Qual a prova mais rápida das Olimpíadas? Se respondeu 100m rasos, você errou; veja por quê


Modalidade introduzida em 2021, nos Jogos Olímpicos de Tóquio, registra tempos inferiores a 5 segundos

Por Murillo César Alves
Atualização:

Quando se pensa em velocidade nas Olimpíadas, a primeira prova que vem à mente pode ser os 100m rasos, no atletismo. Afinal, o recorde mundial de Usain Bolt (9s58) continua insuperável, além de que os competidores precisam superar a marca de 10s para vencer. Por outro lado, na questão de tempo de prova, a resposta correta é outra – pelo menos desde os Jogos Olímpicos de Tóquio. É a escalada esportiva que ganha o ‘pódio’ da velocidade em Paris.

A prova consiste em uma parede de 15 metros, com uma inclinação negativa de 5 graus, em que os atletas precisam subir no menor tempo. Nesta quinta-feira, Veddriq Leonardo, da Indonésia, conquistou a medalha de ouro na escalada esportiva velocidade, com um tempo 4s75. No mesmo dia, na disputa pela medalha de bronze, o americano Samuel Watson, ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023, estabeleceu um novo recorde mundial, com um tempo de 4s74. Neste ano, nas disputas por medalhas, todos os tempos foram inferiores a 5 segundos entre os homens.

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“Eu me sinto incrível. Esse sempre foi meu sonho e hoje o tornei real”, afirmou Leonardo, logo após conquistar a medalha de ouro em Paris – a primeira do país nesta Olimpíada, que já havia conquistado o bronze no badminton. Além da nação asiática, outros 21 países se juntaram na disputa por medalhas em 2024. Ao todo, o esporte conta com 68 atletas – China (7) e EUA (8) têm as maiores delegações.

Veddriq Leonardo, da Indonésia, conquistou a medalha de ouro na escalada esportiva velocidade nos Jogos Olímpicos de Paris. Foto: Fabrice Coffrini/AFP
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O Brasil ainda não teve representantes na Olimpíada. No País, o esporte é controlado pela Confederação Brasileira de Escalada Esportiva (CBEscalada), antes chamada de Associação Brasileira de Escalada Esportiva. Pedro Egg, de 23 anos, é o recordista brasileiro, com um tempo de 6s43, registrado na Copa do Mundo da modalidade, em Chamonix, na França.

Em Paris, é o primeiro ano que a prova velocidade existe por si só no programa olímpico. Em Tóquio-2020, quando a modalidade foi introduzida, os atletas competiam em três categorias diferentes e seus desempenhos eram somados para definir o pódio.

Além da escalada velocidade, há o boulder, que consiste em escalar uma parede de 4,5 m sem o auxílio de cordas, no menor número de tentativas possíveis, e o lead, em que os atletas escalam o máximo que podem em uma parede com mais de 15 metros de altura em seis minutos sem ter visto a rota antes do tempo.

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Mas é a escalada velocidade, introduzida em Paris, que impacta pelos tempos. Entre as mulheres, o recorde mundial é de Aleksandra Mirosław, da Polônia, com 6s06 – estabelecido justamente nesta Olimpíada. Ela é detentora do título desde 2021 – e vem melhorando a marca a cada ano. Nessa modalidade, 14 atletas competem pelo melhor tempo na primeira fase; depois no mata-mata, competem entre si para ser mais rápido que o oponente e eliminá-lo na disputa.

Como surgiu a escalada esportiva

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A escalada como esporte foi testada pela primeira vez nos Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires, em 2018, antes de se juntar ao programa olímpico a partir de Tóquio. É um esporte que cresce entre os jovens, como indica o Comitê Olímpico Internacional (COI). Há mais de 25 milhões de alpinistas espalhados pelo mundo, entre 150 países, e 39% destes atletas têm menos de 18 anos. Ela já está garantida em Los Angeles-2028.

A modalidade surgiu pela primeira vez em 1985, a partir de um grupo de alpinistas que se reuniu em Bardonecchia, em Turim, Itália, no que se tornou a primeira competição do tipo lead no mundo. Um ano depois, na França, um muro de escalada artificial foi construído em Vaulx-en-Velin para organizar formalmente um evento do tipo. A Federação Internacional de Escalada Esportiva (IFSC, na sigla em inglês) foi estabelecida em 2007.

Menores tempos das Olimpíadas de Paris

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  1. Escalada esportiva velocidade: 4s74 (Samuel Watson - EUA)
  2. Atletismo 100m rasos: 9s79 (Noah Lyles - EUA)
  3. Natação 50m nado livre: 21s25 (Cameron McEvoy - Austrália)

Quando se pensa em velocidade nas Olimpíadas, a primeira prova que vem à mente pode ser os 100m rasos, no atletismo. Afinal, o recorde mundial de Usain Bolt (9s58) continua insuperável, além de que os competidores precisam superar a marca de 10s para vencer. Por outro lado, na questão de tempo de prova, a resposta correta é outra – pelo menos desde os Jogos Olímpicos de Tóquio. É a escalada esportiva que ganha o ‘pódio’ da velocidade em Paris.

A prova consiste em uma parede de 15 metros, com uma inclinação negativa de 5 graus, em que os atletas precisam subir no menor tempo. Nesta quinta-feira, Veddriq Leonardo, da Indonésia, conquistou a medalha de ouro na escalada esportiva velocidade, com um tempo 4s75. No mesmo dia, na disputa pela medalha de bronze, o americano Samuel Watson, ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023, estabeleceu um novo recorde mundial, com um tempo de 4s74. Neste ano, nas disputas por medalhas, todos os tempos foram inferiores a 5 segundos entre os homens.

“Eu me sinto incrível. Esse sempre foi meu sonho e hoje o tornei real”, afirmou Leonardo, logo após conquistar a medalha de ouro em Paris – a primeira do país nesta Olimpíada, que já havia conquistado o bronze no badminton. Além da nação asiática, outros 21 países se juntaram na disputa por medalhas em 2024. Ao todo, o esporte conta com 68 atletas – China (7) e EUA (8) têm as maiores delegações.

Veddriq Leonardo, da Indonésia, conquistou a medalha de ouro na escalada esportiva velocidade nos Jogos Olímpicos de Paris. Foto: Fabrice Coffrini/AFP

O Brasil ainda não teve representantes na Olimpíada. No País, o esporte é controlado pela Confederação Brasileira de Escalada Esportiva (CBEscalada), antes chamada de Associação Brasileira de Escalada Esportiva. Pedro Egg, de 23 anos, é o recordista brasileiro, com um tempo de 6s43, registrado na Copa do Mundo da modalidade, em Chamonix, na França.

Em Paris, é o primeiro ano que a prova velocidade existe por si só no programa olímpico. Em Tóquio-2020, quando a modalidade foi introduzida, os atletas competiam em três categorias diferentes e seus desempenhos eram somados para definir o pódio.

Além da escalada velocidade, há o boulder, que consiste em escalar uma parede de 4,5 m sem o auxílio de cordas, no menor número de tentativas possíveis, e o lead, em que os atletas escalam o máximo que podem em uma parede com mais de 15 metros de altura em seis minutos sem ter visto a rota antes do tempo.

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Mas é a escalada velocidade, introduzida em Paris, que impacta pelos tempos. Entre as mulheres, o recorde mundial é de Aleksandra Mirosław, da Polônia, com 6s06 – estabelecido justamente nesta Olimpíada. Ela é detentora do título desde 2021 – e vem melhorando a marca a cada ano. Nessa modalidade, 14 atletas competem pelo melhor tempo na primeira fase; depois no mata-mata, competem entre si para ser mais rápido que o oponente e eliminá-lo na disputa.

Como surgiu a escalada esportiva

A escalada como esporte foi testada pela primeira vez nos Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires, em 2018, antes de se juntar ao programa olímpico a partir de Tóquio. É um esporte que cresce entre os jovens, como indica o Comitê Olímpico Internacional (COI). Há mais de 25 milhões de alpinistas espalhados pelo mundo, entre 150 países, e 39% destes atletas têm menos de 18 anos. Ela já está garantida em Los Angeles-2028.

A modalidade surgiu pela primeira vez em 1985, a partir de um grupo de alpinistas que se reuniu em Bardonecchia, em Turim, Itália, no que se tornou a primeira competição do tipo lead no mundo. Um ano depois, na França, um muro de escalada artificial foi construído em Vaulx-en-Velin para organizar formalmente um evento do tipo. A Federação Internacional de Escalada Esportiva (IFSC, na sigla em inglês) foi estabelecida em 2007.

Menores tempos das Olimpíadas de Paris

  1. Escalada esportiva velocidade: 4s74 (Samuel Watson - EUA)
  2. Atletismo 100m rasos: 9s79 (Noah Lyles - EUA)
  3. Natação 50m nado livre: 21s25 (Cameron McEvoy - Austrália)

Quando se pensa em velocidade nas Olimpíadas, a primeira prova que vem à mente pode ser os 100m rasos, no atletismo. Afinal, o recorde mundial de Usain Bolt (9s58) continua insuperável, além de que os competidores precisam superar a marca de 10s para vencer. Por outro lado, na questão de tempo de prova, a resposta correta é outra – pelo menos desde os Jogos Olímpicos de Tóquio. É a escalada esportiva que ganha o ‘pódio’ da velocidade em Paris.

A prova consiste em uma parede de 15 metros, com uma inclinação negativa de 5 graus, em que os atletas precisam subir no menor tempo. Nesta quinta-feira, Veddriq Leonardo, da Indonésia, conquistou a medalha de ouro na escalada esportiva velocidade, com um tempo 4s75. No mesmo dia, na disputa pela medalha de bronze, o americano Samuel Watson, ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023, estabeleceu um novo recorde mundial, com um tempo de 4s74. Neste ano, nas disputas por medalhas, todos os tempos foram inferiores a 5 segundos entre os homens.

“Eu me sinto incrível. Esse sempre foi meu sonho e hoje o tornei real”, afirmou Leonardo, logo após conquistar a medalha de ouro em Paris – a primeira do país nesta Olimpíada, que já havia conquistado o bronze no badminton. Além da nação asiática, outros 21 países se juntaram na disputa por medalhas em 2024. Ao todo, o esporte conta com 68 atletas – China (7) e EUA (8) têm as maiores delegações.

Veddriq Leonardo, da Indonésia, conquistou a medalha de ouro na escalada esportiva velocidade nos Jogos Olímpicos de Paris. Foto: Fabrice Coffrini/AFP

O Brasil ainda não teve representantes na Olimpíada. No País, o esporte é controlado pela Confederação Brasileira de Escalada Esportiva (CBEscalada), antes chamada de Associação Brasileira de Escalada Esportiva. Pedro Egg, de 23 anos, é o recordista brasileiro, com um tempo de 6s43, registrado na Copa do Mundo da modalidade, em Chamonix, na França.

Em Paris, é o primeiro ano que a prova velocidade existe por si só no programa olímpico. Em Tóquio-2020, quando a modalidade foi introduzida, os atletas competiam em três categorias diferentes e seus desempenhos eram somados para definir o pódio.

Além da escalada velocidade, há o boulder, que consiste em escalar uma parede de 4,5 m sem o auxílio de cordas, no menor número de tentativas possíveis, e o lead, em que os atletas escalam o máximo que podem em uma parede com mais de 15 metros de altura em seis minutos sem ter visto a rota antes do tempo.

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Mas é a escalada velocidade, introduzida em Paris, que impacta pelos tempos. Entre as mulheres, o recorde mundial é de Aleksandra Mirosław, da Polônia, com 6s06 – estabelecido justamente nesta Olimpíada. Ela é detentora do título desde 2021 – e vem melhorando a marca a cada ano. Nessa modalidade, 14 atletas competem pelo melhor tempo na primeira fase; depois no mata-mata, competem entre si para ser mais rápido que o oponente e eliminá-lo na disputa.

Como surgiu a escalada esportiva

A escalada como esporte foi testada pela primeira vez nos Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires, em 2018, antes de se juntar ao programa olímpico a partir de Tóquio. É um esporte que cresce entre os jovens, como indica o Comitê Olímpico Internacional (COI). Há mais de 25 milhões de alpinistas espalhados pelo mundo, entre 150 países, e 39% destes atletas têm menos de 18 anos. Ela já está garantida em Los Angeles-2028.

A modalidade surgiu pela primeira vez em 1985, a partir de um grupo de alpinistas que se reuniu em Bardonecchia, em Turim, Itália, no que se tornou a primeira competição do tipo lead no mundo. Um ano depois, na França, um muro de escalada artificial foi construído em Vaulx-en-Velin para organizar formalmente um evento do tipo. A Federação Internacional de Escalada Esportiva (IFSC, na sigla em inglês) foi estabelecida em 2007.

Menores tempos das Olimpíadas de Paris

  1. Escalada esportiva velocidade: 4s74 (Samuel Watson - EUA)
  2. Atletismo 100m rasos: 9s79 (Noah Lyles - EUA)
  3. Natação 50m nado livre: 21s25 (Cameron McEvoy - Austrália)

Quando se pensa em velocidade nas Olimpíadas, a primeira prova que vem à mente pode ser os 100m rasos, no atletismo. Afinal, o recorde mundial de Usain Bolt (9s58) continua insuperável, além de que os competidores precisam superar a marca de 10s para vencer. Por outro lado, na questão de tempo de prova, a resposta correta é outra – pelo menos desde os Jogos Olímpicos de Tóquio. É a escalada esportiva que ganha o ‘pódio’ da velocidade em Paris.

A prova consiste em uma parede de 15 metros, com uma inclinação negativa de 5 graus, em que os atletas precisam subir no menor tempo. Nesta quinta-feira, Veddriq Leonardo, da Indonésia, conquistou a medalha de ouro na escalada esportiva velocidade, com um tempo 4s75. No mesmo dia, na disputa pela medalha de bronze, o americano Samuel Watson, ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023, estabeleceu um novo recorde mundial, com um tempo de 4s74. Neste ano, nas disputas por medalhas, todos os tempos foram inferiores a 5 segundos entre os homens.

“Eu me sinto incrível. Esse sempre foi meu sonho e hoje o tornei real”, afirmou Leonardo, logo após conquistar a medalha de ouro em Paris – a primeira do país nesta Olimpíada, que já havia conquistado o bronze no badminton. Além da nação asiática, outros 21 países se juntaram na disputa por medalhas em 2024. Ao todo, o esporte conta com 68 atletas – China (7) e EUA (8) têm as maiores delegações.

Veddriq Leonardo, da Indonésia, conquistou a medalha de ouro na escalada esportiva velocidade nos Jogos Olímpicos de Paris. Foto: Fabrice Coffrini/AFP

O Brasil ainda não teve representantes na Olimpíada. No País, o esporte é controlado pela Confederação Brasileira de Escalada Esportiva (CBEscalada), antes chamada de Associação Brasileira de Escalada Esportiva. Pedro Egg, de 23 anos, é o recordista brasileiro, com um tempo de 6s43, registrado na Copa do Mundo da modalidade, em Chamonix, na França.

Em Paris, é o primeiro ano que a prova velocidade existe por si só no programa olímpico. Em Tóquio-2020, quando a modalidade foi introduzida, os atletas competiam em três categorias diferentes e seus desempenhos eram somados para definir o pódio.

Além da escalada velocidade, há o boulder, que consiste em escalar uma parede de 4,5 m sem o auxílio de cordas, no menor número de tentativas possíveis, e o lead, em que os atletas escalam o máximo que podem em uma parede com mais de 15 metros de altura em seis minutos sem ter visto a rota antes do tempo.

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Mas é a escalada velocidade, introduzida em Paris, que impacta pelos tempos. Entre as mulheres, o recorde mundial é de Aleksandra Mirosław, da Polônia, com 6s06 – estabelecido justamente nesta Olimpíada. Ela é detentora do título desde 2021 – e vem melhorando a marca a cada ano. Nessa modalidade, 14 atletas competem pelo melhor tempo na primeira fase; depois no mata-mata, competem entre si para ser mais rápido que o oponente e eliminá-lo na disputa.

Como surgiu a escalada esportiva

A escalada como esporte foi testada pela primeira vez nos Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires, em 2018, antes de se juntar ao programa olímpico a partir de Tóquio. É um esporte que cresce entre os jovens, como indica o Comitê Olímpico Internacional (COI). Há mais de 25 milhões de alpinistas espalhados pelo mundo, entre 150 países, e 39% destes atletas têm menos de 18 anos. Ela já está garantida em Los Angeles-2028.

A modalidade surgiu pela primeira vez em 1985, a partir de um grupo de alpinistas que se reuniu em Bardonecchia, em Turim, Itália, no que se tornou a primeira competição do tipo lead no mundo. Um ano depois, na França, um muro de escalada artificial foi construído em Vaulx-en-Velin para organizar formalmente um evento do tipo. A Federação Internacional de Escalada Esportiva (IFSC, na sigla em inglês) foi estabelecida em 2007.

Menores tempos das Olimpíadas de Paris

  1. Escalada esportiva velocidade: 4s74 (Samuel Watson - EUA)
  2. Atletismo 100m rasos: 9s79 (Noah Lyles - EUA)
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