Olimpíadas 2024: americano rejeita acordo por ouro, se dá mal e prejudica país no quadro


Shelby McEwen e Hammish Kerr, da Nova Zelândia, poderiam ter empatado pelo primeiro lugar no salto em altura, mas o primeiro não aceitou e acabou com a prata

Por Leonardo Catto
Atualização:

A história de Mutaz Barshim e Gianmarco Tamberi, dividindo o ouro no salto em altura nos Jogos de Tóquio-2020, simboliza o espírito olímpico. A situação poderia se repetir em Paris-2024, na mesma modalidade, entre o norte-americano Shelby McEwen e o neozelandês Hammish Kerr. McEwen, porém, não aceitou dividir o primeiro lugar. A disputa continuou, e ele ficou com a prata.

O resultado pode fazer com que os Estados Unidos terminem em segundo lugar no quadro de medalhas, com 39 ouros. A China lidera, com 40. A última chance dos norte-americanos é também na última disputa por medalha desta edição da Olimpíada, no basquete feminino, contra a França.

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Shelby McEwen não aceitou dividir o ouro, perdeu e ficou com a prata. Foto: Bernat Armangue/AP

Kerr e McEwen tinham o empate de 2m36 no salto em altura, cuja final foi disputada no sábado, 10. Foram duas rodadas de desempate com o sarrafo em 2m38, sem que nenhum dos dois conseguissem superar. O norte-americano decidiu continuar.

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Cada um saltou mais uma vez com 2m36, mas erraram. Reduzindo mais dois centímetros, na altura de 2m34, Kerr acertou o salto, e McEwen, não. Foram, então, confirmadas as posições no pódio.

Caso os Estados Unidos vençam a França no basquete feminino e empatem em ouros com a China, o país ainda fica na frente pelo desempate nas pratas, com 44, contra 27 dos chineses. Se perder, ficará em segundo.

‘Podemos ter dois ouros?’

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Em Tóquio-2020, o italiano Gianmarco Tamberi foi ouro no salto em altura. O catari Mutaz Barshim, também. Eles empatavam em 2,39m na final após duas horas de prova. Depois de cada um falhar três vezes, um dos juízes da prova ofereceu que eles tentassem um desempate. Barshim, então, perguntou se “poderíamos ter dois ouros”. A resposta foi um aperto de mão do italiano e um abraço entre os dois atletas.

O catari foi bronze em Paris. Ele tem ainda duas medalhas de prata. Já o italiano superou os problemas de saúde para disputar a final. Tamberi passou mal na madrugada e teve de ser internado em um hospital após vomitar sangue por duas vezes. Ele perdeu as três tentativas com 2,27m e terminou em 11º de 12 competidores. Tamberi levou um momento para se levantar do tatame antes de receber uma grande ovação da multidão.

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O pódio “dividido” de Tóquio foi o primeiro desde Jogos de Estocolmo-1912. Naquela edição, o norte-americano Jim Thorpe e o norueguês Ferdinand Bie dividiram o primeiro lugar na prova do pentatlo.

A história de Mutaz Barshim e Gianmarco Tamberi, dividindo o ouro no salto em altura nos Jogos de Tóquio-2020, simboliza o espírito olímpico. A situação poderia se repetir em Paris-2024, na mesma modalidade, entre o norte-americano Shelby McEwen e o neozelandês Hammish Kerr. McEwen, porém, não aceitou dividir o primeiro lugar. A disputa continuou, e ele ficou com a prata.

O resultado pode fazer com que os Estados Unidos terminem em segundo lugar no quadro de medalhas, com 39 ouros. A China lidera, com 40. A última chance dos norte-americanos é também na última disputa por medalha desta edição da Olimpíada, no basquete feminino, contra a França.

Shelby McEwen não aceitou dividir o ouro, perdeu e ficou com a prata. Foto: Bernat Armangue/AP

Kerr e McEwen tinham o empate de 2m36 no salto em altura, cuja final foi disputada no sábado, 10. Foram duas rodadas de desempate com o sarrafo em 2m38, sem que nenhum dos dois conseguissem superar. O norte-americano decidiu continuar.

Cada um saltou mais uma vez com 2m36, mas erraram. Reduzindo mais dois centímetros, na altura de 2m34, Kerr acertou o salto, e McEwen, não. Foram, então, confirmadas as posições no pódio.

Caso os Estados Unidos vençam a França no basquete feminino e empatem em ouros com a China, o país ainda fica na frente pelo desempate nas pratas, com 44, contra 27 dos chineses. Se perder, ficará em segundo.

‘Podemos ter dois ouros?’

Em Tóquio-2020, o italiano Gianmarco Tamberi foi ouro no salto em altura. O catari Mutaz Barshim, também. Eles empatavam em 2,39m na final após duas horas de prova. Depois de cada um falhar três vezes, um dos juízes da prova ofereceu que eles tentassem um desempate. Barshim, então, perguntou se “poderíamos ter dois ouros”. A resposta foi um aperto de mão do italiano e um abraço entre os dois atletas.

O catari foi bronze em Paris. Ele tem ainda duas medalhas de prata. Já o italiano superou os problemas de saúde para disputar a final. Tamberi passou mal na madrugada e teve de ser internado em um hospital após vomitar sangue por duas vezes. Ele perdeu as três tentativas com 2,27m e terminou em 11º de 12 competidores. Tamberi levou um momento para se levantar do tatame antes de receber uma grande ovação da multidão.

O pódio “dividido” de Tóquio foi o primeiro desde Jogos de Estocolmo-1912. Naquela edição, o norte-americano Jim Thorpe e o norueguês Ferdinand Bie dividiram o primeiro lugar na prova do pentatlo.

A história de Mutaz Barshim e Gianmarco Tamberi, dividindo o ouro no salto em altura nos Jogos de Tóquio-2020, simboliza o espírito olímpico. A situação poderia se repetir em Paris-2024, na mesma modalidade, entre o norte-americano Shelby McEwen e o neozelandês Hammish Kerr. McEwen, porém, não aceitou dividir o primeiro lugar. A disputa continuou, e ele ficou com a prata.

O resultado pode fazer com que os Estados Unidos terminem em segundo lugar no quadro de medalhas, com 39 ouros. A China lidera, com 40. A última chance dos norte-americanos é também na última disputa por medalha desta edição da Olimpíada, no basquete feminino, contra a França.

Shelby McEwen não aceitou dividir o ouro, perdeu e ficou com a prata. Foto: Bernat Armangue/AP

Kerr e McEwen tinham o empate de 2m36 no salto em altura, cuja final foi disputada no sábado, 10. Foram duas rodadas de desempate com o sarrafo em 2m38, sem que nenhum dos dois conseguissem superar. O norte-americano decidiu continuar.

Cada um saltou mais uma vez com 2m36, mas erraram. Reduzindo mais dois centímetros, na altura de 2m34, Kerr acertou o salto, e McEwen, não. Foram, então, confirmadas as posições no pódio.

Caso os Estados Unidos vençam a França no basquete feminino e empatem em ouros com a China, o país ainda fica na frente pelo desempate nas pratas, com 44, contra 27 dos chineses. Se perder, ficará em segundo.

‘Podemos ter dois ouros?’

Em Tóquio-2020, o italiano Gianmarco Tamberi foi ouro no salto em altura. O catari Mutaz Barshim, também. Eles empatavam em 2,39m na final após duas horas de prova. Depois de cada um falhar três vezes, um dos juízes da prova ofereceu que eles tentassem um desempate. Barshim, então, perguntou se “poderíamos ter dois ouros”. A resposta foi um aperto de mão do italiano e um abraço entre os dois atletas.

O catari foi bronze em Paris. Ele tem ainda duas medalhas de prata. Já o italiano superou os problemas de saúde para disputar a final. Tamberi passou mal na madrugada e teve de ser internado em um hospital após vomitar sangue por duas vezes. Ele perdeu as três tentativas com 2,27m e terminou em 11º de 12 competidores. Tamberi levou um momento para se levantar do tatame antes de receber uma grande ovação da multidão.

O pódio “dividido” de Tóquio foi o primeiro desde Jogos de Estocolmo-1912. Naquela edição, o norte-americano Jim Thorpe e o norueguês Ferdinand Bie dividiram o primeiro lugar na prova do pentatlo.

A história de Mutaz Barshim e Gianmarco Tamberi, dividindo o ouro no salto em altura nos Jogos de Tóquio-2020, simboliza o espírito olímpico. A situação poderia se repetir em Paris-2024, na mesma modalidade, entre o norte-americano Shelby McEwen e o neozelandês Hammish Kerr. McEwen, porém, não aceitou dividir o primeiro lugar. A disputa continuou, e ele ficou com a prata.

O resultado pode fazer com que os Estados Unidos terminem em segundo lugar no quadro de medalhas, com 39 ouros. A China lidera, com 40. A última chance dos norte-americanos é também na última disputa por medalha desta edição da Olimpíada, no basquete feminino, contra a França.

Shelby McEwen não aceitou dividir o ouro, perdeu e ficou com a prata. Foto: Bernat Armangue/AP

Kerr e McEwen tinham o empate de 2m36 no salto em altura, cuja final foi disputada no sábado, 10. Foram duas rodadas de desempate com o sarrafo em 2m38, sem que nenhum dos dois conseguissem superar. O norte-americano decidiu continuar.

Cada um saltou mais uma vez com 2m36, mas erraram. Reduzindo mais dois centímetros, na altura de 2m34, Kerr acertou o salto, e McEwen, não. Foram, então, confirmadas as posições no pódio.

Caso os Estados Unidos vençam a França no basquete feminino e empatem em ouros com a China, o país ainda fica na frente pelo desempate nas pratas, com 44, contra 27 dos chineses. Se perder, ficará em segundo.

‘Podemos ter dois ouros?’

Em Tóquio-2020, o italiano Gianmarco Tamberi foi ouro no salto em altura. O catari Mutaz Barshim, também. Eles empatavam em 2,39m na final após duas horas de prova. Depois de cada um falhar três vezes, um dos juízes da prova ofereceu que eles tentassem um desempate. Barshim, então, perguntou se “poderíamos ter dois ouros”. A resposta foi um aperto de mão do italiano e um abraço entre os dois atletas.

O catari foi bronze em Paris. Ele tem ainda duas medalhas de prata. Já o italiano superou os problemas de saúde para disputar a final. Tamberi passou mal na madrugada e teve de ser internado em um hospital após vomitar sangue por duas vezes. Ele perdeu as três tentativas com 2,27m e terminou em 11º de 12 competidores. Tamberi levou um momento para se levantar do tatame antes de receber uma grande ovação da multidão.

O pódio “dividido” de Tóquio foi o primeiro desde Jogos de Estocolmo-1912. Naquela edição, o norte-americano Jim Thorpe e o norueguês Ferdinand Bie dividiram o primeiro lugar na prova do pentatlo.

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