Mancini ainda sonha com o título


Técnico destaca 'boa atuação do Santos', lamenta chances perdidas e motiva time a buscar façanha no Pacaembu

Por Sanches Filho e SANTOS

A derrota por 3 a 1 dentro de casa, que aumentou a vantagem do Corinthians na decisão do Estadual, foi bem absorvida pelo técnico do Santos, Vágner Mancini. Ele garante que não há motivo para desânimo. Na sua visão, o time foi superior ao rival em todos os quesitos, à exceção das finalizações, e tem tudo para vencer por três de diferença, domingo, no Pacaembu. "Pelo que o Santos criou de chances de gol teria de sair vencedor já contra o CSA, no meio de semana. Hoje (ontem) voltamos a desperdiçar muitas oportunidades", analisou o treinador. "Foram cinco ou seis chances claras de gol." Mancini disse que, após o jogo, na volta aos vestiários, quase todos os seus atletas concordaram que o resultado foi injusto. "Isso nos dá confiança e garanto que o Santos vai lutar pelo título até a última gota de suor. Não vejo motivo para mudanças radicais. Taticamente não vou mudar nada porque foi dessa maneira que conseguimos reverter muitas coisas contrárias", explicou. No jogo de volta, Domingos (ou Astorga) entra no lugar de Fabão, que recebeu o terceiro amarelo. No meio de campo, Roberto Brum retorna na vaga de Pará, também suspenso. Mancini foi buscar nos seus tempos de jogador o exemplo para mostrar que o Santos está vivo na decisão e, assim, reanimar seus jogadores. "Em 1995, quando eu ainda era jogador, o Grêmio ganhou por 5 a 0 do Palmeiras no Estádio Olímpico, em Porto Alegre, e no jogo de volta, no Parque Antártica, abriu o marcador, mas perdeu por 5 a 1. Isso é futebol e quer dizer que ainda resta a segunda parte da decisão", ressaltou. O técnico, que recuperou o Santos depois de um começo fraco no Estadual, admitiu que, mesmo com a boa atuação, o time está abatido. "Vamos ter de recuperar o emocional dos jogadores durante a semana. É normal que eles se sintam assim. Mas basta ver o trabalho que cada goleiro teve na partida para que se perceba que o placar não reflete o que foi o jogo. Fábio Costa sofreu os três gols, mas praticamente não trabalhou, enquanto Felipe fez pelo menos cinco ou seis defesas fenomenais", analisou. Para o treinador santista, o primeiro gol do Corinthians, na cobrança de falta de Chicão, saiu apenas porque Fábio Costa não viu a bola: havia dado um passo para o lado errado e depois não teve tempo para voltar. "No segundo, Chicão deu um chutão para frente e a bola chegou para o Ronaldo, que apenas deu um tapa na bola na saída de Fábio Costa." Apesar de não economizar elogios ao seu time, mesmo com a derrota, Mancini destacou o pragmatismo do adversário. "O Corinthians foi matador. Procurou manter sempre a posse a bola e não se expor. Mas, repito, mesmo assim o Santos teve nove ou dez chances de gol." O QUE ELES DISSERAM Vágner Mancini técnico do Santos "Basta ver o trabalho de cada goleiro para se perceber que o placar não reflete o que foi o jogo" Kléber Pereira atacante santista "Um atleta que perde os gols fica chateado. E eu fico, mas todos nós somos responsáveis"

A derrota por 3 a 1 dentro de casa, que aumentou a vantagem do Corinthians na decisão do Estadual, foi bem absorvida pelo técnico do Santos, Vágner Mancini. Ele garante que não há motivo para desânimo. Na sua visão, o time foi superior ao rival em todos os quesitos, à exceção das finalizações, e tem tudo para vencer por três de diferença, domingo, no Pacaembu. "Pelo que o Santos criou de chances de gol teria de sair vencedor já contra o CSA, no meio de semana. Hoje (ontem) voltamos a desperdiçar muitas oportunidades", analisou o treinador. "Foram cinco ou seis chances claras de gol." Mancini disse que, após o jogo, na volta aos vestiários, quase todos os seus atletas concordaram que o resultado foi injusto. "Isso nos dá confiança e garanto que o Santos vai lutar pelo título até a última gota de suor. Não vejo motivo para mudanças radicais. Taticamente não vou mudar nada porque foi dessa maneira que conseguimos reverter muitas coisas contrárias", explicou. No jogo de volta, Domingos (ou Astorga) entra no lugar de Fabão, que recebeu o terceiro amarelo. No meio de campo, Roberto Brum retorna na vaga de Pará, também suspenso. Mancini foi buscar nos seus tempos de jogador o exemplo para mostrar que o Santos está vivo na decisão e, assim, reanimar seus jogadores. "Em 1995, quando eu ainda era jogador, o Grêmio ganhou por 5 a 0 do Palmeiras no Estádio Olímpico, em Porto Alegre, e no jogo de volta, no Parque Antártica, abriu o marcador, mas perdeu por 5 a 1. Isso é futebol e quer dizer que ainda resta a segunda parte da decisão", ressaltou. O técnico, que recuperou o Santos depois de um começo fraco no Estadual, admitiu que, mesmo com a boa atuação, o time está abatido. "Vamos ter de recuperar o emocional dos jogadores durante a semana. É normal que eles se sintam assim. Mas basta ver o trabalho que cada goleiro teve na partida para que se perceba que o placar não reflete o que foi o jogo. Fábio Costa sofreu os três gols, mas praticamente não trabalhou, enquanto Felipe fez pelo menos cinco ou seis defesas fenomenais", analisou. Para o treinador santista, o primeiro gol do Corinthians, na cobrança de falta de Chicão, saiu apenas porque Fábio Costa não viu a bola: havia dado um passo para o lado errado e depois não teve tempo para voltar. "No segundo, Chicão deu um chutão para frente e a bola chegou para o Ronaldo, que apenas deu um tapa na bola na saída de Fábio Costa." Apesar de não economizar elogios ao seu time, mesmo com a derrota, Mancini destacou o pragmatismo do adversário. "O Corinthians foi matador. Procurou manter sempre a posse a bola e não se expor. Mas, repito, mesmo assim o Santos teve nove ou dez chances de gol." O QUE ELES DISSERAM Vágner Mancini técnico do Santos "Basta ver o trabalho de cada goleiro para se perceber que o placar não reflete o que foi o jogo" Kléber Pereira atacante santista "Um atleta que perde os gols fica chateado. E eu fico, mas todos nós somos responsáveis"

A derrota por 3 a 1 dentro de casa, que aumentou a vantagem do Corinthians na decisão do Estadual, foi bem absorvida pelo técnico do Santos, Vágner Mancini. Ele garante que não há motivo para desânimo. Na sua visão, o time foi superior ao rival em todos os quesitos, à exceção das finalizações, e tem tudo para vencer por três de diferença, domingo, no Pacaembu. "Pelo que o Santos criou de chances de gol teria de sair vencedor já contra o CSA, no meio de semana. Hoje (ontem) voltamos a desperdiçar muitas oportunidades", analisou o treinador. "Foram cinco ou seis chances claras de gol." Mancini disse que, após o jogo, na volta aos vestiários, quase todos os seus atletas concordaram que o resultado foi injusto. "Isso nos dá confiança e garanto que o Santos vai lutar pelo título até a última gota de suor. Não vejo motivo para mudanças radicais. Taticamente não vou mudar nada porque foi dessa maneira que conseguimos reverter muitas coisas contrárias", explicou. No jogo de volta, Domingos (ou Astorga) entra no lugar de Fabão, que recebeu o terceiro amarelo. No meio de campo, Roberto Brum retorna na vaga de Pará, também suspenso. Mancini foi buscar nos seus tempos de jogador o exemplo para mostrar que o Santos está vivo na decisão e, assim, reanimar seus jogadores. "Em 1995, quando eu ainda era jogador, o Grêmio ganhou por 5 a 0 do Palmeiras no Estádio Olímpico, em Porto Alegre, e no jogo de volta, no Parque Antártica, abriu o marcador, mas perdeu por 5 a 1. Isso é futebol e quer dizer que ainda resta a segunda parte da decisão", ressaltou. O técnico, que recuperou o Santos depois de um começo fraco no Estadual, admitiu que, mesmo com a boa atuação, o time está abatido. "Vamos ter de recuperar o emocional dos jogadores durante a semana. É normal que eles se sintam assim. Mas basta ver o trabalho que cada goleiro teve na partida para que se perceba que o placar não reflete o que foi o jogo. Fábio Costa sofreu os três gols, mas praticamente não trabalhou, enquanto Felipe fez pelo menos cinco ou seis defesas fenomenais", analisou. Para o treinador santista, o primeiro gol do Corinthians, na cobrança de falta de Chicão, saiu apenas porque Fábio Costa não viu a bola: havia dado um passo para o lado errado e depois não teve tempo para voltar. "No segundo, Chicão deu um chutão para frente e a bola chegou para o Ronaldo, que apenas deu um tapa na bola na saída de Fábio Costa." Apesar de não economizar elogios ao seu time, mesmo com a derrota, Mancini destacou o pragmatismo do adversário. "O Corinthians foi matador. Procurou manter sempre a posse a bola e não se expor. Mas, repito, mesmo assim o Santos teve nove ou dez chances de gol." O QUE ELES DISSERAM Vágner Mancini técnico do Santos "Basta ver o trabalho de cada goleiro para se perceber que o placar não reflete o que foi o jogo" Kléber Pereira atacante santista "Um atleta que perde os gols fica chateado. E eu fico, mas todos nós somos responsáveis"

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