NFL no Brasil: Green Bay Packers será o adversário do Philadelphia Eagles em São Paulo


Partida acontecerá no dia 6 de setembro de 2024, na Neo Química Arena, e deve ter impacto econômico de 60 milhões dólares, segundo estimativa de Prefeitura de São Paulo

Por Bruno Accorsi e Ingrid Gonzaga
Atualização:

A National Football League (NFL), liga de futebol americano, definiu o Green Bay Packers como o adversário do Philadelphia Eagles no jogo que será realizado neste ano, em São Paulo, cidade escolhida para inaugurar o projeto de expansão da competição na América do Sul. O anúncio aconteceu nesta quarta-feira, em coletiva de imprensa na Prefeitura de São Paulo, com a presença do prefeito Ricardo Nunes (MDB). Também estiveram presentes o vice-presidente sênior da NFL International, Gerrit Meier, e o presidente da SPTuris, Gustavo Pires.

O confronto vai acontecer na Neo Química Arena, estádio do Corinthians, dia 6 de setembro, durante a semana de abertura da liga. Esta será a primeira partida da NFL realizada em uma sexta-feira em 50 anos. Os ingressos ainda não têm valores definidos e data exata para comercialização, mas, segundo Gerrit Meier, as vendas devem abrir durante o verão americano, entre junho e agosto.

Gerrit Meier, vice-presidente sênior da NFL International, e Augusto Melo, presidente do Corinthians. Foto: Douglas Matsunaga/NFL Brasil
continua após a publicidade

O jogo faz parte do projeto de uma nova etapa de expansão da NFL. Em 2023, a liga mandou partidas em Londres, na Inglaterra, e em Frankfurt, na Alemanha. Há ainda estudos para tornar a Espanha um dos locais a receber o futebol americano. Gustavo Pires citou planos ousados para os próximos anos da relação entre Brasil e NFL. A ideia é que o evento permaneça no País a longo prazo.

”A gente quer que seja anual, que tenha pelo menos um jogo por ano, o que não é novidade. A gente noticiou que, a partir de 2026, a gente espera conseguir, quem sabe, dois jogos todo ano aqui no Brasil, aqui em São Paulo. A gente quer um caminho parecido com Londres, que tem mais de 30 jogos”, disse.

continua após a publicidade

A escolha pelo Green Bay Packers para enfrentar o Philadelhpia Eagles, que há havia sido anunciado como atração em fevereiro, se deu pelo forte apelo que a franquia tem entre torcedores brasileiros. “A base de fãs sempre influencia nossa análise quando jogamos em novos países, novas cidades. A NFL tinha total conhecimento sobre essa base de fãs no Brasil. Os Packers têm uma torcida muito apaixonada aqui”, comentou Gerrit Meier.

É a primeira vez que um país do hemisfério sul receberá uma partida da liga. Membros da NFL também fizeram visitas ao Allianz Parque e ao Morumbi ao longo deste ano para entender se os estádios de futebol se encaixavam nas necessidades da liga para sediar o evento. O Rio também se apresentou como uma eventual sede, mas perdeu força na disputa com São Paulo. As cidades espanholas de Madri e Barcelona também estiveram no páreo.

A proximidade da Neo Química Arena com a estação de metrô Corinthians-Itaquera, além da infraestrutura do local, fez com que a liga escolhesse o estádio alvinegro. “Queria agradecer ao Augusto Melo, presidente do Corinthians. O apoio feito por eles foi fundamental, podemos afirmar que a Arena Corinthians é um estádio maravilhoso, lindo, compete frente a frente com os melhores arenas do mundo”, afirmou Meier.

continua após a publicidade
Green Bay Packers, do quarterback Jordan Love, será o adversário dos Eagles em jogo da NFL na Neo Química Arena.  Foto: Ashley Landis/AP

O Brasil já era alvo de ações da NFL nos últimos anos, como o NFL in Brasa. Além do crescimento em números de audiência no País, com mais de 35 milhões de fãs de futebol americano mapeados pela NFL, foi a primeira vez que o esporte teve um evento oficial organizado no Brasil para que os fãs acompanhassem o Super Bowl. O evento recebeu cerca de sete mil pessoas em São Paulo para assistir à final da temporada no ano passado e cinco mil neste ano.

Prefeitura estima impacto econômico de 60 milhões de dólares

continua após a publicidade

São Paulo espera aquecer a economia local com a realização de um evento tão global quanto uma partida da NFL. A estimativa é de um impacto econômico de 60 milhões dólares (R$ 812,77 milhões) e geração de 5 mil empregos, direta e indiretamente. O prefeito Ricardo Nunes confia que o jogo também será importante para atrair olhares internacionais para a capital paulista.

“Além dessa questão da importante da movimentação econômica e da geração de empregos, tem a exposição, que a gente tem até dificuldade de mensurar, positiva da cidade de São Paulo e do Brasil para o mundo. Esse jogo será transmitido em TV aberta em todos os 50 estados dos Estados Unidos e para mais de 100 países. Então, isso tem um valor inestimável com relação a imagem positiva da cidade de São Paulo para o exterior”, disse Nunes.

Segundo Gustavo Pires, existe até uma expectativa em relação a um grande fluxo de americanos, torcedores das equipes envolvidas, viajando para o Brasil. “Temos torcedores muito fanáticos nos Estados Unidos, devem vir pra cá. Isso é uma estimativa minha, eu assumo a responsabilidade por ela, mas Acredito que será a maior locomoção de americanos para São Paulo, para o Brasil, por conta de um evento na história. A Copa do Mundo não vai ter trazido tantos americanos”.

continua após a publicidade

A Prefeitura tem tratado o jogo como um marco para o setor de eventos da cidade, tratado como um dos mais importantes da atualidade. “O que já foi o café e a indústria para São Paulo é hoje o setor de serviços, e o setor de eventos e turismo é fundamental para isso. A NFL é sem sombra de dúvidas o topo deste setor. É a gente chegando no auge deste momento no que diz respeito ao setor de turismo e eventos”.

A National Football League (NFL), liga de futebol americano, definiu o Green Bay Packers como o adversário do Philadelphia Eagles no jogo que será realizado neste ano, em São Paulo, cidade escolhida para inaugurar o projeto de expansão da competição na América do Sul. O anúncio aconteceu nesta quarta-feira, em coletiva de imprensa na Prefeitura de São Paulo, com a presença do prefeito Ricardo Nunes (MDB). Também estiveram presentes o vice-presidente sênior da NFL International, Gerrit Meier, e o presidente da SPTuris, Gustavo Pires.

O confronto vai acontecer na Neo Química Arena, estádio do Corinthians, dia 6 de setembro, durante a semana de abertura da liga. Esta será a primeira partida da NFL realizada em uma sexta-feira em 50 anos. Os ingressos ainda não têm valores definidos e data exata para comercialização, mas, segundo Gerrit Meier, as vendas devem abrir durante o verão americano, entre junho e agosto.

Gerrit Meier, vice-presidente sênior da NFL International, e Augusto Melo, presidente do Corinthians. Foto: Douglas Matsunaga/NFL Brasil

O jogo faz parte do projeto de uma nova etapa de expansão da NFL. Em 2023, a liga mandou partidas em Londres, na Inglaterra, e em Frankfurt, na Alemanha. Há ainda estudos para tornar a Espanha um dos locais a receber o futebol americano. Gustavo Pires citou planos ousados para os próximos anos da relação entre Brasil e NFL. A ideia é que o evento permaneça no País a longo prazo.

”A gente quer que seja anual, que tenha pelo menos um jogo por ano, o que não é novidade. A gente noticiou que, a partir de 2026, a gente espera conseguir, quem sabe, dois jogos todo ano aqui no Brasil, aqui em São Paulo. A gente quer um caminho parecido com Londres, que tem mais de 30 jogos”, disse.

A escolha pelo Green Bay Packers para enfrentar o Philadelhpia Eagles, que há havia sido anunciado como atração em fevereiro, se deu pelo forte apelo que a franquia tem entre torcedores brasileiros. “A base de fãs sempre influencia nossa análise quando jogamos em novos países, novas cidades. A NFL tinha total conhecimento sobre essa base de fãs no Brasil. Os Packers têm uma torcida muito apaixonada aqui”, comentou Gerrit Meier.

É a primeira vez que um país do hemisfério sul receberá uma partida da liga. Membros da NFL também fizeram visitas ao Allianz Parque e ao Morumbi ao longo deste ano para entender se os estádios de futebol se encaixavam nas necessidades da liga para sediar o evento. O Rio também se apresentou como uma eventual sede, mas perdeu força na disputa com São Paulo. As cidades espanholas de Madri e Barcelona também estiveram no páreo.

A proximidade da Neo Química Arena com a estação de metrô Corinthians-Itaquera, além da infraestrutura do local, fez com que a liga escolhesse o estádio alvinegro. “Queria agradecer ao Augusto Melo, presidente do Corinthians. O apoio feito por eles foi fundamental, podemos afirmar que a Arena Corinthians é um estádio maravilhoso, lindo, compete frente a frente com os melhores arenas do mundo”, afirmou Meier.

Green Bay Packers, do quarterback Jordan Love, será o adversário dos Eagles em jogo da NFL na Neo Química Arena.  Foto: Ashley Landis/AP

O Brasil já era alvo de ações da NFL nos últimos anos, como o NFL in Brasa. Além do crescimento em números de audiência no País, com mais de 35 milhões de fãs de futebol americano mapeados pela NFL, foi a primeira vez que o esporte teve um evento oficial organizado no Brasil para que os fãs acompanhassem o Super Bowl. O evento recebeu cerca de sete mil pessoas em São Paulo para assistir à final da temporada no ano passado e cinco mil neste ano.

Prefeitura estima impacto econômico de 60 milhões de dólares

São Paulo espera aquecer a economia local com a realização de um evento tão global quanto uma partida da NFL. A estimativa é de um impacto econômico de 60 milhões dólares (R$ 812,77 milhões) e geração de 5 mil empregos, direta e indiretamente. O prefeito Ricardo Nunes confia que o jogo também será importante para atrair olhares internacionais para a capital paulista.

“Além dessa questão da importante da movimentação econômica e da geração de empregos, tem a exposição, que a gente tem até dificuldade de mensurar, positiva da cidade de São Paulo e do Brasil para o mundo. Esse jogo será transmitido em TV aberta em todos os 50 estados dos Estados Unidos e para mais de 100 países. Então, isso tem um valor inestimável com relação a imagem positiva da cidade de São Paulo para o exterior”, disse Nunes.

Segundo Gustavo Pires, existe até uma expectativa em relação a um grande fluxo de americanos, torcedores das equipes envolvidas, viajando para o Brasil. “Temos torcedores muito fanáticos nos Estados Unidos, devem vir pra cá. Isso é uma estimativa minha, eu assumo a responsabilidade por ela, mas Acredito que será a maior locomoção de americanos para São Paulo, para o Brasil, por conta de um evento na história. A Copa do Mundo não vai ter trazido tantos americanos”.

A Prefeitura tem tratado o jogo como um marco para o setor de eventos da cidade, tratado como um dos mais importantes da atualidade. “O que já foi o café e a indústria para São Paulo é hoje o setor de serviços, e o setor de eventos e turismo é fundamental para isso. A NFL é sem sombra de dúvidas o topo deste setor. É a gente chegando no auge deste momento no que diz respeito ao setor de turismo e eventos”.

A National Football League (NFL), liga de futebol americano, definiu o Green Bay Packers como o adversário do Philadelphia Eagles no jogo que será realizado neste ano, em São Paulo, cidade escolhida para inaugurar o projeto de expansão da competição na América do Sul. O anúncio aconteceu nesta quarta-feira, em coletiva de imprensa na Prefeitura de São Paulo, com a presença do prefeito Ricardo Nunes (MDB). Também estiveram presentes o vice-presidente sênior da NFL International, Gerrit Meier, e o presidente da SPTuris, Gustavo Pires.

O confronto vai acontecer na Neo Química Arena, estádio do Corinthians, dia 6 de setembro, durante a semana de abertura da liga. Esta será a primeira partida da NFL realizada em uma sexta-feira em 50 anos. Os ingressos ainda não têm valores definidos e data exata para comercialização, mas, segundo Gerrit Meier, as vendas devem abrir durante o verão americano, entre junho e agosto.

Gerrit Meier, vice-presidente sênior da NFL International, e Augusto Melo, presidente do Corinthians. Foto: Douglas Matsunaga/NFL Brasil

O jogo faz parte do projeto de uma nova etapa de expansão da NFL. Em 2023, a liga mandou partidas em Londres, na Inglaterra, e em Frankfurt, na Alemanha. Há ainda estudos para tornar a Espanha um dos locais a receber o futebol americano. Gustavo Pires citou planos ousados para os próximos anos da relação entre Brasil e NFL. A ideia é que o evento permaneça no País a longo prazo.

”A gente quer que seja anual, que tenha pelo menos um jogo por ano, o que não é novidade. A gente noticiou que, a partir de 2026, a gente espera conseguir, quem sabe, dois jogos todo ano aqui no Brasil, aqui em São Paulo. A gente quer um caminho parecido com Londres, que tem mais de 30 jogos”, disse.

A escolha pelo Green Bay Packers para enfrentar o Philadelhpia Eagles, que há havia sido anunciado como atração em fevereiro, se deu pelo forte apelo que a franquia tem entre torcedores brasileiros. “A base de fãs sempre influencia nossa análise quando jogamos em novos países, novas cidades. A NFL tinha total conhecimento sobre essa base de fãs no Brasil. Os Packers têm uma torcida muito apaixonada aqui”, comentou Gerrit Meier.

É a primeira vez que um país do hemisfério sul receberá uma partida da liga. Membros da NFL também fizeram visitas ao Allianz Parque e ao Morumbi ao longo deste ano para entender se os estádios de futebol se encaixavam nas necessidades da liga para sediar o evento. O Rio também se apresentou como uma eventual sede, mas perdeu força na disputa com São Paulo. As cidades espanholas de Madri e Barcelona também estiveram no páreo.

A proximidade da Neo Química Arena com a estação de metrô Corinthians-Itaquera, além da infraestrutura do local, fez com que a liga escolhesse o estádio alvinegro. “Queria agradecer ao Augusto Melo, presidente do Corinthians. O apoio feito por eles foi fundamental, podemos afirmar que a Arena Corinthians é um estádio maravilhoso, lindo, compete frente a frente com os melhores arenas do mundo”, afirmou Meier.

Green Bay Packers, do quarterback Jordan Love, será o adversário dos Eagles em jogo da NFL na Neo Química Arena.  Foto: Ashley Landis/AP

O Brasil já era alvo de ações da NFL nos últimos anos, como o NFL in Brasa. Além do crescimento em números de audiência no País, com mais de 35 milhões de fãs de futebol americano mapeados pela NFL, foi a primeira vez que o esporte teve um evento oficial organizado no Brasil para que os fãs acompanhassem o Super Bowl. O evento recebeu cerca de sete mil pessoas em São Paulo para assistir à final da temporada no ano passado e cinco mil neste ano.

Prefeitura estima impacto econômico de 60 milhões de dólares

São Paulo espera aquecer a economia local com a realização de um evento tão global quanto uma partida da NFL. A estimativa é de um impacto econômico de 60 milhões dólares (R$ 812,77 milhões) e geração de 5 mil empregos, direta e indiretamente. O prefeito Ricardo Nunes confia que o jogo também será importante para atrair olhares internacionais para a capital paulista.

“Além dessa questão da importante da movimentação econômica e da geração de empregos, tem a exposição, que a gente tem até dificuldade de mensurar, positiva da cidade de São Paulo e do Brasil para o mundo. Esse jogo será transmitido em TV aberta em todos os 50 estados dos Estados Unidos e para mais de 100 países. Então, isso tem um valor inestimável com relação a imagem positiva da cidade de São Paulo para o exterior”, disse Nunes.

Segundo Gustavo Pires, existe até uma expectativa em relação a um grande fluxo de americanos, torcedores das equipes envolvidas, viajando para o Brasil. “Temos torcedores muito fanáticos nos Estados Unidos, devem vir pra cá. Isso é uma estimativa minha, eu assumo a responsabilidade por ela, mas Acredito que será a maior locomoção de americanos para São Paulo, para o Brasil, por conta de um evento na história. A Copa do Mundo não vai ter trazido tantos americanos”.

A Prefeitura tem tratado o jogo como um marco para o setor de eventos da cidade, tratado como um dos mais importantes da atualidade. “O que já foi o café e a indústria para São Paulo é hoje o setor de serviços, e o setor de eventos e turismo é fundamental para isso. A NFL é sem sombra de dúvidas o topo deste setor. É a gente chegando no auge deste momento no que diz respeito ao setor de turismo e eventos”.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.