Olimpíadas 2024: boxeadora pede desculpas à atleta reprovada em teste de gênero; entenda


‘Se o COI diz que ela pode lutar, eu respeito a decisão’, afirma Angela Carini após se negar a cumprimentar Imane Khelif, vencedora da luta

Por Daniel Vila Nova
Atualização:

A boxeadora italiana Angela Carini pediu desculpas à lutadora argelina Imane Khelif após a repercussão da luta na primeira rodada do boxe feminino nas Olimpíadas de Paris. “Toda essa controvérsia me deixa triste”, afirmou Carini ao jornal italiano Gazzetta dello Sport. “Eu também sinto muito pela minha oponente. Se o COI diz que ela pode lutar, eu respeito a decisão”.

Imane venceu o embate da categoria até 66kg, mas a italiana se recusou a cumprimentá-la. A polêmica havia começando antes dos Jogos quando Khelif foi reprovada em um teste de gênero em um torneio na Índia, da Federação Internacional de Boxe (IBA). Depois de suspender a entidade, o Comitê Olímpico Internacional (COI) defendeu a atleta.

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A italiana afirmou que abandonar a luta foi uma decisão madura que visava proteger sua integridade física, mas que ela se arrepende de não apertar a mão da oponente. “Não foi algo que eu queria ter feito”, afirmou a boxeadora. “Na realidade, gostaria de me desculpar com ela e com todos os outros. Eu fiquei com raiva porque minha Olimpíada foi para o saco”.

A argelina Imane Khelif (vermelho) e a italiana Angela Carini após a luta de boxe no dia 1 de agosto nas Olimpíadas de Paris  Foto: Ariana Cubillos/AP

Nas redes sociais, usuários questionaram a presença da argelina na categoria feminina. A repercussão do caso foi tamanha que o Comitê Olímpico Internacional (COI) se pronunciou por meio de seu porta-voz oficial, Mark Adams. Ele afirmou que a atleta argelina “nasceu mulher, foi registrada como mulher, viveu sua vida como mulher e lutou boxe como mulher”. Ele destacou que este “não é um caso transgênero”.

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Na manhã de quinta-feira, 1 de agosto, a esportista europeia abandonou o combate após receber fortes socos no nariz. O embate durou 46 segundos. Assim que o árbitro decretou a vitória de Imane Khelif, Angela se recusou a cumprimentar a adversária e, ainda no ringue, chorou.

Entenda o caso da atleta reprovada em teste de gênero

Imane Khelif já foi reprovada em um “teste de gênero” durante o Campeonato Mundial Feminino em 2023. Na ocasião, a Associação Internacional de Boxe (IBA) desclassificou a atleta. Os detalhes da violação de critérios de elegibilidade não foram divulgados pela IBA para preservação de privacidade e regulamentos internos.

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Em nota publicada nesta quarta-feira, 31, a IBA ressaltou que as atletas não foram submetidas a exame de testosterona e sim um “teste separado e reconhecido, pelo qual os detalhes permanecem confidenciais”. O COI, no entanto, classifica a decisão da IBA como “repentina e arbitrária”.

De acordo com a organização, Imane, como todos os outros atletas participantes das Olimpíadas, segue os regulamentos de elegibilidade e inscrição da competição, assim como os critérios médicos aplicáveis.

A IBA foi banida dos Jogos Olímpicos em 2023 por falhas recorrentes em integridade e transparência na governança, acusada de manipulação de resultados e corrupção. A organização internacional de boxe já estava suspensa desde 2019 e não pôde organizar os torneios dos jogos das Olimpíadas de Tóquio, realizadas em 2021.

A boxeadora italiana Angela Carini pediu desculpas à lutadora argelina Imane Khelif após a repercussão da luta na primeira rodada do boxe feminino nas Olimpíadas de Paris. “Toda essa controvérsia me deixa triste”, afirmou Carini ao jornal italiano Gazzetta dello Sport. “Eu também sinto muito pela minha oponente. Se o COI diz que ela pode lutar, eu respeito a decisão”.

Imane venceu o embate da categoria até 66kg, mas a italiana se recusou a cumprimentá-la. A polêmica havia começando antes dos Jogos quando Khelif foi reprovada em um teste de gênero em um torneio na Índia, da Federação Internacional de Boxe (IBA). Depois de suspender a entidade, o Comitê Olímpico Internacional (COI) defendeu a atleta.

A italiana afirmou que abandonar a luta foi uma decisão madura que visava proteger sua integridade física, mas que ela se arrepende de não apertar a mão da oponente. “Não foi algo que eu queria ter feito”, afirmou a boxeadora. “Na realidade, gostaria de me desculpar com ela e com todos os outros. Eu fiquei com raiva porque minha Olimpíada foi para o saco”.

A argelina Imane Khelif (vermelho) e a italiana Angela Carini após a luta de boxe no dia 1 de agosto nas Olimpíadas de Paris  Foto: Ariana Cubillos/AP

Nas redes sociais, usuários questionaram a presença da argelina na categoria feminina. A repercussão do caso foi tamanha que o Comitê Olímpico Internacional (COI) se pronunciou por meio de seu porta-voz oficial, Mark Adams. Ele afirmou que a atleta argelina “nasceu mulher, foi registrada como mulher, viveu sua vida como mulher e lutou boxe como mulher”. Ele destacou que este “não é um caso transgênero”.

Na manhã de quinta-feira, 1 de agosto, a esportista europeia abandonou o combate após receber fortes socos no nariz. O embate durou 46 segundos. Assim que o árbitro decretou a vitória de Imane Khelif, Angela se recusou a cumprimentar a adversária e, ainda no ringue, chorou.

Entenda o caso da atleta reprovada em teste de gênero

Imane Khelif já foi reprovada em um “teste de gênero” durante o Campeonato Mundial Feminino em 2023. Na ocasião, a Associação Internacional de Boxe (IBA) desclassificou a atleta. Os detalhes da violação de critérios de elegibilidade não foram divulgados pela IBA para preservação de privacidade e regulamentos internos.

Em nota publicada nesta quarta-feira, 31, a IBA ressaltou que as atletas não foram submetidas a exame de testosterona e sim um “teste separado e reconhecido, pelo qual os detalhes permanecem confidenciais”. O COI, no entanto, classifica a decisão da IBA como “repentina e arbitrária”.

De acordo com a organização, Imane, como todos os outros atletas participantes das Olimpíadas, segue os regulamentos de elegibilidade e inscrição da competição, assim como os critérios médicos aplicáveis.

A IBA foi banida dos Jogos Olímpicos em 2023 por falhas recorrentes em integridade e transparência na governança, acusada de manipulação de resultados e corrupção. A organização internacional de boxe já estava suspensa desde 2019 e não pôde organizar os torneios dos jogos das Olimpíadas de Tóquio, realizadas em 2021.

A boxeadora italiana Angela Carini pediu desculpas à lutadora argelina Imane Khelif após a repercussão da luta na primeira rodada do boxe feminino nas Olimpíadas de Paris. “Toda essa controvérsia me deixa triste”, afirmou Carini ao jornal italiano Gazzetta dello Sport. “Eu também sinto muito pela minha oponente. Se o COI diz que ela pode lutar, eu respeito a decisão”.

Imane venceu o embate da categoria até 66kg, mas a italiana se recusou a cumprimentá-la. A polêmica havia começando antes dos Jogos quando Khelif foi reprovada em um teste de gênero em um torneio na Índia, da Federação Internacional de Boxe (IBA). Depois de suspender a entidade, o Comitê Olímpico Internacional (COI) defendeu a atleta.

A italiana afirmou que abandonar a luta foi uma decisão madura que visava proteger sua integridade física, mas que ela se arrepende de não apertar a mão da oponente. “Não foi algo que eu queria ter feito”, afirmou a boxeadora. “Na realidade, gostaria de me desculpar com ela e com todos os outros. Eu fiquei com raiva porque minha Olimpíada foi para o saco”.

A argelina Imane Khelif (vermelho) e a italiana Angela Carini após a luta de boxe no dia 1 de agosto nas Olimpíadas de Paris  Foto: Ariana Cubillos/AP

Nas redes sociais, usuários questionaram a presença da argelina na categoria feminina. A repercussão do caso foi tamanha que o Comitê Olímpico Internacional (COI) se pronunciou por meio de seu porta-voz oficial, Mark Adams. Ele afirmou que a atleta argelina “nasceu mulher, foi registrada como mulher, viveu sua vida como mulher e lutou boxe como mulher”. Ele destacou que este “não é um caso transgênero”.

Na manhã de quinta-feira, 1 de agosto, a esportista europeia abandonou o combate após receber fortes socos no nariz. O embate durou 46 segundos. Assim que o árbitro decretou a vitória de Imane Khelif, Angela se recusou a cumprimentar a adversária e, ainda no ringue, chorou.

Entenda o caso da atleta reprovada em teste de gênero

Imane Khelif já foi reprovada em um “teste de gênero” durante o Campeonato Mundial Feminino em 2023. Na ocasião, a Associação Internacional de Boxe (IBA) desclassificou a atleta. Os detalhes da violação de critérios de elegibilidade não foram divulgados pela IBA para preservação de privacidade e regulamentos internos.

Em nota publicada nesta quarta-feira, 31, a IBA ressaltou que as atletas não foram submetidas a exame de testosterona e sim um “teste separado e reconhecido, pelo qual os detalhes permanecem confidenciais”. O COI, no entanto, classifica a decisão da IBA como “repentina e arbitrária”.

De acordo com a organização, Imane, como todos os outros atletas participantes das Olimpíadas, segue os regulamentos de elegibilidade e inscrição da competição, assim como os critérios médicos aplicáveis.

A IBA foi banida dos Jogos Olímpicos em 2023 por falhas recorrentes em integridade e transparência na governança, acusada de manipulação de resultados e corrupção. A organização internacional de boxe já estava suspensa desde 2019 e não pôde organizar os torneios dos jogos das Olimpíadas de Tóquio, realizadas em 2021.

A boxeadora italiana Angela Carini pediu desculpas à lutadora argelina Imane Khelif após a repercussão da luta na primeira rodada do boxe feminino nas Olimpíadas de Paris. “Toda essa controvérsia me deixa triste”, afirmou Carini ao jornal italiano Gazzetta dello Sport. “Eu também sinto muito pela minha oponente. Se o COI diz que ela pode lutar, eu respeito a decisão”.

Imane venceu o embate da categoria até 66kg, mas a italiana se recusou a cumprimentá-la. A polêmica havia começando antes dos Jogos quando Khelif foi reprovada em um teste de gênero em um torneio na Índia, da Federação Internacional de Boxe (IBA). Depois de suspender a entidade, o Comitê Olímpico Internacional (COI) defendeu a atleta.

A italiana afirmou que abandonar a luta foi uma decisão madura que visava proteger sua integridade física, mas que ela se arrepende de não apertar a mão da oponente. “Não foi algo que eu queria ter feito”, afirmou a boxeadora. “Na realidade, gostaria de me desculpar com ela e com todos os outros. Eu fiquei com raiva porque minha Olimpíada foi para o saco”.

A argelina Imane Khelif (vermelho) e a italiana Angela Carini após a luta de boxe no dia 1 de agosto nas Olimpíadas de Paris  Foto: Ariana Cubillos/AP

Nas redes sociais, usuários questionaram a presença da argelina na categoria feminina. A repercussão do caso foi tamanha que o Comitê Olímpico Internacional (COI) se pronunciou por meio de seu porta-voz oficial, Mark Adams. Ele afirmou que a atleta argelina “nasceu mulher, foi registrada como mulher, viveu sua vida como mulher e lutou boxe como mulher”. Ele destacou que este “não é um caso transgênero”.

Na manhã de quinta-feira, 1 de agosto, a esportista europeia abandonou o combate após receber fortes socos no nariz. O embate durou 46 segundos. Assim que o árbitro decretou a vitória de Imane Khelif, Angela se recusou a cumprimentar a adversária e, ainda no ringue, chorou.

Entenda o caso da atleta reprovada em teste de gênero

Imane Khelif já foi reprovada em um “teste de gênero” durante o Campeonato Mundial Feminino em 2023. Na ocasião, a Associação Internacional de Boxe (IBA) desclassificou a atleta. Os detalhes da violação de critérios de elegibilidade não foram divulgados pela IBA para preservação de privacidade e regulamentos internos.

Em nota publicada nesta quarta-feira, 31, a IBA ressaltou que as atletas não foram submetidas a exame de testosterona e sim um “teste separado e reconhecido, pelo qual os detalhes permanecem confidenciais”. O COI, no entanto, classifica a decisão da IBA como “repentina e arbitrária”.

De acordo com a organização, Imane, como todos os outros atletas participantes das Olimpíadas, segue os regulamentos de elegibilidade e inscrição da competição, assim como os critérios médicos aplicáveis.

A IBA foi banida dos Jogos Olímpicos em 2023 por falhas recorrentes em integridade e transparência na governança, acusada de manipulação de resultados e corrupção. A organização internacional de boxe já estava suspensa desde 2019 e não pôde organizar os torneios dos jogos das Olimpíadas de Tóquio, realizadas em 2021.

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