Olimpíadas 2024: Calderano desaba em choro e mistura decepção e orgulho: ‘Fiz o possível’


Carioca de 28 anos perdeu disputa do bronze e encerrou participação em quarto lugar, melhor desempenho do Brasil na história do tênis de mesa em Jogos Olímpicos

Por Ricardo Magatti
Atualização:

PARIS - Hugo Calderano terminou o torneio de simples do tênis de mesa nas Olimpíadas de Paris com sentimentos diferentes. Orgulhou-se do quarto lugar, o melhor resultado de um mesatenista brasileiro na história, mas desabou em lágrimas, se frustrou e se decepcionou bastante com a perda do bronze para o francês Felix Lebrun por 4 a 0. “Foi um resultado positivo, mas decepcionante. Não consegui achar meu ritmo na partida”, resumiu.

“Conseguir uma medalha é meu maior objetivo desde que eu comecei a jogar tênis de mesa. Eu acho que essa decepção toda mostra o quanto esforço eu faço”, disse ele à TV Globo chorando depois da partida. “Eu coloco sempre o tênis de mesa no centro da minha vida, todas as escolhas que eu faço são pelo tênis de mesa. Eu moro longe da minha família há muitos anos, todos os dias de dedicação, eu treino sete dias por semana. E com certeza tudo vale a pena, porque esses momentos são lindos de viver”, continuou.

Hugo Calderano não escondeu a frustração após perder medalha de bronze no tênis de mesa. Foto: Petros Giannakouris/AP
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Depois, em entrevista a jornalistas na zona mista, Calderano reconheceu ter sentido a derrota nas semifinais para o sueco Truls Moregard por 4 a 2 na última sexta-feira, quando perdeu dez set points ao longo da partida. “Tentei o meu melhor, mas é claro que fiquei muito decepcionado de não ganhar aquela semifinal. Tentei pensar em como abordar essa disputa do bronze. Fiz todo o possível e tudo que eu pude, mas infelizmente não consegui propor o meu melhor nesta partida”, comentou.

Calderano admitiu que ficará decepcionado “todos os dias” durante meses, mas seguirá tentando realizar o sonho de conquistar uma medalha olímpica. A participação em Paris foi a terceira de sua careira nas Olimpíadas. Antes do quarto lugar na capital francesa, ele parou nas oitavas no Rio, em 2016, e quartas de final em Tóquio, em 2021. “Não tem outra alternativa. Ainda tenho muito tempo pela frente ainda e estou conseguindo evoluir constantemente. Podem ter certeza que eu vou continuar. Tenho certeza que não é aqui que vou parar”.

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Sexto melhor do ranking mundial, o mesatenista brasileiro ainda não vai embora da França. Ele compete por equipes junto de Vitor Ishy e Guilherme Teodoro. A estreia é contra Portugal, nesta segunda-feira, às 10 (de Brasília), em duelo na Arena Paris Sul 4.

“Vai ser um desafio muito grande o torneio por equipes. Depois disso vou tirar algumas semanas ou um mês com minha família. O calendário do tênis de mesa é muito cheio. A gente quase não tem tempo para descansar”, afirmou o mesatenista, que voltará a Ochsenhausen, na Alemanha, onde vive há uma década.

PARIS - Hugo Calderano terminou o torneio de simples do tênis de mesa nas Olimpíadas de Paris com sentimentos diferentes. Orgulhou-se do quarto lugar, o melhor resultado de um mesatenista brasileiro na história, mas desabou em lágrimas, se frustrou e se decepcionou bastante com a perda do bronze para o francês Felix Lebrun por 4 a 0. “Foi um resultado positivo, mas decepcionante. Não consegui achar meu ritmo na partida”, resumiu.

“Conseguir uma medalha é meu maior objetivo desde que eu comecei a jogar tênis de mesa. Eu acho que essa decepção toda mostra o quanto esforço eu faço”, disse ele à TV Globo chorando depois da partida. “Eu coloco sempre o tênis de mesa no centro da minha vida, todas as escolhas que eu faço são pelo tênis de mesa. Eu moro longe da minha família há muitos anos, todos os dias de dedicação, eu treino sete dias por semana. E com certeza tudo vale a pena, porque esses momentos são lindos de viver”, continuou.

Hugo Calderano não escondeu a frustração após perder medalha de bronze no tênis de mesa. Foto: Petros Giannakouris/AP

Depois, em entrevista a jornalistas na zona mista, Calderano reconheceu ter sentido a derrota nas semifinais para o sueco Truls Moregard por 4 a 2 na última sexta-feira, quando perdeu dez set points ao longo da partida. “Tentei o meu melhor, mas é claro que fiquei muito decepcionado de não ganhar aquela semifinal. Tentei pensar em como abordar essa disputa do bronze. Fiz todo o possível e tudo que eu pude, mas infelizmente não consegui propor o meu melhor nesta partida”, comentou.

Calderano admitiu que ficará decepcionado “todos os dias” durante meses, mas seguirá tentando realizar o sonho de conquistar uma medalha olímpica. A participação em Paris foi a terceira de sua careira nas Olimpíadas. Antes do quarto lugar na capital francesa, ele parou nas oitavas no Rio, em 2016, e quartas de final em Tóquio, em 2021. “Não tem outra alternativa. Ainda tenho muito tempo pela frente ainda e estou conseguindo evoluir constantemente. Podem ter certeza que eu vou continuar. Tenho certeza que não é aqui que vou parar”.

Sexto melhor do ranking mundial, o mesatenista brasileiro ainda não vai embora da França. Ele compete por equipes junto de Vitor Ishy e Guilherme Teodoro. A estreia é contra Portugal, nesta segunda-feira, às 10 (de Brasília), em duelo na Arena Paris Sul 4.

“Vai ser um desafio muito grande o torneio por equipes. Depois disso vou tirar algumas semanas ou um mês com minha família. O calendário do tênis de mesa é muito cheio. A gente quase não tem tempo para descansar”, afirmou o mesatenista, que voltará a Ochsenhausen, na Alemanha, onde vive há uma década.

PARIS - Hugo Calderano terminou o torneio de simples do tênis de mesa nas Olimpíadas de Paris com sentimentos diferentes. Orgulhou-se do quarto lugar, o melhor resultado de um mesatenista brasileiro na história, mas desabou em lágrimas, se frustrou e se decepcionou bastante com a perda do bronze para o francês Felix Lebrun por 4 a 0. “Foi um resultado positivo, mas decepcionante. Não consegui achar meu ritmo na partida”, resumiu.

“Conseguir uma medalha é meu maior objetivo desde que eu comecei a jogar tênis de mesa. Eu acho que essa decepção toda mostra o quanto esforço eu faço”, disse ele à TV Globo chorando depois da partida. “Eu coloco sempre o tênis de mesa no centro da minha vida, todas as escolhas que eu faço são pelo tênis de mesa. Eu moro longe da minha família há muitos anos, todos os dias de dedicação, eu treino sete dias por semana. E com certeza tudo vale a pena, porque esses momentos são lindos de viver”, continuou.

Hugo Calderano não escondeu a frustração após perder medalha de bronze no tênis de mesa. Foto: Petros Giannakouris/AP

Depois, em entrevista a jornalistas na zona mista, Calderano reconheceu ter sentido a derrota nas semifinais para o sueco Truls Moregard por 4 a 2 na última sexta-feira, quando perdeu dez set points ao longo da partida. “Tentei o meu melhor, mas é claro que fiquei muito decepcionado de não ganhar aquela semifinal. Tentei pensar em como abordar essa disputa do bronze. Fiz todo o possível e tudo que eu pude, mas infelizmente não consegui propor o meu melhor nesta partida”, comentou.

Calderano admitiu que ficará decepcionado “todos os dias” durante meses, mas seguirá tentando realizar o sonho de conquistar uma medalha olímpica. A participação em Paris foi a terceira de sua careira nas Olimpíadas. Antes do quarto lugar na capital francesa, ele parou nas oitavas no Rio, em 2016, e quartas de final em Tóquio, em 2021. “Não tem outra alternativa. Ainda tenho muito tempo pela frente ainda e estou conseguindo evoluir constantemente. Podem ter certeza que eu vou continuar. Tenho certeza que não é aqui que vou parar”.

Sexto melhor do ranking mundial, o mesatenista brasileiro ainda não vai embora da França. Ele compete por equipes junto de Vitor Ishy e Guilherme Teodoro. A estreia é contra Portugal, nesta segunda-feira, às 10 (de Brasília), em duelo na Arena Paris Sul 4.

“Vai ser um desafio muito grande o torneio por equipes. Depois disso vou tirar algumas semanas ou um mês com minha família. O calendário do tênis de mesa é muito cheio. A gente quase não tem tempo para descansar”, afirmou o mesatenista, que voltará a Ochsenhausen, na Alemanha, onde vive há uma década.

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