Marco La Porta supera Paulo Wanderley em eleição e se torna novo presidente do COB


Candidato da oposição supera atual mandatário em votação realizada nesta quinta-feira no Rio

Por Felipe Rosa Mendes
Atualização:

Marco Antônio La Porta é o novo presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB). Nesta quinta-feira, o ex-vice-presidente da entidade superou o atual presidente, Paulo Wanderley Teixeira, em votação realizada no Rio de Janeiro, na Assembleia Geral do COB. Ele será o 10º presidente da história do COB.

A chapa de La Porta, que conta com Yane Marques como vice, recebeu 30 dos 55 votos em disputa, contra 25 da chapa encabeçada por Paulo Wanderley, que tinha Alberto Maciel Júnior como candidato a vice. La Porta e Yane, medalhista olímpica no pentatlo moderno na Olimpíada de Londres-2012, vão administrar o comitê no período 2025-2028. A posse está marcada para 15 de janeiro.

Marco La Porta, vice-presidente do COB Foto: Tiago Queiroz/Estadão
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A disputa foi marcada pelo equilíbrio, como era esperado desde o início do processo eleitoral. Neste ano, disputaram apenas duas chapas, um a menos do que na eleição de 2020. La Porta entrou na disputa com a garantia de ter os 19 votos dos atletas e precisava de, ao menos, mais nove para buscar a vitória. Esses votos poderiam vir das confederações e dos dois representantes do Brasil no Comitê Olímpico Internacional (COI).

A votação, secreta, foi realizada com voto de papel, em urnas, no Centro de Treinamento do COB, na zona oeste do Rio de Janeiro, onde fica a sede da entidade.

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A Assembleia Geral do COB, que conduz todas as eleições, é formada por 34 presidentes das Confederações Olímpicas de Verão e Inverno filiadas ao COB, pelos dois membros brasileiros do Comitê Olímpico Internacional (COI) - Andrew Parsons e Bernard Rajzman - e por 19 representantes da Comissão de Atletas (CACOB).

Além de decidirem sobre o comando direto da entidade, no pleito do presidente e vice, eles também votaram para escolher sete membros do Conselho de Administração. Os eleitos foram Felipe Tadeu Moreira Lima do Rêgo Barros (Handebol), com 50 votos; Radamés Lattari Filho (Vôlei), com 50; Rafael Girotto (Canoagem), com 41; Jodson Gomes Edington Junior (Tiro Esportivo), com 39; Karl Anders Ivar Pettersson (Desportos na Neve), com 37; Flavio Cabral Neves (Wrestling), com 34; Flavio Padaratz (Surfe), com 29; e Daniela Castro(membro independente).

O resultado da eleição para presidência e vice coloca fim a um período de sete anos de gestão de Paulo Wanderley. Neste período, o Brasil obteve seus melhores resultados da história em Jogos Olímpicos, em Tóquio, em 2021, e em Paris-2024. O atual presidente havia assumido o cargo em 2017, substituindo Carlos Arthur Nuzman, que renunciou após denúncias de corrupção.

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Paulo Wanderley recebeu elogios por parte de atletas e confederações por sua gestão nos últimos anos. Mas acabou desagradando parte do COB, principalmente os esportistas, por tentar um terceiro mandato à frente do COB. Após assumir como presidente em 2017, após ser eleito como vice, ele se reelegeu em 2020 e tentava nova reeleição desta vez.

Grupos de atletas, contudo, se organizaram para criticar a candidatura, considerada irregular com base na Lei Pelé, na Lei Geral do Esporte (que substituiu a primeira) e no próprio Estatuto do COB. Eles temiam que, se Paulo Wanderley se reelegesse novamente, o COB poderia perder a certificação do Ministério do Esporte. Assim, o governo federal vetaria o repasse dos recursos das loterias federais, que é a grande fonte de dinheiro do comitê. Também poderia impedir o repasse do patrocínio recém-assinado com a Caixa Econômica Federal.

Havia a expectativa de que, se o presidente obtivesse a reeleição nesta quinta, o pleito fosse decidido na Justiça. As entidades representativas dos atletas já vinham indicando essa possibilidade nos últimos dias. Mas, com a vitória de La Porta, o resultado desta quinta deve ser o definitivo.

Marco Antônio La Porta é o novo presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB). Nesta quinta-feira, o ex-vice-presidente da entidade superou o atual presidente, Paulo Wanderley Teixeira, em votação realizada no Rio de Janeiro, na Assembleia Geral do COB. Ele será o 10º presidente da história do COB.

A chapa de La Porta, que conta com Yane Marques como vice, recebeu 30 dos 55 votos em disputa, contra 25 da chapa encabeçada por Paulo Wanderley, que tinha Alberto Maciel Júnior como candidato a vice. La Porta e Yane, medalhista olímpica no pentatlo moderno na Olimpíada de Londres-2012, vão administrar o comitê no período 2025-2028. A posse está marcada para 15 de janeiro.

Marco La Porta, vice-presidente do COB Foto: Tiago Queiroz/Estadão

A disputa foi marcada pelo equilíbrio, como era esperado desde o início do processo eleitoral. Neste ano, disputaram apenas duas chapas, um a menos do que na eleição de 2020. La Porta entrou na disputa com a garantia de ter os 19 votos dos atletas e precisava de, ao menos, mais nove para buscar a vitória. Esses votos poderiam vir das confederações e dos dois representantes do Brasil no Comitê Olímpico Internacional (COI).

A votação, secreta, foi realizada com voto de papel, em urnas, no Centro de Treinamento do COB, na zona oeste do Rio de Janeiro, onde fica a sede da entidade.

A Assembleia Geral do COB, que conduz todas as eleições, é formada por 34 presidentes das Confederações Olímpicas de Verão e Inverno filiadas ao COB, pelos dois membros brasileiros do Comitê Olímpico Internacional (COI) - Andrew Parsons e Bernard Rajzman - e por 19 representantes da Comissão de Atletas (CACOB).

Além de decidirem sobre o comando direto da entidade, no pleito do presidente e vice, eles também votaram para escolher sete membros do Conselho de Administração. Os eleitos foram Felipe Tadeu Moreira Lima do Rêgo Barros (Handebol), com 50 votos; Radamés Lattari Filho (Vôlei), com 50; Rafael Girotto (Canoagem), com 41; Jodson Gomes Edington Junior (Tiro Esportivo), com 39; Karl Anders Ivar Pettersson (Desportos na Neve), com 37; Flavio Cabral Neves (Wrestling), com 34; Flavio Padaratz (Surfe), com 29; e Daniela Castro(membro independente).

O resultado da eleição para presidência e vice coloca fim a um período de sete anos de gestão de Paulo Wanderley. Neste período, o Brasil obteve seus melhores resultados da história em Jogos Olímpicos, em Tóquio, em 2021, e em Paris-2024. O atual presidente havia assumido o cargo em 2017, substituindo Carlos Arthur Nuzman, que renunciou após denúncias de corrupção.

Paulo Wanderley recebeu elogios por parte de atletas e confederações por sua gestão nos últimos anos. Mas acabou desagradando parte do COB, principalmente os esportistas, por tentar um terceiro mandato à frente do COB. Após assumir como presidente em 2017, após ser eleito como vice, ele se reelegeu em 2020 e tentava nova reeleição desta vez.

Grupos de atletas, contudo, se organizaram para criticar a candidatura, considerada irregular com base na Lei Pelé, na Lei Geral do Esporte (que substituiu a primeira) e no próprio Estatuto do COB. Eles temiam que, se Paulo Wanderley se reelegesse novamente, o COB poderia perder a certificação do Ministério do Esporte. Assim, o governo federal vetaria o repasse dos recursos das loterias federais, que é a grande fonte de dinheiro do comitê. Também poderia impedir o repasse do patrocínio recém-assinado com a Caixa Econômica Federal.

Havia a expectativa de que, se o presidente obtivesse a reeleição nesta quinta, o pleito fosse decidido na Justiça. As entidades representativas dos atletas já vinham indicando essa possibilidade nos últimos dias. Mas, com a vitória de La Porta, o resultado desta quinta deve ser o definitivo.

Marco Antônio La Porta é o novo presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB). Nesta quinta-feira, o ex-vice-presidente da entidade superou o atual presidente, Paulo Wanderley Teixeira, em votação realizada no Rio de Janeiro, na Assembleia Geral do COB. Ele será o 10º presidente da história do COB.

A chapa de La Porta, que conta com Yane Marques como vice, recebeu 30 dos 55 votos em disputa, contra 25 da chapa encabeçada por Paulo Wanderley, que tinha Alberto Maciel Júnior como candidato a vice. La Porta e Yane, medalhista olímpica no pentatlo moderno na Olimpíada de Londres-2012, vão administrar o comitê no período 2025-2028. A posse está marcada para 15 de janeiro.

Marco La Porta, vice-presidente do COB Foto: Tiago Queiroz/Estadão

A disputa foi marcada pelo equilíbrio, como era esperado desde o início do processo eleitoral. Neste ano, disputaram apenas duas chapas, um a menos do que na eleição de 2020. La Porta entrou na disputa com a garantia de ter os 19 votos dos atletas e precisava de, ao menos, mais nove para buscar a vitória. Esses votos poderiam vir das confederações e dos dois representantes do Brasil no Comitê Olímpico Internacional (COI).

A votação, secreta, foi realizada com voto de papel, em urnas, no Centro de Treinamento do COB, na zona oeste do Rio de Janeiro, onde fica a sede da entidade.

A Assembleia Geral do COB, que conduz todas as eleições, é formada por 34 presidentes das Confederações Olímpicas de Verão e Inverno filiadas ao COB, pelos dois membros brasileiros do Comitê Olímpico Internacional (COI) - Andrew Parsons e Bernard Rajzman - e por 19 representantes da Comissão de Atletas (CACOB).

Além de decidirem sobre o comando direto da entidade, no pleito do presidente e vice, eles também votaram para escolher sete membros do Conselho de Administração. Os eleitos foram Felipe Tadeu Moreira Lima do Rêgo Barros (Handebol), com 50 votos; Radamés Lattari Filho (Vôlei), com 50; Rafael Girotto (Canoagem), com 41; Jodson Gomes Edington Junior (Tiro Esportivo), com 39; Karl Anders Ivar Pettersson (Desportos na Neve), com 37; Flavio Cabral Neves (Wrestling), com 34; Flavio Padaratz (Surfe), com 29; e Daniela Castro(membro independente).

O resultado da eleição para presidência e vice coloca fim a um período de sete anos de gestão de Paulo Wanderley. Neste período, o Brasil obteve seus melhores resultados da história em Jogos Olímpicos, em Tóquio, em 2021, e em Paris-2024. O atual presidente havia assumido o cargo em 2017, substituindo Carlos Arthur Nuzman, que renunciou após denúncias de corrupção.

Paulo Wanderley recebeu elogios por parte de atletas e confederações por sua gestão nos últimos anos. Mas acabou desagradando parte do COB, principalmente os esportistas, por tentar um terceiro mandato à frente do COB. Após assumir como presidente em 2017, após ser eleito como vice, ele se reelegeu em 2020 e tentava nova reeleição desta vez.

Grupos de atletas, contudo, se organizaram para criticar a candidatura, considerada irregular com base na Lei Pelé, na Lei Geral do Esporte (que substituiu a primeira) e no próprio Estatuto do COB. Eles temiam que, se Paulo Wanderley se reelegesse novamente, o COB poderia perder a certificação do Ministério do Esporte. Assim, o governo federal vetaria o repasse dos recursos das loterias federais, que é a grande fonte de dinheiro do comitê. Também poderia impedir o repasse do patrocínio recém-assinado com a Caixa Econômica Federal.

Havia a expectativa de que, se o presidente obtivesse a reeleição nesta quinta, o pleito fosse decidido na Justiça. As entidades representativas dos atletas já vinham indicando essa possibilidade nos últimos dias. Mas, com a vitória de La Porta, o resultado desta quinta deve ser o definitivo.

Marco Antônio La Porta é o novo presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB). Nesta quinta-feira, o ex-vice-presidente da entidade superou o atual presidente, Paulo Wanderley Teixeira, em votação realizada no Rio de Janeiro, na Assembleia Geral do COB. Ele será o 10º presidente da história do COB.

A chapa de La Porta, que conta com Yane Marques como vice, recebeu 30 dos 55 votos em disputa, contra 25 da chapa encabeçada por Paulo Wanderley, que tinha Alberto Maciel Júnior como candidato a vice. La Porta e Yane, medalhista olímpica no pentatlo moderno na Olimpíada de Londres-2012, vão administrar o comitê no período 2025-2028. A posse está marcada para 15 de janeiro.

Marco La Porta, vice-presidente do COB Foto: Tiago Queiroz/Estadão

A disputa foi marcada pelo equilíbrio, como era esperado desde o início do processo eleitoral. Neste ano, disputaram apenas duas chapas, um a menos do que na eleição de 2020. La Porta entrou na disputa com a garantia de ter os 19 votos dos atletas e precisava de, ao menos, mais nove para buscar a vitória. Esses votos poderiam vir das confederações e dos dois representantes do Brasil no Comitê Olímpico Internacional (COI).

A votação, secreta, foi realizada com voto de papel, em urnas, no Centro de Treinamento do COB, na zona oeste do Rio de Janeiro, onde fica a sede da entidade.

A Assembleia Geral do COB, que conduz todas as eleições, é formada por 34 presidentes das Confederações Olímpicas de Verão e Inverno filiadas ao COB, pelos dois membros brasileiros do Comitê Olímpico Internacional (COI) - Andrew Parsons e Bernard Rajzman - e por 19 representantes da Comissão de Atletas (CACOB).

Além de decidirem sobre o comando direto da entidade, no pleito do presidente e vice, eles também votaram para escolher sete membros do Conselho de Administração. Os eleitos foram Felipe Tadeu Moreira Lima do Rêgo Barros (Handebol), com 50 votos; Radamés Lattari Filho (Vôlei), com 50; Rafael Girotto (Canoagem), com 41; Jodson Gomes Edington Junior (Tiro Esportivo), com 39; Karl Anders Ivar Pettersson (Desportos na Neve), com 37; Flavio Cabral Neves (Wrestling), com 34; Flavio Padaratz (Surfe), com 29; e Daniela Castro(membro independente).

O resultado da eleição para presidência e vice coloca fim a um período de sete anos de gestão de Paulo Wanderley. Neste período, o Brasil obteve seus melhores resultados da história em Jogos Olímpicos, em Tóquio, em 2021, e em Paris-2024. O atual presidente havia assumido o cargo em 2017, substituindo Carlos Arthur Nuzman, que renunciou após denúncias de corrupção.

Paulo Wanderley recebeu elogios por parte de atletas e confederações por sua gestão nos últimos anos. Mas acabou desagradando parte do COB, principalmente os esportistas, por tentar um terceiro mandato à frente do COB. Após assumir como presidente em 2017, após ser eleito como vice, ele se reelegeu em 2020 e tentava nova reeleição desta vez.

Grupos de atletas, contudo, se organizaram para criticar a candidatura, considerada irregular com base na Lei Pelé, na Lei Geral do Esporte (que substituiu a primeira) e no próprio Estatuto do COB. Eles temiam que, se Paulo Wanderley se reelegesse novamente, o COB poderia perder a certificação do Ministério do Esporte. Assim, o governo federal vetaria o repasse dos recursos das loterias federais, que é a grande fonte de dinheiro do comitê. Também poderia impedir o repasse do patrocínio recém-assinado com a Caixa Econômica Federal.

Havia a expectativa de que, se o presidente obtivesse a reeleição nesta quinta, o pleito fosse decidido na Justiça. As entidades representativas dos atletas já vinham indicando essa possibilidade nos últimos dias. Mas, com a vitória de La Porta, o resultado desta quinta deve ser o definitivo.

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