Olimpíadas 2024: quem é o cão terapêutico que ajuda Simone Biles e outras atletas dos EUA


Beacon acompanhou Simone Biles e cia. na conquista da medalha de ouro na disputa por equipes desta terça-feira, dia 30

Por Sergio Neto
Atualização:

O drama vivido por Simone Biles nos Jogos de Tóquio jogaram luz sobre a importância da saúde mental dos atletas. Promessa de medalhas, a ginasta desistiu de diversas provas por não se sentir bem emocionalmente. Diante do episódio, a equipe de ginástica dos Estados Unidos adotou uma alternativa para ajudar as atletas a lidar com a ansiedade antes das Olimpíadas de Paris: a presença de um cachorro da raça golden retriever. Ele é o primeiro pet terapêutico oficial. Até credencial para as provas eliminatórias nos Estados Unidos ele recebeu.

Beacon chamou a atenção na última terça-feira, dia 30, quando os EUA conquistaram o ouro na final por equipes. Mesmo não estando presencialmente em Paris, o cachorro conquistou carinho tanto dos torcedores. A ginasta Suni Lee publicou uma foto agradecendo a Beacon por ajudá-la no primeiro dia de competição.

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Beacon, o golden retriever usado por Biles e ginastas americanas para ajudar a lidar com a ansiedade. Foto: Reprodução/Instagram @goldendogbeacon

As expectativas sobre as atletas americanas estão acompanhadas por pressão e ansiedade. Beacon surge, então, como artifício para aliviar o fardo. Quando Lee, Biles e outras atletas estavam competindo em provas como solo e trave, lá estava o golden as aguardando para conforto no momento de frustração ou para fazer festa junto às comemorações. O uso de animais - especialmente cachorros dessa raça - não são novidade no esporte de elite.

Os pets como suportes terapêuticos

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Existe na Psicologia uma técnica conhecida por Terapia Assistida por Animais (TAA). Ela consiste em utilizar animais para a manutenção de questões de origem psicológica, que podem afetar drasticamente as emoções dos seres humanos. No caso dos atletas, atrapalhando o rendimento e a performance esportiva. Tais situações podem envolver questões como ansiedade, estresse e autoestima, alguns constructos fundamentais numa competição esportiva.

Diversos são os animais que podem ser utilizados como suporte terapêutico. Os mais comuns são cachorros, gatos e cavalos. Mas até golfinhos já se mostraram úteis neste sentido. O manejo com animais tem o objetivo de diminuir índices de ansiedade e estresse, além de promover a comunicação e gerar uma sensação de bem estar.

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Numa competição tão importante como são os Jogos Olímpicos, a presença de pets como o Beacon ajudam a aliviar a pressão e promovem um ambiente acolhedor, tão fundamental para atletas que estejam se sentindo pressionados. Não apenas questões psicológicas são o foco dos animais. Em alguns casos, podem ajudar até na locomoção de pessoas. Os cães-guia, por exemplo, atuam como companhia além de desempenhar um papel no deslocamento de pessoas com deficiência visual.

É válido ressaltar, entretanto, a importância de um profissional em saúde mental nestes casos. Os pets terapêuticos são ferramentas para situações que são identificadas por alguém devidamente preparado para tal. Os animais geralmente são usados como recursos de pessoas que não conseguem lidar com suas emoções e nem expressá-las, apresentando também dificuldade na interação social. Por mais que os animais surjam num movimento de promover a saúde mental e emocional, eles são tido como ferramentas facilitadoras e não como solução das questões pelas quais as pessoas passam.

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O drama vivido por Simone Biles nos Jogos de Tóquio jogaram luz sobre a importância da saúde mental dos atletas. Promessa de medalhas, a ginasta desistiu de diversas provas por não se sentir bem emocionalmente. Diante do episódio, a equipe de ginástica dos Estados Unidos adotou uma alternativa para ajudar as atletas a lidar com a ansiedade antes das Olimpíadas de Paris: a presença de um cachorro da raça golden retriever. Ele é o primeiro pet terapêutico oficial. Até credencial para as provas eliminatórias nos Estados Unidos ele recebeu.

Beacon chamou a atenção na última terça-feira, dia 30, quando os EUA conquistaram o ouro na final por equipes. Mesmo não estando presencialmente em Paris, o cachorro conquistou carinho tanto dos torcedores. A ginasta Suni Lee publicou uma foto agradecendo a Beacon por ajudá-la no primeiro dia de competição.

Beacon, o golden retriever usado por Biles e ginastas americanas para ajudar a lidar com a ansiedade. Foto: Reprodução/Instagram @goldendogbeacon

As expectativas sobre as atletas americanas estão acompanhadas por pressão e ansiedade. Beacon surge, então, como artifício para aliviar o fardo. Quando Lee, Biles e outras atletas estavam competindo em provas como solo e trave, lá estava o golden as aguardando para conforto no momento de frustração ou para fazer festa junto às comemorações. O uso de animais - especialmente cachorros dessa raça - não são novidade no esporte de elite.

Os pets como suportes terapêuticos

Existe na Psicologia uma técnica conhecida por Terapia Assistida por Animais (TAA). Ela consiste em utilizar animais para a manutenção de questões de origem psicológica, que podem afetar drasticamente as emoções dos seres humanos. No caso dos atletas, atrapalhando o rendimento e a performance esportiva. Tais situações podem envolver questões como ansiedade, estresse e autoestima, alguns constructos fundamentais numa competição esportiva.

Diversos são os animais que podem ser utilizados como suporte terapêutico. Os mais comuns são cachorros, gatos e cavalos. Mas até golfinhos já se mostraram úteis neste sentido. O manejo com animais tem o objetivo de diminuir índices de ansiedade e estresse, além de promover a comunicação e gerar uma sensação de bem estar.

Numa competição tão importante como são os Jogos Olímpicos, a presença de pets como o Beacon ajudam a aliviar a pressão e promovem um ambiente acolhedor, tão fundamental para atletas que estejam se sentindo pressionados. Não apenas questões psicológicas são o foco dos animais. Em alguns casos, podem ajudar até na locomoção de pessoas. Os cães-guia, por exemplo, atuam como companhia além de desempenhar um papel no deslocamento de pessoas com deficiência visual.

É válido ressaltar, entretanto, a importância de um profissional em saúde mental nestes casos. Os pets terapêuticos são ferramentas para situações que são identificadas por alguém devidamente preparado para tal. Os animais geralmente são usados como recursos de pessoas que não conseguem lidar com suas emoções e nem expressá-las, apresentando também dificuldade na interação social. Por mais que os animais surjam num movimento de promover a saúde mental e emocional, eles são tido como ferramentas facilitadoras e não como solução das questões pelas quais as pessoas passam.

O drama vivido por Simone Biles nos Jogos de Tóquio jogaram luz sobre a importância da saúde mental dos atletas. Promessa de medalhas, a ginasta desistiu de diversas provas por não se sentir bem emocionalmente. Diante do episódio, a equipe de ginástica dos Estados Unidos adotou uma alternativa para ajudar as atletas a lidar com a ansiedade antes das Olimpíadas de Paris: a presença de um cachorro da raça golden retriever. Ele é o primeiro pet terapêutico oficial. Até credencial para as provas eliminatórias nos Estados Unidos ele recebeu.

Beacon chamou a atenção na última terça-feira, dia 30, quando os EUA conquistaram o ouro na final por equipes. Mesmo não estando presencialmente em Paris, o cachorro conquistou carinho tanto dos torcedores. A ginasta Suni Lee publicou uma foto agradecendo a Beacon por ajudá-la no primeiro dia de competição.

Beacon, o golden retriever usado por Biles e ginastas americanas para ajudar a lidar com a ansiedade. Foto: Reprodução/Instagram @goldendogbeacon

As expectativas sobre as atletas americanas estão acompanhadas por pressão e ansiedade. Beacon surge, então, como artifício para aliviar o fardo. Quando Lee, Biles e outras atletas estavam competindo em provas como solo e trave, lá estava o golden as aguardando para conforto no momento de frustração ou para fazer festa junto às comemorações. O uso de animais - especialmente cachorros dessa raça - não são novidade no esporte de elite.

Os pets como suportes terapêuticos

Existe na Psicologia uma técnica conhecida por Terapia Assistida por Animais (TAA). Ela consiste em utilizar animais para a manutenção de questões de origem psicológica, que podem afetar drasticamente as emoções dos seres humanos. No caso dos atletas, atrapalhando o rendimento e a performance esportiva. Tais situações podem envolver questões como ansiedade, estresse e autoestima, alguns constructos fundamentais numa competição esportiva.

Diversos são os animais que podem ser utilizados como suporte terapêutico. Os mais comuns são cachorros, gatos e cavalos. Mas até golfinhos já se mostraram úteis neste sentido. O manejo com animais tem o objetivo de diminuir índices de ansiedade e estresse, além de promover a comunicação e gerar uma sensação de bem estar.

Numa competição tão importante como são os Jogos Olímpicos, a presença de pets como o Beacon ajudam a aliviar a pressão e promovem um ambiente acolhedor, tão fundamental para atletas que estejam se sentindo pressionados. Não apenas questões psicológicas são o foco dos animais. Em alguns casos, podem ajudar até na locomoção de pessoas. Os cães-guia, por exemplo, atuam como companhia além de desempenhar um papel no deslocamento de pessoas com deficiência visual.

É válido ressaltar, entretanto, a importância de um profissional em saúde mental nestes casos. Os pets terapêuticos são ferramentas para situações que são identificadas por alguém devidamente preparado para tal. Os animais geralmente são usados como recursos de pessoas que não conseguem lidar com suas emoções e nem expressá-las, apresentando também dificuldade na interação social. Por mais que os animais surjam num movimento de promover a saúde mental e emocional, eles são tido como ferramentas facilitadoras e não como solução das questões pelas quais as pessoas passam.

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