Olimpíadas 2024: os bastidores do caso de Nathalie e o diagnóstico de tumor antes de competir


Esgrimista brasileira foi eliminada depois de passar mal em seu primeiro duelo nos Jogos de Paris

Por Ricardo Magatti
Atualização:

PARIS - Nathalie Moellhausen experimentou um episódio dramático antes e durante as Olimpíadas de Paris. Na cidade onde mora, a esgrimista naturalizada brasileira passou por uma crise de lombalgia dias antes de competir e dividiu sua rotina entre o hospital e os treinamentos.

As dores foram fruto de um problema de saúde descoberto nesta semana. Nathalie foi internada na quinta-feira da semana passada e passou alguns dias no hospital. Primeiro, fez um exame de ressonância magnética. Depois, a biópsia, cujo resultado saiu na terça-feira, quatro dias antes da estreia nos Jogos. Veio, então, a notícia dada por seus médicos de que havia sido diagnosticada com um tumor na coluna considerado benigno.

continua após a publicidade

Os médicos a trataram com analgesia, liberaram-na para a competição e marcaram uma cirurgia para segunda-feira, dia 29. No procedimento cirúrgico será feita a retirada do tumor e descompressão do local. Depois de competir, Nathalie decidiu retornar ao hospital para ser reavaliada por seu médico. Ela vive em Paris desde 2006.

Uma fonte proxima a Nathalie relatou ao Estadão que a atleta está “muito abatida” por não ter conseguido lutar em sua melhor forma. A esgrimista, disse essa mesma fonte, quer muito contar os detalhes do episódio, mas não reúne condições no momento.

Nathalie Moellhausen viveu drama antes e depois de sua estreia nos Jogos Olímpicos de Paris. Foto: Gaspar Nóbrega/COB
continua após a publicidade

Segundo o COB, Integrantes da área de saúde do comitê foram ao hospital durante a internação da Nathalie na semana passada, estiveram em contato com o médico particular da esgrimista e a própria atleta e têm monitorado toda a situação de perto.

Os médicos do COB, dizem a entidade, acompanharam a esgrimista durante a competição neste sábado e também se encaminharam para o hospital depois da derrota para a canadense Ruien Xiao, por 15 a 11. Ela deixou a disputa ofegante e quase não conseguiu falar. Só falará semana que vem, depois da cirurgia.

continua após a publicidade

Filha de pai alemão e mãe brasileira, Nathalie nunca morou no Brasil, mas obteve cidadania e representa o País na esgrima desde 2014. Disputou sua quarta Olimpíada. Ainda que a esgrima não seja popular no Brasil, Nathalie era esperança de medalha nas Olimpíadas de Tóquio e de Paris. Mas deixou ambas sem subir ao pódio.

Nathalie disse trabalhar para desenvolver e popularizar a esgrima no Brasil. Essa missão, que diz ser mais importante do que ganhar uma medalha olímpica, é difícil, mas não um sonho utópico, como ela contou em entrevista ao Estadão no ano passado.

“Chega uma hora em que os apoios financeiros são muito fracos para poder oferecer uma possibilidade para os atletas de serem campeões amanhã. Muitos atletas com muito talento não continuam a trajetória porque não têm apoio financeiro e moral”, constata. “Quero mudar um pouco isso”.

PARIS - Nathalie Moellhausen experimentou um episódio dramático antes e durante as Olimpíadas de Paris. Na cidade onde mora, a esgrimista naturalizada brasileira passou por uma crise de lombalgia dias antes de competir e dividiu sua rotina entre o hospital e os treinamentos.

As dores foram fruto de um problema de saúde descoberto nesta semana. Nathalie foi internada na quinta-feira da semana passada e passou alguns dias no hospital. Primeiro, fez um exame de ressonância magnética. Depois, a biópsia, cujo resultado saiu na terça-feira, quatro dias antes da estreia nos Jogos. Veio, então, a notícia dada por seus médicos de que havia sido diagnosticada com um tumor na coluna considerado benigno.

Os médicos a trataram com analgesia, liberaram-na para a competição e marcaram uma cirurgia para segunda-feira, dia 29. No procedimento cirúrgico será feita a retirada do tumor e descompressão do local. Depois de competir, Nathalie decidiu retornar ao hospital para ser reavaliada por seu médico. Ela vive em Paris desde 2006.

Uma fonte proxima a Nathalie relatou ao Estadão que a atleta está “muito abatida” por não ter conseguido lutar em sua melhor forma. A esgrimista, disse essa mesma fonte, quer muito contar os detalhes do episódio, mas não reúne condições no momento.

Nathalie Moellhausen viveu drama antes e depois de sua estreia nos Jogos Olímpicos de Paris. Foto: Gaspar Nóbrega/COB

Segundo o COB, Integrantes da área de saúde do comitê foram ao hospital durante a internação da Nathalie na semana passada, estiveram em contato com o médico particular da esgrimista e a própria atleta e têm monitorado toda a situação de perto.

Os médicos do COB, dizem a entidade, acompanharam a esgrimista durante a competição neste sábado e também se encaminharam para o hospital depois da derrota para a canadense Ruien Xiao, por 15 a 11. Ela deixou a disputa ofegante e quase não conseguiu falar. Só falará semana que vem, depois da cirurgia.

Filha de pai alemão e mãe brasileira, Nathalie nunca morou no Brasil, mas obteve cidadania e representa o País na esgrima desde 2014. Disputou sua quarta Olimpíada. Ainda que a esgrima não seja popular no Brasil, Nathalie era esperança de medalha nas Olimpíadas de Tóquio e de Paris. Mas deixou ambas sem subir ao pódio.

Nathalie disse trabalhar para desenvolver e popularizar a esgrima no Brasil. Essa missão, que diz ser mais importante do que ganhar uma medalha olímpica, é difícil, mas não um sonho utópico, como ela contou em entrevista ao Estadão no ano passado.

“Chega uma hora em que os apoios financeiros são muito fracos para poder oferecer uma possibilidade para os atletas de serem campeões amanhã. Muitos atletas com muito talento não continuam a trajetória porque não têm apoio financeiro e moral”, constata. “Quero mudar um pouco isso”.

PARIS - Nathalie Moellhausen experimentou um episódio dramático antes e durante as Olimpíadas de Paris. Na cidade onde mora, a esgrimista naturalizada brasileira passou por uma crise de lombalgia dias antes de competir e dividiu sua rotina entre o hospital e os treinamentos.

As dores foram fruto de um problema de saúde descoberto nesta semana. Nathalie foi internada na quinta-feira da semana passada e passou alguns dias no hospital. Primeiro, fez um exame de ressonância magnética. Depois, a biópsia, cujo resultado saiu na terça-feira, quatro dias antes da estreia nos Jogos. Veio, então, a notícia dada por seus médicos de que havia sido diagnosticada com um tumor na coluna considerado benigno.

Os médicos a trataram com analgesia, liberaram-na para a competição e marcaram uma cirurgia para segunda-feira, dia 29. No procedimento cirúrgico será feita a retirada do tumor e descompressão do local. Depois de competir, Nathalie decidiu retornar ao hospital para ser reavaliada por seu médico. Ela vive em Paris desde 2006.

Uma fonte proxima a Nathalie relatou ao Estadão que a atleta está “muito abatida” por não ter conseguido lutar em sua melhor forma. A esgrimista, disse essa mesma fonte, quer muito contar os detalhes do episódio, mas não reúne condições no momento.

Nathalie Moellhausen viveu drama antes e depois de sua estreia nos Jogos Olímpicos de Paris. Foto: Gaspar Nóbrega/COB

Segundo o COB, Integrantes da área de saúde do comitê foram ao hospital durante a internação da Nathalie na semana passada, estiveram em contato com o médico particular da esgrimista e a própria atleta e têm monitorado toda a situação de perto.

Os médicos do COB, dizem a entidade, acompanharam a esgrimista durante a competição neste sábado e também se encaminharam para o hospital depois da derrota para a canadense Ruien Xiao, por 15 a 11. Ela deixou a disputa ofegante e quase não conseguiu falar. Só falará semana que vem, depois da cirurgia.

Filha de pai alemão e mãe brasileira, Nathalie nunca morou no Brasil, mas obteve cidadania e representa o País na esgrima desde 2014. Disputou sua quarta Olimpíada. Ainda que a esgrima não seja popular no Brasil, Nathalie era esperança de medalha nas Olimpíadas de Tóquio e de Paris. Mas deixou ambas sem subir ao pódio.

Nathalie disse trabalhar para desenvolver e popularizar a esgrima no Brasil. Essa missão, que diz ser mais importante do que ganhar uma medalha olímpica, é difícil, mas não um sonho utópico, como ela contou em entrevista ao Estadão no ano passado.

“Chega uma hora em que os apoios financeiros são muito fracos para poder oferecer uma possibilidade para os atletas de serem campeões amanhã. Muitos atletas com muito talento não continuam a trajetória porque não têm apoio financeiro e moral”, constata. “Quero mudar um pouco isso”.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.