (Confederação Brasileira de Judô)
  • 2x Campeão da Liga Universitária (Faculdade de Educação Física de Santo André);
  • 3x Campeão da Olimpíada dos Imigrantes em São Paulo 
  • Campeão das Forças Armadas (Rio de Janeiro)
  • Campeão da Copa 'Banco República'(Uruguai)

Precursor do jiu-jítsu no Brasil, o Mestre Roberto Lage morreu nesta sexta-feira, aos 71 anos, em São Paulo. A causa da morte não foi revelada. Há alguns anos, o lutador foi vítima de um AVC e precisou reduzir suas atividades físicas ao mínimo. Apesar disso, ainda conseguia dar aulas na Academia KITO, localizada na Vila Leopoldina, zona oeste da capital paulista.

Lage iniciou sua trajetória nas artes marciais pelo judô, quando tinha oito anos. Começou a treinar caratê dez anos depois, até chegar no jiu-jítsu aos 25. Por causa de seu trabalho, ele foi convidado para seminários ao redor do mundo e colaborou com as Forças Armadas em uma base brasileira em São Paulo como técnico de auto-defesa. 

No sistema de classificação do judô denominado 'dan', ele pertencia ao 6º nível, enquanto era dono da faixa coral no jiu-jítsu desde 2012, a sétima e maior graduação do alto escalão da arte marcial.

Roberto Lage, um dos precursores do jiu-jitsu no Brasil, morreu aos 71 anos. Foto: Reprodução/Facebook

Sendo uma figura importante para a disseminação do esporte em São Paulo, Lage treinou bastante com o Mestre Octávio de Almeida. Depois, se tornou instrutor da luta e formou a Equipe Lage, onde graduou vários faixas-pretas, entre eles Fernando Yamasaki e sua própria filha Patricia Lage, que foi uma das primeiras mulheres a atingir o nível máximo na modalidade.

O Jiu Jiteiro fazia parte de uma linhagem tradicional no esporte. Mitsuyo Maeda, judoca japonês naturalizado brasileiro, foi importante para sua criação no País e é chamado de 'Pai do jiu-jítsu brasileiro'.

Na sequência, veio Carlos Gracie, mestre que auxiliou na criação do sistema de arte marcial no Brasil, junto com seu irmão e aluno, Hélio. A fama da família tem origem em suas contribuições. Após os primeiros Gracie, surge Rickson Gracie e Marcelo Behring, lutador que morreu de forma trágica há 26 anos. Fernando Yamasaki, pupilo de Behring, é o último integrante da linhagem do jiu-jítsu brasileiro.

Roberto Lage (sentado), um dos Jiu Jiteiros mais importantes da história brasileira do esporte. Foto: Reprodução/Facebook

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Jiu Jitsu Brasileiro

  • 6x Campeão Paulista (Federação Paulista de Jiu-Jitsu – FPJJ)
  • Medalhista de prata no Pan-Americano de 1996

Judô

  • 3x Campeão Universitário (Universidade Campos Sales)
  • 5x Campeão Paulista (Federação Paulista de Judô)
  • 6x Campeão do Torneio 'Beneméritos do Brasil' (Confederação Brasileira de Judô)
  • 2x Campeão da Liga Universitária (Faculdade de Educação Física de Santo André);
  • 3x Campeão da Olimpíada dos Imigrantes em São Paulo 
  • Campeão das Forças Armadas (Rio de Janeiro)
  • Campeão da Copa 'Banco República'(Uruguai)

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