Após a ministra francesa do Esporte e a prefeita de Paris nadarem no Rio Sena, as preocupações com a qualidade da água continuam durante a Olimpíada. Um treino de reconhecimento para a etapa de natação antes da prova de triatlo foi cancelado neste domingo pela organização dos Jogos. A decisão foi tomada após uma reunião sobre a qualidade da água.
A natação no Sena foi proibida há mais de um século, em grande parte devido à má qualidade da água. Os organizadores dos Jogos de Paris investiram para preparar o Sena para as competições, e o governo afirmou que o rio estaria suficientemente limpo para a parte de natação do triatlo e a maratona aquática.
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Testes diários de qualidade da água no início de junho indicaram níveis inseguros da bactéria E. coli. A prefeita parisiense Anne Hidalgo mergulhou no rio menos de duas semanas antes do início da Olimpíada. O objetivo era mostrar que o rio estava limpo o suficiente para sediar as competições.
As chuvas durante a cerimônia de abertura reavivaram as preocupações. A qualidade da água do Sena está profundamente ligada ao clima na capital francesa.
Desde 2015, os organizadores têm investido pesadamente na limpeza do Sena para os Jogos e para garantir que os parisienses tenham um rio mais limpo após as competições. O plano incluiu a construção de uma gigantesca bacia subterrânea de armazenamento de água no centro de Paris, a renovação da infraestrutura de esgotos e a modernização das estações de tratamento de águas residuais.
Os triatletas expressaram esperança de que as águas estejam limpas o suficiente para eles nadarem. “Espero que possamos nadar, andar de bicicleta e correr, porque não treino tanto natação para apenas correr e andar de bicicleta”, disse o triatleta espanhol Alberto Gonzalez.
A prova masculina do triatlo está marcada para terça-feira, e a feminina acontece na quarta. A maratona aquática está marcada para os dias 8 e 9 de agosto. A brasileira Ana Marcela Cunha é a atual campeã olímpica da prova.