Olimpíadas 2024: Brasil cai mais do que a metade em ouros e fica a uma medalha do recorde


Com 20 pódios, time brasileiro não melhora desempenho de Tóquio-2020, meta traçada no início da competição em Paris

Por Murillo César Alves
Atualização:

Depois de chegar a Paris mirando o recorde de medalhas em uma Olimpíada, o Brasil superou as marcas de Pequim-2008, Londres-2012 e Rio-2016. Por outro lado, a delegação brasileira terminou com três medalhas de ouro – uma queda de quatro em relação a 2020 – e ficou a um pódio de igualar o recorde de medalhas, meta traçada pelo COB no início dos Jogos.

Foram 20 medalhas conquistadas (três de ouro, sete de prata e nove de bronze), mas sem alcançar a meta de 21, alcançada em Tóquio-2020. Para superar, o Brasil teve tropeços de favoritos ao longo das duas últimas semanas. A delegação brasileira não disputa mais provas neste sábado ou domingo, quando se encerra a Olimpíada.

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Neste século, Atenas-2004 registrou o menor número de pódios do Brasil. Foram 10 medalhas (cinco de ouro, dois de prata e três de bronze). Desde então, o País vivia uma crescente. Em Paris, as sete pratas foram o recorde da participação brasileira nos Jogos Olímpicos.

A marca de medalhas não foi superada. Quando chegou à segunda semana de Jogos, o COB estava no mesmo ritmo de conquistas de Tóquio-2020, mas perdeu fôlego após quedas no vôlei e vôlei de praia masculinos, além de outras modalidades individuais, como a maratona aquática, com Ana Marcela Cunha, e o tênis de mesa, com Hugo Calderano.

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Ginástica Artística garantiu quatro medalhas para o Brasil nos Jogos de Paris. Foto: Thibaud Moritz/AFP

Além disso, o Brasil conquistou somente três medalhas de ouro, com Rebeca Andrade (solo da ginástica artística) e Beatriz Souza (judô). Faltaram quatro para igualar a marca de Tóquio-2020 e Rio-2016.

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Ginástica artística e judô, com quatro medalhas cada, são as modalidades que mais conquistaram pódios para o País nesta Olimpíada. Já a vela, sem medalhistas, teve o pior desempenho desde 1992. Esses contrastes ajudam a explicar porque o Brasil, ainda que perto de superar suas marcas, teve uma edição de Jogos em Paris aquém do esperado.

Brasil cresceu na reta final

Na reta final de Paris, as maiores chances de pódio estão com o vôlei feminino, o vôlei de praia, canoagem e atletismo. Essas modalidades eram cruciais para o Brasil, já que faria a delegação superar a marca de Rio-2016 – e amenizar a sensação de insucesso.

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No vôlei de praia, Ana Patrícia e Duda confirmaram o favoritismo e garantiram a medalha de ouro para o Brasil na decisão contra a dupla canadense.

A derrota para os Estados Unidos na semifinal por 3 sets a 2 faz com que a seleção, comandada por José Roberto Guimarães, dispute o bronze contra a perdedora do duelo entre Itália e Turquia.

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Canoagem e atletismo eram duas potenciais medalhas, mas que os representantes brasileiros não passavam por boa fase. Isaquias Queiroz, porta-bandeira em Paris e maior medalhista olímpico do Brasil em uma edição de Jogos até as conquistas de Rebeca, disputou a final do C1 após derrota no C2, ao lado de Jacky Goodmann. “É complicado”, afirmou Isaquias, bastante ofegante e abatido, à TV Globo. “Quero me recuperar o mais rápido possível. É um resultado péssimo.”

Isso não impediu a vitória de Isaquias. Campeão olímpico em Tóquio-2020, viveu ‘drama’ na canoagem em Paris. Nesta sexta-feira, ele precisou de uma arrancada histórica, nos metros finais, para saltar da 5ª para a segunda colocação e garantir a medalha de prata.

Já no atletismo, Alison dos Santos, o Piu, passou no sufoco pela semifinal dos 400m com barreiras, após terminar em terceiro de sua bateria. No geral, teve o quarto melhor tempo dentre os finalistas; em Tóquio, ficou com a medalha de bronze – melhor resultado de um brasileiro na prova. Assim como Isaquias, isso não impediu que o brasileiro repetisse a dose da última Olimpíada para chegar ao pódio.

Depois de chegar a Paris mirando o recorde de medalhas em uma Olimpíada, o Brasil superou as marcas de Pequim-2008, Londres-2012 e Rio-2016. Por outro lado, a delegação brasileira terminou com três medalhas de ouro – uma queda de quatro em relação a 2020 – e ficou a um pódio de igualar o recorde de medalhas, meta traçada pelo COB no início dos Jogos.

Foram 20 medalhas conquistadas (três de ouro, sete de prata e nove de bronze), mas sem alcançar a meta de 21, alcançada em Tóquio-2020. Para superar, o Brasil teve tropeços de favoritos ao longo das duas últimas semanas. A delegação brasileira não disputa mais provas neste sábado ou domingo, quando se encerra a Olimpíada.

Neste século, Atenas-2004 registrou o menor número de pódios do Brasil. Foram 10 medalhas (cinco de ouro, dois de prata e três de bronze). Desde então, o País vivia uma crescente. Em Paris, as sete pratas foram o recorde da participação brasileira nos Jogos Olímpicos.

A marca de medalhas não foi superada. Quando chegou à segunda semana de Jogos, o COB estava no mesmo ritmo de conquistas de Tóquio-2020, mas perdeu fôlego após quedas no vôlei e vôlei de praia masculinos, além de outras modalidades individuais, como a maratona aquática, com Ana Marcela Cunha, e o tênis de mesa, com Hugo Calderano.

Ginástica Artística garantiu quatro medalhas para o Brasil nos Jogos de Paris. Foto: Thibaud Moritz/AFP

Além disso, o Brasil conquistou somente três medalhas de ouro, com Rebeca Andrade (solo da ginástica artística) e Beatriz Souza (judô). Faltaram quatro para igualar a marca de Tóquio-2020 e Rio-2016.

Ginástica artística e judô, com quatro medalhas cada, são as modalidades que mais conquistaram pódios para o País nesta Olimpíada. Já a vela, sem medalhistas, teve o pior desempenho desde 1992. Esses contrastes ajudam a explicar porque o Brasil, ainda que perto de superar suas marcas, teve uma edição de Jogos em Paris aquém do esperado.

Brasil cresceu na reta final

Na reta final de Paris, as maiores chances de pódio estão com o vôlei feminino, o vôlei de praia, canoagem e atletismo. Essas modalidades eram cruciais para o Brasil, já que faria a delegação superar a marca de Rio-2016 – e amenizar a sensação de insucesso.

No vôlei de praia, Ana Patrícia e Duda confirmaram o favoritismo e garantiram a medalha de ouro para o Brasil na decisão contra a dupla canadense.

A derrota para os Estados Unidos na semifinal por 3 sets a 2 faz com que a seleção, comandada por José Roberto Guimarães, dispute o bronze contra a perdedora do duelo entre Itália e Turquia.

Canoagem e atletismo eram duas potenciais medalhas, mas que os representantes brasileiros não passavam por boa fase. Isaquias Queiroz, porta-bandeira em Paris e maior medalhista olímpico do Brasil em uma edição de Jogos até as conquistas de Rebeca, disputou a final do C1 após derrota no C2, ao lado de Jacky Goodmann. “É complicado”, afirmou Isaquias, bastante ofegante e abatido, à TV Globo. “Quero me recuperar o mais rápido possível. É um resultado péssimo.”

Isso não impediu a vitória de Isaquias. Campeão olímpico em Tóquio-2020, viveu ‘drama’ na canoagem em Paris. Nesta sexta-feira, ele precisou de uma arrancada histórica, nos metros finais, para saltar da 5ª para a segunda colocação e garantir a medalha de prata.

Já no atletismo, Alison dos Santos, o Piu, passou no sufoco pela semifinal dos 400m com barreiras, após terminar em terceiro de sua bateria. No geral, teve o quarto melhor tempo dentre os finalistas; em Tóquio, ficou com a medalha de bronze – melhor resultado de um brasileiro na prova. Assim como Isaquias, isso não impediu que o brasileiro repetisse a dose da última Olimpíada para chegar ao pódio.

Depois de chegar a Paris mirando o recorde de medalhas em uma Olimpíada, o Brasil superou as marcas de Pequim-2008, Londres-2012 e Rio-2016. Por outro lado, a delegação brasileira terminou com três medalhas de ouro – uma queda de quatro em relação a 2020 – e ficou a um pódio de igualar o recorde de medalhas, meta traçada pelo COB no início dos Jogos.

Foram 20 medalhas conquistadas (três de ouro, sete de prata e nove de bronze), mas sem alcançar a meta de 21, alcançada em Tóquio-2020. Para superar, o Brasil teve tropeços de favoritos ao longo das duas últimas semanas. A delegação brasileira não disputa mais provas neste sábado ou domingo, quando se encerra a Olimpíada.

Neste século, Atenas-2004 registrou o menor número de pódios do Brasil. Foram 10 medalhas (cinco de ouro, dois de prata e três de bronze). Desde então, o País vivia uma crescente. Em Paris, as sete pratas foram o recorde da participação brasileira nos Jogos Olímpicos.

A marca de medalhas não foi superada. Quando chegou à segunda semana de Jogos, o COB estava no mesmo ritmo de conquistas de Tóquio-2020, mas perdeu fôlego após quedas no vôlei e vôlei de praia masculinos, além de outras modalidades individuais, como a maratona aquática, com Ana Marcela Cunha, e o tênis de mesa, com Hugo Calderano.

Ginástica Artística garantiu quatro medalhas para o Brasil nos Jogos de Paris. Foto: Thibaud Moritz/AFP

Além disso, o Brasil conquistou somente três medalhas de ouro, com Rebeca Andrade (solo da ginástica artística) e Beatriz Souza (judô). Faltaram quatro para igualar a marca de Tóquio-2020 e Rio-2016.

Ginástica artística e judô, com quatro medalhas cada, são as modalidades que mais conquistaram pódios para o País nesta Olimpíada. Já a vela, sem medalhistas, teve o pior desempenho desde 1992. Esses contrastes ajudam a explicar porque o Brasil, ainda que perto de superar suas marcas, teve uma edição de Jogos em Paris aquém do esperado.

Brasil cresceu na reta final

Na reta final de Paris, as maiores chances de pódio estão com o vôlei feminino, o vôlei de praia, canoagem e atletismo. Essas modalidades eram cruciais para o Brasil, já que faria a delegação superar a marca de Rio-2016 – e amenizar a sensação de insucesso.

No vôlei de praia, Ana Patrícia e Duda confirmaram o favoritismo e garantiram a medalha de ouro para o Brasil na decisão contra a dupla canadense.

A derrota para os Estados Unidos na semifinal por 3 sets a 2 faz com que a seleção, comandada por José Roberto Guimarães, dispute o bronze contra a perdedora do duelo entre Itália e Turquia.

Canoagem e atletismo eram duas potenciais medalhas, mas que os representantes brasileiros não passavam por boa fase. Isaquias Queiroz, porta-bandeira em Paris e maior medalhista olímpico do Brasil em uma edição de Jogos até as conquistas de Rebeca, disputou a final do C1 após derrota no C2, ao lado de Jacky Goodmann. “É complicado”, afirmou Isaquias, bastante ofegante e abatido, à TV Globo. “Quero me recuperar o mais rápido possível. É um resultado péssimo.”

Isso não impediu a vitória de Isaquias. Campeão olímpico em Tóquio-2020, viveu ‘drama’ na canoagem em Paris. Nesta sexta-feira, ele precisou de uma arrancada histórica, nos metros finais, para saltar da 5ª para a segunda colocação e garantir a medalha de prata.

Já no atletismo, Alison dos Santos, o Piu, passou no sufoco pela semifinal dos 400m com barreiras, após terminar em terceiro de sua bateria. No geral, teve o quarto melhor tempo dentre os finalistas; em Tóquio, ficou com a medalha de bronze – melhor resultado de um brasileiro na prova. Assim como Isaquias, isso não impediu que o brasileiro repetisse a dose da última Olimpíada para chegar ao pódio.

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