Olimpíadas 2024: Quem é Ana Sátila, canoísta que estreou nos Jogos aos 16 e busca pódio em Paris


Atleta de 28 anos está final da prova do K1 e pode trazer medalha inédita ao Brasil

Por Bruno Accorsi
Atualização:

Ana Sátila era apenas uma adolescente de 16 anos quando disputou as Olimpíadas pela primeira vez. Foi em 2012, na cidade de Londres, a estreia da canoísta que, mais de uma década depois, chega à sua quarta edição de Jogos Olímpicos, esperançosa em subir ao pódio. Neste domingo, ela disputa a final da prova K-1, às 12h45, e pode trazer pode trazer medalha inédita para o País. Aos 28, ela se sente mais preparada do que nunca para alcançar a conquista.

“Me sinto já velhinha (risos). Mas na melhor forma possível. E o slalom é muita experiência, muito tempo de água, e eu tenho passado muito tempo remando. Treinei muito pra chegar preparada. Estou na minha melhor forma, nunca me senti tão bem assim. Quero estar focada no meu desempenho. Se você está se sentido muito bem na preparação, já é um passo pra competição”, afirmou.

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Ana Sátila durante Canoagem Slalom Feminino, nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Foto: Wander Roberto/COB Foto:

O envolvimento de Sátila com o esporte começou nas águas, mas sem caiaque ou canoa. Com sete anos, a mineira nascida em Iturama e criada na cidade mato-grossense de Primavera do Leste mostrou talento como nadadora, incentivada pelo pai Cláudio Vargas, e começou a competir. Fez a travessia de 3 mil metros do Rio Paraná aos nove, pouco antes de trocar a natação pela canoagem, a convite do treinador Romualdo Júnior, que viu potencial na menina por causa de seu físico.

Começar tão cedo ajudou a atleta a evoluir rápido e competir em alto nível. Em 2005, passou a se dedicar a modalidade slalom e logo acumulou bons resultados. Dessa forma, ainda muito jovem, conseguiu vaga para a disputa dos Jogos de Londres, onde foi a brasileira mais jovem da delegação. Sem grandes expectativas, até em razão da idade, terminou em 16º lugar e viveu uma experiência positiva.

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Mesmo com a participação olímpica, continuou disputando campeonatos de nível júnior e foi campeã mundial da categoria em 2014, um ano antes de ser vice-mundial Sub-23. Ainda em 2015, conquistou as primeiras medalhas em Jogos Pan-Americanos, com ouro no C1 e pra no C2, em Toronto. Nas edições seguintes do Pan, foram quatro ouros (C1 e extreme K1 em Lima-2019 e C1 e caiaque cross em Santiago-2023).

Nos Jogos do Rio, em 2016, Ana Sátila chegou mais consolidada, apontada como candidata ao pódio. Um erro cometido nas semifinais, contudo, a tirou da final. Encerrou a participação na 17ª colocação. Quatro anos depois, em Tóquio, fez história ao se tornar a primeira brasileira a disputar uma decisão olímpica de canoagem slalom, ao chegar à final do C1. Terminou em décimo lugar, e apesar do feito histórico, deixou o Japão frustrada. No K1, foi 13ª.

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“É tão difícil, passei por muita coisa para chegar até aqui, muita dificuldade. Três meses antes dos Jogos, eu não tinha um treinador, não tinha as coisas muito bem definidas na minha carreira ainda. Eu lutei todos os dias, dei o meu melhor cada dia”, desabafou na ocasião, depois da de terminar no top 10 do C1.

Passada a decepção, a canoísta se recompôs e fez um excelente ciclo olímpico para chegar a Paris como candidata ao pódio. Desta vez, vai disputar três categorias: C1, K1 e a novidade desta Olimpíada, o caiaque cross. Como é vice-líder do ranking mundial no C1 e terceira colocada no K1, é nessas categorias que estão as maiores expectativas. Após três Jogos Olímpicos, a mato-grossense está mais forte mentalmente e se vê vivendo sua melhor versão.

“A trajetória pra Paris tem me ajudado a crescer como pessoa, mentalmente, evoluir em vários sentidos. É importante ter pessoas ao redor que você pode contar, desabafar. A parte psicológica foi fundamental pro meu desenvolvimento. Consegui descobrir muitas coisas sobre mim mesma, que tem me ajudado muito”, afirma.

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A disputa da canoagem slalom feminina começa neste domingo, com a prova do K1, em Vaires-sur-Marne, a cerca de 25km de Paris, onde serão disputadas todas a provas da modalidade.

Ana Sátila era apenas uma adolescente de 16 anos quando disputou as Olimpíadas pela primeira vez. Foi em 2012, na cidade de Londres, a estreia da canoísta que, mais de uma década depois, chega à sua quarta edição de Jogos Olímpicos, esperançosa em subir ao pódio. Neste domingo, ela disputa a final da prova K-1, às 12h45, e pode trazer pode trazer medalha inédita para o País. Aos 28, ela se sente mais preparada do que nunca para alcançar a conquista.

“Me sinto já velhinha (risos). Mas na melhor forma possível. E o slalom é muita experiência, muito tempo de água, e eu tenho passado muito tempo remando. Treinei muito pra chegar preparada. Estou na minha melhor forma, nunca me senti tão bem assim. Quero estar focada no meu desempenho. Se você está se sentido muito bem na preparação, já é um passo pra competição”, afirmou.

Ana Sátila durante Canoagem Slalom Feminino, nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Foto: Wander Roberto/COB Foto:

O envolvimento de Sátila com o esporte começou nas águas, mas sem caiaque ou canoa. Com sete anos, a mineira nascida em Iturama e criada na cidade mato-grossense de Primavera do Leste mostrou talento como nadadora, incentivada pelo pai Cláudio Vargas, e começou a competir. Fez a travessia de 3 mil metros do Rio Paraná aos nove, pouco antes de trocar a natação pela canoagem, a convite do treinador Romualdo Júnior, que viu potencial na menina por causa de seu físico.

Começar tão cedo ajudou a atleta a evoluir rápido e competir em alto nível. Em 2005, passou a se dedicar a modalidade slalom e logo acumulou bons resultados. Dessa forma, ainda muito jovem, conseguiu vaga para a disputa dos Jogos de Londres, onde foi a brasileira mais jovem da delegação. Sem grandes expectativas, até em razão da idade, terminou em 16º lugar e viveu uma experiência positiva.

Mesmo com a participação olímpica, continuou disputando campeonatos de nível júnior e foi campeã mundial da categoria em 2014, um ano antes de ser vice-mundial Sub-23. Ainda em 2015, conquistou as primeiras medalhas em Jogos Pan-Americanos, com ouro no C1 e pra no C2, em Toronto. Nas edições seguintes do Pan, foram quatro ouros (C1 e extreme K1 em Lima-2019 e C1 e caiaque cross em Santiago-2023).

Nos Jogos do Rio, em 2016, Ana Sátila chegou mais consolidada, apontada como candidata ao pódio. Um erro cometido nas semifinais, contudo, a tirou da final. Encerrou a participação na 17ª colocação. Quatro anos depois, em Tóquio, fez história ao se tornar a primeira brasileira a disputar uma decisão olímpica de canoagem slalom, ao chegar à final do C1. Terminou em décimo lugar, e apesar do feito histórico, deixou o Japão frustrada. No K1, foi 13ª.

“É tão difícil, passei por muita coisa para chegar até aqui, muita dificuldade. Três meses antes dos Jogos, eu não tinha um treinador, não tinha as coisas muito bem definidas na minha carreira ainda. Eu lutei todos os dias, dei o meu melhor cada dia”, desabafou na ocasião, depois da de terminar no top 10 do C1.

Passada a decepção, a canoísta se recompôs e fez um excelente ciclo olímpico para chegar a Paris como candidata ao pódio. Desta vez, vai disputar três categorias: C1, K1 e a novidade desta Olimpíada, o caiaque cross. Como é vice-líder do ranking mundial no C1 e terceira colocada no K1, é nessas categorias que estão as maiores expectativas. Após três Jogos Olímpicos, a mato-grossense está mais forte mentalmente e se vê vivendo sua melhor versão.

“A trajetória pra Paris tem me ajudado a crescer como pessoa, mentalmente, evoluir em vários sentidos. É importante ter pessoas ao redor que você pode contar, desabafar. A parte psicológica foi fundamental pro meu desenvolvimento. Consegui descobrir muitas coisas sobre mim mesma, que tem me ajudado muito”, afirma.

A disputa da canoagem slalom feminina começa neste domingo, com a prova do K1, em Vaires-sur-Marne, a cerca de 25km de Paris, onde serão disputadas todas a provas da modalidade.

Ana Sátila era apenas uma adolescente de 16 anos quando disputou as Olimpíadas pela primeira vez. Foi em 2012, na cidade de Londres, a estreia da canoísta que, mais de uma década depois, chega à sua quarta edição de Jogos Olímpicos, esperançosa em subir ao pódio. Neste domingo, ela disputa a final da prova K-1, às 12h45, e pode trazer pode trazer medalha inédita para o País. Aos 28, ela se sente mais preparada do que nunca para alcançar a conquista.

“Me sinto já velhinha (risos). Mas na melhor forma possível. E o slalom é muita experiência, muito tempo de água, e eu tenho passado muito tempo remando. Treinei muito pra chegar preparada. Estou na minha melhor forma, nunca me senti tão bem assim. Quero estar focada no meu desempenho. Se você está se sentido muito bem na preparação, já é um passo pra competição”, afirmou.

Ana Sátila durante Canoagem Slalom Feminino, nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Foto: Wander Roberto/COB Foto:

O envolvimento de Sátila com o esporte começou nas águas, mas sem caiaque ou canoa. Com sete anos, a mineira nascida em Iturama e criada na cidade mato-grossense de Primavera do Leste mostrou talento como nadadora, incentivada pelo pai Cláudio Vargas, e começou a competir. Fez a travessia de 3 mil metros do Rio Paraná aos nove, pouco antes de trocar a natação pela canoagem, a convite do treinador Romualdo Júnior, que viu potencial na menina por causa de seu físico.

Começar tão cedo ajudou a atleta a evoluir rápido e competir em alto nível. Em 2005, passou a se dedicar a modalidade slalom e logo acumulou bons resultados. Dessa forma, ainda muito jovem, conseguiu vaga para a disputa dos Jogos de Londres, onde foi a brasileira mais jovem da delegação. Sem grandes expectativas, até em razão da idade, terminou em 16º lugar e viveu uma experiência positiva.

Mesmo com a participação olímpica, continuou disputando campeonatos de nível júnior e foi campeã mundial da categoria em 2014, um ano antes de ser vice-mundial Sub-23. Ainda em 2015, conquistou as primeiras medalhas em Jogos Pan-Americanos, com ouro no C1 e pra no C2, em Toronto. Nas edições seguintes do Pan, foram quatro ouros (C1 e extreme K1 em Lima-2019 e C1 e caiaque cross em Santiago-2023).

Nos Jogos do Rio, em 2016, Ana Sátila chegou mais consolidada, apontada como candidata ao pódio. Um erro cometido nas semifinais, contudo, a tirou da final. Encerrou a participação na 17ª colocação. Quatro anos depois, em Tóquio, fez história ao se tornar a primeira brasileira a disputar uma decisão olímpica de canoagem slalom, ao chegar à final do C1. Terminou em décimo lugar, e apesar do feito histórico, deixou o Japão frustrada. No K1, foi 13ª.

“É tão difícil, passei por muita coisa para chegar até aqui, muita dificuldade. Três meses antes dos Jogos, eu não tinha um treinador, não tinha as coisas muito bem definidas na minha carreira ainda. Eu lutei todos os dias, dei o meu melhor cada dia”, desabafou na ocasião, depois da de terminar no top 10 do C1.

Passada a decepção, a canoísta se recompôs e fez um excelente ciclo olímpico para chegar a Paris como candidata ao pódio. Desta vez, vai disputar três categorias: C1, K1 e a novidade desta Olimpíada, o caiaque cross. Como é vice-líder do ranking mundial no C1 e terceira colocada no K1, é nessas categorias que estão as maiores expectativas. Após três Jogos Olímpicos, a mato-grossense está mais forte mentalmente e se vê vivendo sua melhor versão.

“A trajetória pra Paris tem me ajudado a crescer como pessoa, mentalmente, evoluir em vários sentidos. É importante ter pessoas ao redor que você pode contar, desabafar. A parte psicológica foi fundamental pro meu desenvolvimento. Consegui descobrir muitas coisas sobre mim mesma, que tem me ajudado muito”, afirma.

A disputa da canoagem slalom feminina começa neste domingo, com a prova do K1, em Vaires-sur-Marne, a cerca de 25km de Paris, onde serão disputadas todas a provas da modalidade.

Ana Sátila era apenas uma adolescente de 16 anos quando disputou as Olimpíadas pela primeira vez. Foi em 2012, na cidade de Londres, a estreia da canoísta que, mais de uma década depois, chega à sua quarta edição de Jogos Olímpicos, esperançosa em subir ao pódio. Neste domingo, ela disputa a final da prova K-1, às 12h45, e pode trazer pode trazer medalha inédita para o País. Aos 28, ela se sente mais preparada do que nunca para alcançar a conquista.

“Me sinto já velhinha (risos). Mas na melhor forma possível. E o slalom é muita experiência, muito tempo de água, e eu tenho passado muito tempo remando. Treinei muito pra chegar preparada. Estou na minha melhor forma, nunca me senti tão bem assim. Quero estar focada no meu desempenho. Se você está se sentido muito bem na preparação, já é um passo pra competição”, afirmou.

Ana Sátila durante Canoagem Slalom Feminino, nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Foto: Wander Roberto/COB Foto:

O envolvimento de Sátila com o esporte começou nas águas, mas sem caiaque ou canoa. Com sete anos, a mineira nascida em Iturama e criada na cidade mato-grossense de Primavera do Leste mostrou talento como nadadora, incentivada pelo pai Cláudio Vargas, e começou a competir. Fez a travessia de 3 mil metros do Rio Paraná aos nove, pouco antes de trocar a natação pela canoagem, a convite do treinador Romualdo Júnior, que viu potencial na menina por causa de seu físico.

Começar tão cedo ajudou a atleta a evoluir rápido e competir em alto nível. Em 2005, passou a se dedicar a modalidade slalom e logo acumulou bons resultados. Dessa forma, ainda muito jovem, conseguiu vaga para a disputa dos Jogos de Londres, onde foi a brasileira mais jovem da delegação. Sem grandes expectativas, até em razão da idade, terminou em 16º lugar e viveu uma experiência positiva.

Mesmo com a participação olímpica, continuou disputando campeonatos de nível júnior e foi campeã mundial da categoria em 2014, um ano antes de ser vice-mundial Sub-23. Ainda em 2015, conquistou as primeiras medalhas em Jogos Pan-Americanos, com ouro no C1 e pra no C2, em Toronto. Nas edições seguintes do Pan, foram quatro ouros (C1 e extreme K1 em Lima-2019 e C1 e caiaque cross em Santiago-2023).

Nos Jogos do Rio, em 2016, Ana Sátila chegou mais consolidada, apontada como candidata ao pódio. Um erro cometido nas semifinais, contudo, a tirou da final. Encerrou a participação na 17ª colocação. Quatro anos depois, em Tóquio, fez história ao se tornar a primeira brasileira a disputar uma decisão olímpica de canoagem slalom, ao chegar à final do C1. Terminou em décimo lugar, e apesar do feito histórico, deixou o Japão frustrada. No K1, foi 13ª.

“É tão difícil, passei por muita coisa para chegar até aqui, muita dificuldade. Três meses antes dos Jogos, eu não tinha um treinador, não tinha as coisas muito bem definidas na minha carreira ainda. Eu lutei todos os dias, dei o meu melhor cada dia”, desabafou na ocasião, depois da de terminar no top 10 do C1.

Passada a decepção, a canoísta se recompôs e fez um excelente ciclo olímpico para chegar a Paris como candidata ao pódio. Desta vez, vai disputar três categorias: C1, K1 e a novidade desta Olimpíada, o caiaque cross. Como é vice-líder do ranking mundial no C1 e terceira colocada no K1, é nessas categorias que estão as maiores expectativas. Após três Jogos Olímpicos, a mato-grossense está mais forte mentalmente e se vê vivendo sua melhor versão.

“A trajetória pra Paris tem me ajudado a crescer como pessoa, mentalmente, evoluir em vários sentidos. É importante ter pessoas ao redor que você pode contar, desabafar. A parte psicológica foi fundamental pro meu desenvolvimento. Consegui descobrir muitas coisas sobre mim mesma, que tem me ajudado muito”, afirma.

A disputa da canoagem slalom feminina começa neste domingo, com a prova do K1, em Vaires-sur-Marne, a cerca de 25km de Paris, onde serão disputadas todas a provas da modalidade.

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