Olimpíadas 2024: Willian Lima é prata, e Larissa Pimenta leva o bronze para o Brasil no judô


Judocas são os primeiros a conquistar medalhas para o País nos Jogos de Paris

Por Marcos Antomil
Atualização:

PARIS - As primeiras medalhas do Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris vieram no judô, modalidade que mais trouxe pódios para o País na história, 26. O vice-campeão olímpico é Willian Lima, que não estava na lista de favoritos antes do início do evento na capital francesa, mas superou fortes adversários para chegar à decisão. O paulista, de Mogi das Cruzes, perdeu a final da categoria menor que 66 kg para o agora bicampeão olímpico, o japonês Hifumi Abe, na Arena do Campo de Marte, neste domingo, e ficou com a prata. Larissa Pimenta fez uma campanha de recuperação na categoria menor que 52 kg e levou o bronze ao superar a italiana Odette Giuffrida.

Durante a final, Willian não conseguiu encaixar os golpes e viu o japonês ser mais agressivo. Não demorou para o primeiro wazari a favor de Abe. Pouco depois, outro wazari sacramentou a derrota do brasileiro no tatame francês.

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Para chegar à decisão, Lima superou fortes concorrentes vindos da Ásia Central. Na estreia, passou pelo uzbeque Sardor Nurillaev. Na fase seguinte, deixou para trás Serdar Rahimov, do Turcomenistão com um ippon. Baskhuu Yondonperenlei, da Mongólia, foi o adversário da terceira etapa.

Hifumi Abe, do Japão, derrotou o brasileiro Willian Lima (de azul) na final olímpica do judô, em Paris. Foto: Luis Robayo/AFP
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A medalha foi garantida na luta com o cazaque Gusman Kyrgyzbayev pelas semifinais. O brasileiro foi muito melhor em toda a luta e só perdeu força quando precisou de atendimento por uma tentativa mal sucedida de golpe do adversário. A luta foi para o golden score, quando Lima encaixou um ippon e garantiu a ida à final.

Lima tinha a medalha de bronze como uma constante em sua trajetória profissional. Ficou no terceiro lugar do pódio repetidas vezes em Grand Slams, agora conquista uma medalha de cor diferente no maior e mais importante evento competitivo de sua carreira.

O estilo de luta do japonês guarda algumas semelhanças com o do brasileiro. Ambos são mais combativos do que seus adversários e tentam a todo momento encaixar golpes. Além de campeão olímpico, em Tóquio, Abe é tetracampeão mundial e acumula títulos de Grand Slams desde 2014. É um verdadeiro fenômeno dos tatames.

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Na Arena do Campo de Marte, as maiores torcidas eram pelos franceses - donos da casa - e japoneses. Mas nas lutas dos brasileiros, sempre havia incentivo com gritos, apesar de menos frequentes, pelos nomes dos judocas do País.

Larissa Pimenta leva o bronze em campanha de recuperação

A segunda medalha brasileira no judô em Paris veio com Larissa Pimenta. Após cair nas quartas de final para a francesa Amandine Buchard, a judoca precisou passar pela repescagem, em que derrotou a alemã Mascha Ballhaus, para disputar o bronze com a italiana Odette Giuffrida.

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Larissa Pimenta (de branco) se recupera nos tatames de Paris e leva a medalha de bronze. Foto: Eugene Hoshiko/AP

Durante toda a luta com a italiana, Larissa foi quem ficou mais perto de encaixar golpes. Porém, o combate foi parelho, e a brasileira recebeu duas punições. O empate persistiu levando a decisão do bronze ao golden score. A brasileira se mostrou com mais fôlego. Larrisa não conseguiu encaixar o golpe, mas a adversária recebeu três punições e foi derrotada. Pelas regras da modalidade, três punições determinam o fim da luta e a derrota do judoca punido.

PARIS - As primeiras medalhas do Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris vieram no judô, modalidade que mais trouxe pódios para o País na história, 26. O vice-campeão olímpico é Willian Lima, que não estava na lista de favoritos antes do início do evento na capital francesa, mas superou fortes adversários para chegar à decisão. O paulista, de Mogi das Cruzes, perdeu a final da categoria menor que 66 kg para o agora bicampeão olímpico, o japonês Hifumi Abe, na Arena do Campo de Marte, neste domingo, e ficou com a prata. Larissa Pimenta fez uma campanha de recuperação na categoria menor que 52 kg e levou o bronze ao superar a italiana Odette Giuffrida.

Durante a final, Willian não conseguiu encaixar os golpes e viu o japonês ser mais agressivo. Não demorou para o primeiro wazari a favor de Abe. Pouco depois, outro wazari sacramentou a derrota do brasileiro no tatame francês.

Para chegar à decisão, Lima superou fortes concorrentes vindos da Ásia Central. Na estreia, passou pelo uzbeque Sardor Nurillaev. Na fase seguinte, deixou para trás Serdar Rahimov, do Turcomenistão com um ippon. Baskhuu Yondonperenlei, da Mongólia, foi o adversário da terceira etapa.

Hifumi Abe, do Japão, derrotou o brasileiro Willian Lima (de azul) na final olímpica do judô, em Paris. Foto: Luis Robayo/AFP

A medalha foi garantida na luta com o cazaque Gusman Kyrgyzbayev pelas semifinais. O brasileiro foi muito melhor em toda a luta e só perdeu força quando precisou de atendimento por uma tentativa mal sucedida de golpe do adversário. A luta foi para o golden score, quando Lima encaixou um ippon e garantiu a ida à final.

Lima tinha a medalha de bronze como uma constante em sua trajetória profissional. Ficou no terceiro lugar do pódio repetidas vezes em Grand Slams, agora conquista uma medalha de cor diferente no maior e mais importante evento competitivo de sua carreira.

O estilo de luta do japonês guarda algumas semelhanças com o do brasileiro. Ambos são mais combativos do que seus adversários e tentam a todo momento encaixar golpes. Além de campeão olímpico, em Tóquio, Abe é tetracampeão mundial e acumula títulos de Grand Slams desde 2014. É um verdadeiro fenômeno dos tatames.

Na Arena do Campo de Marte, as maiores torcidas eram pelos franceses - donos da casa - e japoneses. Mas nas lutas dos brasileiros, sempre havia incentivo com gritos, apesar de menos frequentes, pelos nomes dos judocas do País.

Larissa Pimenta leva o bronze em campanha de recuperação

A segunda medalha brasileira no judô em Paris veio com Larissa Pimenta. Após cair nas quartas de final para a francesa Amandine Buchard, a judoca precisou passar pela repescagem, em que derrotou a alemã Mascha Ballhaus, para disputar o bronze com a italiana Odette Giuffrida.

Larissa Pimenta (de branco) se recupera nos tatames de Paris e leva a medalha de bronze. Foto: Eugene Hoshiko/AP

Durante toda a luta com a italiana, Larissa foi quem ficou mais perto de encaixar golpes. Porém, o combate foi parelho, e a brasileira recebeu duas punições. O empate persistiu levando a decisão do bronze ao golden score. A brasileira se mostrou com mais fôlego. Larrisa não conseguiu encaixar o golpe, mas a adversária recebeu três punições e foi derrotada. Pelas regras da modalidade, três punições determinam o fim da luta e a derrota do judoca punido.

PARIS - As primeiras medalhas do Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris vieram no judô, modalidade que mais trouxe pódios para o País na história, 26. O vice-campeão olímpico é Willian Lima, que não estava na lista de favoritos antes do início do evento na capital francesa, mas superou fortes adversários para chegar à decisão. O paulista, de Mogi das Cruzes, perdeu a final da categoria menor que 66 kg para o agora bicampeão olímpico, o japonês Hifumi Abe, na Arena do Campo de Marte, neste domingo, e ficou com a prata. Larissa Pimenta fez uma campanha de recuperação na categoria menor que 52 kg e levou o bronze ao superar a italiana Odette Giuffrida.

Durante a final, Willian não conseguiu encaixar os golpes e viu o japonês ser mais agressivo. Não demorou para o primeiro wazari a favor de Abe. Pouco depois, outro wazari sacramentou a derrota do brasileiro no tatame francês.

Para chegar à decisão, Lima superou fortes concorrentes vindos da Ásia Central. Na estreia, passou pelo uzbeque Sardor Nurillaev. Na fase seguinte, deixou para trás Serdar Rahimov, do Turcomenistão com um ippon. Baskhuu Yondonperenlei, da Mongólia, foi o adversário da terceira etapa.

Hifumi Abe, do Japão, derrotou o brasileiro Willian Lima (de azul) na final olímpica do judô, em Paris. Foto: Luis Robayo/AFP

A medalha foi garantida na luta com o cazaque Gusman Kyrgyzbayev pelas semifinais. O brasileiro foi muito melhor em toda a luta e só perdeu força quando precisou de atendimento por uma tentativa mal sucedida de golpe do adversário. A luta foi para o golden score, quando Lima encaixou um ippon e garantiu a ida à final.

Lima tinha a medalha de bronze como uma constante em sua trajetória profissional. Ficou no terceiro lugar do pódio repetidas vezes em Grand Slams, agora conquista uma medalha de cor diferente no maior e mais importante evento competitivo de sua carreira.

O estilo de luta do japonês guarda algumas semelhanças com o do brasileiro. Ambos são mais combativos do que seus adversários e tentam a todo momento encaixar golpes. Além de campeão olímpico, em Tóquio, Abe é tetracampeão mundial e acumula títulos de Grand Slams desde 2014. É um verdadeiro fenômeno dos tatames.

Na Arena do Campo de Marte, as maiores torcidas eram pelos franceses - donos da casa - e japoneses. Mas nas lutas dos brasileiros, sempre havia incentivo com gritos, apesar de menos frequentes, pelos nomes dos judocas do País.

Larissa Pimenta leva o bronze em campanha de recuperação

A segunda medalha brasileira no judô em Paris veio com Larissa Pimenta. Após cair nas quartas de final para a francesa Amandine Buchard, a judoca precisou passar pela repescagem, em que derrotou a alemã Mascha Ballhaus, para disputar o bronze com a italiana Odette Giuffrida.

Larissa Pimenta (de branco) se recupera nos tatames de Paris e leva a medalha de bronze. Foto: Eugene Hoshiko/AP

Durante toda a luta com a italiana, Larissa foi quem ficou mais perto de encaixar golpes. Porém, o combate foi parelho, e a brasileira recebeu duas punições. O empate persistiu levando a decisão do bronze ao golden score. A brasileira se mostrou com mais fôlego. Larrisa não conseguiu encaixar o golpe, mas a adversária recebeu três punições e foi derrotada. Pelas regras da modalidade, três punições determinam o fim da luta e a derrota do judoca punido.

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