Mizael ironiza Comitê Paralímpico Internacional: 'Pergunte a eles se o Daniel Dias é uma mentira'


Presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro voltou a reclamar das reclassificações funcionais

Por João Prata
Atualização:

O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Mizael Conrado, concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira no centro de imprensa dos Jogos Parapan-Americanos em Lima. Ele destacou a atuação dos atletas brasileiros na competição e voltou a criticar os novos métodos de classificação funcional adotado pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês).

Na segunda-feira, o presidente do IPC, o brasileiro Andrew Parsons, justificou que agora a entidade adota métodos científicos, realizados em parcerias com universidades, para definir o nível de deficiência dos atletas. A mudança impactou diretamente em dois dos principais atletas do País na natação. André Brasil ficou inelegível, ou seja, não é mais considerado atleta paralímpico. E Daniel Dias, que já conquistou cinco ouros em Lima, atingindo 32 medalhas em Parapans, perdeu seus recordes mundiais.

Mizael Conrado é presidente do CPB. Foto: Alexandre Carvalho|A2IMG
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Por causa da reclassificação, Daniel Dias teve cinco marcas da classe S5 superadas por atletas que antes nadavam na S6. O brasileiro possuía o melhor tempo do mundo nos 50m livre, borboleta e costas, nos 100m livre e 200m livre. O chinês Lichao Wang, que era da S6, é um dos que se beneficiou da reclassificação e bateu algumas das marcas do brasileiro. Mas a diferença entre os dois é grande. Wang nadando 50m borboleta é mais rápido do que Daniel nadando os 50m estilo livre, por exemplo.

"Temos que perguntar para o IPC se o Daniel Dias foi uma mentira para o esporte. Essa é uma pergunta importante. Se esses atletas estavam na classe errada e são de fato S5 e não S6, então os resultados do Daniel Dias, que foi indicado para três Laureus, que conquistou tudo que conquistou, maior medalhista paralímpico da história da natação brasileira, não foi verdadeiro?", desabafou Mizael.

Por outro lado, o André Brasil ficou inelegível, mas teve os recordes mantidos. "Se ele (Andrew) acreditasse de fato que o André é inelegível para o esporte, ele simplesmente iria anular os resultados do André. Mas não faz isso porque sabe que o processo está errado, equivocado", opinou. 

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O presidente do CPB comparou as mudanças feitas pelo IPC com o futebol. "Tem atleta inclusive que já foi do S7 e hoje está no S5. É a mesma coisa que pegar um jogador de 23 anos e voltar ele para o sub-20, sub-18. A classificação é o critério que estabelece a igualdade entre os atletas para que haja uma competição justa. E hoje entender que o Daniel não tem mais esses recordes, e entender que esses atletas que hoje estão na classe dele são elegíveis para estarem ali", avaliou. 

Mizael foi vice quando Andrew presidiu o CPB na gestão anterior. Os dois se encontraram durante o Parapan de Lima. O presidente do CPB não entrou em detalhes sobre o tom da conversa. Disse apenas que o mandatário do IPC deu as mesmas justificativas de sempre. Para tentar reverter as reclassificações, o CPB entrará com recurso nos próximos dias na justiça da Alemanha, país sede da entidade internacional paralímpica.

A intenção de Mizael é também promover o debate com comitês de outros países. Segundo ele, há mais insatisfeitos do que apenas os dois países europeus citados por Andrew. Mizael está em seu primeiro mandato à frente do CPB. Ele assumiu em 2017 e vai até 2021. Ele informou que ainda não sabe se tentará a reeleição. Sabe apenas que não trilhará os mesmos passos de Andrew. "Não, em hipótese alguma", encerrou em relação a possibilidade de se candidatar à presidência do IPC.

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Sobre o Parapan de Lima, destacou a liderança do Brasil no quadro de medalhas e a evolução dos países concorrentes. "O Parapan é muito desafiador porque os países vêm crescendo. Se você pegar os Estados Unidos, em Toronto, foram 40 medalhas de ouro no total. Aqui já são 25% a mais, com 50 medalhas de ouro conquistadas faltando três dias para o término da competição. A Argentina foram 18 nos jogos (de Toronto)... e já são 21 até o dia de hoje, México crescendo, Chile já com 10 medalhas crescendo muito também", comentou.

"Então isso torna ainda mais desafiadora a participação do Brasil, que lidera já desde o Rio de Janeiro o quadro de medalhas. Então todo esse cenário de uma transição que a gente tá passando, aliada a uma evolução dos nossos adversários, faz esse competição muito desafiadora e certamente o Parapan mais difícil que o Brasil já disputou. Considerando tudo isso, a participação tem sido excepcional. Faltando muita coisa ainda para acontecer, ainda temos muita surpresa boa por aqui, então por isso, a avaliação é a melhor possível e o Brasil está fazendo aquilo que nem a gente imaginava. Eu disse no dia do hasteamento da bandeira que nós chegaríamos à casa centenária das medalhas de ouro. Estou bastante esperançoso e com uma expectativa muito positiva de que a gente possa sim passar as 109 de Toronto." 

O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Mizael Conrado, concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira no centro de imprensa dos Jogos Parapan-Americanos em Lima. Ele destacou a atuação dos atletas brasileiros na competição e voltou a criticar os novos métodos de classificação funcional adotado pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês).

Na segunda-feira, o presidente do IPC, o brasileiro Andrew Parsons, justificou que agora a entidade adota métodos científicos, realizados em parcerias com universidades, para definir o nível de deficiência dos atletas. A mudança impactou diretamente em dois dos principais atletas do País na natação. André Brasil ficou inelegível, ou seja, não é mais considerado atleta paralímpico. E Daniel Dias, que já conquistou cinco ouros em Lima, atingindo 32 medalhas em Parapans, perdeu seus recordes mundiais.

Mizael Conrado é presidente do CPB. Foto: Alexandre Carvalho|A2IMG

Por causa da reclassificação, Daniel Dias teve cinco marcas da classe S5 superadas por atletas que antes nadavam na S6. O brasileiro possuía o melhor tempo do mundo nos 50m livre, borboleta e costas, nos 100m livre e 200m livre. O chinês Lichao Wang, que era da S6, é um dos que se beneficiou da reclassificação e bateu algumas das marcas do brasileiro. Mas a diferença entre os dois é grande. Wang nadando 50m borboleta é mais rápido do que Daniel nadando os 50m estilo livre, por exemplo.

"Temos que perguntar para o IPC se o Daniel Dias foi uma mentira para o esporte. Essa é uma pergunta importante. Se esses atletas estavam na classe errada e são de fato S5 e não S6, então os resultados do Daniel Dias, que foi indicado para três Laureus, que conquistou tudo que conquistou, maior medalhista paralímpico da história da natação brasileira, não foi verdadeiro?", desabafou Mizael.

Por outro lado, o André Brasil ficou inelegível, mas teve os recordes mantidos. "Se ele (Andrew) acreditasse de fato que o André é inelegível para o esporte, ele simplesmente iria anular os resultados do André. Mas não faz isso porque sabe que o processo está errado, equivocado", opinou. 

O presidente do CPB comparou as mudanças feitas pelo IPC com o futebol. "Tem atleta inclusive que já foi do S7 e hoje está no S5. É a mesma coisa que pegar um jogador de 23 anos e voltar ele para o sub-20, sub-18. A classificação é o critério que estabelece a igualdade entre os atletas para que haja uma competição justa. E hoje entender que o Daniel não tem mais esses recordes, e entender que esses atletas que hoje estão na classe dele são elegíveis para estarem ali", avaliou. 

Mizael foi vice quando Andrew presidiu o CPB na gestão anterior. Os dois se encontraram durante o Parapan de Lima. O presidente do CPB não entrou em detalhes sobre o tom da conversa. Disse apenas que o mandatário do IPC deu as mesmas justificativas de sempre. Para tentar reverter as reclassificações, o CPB entrará com recurso nos próximos dias na justiça da Alemanha, país sede da entidade internacional paralímpica.

A intenção de Mizael é também promover o debate com comitês de outros países. Segundo ele, há mais insatisfeitos do que apenas os dois países europeus citados por Andrew. Mizael está em seu primeiro mandato à frente do CPB. Ele assumiu em 2017 e vai até 2021. Ele informou que ainda não sabe se tentará a reeleição. Sabe apenas que não trilhará os mesmos passos de Andrew. "Não, em hipótese alguma", encerrou em relação a possibilidade de se candidatar à presidência do IPC.

Sobre o Parapan de Lima, destacou a liderança do Brasil no quadro de medalhas e a evolução dos países concorrentes. "O Parapan é muito desafiador porque os países vêm crescendo. Se você pegar os Estados Unidos, em Toronto, foram 40 medalhas de ouro no total. Aqui já são 25% a mais, com 50 medalhas de ouro conquistadas faltando três dias para o término da competição. A Argentina foram 18 nos jogos (de Toronto)... e já são 21 até o dia de hoje, México crescendo, Chile já com 10 medalhas crescendo muito também", comentou.

"Então isso torna ainda mais desafiadora a participação do Brasil, que lidera já desde o Rio de Janeiro o quadro de medalhas. Então todo esse cenário de uma transição que a gente tá passando, aliada a uma evolução dos nossos adversários, faz esse competição muito desafiadora e certamente o Parapan mais difícil que o Brasil já disputou. Considerando tudo isso, a participação tem sido excepcional. Faltando muita coisa ainda para acontecer, ainda temos muita surpresa boa por aqui, então por isso, a avaliação é a melhor possível e o Brasil está fazendo aquilo que nem a gente imaginava. Eu disse no dia do hasteamento da bandeira que nós chegaríamos à casa centenária das medalhas de ouro. Estou bastante esperançoso e com uma expectativa muito positiva de que a gente possa sim passar as 109 de Toronto." 

O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Mizael Conrado, concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira no centro de imprensa dos Jogos Parapan-Americanos em Lima. Ele destacou a atuação dos atletas brasileiros na competição e voltou a criticar os novos métodos de classificação funcional adotado pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês).

Na segunda-feira, o presidente do IPC, o brasileiro Andrew Parsons, justificou que agora a entidade adota métodos científicos, realizados em parcerias com universidades, para definir o nível de deficiência dos atletas. A mudança impactou diretamente em dois dos principais atletas do País na natação. André Brasil ficou inelegível, ou seja, não é mais considerado atleta paralímpico. E Daniel Dias, que já conquistou cinco ouros em Lima, atingindo 32 medalhas em Parapans, perdeu seus recordes mundiais.

Mizael Conrado é presidente do CPB. Foto: Alexandre Carvalho|A2IMG

Por causa da reclassificação, Daniel Dias teve cinco marcas da classe S5 superadas por atletas que antes nadavam na S6. O brasileiro possuía o melhor tempo do mundo nos 50m livre, borboleta e costas, nos 100m livre e 200m livre. O chinês Lichao Wang, que era da S6, é um dos que se beneficiou da reclassificação e bateu algumas das marcas do brasileiro. Mas a diferença entre os dois é grande. Wang nadando 50m borboleta é mais rápido do que Daniel nadando os 50m estilo livre, por exemplo.

"Temos que perguntar para o IPC se o Daniel Dias foi uma mentira para o esporte. Essa é uma pergunta importante. Se esses atletas estavam na classe errada e são de fato S5 e não S6, então os resultados do Daniel Dias, que foi indicado para três Laureus, que conquistou tudo que conquistou, maior medalhista paralímpico da história da natação brasileira, não foi verdadeiro?", desabafou Mizael.

Por outro lado, o André Brasil ficou inelegível, mas teve os recordes mantidos. "Se ele (Andrew) acreditasse de fato que o André é inelegível para o esporte, ele simplesmente iria anular os resultados do André. Mas não faz isso porque sabe que o processo está errado, equivocado", opinou. 

O presidente do CPB comparou as mudanças feitas pelo IPC com o futebol. "Tem atleta inclusive que já foi do S7 e hoje está no S5. É a mesma coisa que pegar um jogador de 23 anos e voltar ele para o sub-20, sub-18. A classificação é o critério que estabelece a igualdade entre os atletas para que haja uma competição justa. E hoje entender que o Daniel não tem mais esses recordes, e entender que esses atletas que hoje estão na classe dele são elegíveis para estarem ali", avaliou. 

Mizael foi vice quando Andrew presidiu o CPB na gestão anterior. Os dois se encontraram durante o Parapan de Lima. O presidente do CPB não entrou em detalhes sobre o tom da conversa. Disse apenas que o mandatário do IPC deu as mesmas justificativas de sempre. Para tentar reverter as reclassificações, o CPB entrará com recurso nos próximos dias na justiça da Alemanha, país sede da entidade internacional paralímpica.

A intenção de Mizael é também promover o debate com comitês de outros países. Segundo ele, há mais insatisfeitos do que apenas os dois países europeus citados por Andrew. Mizael está em seu primeiro mandato à frente do CPB. Ele assumiu em 2017 e vai até 2021. Ele informou que ainda não sabe se tentará a reeleição. Sabe apenas que não trilhará os mesmos passos de Andrew. "Não, em hipótese alguma", encerrou em relação a possibilidade de se candidatar à presidência do IPC.

Sobre o Parapan de Lima, destacou a liderança do Brasil no quadro de medalhas e a evolução dos países concorrentes. "O Parapan é muito desafiador porque os países vêm crescendo. Se você pegar os Estados Unidos, em Toronto, foram 40 medalhas de ouro no total. Aqui já são 25% a mais, com 50 medalhas de ouro conquistadas faltando três dias para o término da competição. A Argentina foram 18 nos jogos (de Toronto)... e já são 21 até o dia de hoje, México crescendo, Chile já com 10 medalhas crescendo muito também", comentou.

"Então isso torna ainda mais desafiadora a participação do Brasil, que lidera já desde o Rio de Janeiro o quadro de medalhas. Então todo esse cenário de uma transição que a gente tá passando, aliada a uma evolução dos nossos adversários, faz esse competição muito desafiadora e certamente o Parapan mais difícil que o Brasil já disputou. Considerando tudo isso, a participação tem sido excepcional. Faltando muita coisa ainda para acontecer, ainda temos muita surpresa boa por aqui, então por isso, a avaliação é a melhor possível e o Brasil está fazendo aquilo que nem a gente imaginava. Eu disse no dia do hasteamento da bandeira que nós chegaríamos à casa centenária das medalhas de ouro. Estou bastante esperançoso e com uma expectativa muito positiva de que a gente possa sim passar as 109 de Toronto." 

O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Mizael Conrado, concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira no centro de imprensa dos Jogos Parapan-Americanos em Lima. Ele destacou a atuação dos atletas brasileiros na competição e voltou a criticar os novos métodos de classificação funcional adotado pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês).

Na segunda-feira, o presidente do IPC, o brasileiro Andrew Parsons, justificou que agora a entidade adota métodos científicos, realizados em parcerias com universidades, para definir o nível de deficiência dos atletas. A mudança impactou diretamente em dois dos principais atletas do País na natação. André Brasil ficou inelegível, ou seja, não é mais considerado atleta paralímpico. E Daniel Dias, que já conquistou cinco ouros em Lima, atingindo 32 medalhas em Parapans, perdeu seus recordes mundiais.

Mizael Conrado é presidente do CPB. Foto: Alexandre Carvalho|A2IMG

Por causa da reclassificação, Daniel Dias teve cinco marcas da classe S5 superadas por atletas que antes nadavam na S6. O brasileiro possuía o melhor tempo do mundo nos 50m livre, borboleta e costas, nos 100m livre e 200m livre. O chinês Lichao Wang, que era da S6, é um dos que se beneficiou da reclassificação e bateu algumas das marcas do brasileiro. Mas a diferença entre os dois é grande. Wang nadando 50m borboleta é mais rápido do que Daniel nadando os 50m estilo livre, por exemplo.

"Temos que perguntar para o IPC se o Daniel Dias foi uma mentira para o esporte. Essa é uma pergunta importante. Se esses atletas estavam na classe errada e são de fato S5 e não S6, então os resultados do Daniel Dias, que foi indicado para três Laureus, que conquistou tudo que conquistou, maior medalhista paralímpico da história da natação brasileira, não foi verdadeiro?", desabafou Mizael.

Por outro lado, o André Brasil ficou inelegível, mas teve os recordes mantidos. "Se ele (Andrew) acreditasse de fato que o André é inelegível para o esporte, ele simplesmente iria anular os resultados do André. Mas não faz isso porque sabe que o processo está errado, equivocado", opinou. 

O presidente do CPB comparou as mudanças feitas pelo IPC com o futebol. "Tem atleta inclusive que já foi do S7 e hoje está no S5. É a mesma coisa que pegar um jogador de 23 anos e voltar ele para o sub-20, sub-18. A classificação é o critério que estabelece a igualdade entre os atletas para que haja uma competição justa. E hoje entender que o Daniel não tem mais esses recordes, e entender que esses atletas que hoje estão na classe dele são elegíveis para estarem ali", avaliou. 

Mizael foi vice quando Andrew presidiu o CPB na gestão anterior. Os dois se encontraram durante o Parapan de Lima. O presidente do CPB não entrou em detalhes sobre o tom da conversa. Disse apenas que o mandatário do IPC deu as mesmas justificativas de sempre. Para tentar reverter as reclassificações, o CPB entrará com recurso nos próximos dias na justiça da Alemanha, país sede da entidade internacional paralímpica.

A intenção de Mizael é também promover o debate com comitês de outros países. Segundo ele, há mais insatisfeitos do que apenas os dois países europeus citados por Andrew. Mizael está em seu primeiro mandato à frente do CPB. Ele assumiu em 2017 e vai até 2021. Ele informou que ainda não sabe se tentará a reeleição. Sabe apenas que não trilhará os mesmos passos de Andrew. "Não, em hipótese alguma", encerrou em relação a possibilidade de se candidatar à presidência do IPC.

Sobre o Parapan de Lima, destacou a liderança do Brasil no quadro de medalhas e a evolução dos países concorrentes. "O Parapan é muito desafiador porque os países vêm crescendo. Se você pegar os Estados Unidos, em Toronto, foram 40 medalhas de ouro no total. Aqui já são 25% a mais, com 50 medalhas de ouro conquistadas faltando três dias para o término da competição. A Argentina foram 18 nos jogos (de Toronto)... e já são 21 até o dia de hoje, México crescendo, Chile já com 10 medalhas crescendo muito também", comentou.

"Então isso torna ainda mais desafiadora a participação do Brasil, que lidera já desde o Rio de Janeiro o quadro de medalhas. Então todo esse cenário de uma transição que a gente tá passando, aliada a uma evolução dos nossos adversários, faz esse competição muito desafiadora e certamente o Parapan mais difícil que o Brasil já disputou. Considerando tudo isso, a participação tem sido excepcional. Faltando muita coisa ainda para acontecer, ainda temos muita surpresa boa por aqui, então por isso, a avaliação é a melhor possível e o Brasil está fazendo aquilo que nem a gente imaginava. Eu disse no dia do hasteamento da bandeira que nós chegaríamos à casa centenária das medalhas de ouro. Estou bastante esperançoso e com uma expectativa muito positiva de que a gente possa sim passar as 109 de Toronto." 

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