CBJ evita críticas após campanha ruim no Mundial de Judô


'Temos 300 dias para trabalhar', diz gestor da entidade brasileira

Por Demetrio Vecchioli

O Brasil encerrou o Mundial de Judô de Astana, no Casaquistão, neste domingo, com apenas duas medalhas. Desde a edição de 2009, quando não subiu ao pódio nenhuma vez, não tinha um resultado tão ruim. Além de ter obtido apenas duas medalhas de bronze, viu só outros dois judocas chegaram à disputa pelo terceiro lugar. Todos os demais caíram antes, inclusive nomes de peso como Rafaela Silva, Sarah Menezes, Leandro Guilheiro e Mayra Aguiar.

A meta traçada pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ) era voltar de Astana com algo entre quatro e cinco medalhas, além de fazer pelo menos uma final no masculino. O objetivo ficou muito distante, mas o gestor de alto rendimento da entidade, Ney Wilson, evita fazer críticas à equipe.

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"O Mundial é importante para avaliar o trabalho e definir os passos seguintes. Ainda temos 300 dias para trabalhar até os Jogos Olímpicos do Rio", disse ele brevemente à reportagem, por e-mail, numa escala da longa viagem que trará os brasileiros de volta ao País após a competição na Ásia.

Mundial de Judô, em Astana

1 | 6

Leandro Guilheiro cai nas oitavas no Mundial de Judô, em Astana

Foto: Rafael Bruza/CBJ
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ctv-grm-kaori-matsumoto-corina-caprioriu-final-vasily-maximov-afp-932

Foto: Vasily Maximov/AFP
3 | 6

Erika Miranda fica com bronze no Mundial de Judô

Foto: Jack Guez/AFP
4 | 6

Chibana cai na estreia do Mundial e vai ao Rio-2016 sem convencer

Foto: Maxim Shipenkov/EFE
5 | 6

Felipe Kitadai chega às quartas de final

Foto: Jack Guez/ AFP
6 | 6

Nathalia Brigida estreia bem em Astana

Foto: Maxim Shipenkov/ EFE
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Desde o ano passado, mas principalmente nesta temporada, a entidade cortou radicalmente o número de viagens para competições internacionais. Sequer do Masters, que reúne os 16 melhores de cada categoria, o Brasil quis participar. Ausentes no Circuito Mundial, os brasileiros despencaram no ranking e, em sua maioria, não chegaram a Astana como cabeças de chave do sorteio.

Sarah Menezes, por exemplo, caiu diante de uma semifinalista olímpica logo na estreia. Charles Chibana enfrentaria o então tricampeão mundial na segunda luta se não tivesse caído na primeira rodada.

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Questionado se houve falha por parte da CBJ, Ney Wilson se esquivou: "Chegamos com quatro atletas como cabeças de chave. Mas mesmo os cabeças de chave caíram em quadrantes difíceis, como Mayra (Aguiar) e Kayla (Harrison, norte-americana), que ficaram no mesmo. Os números mostram que neste Mundial mais de 30% dos atletas que chegaram como cabeça de chave sequer chegaram ao pódio".

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O dirigente da CBJ também evitou dizer se o planejamento visando dos Jogos Olímpicos será revisto depois da campanha no Mundial. "Na vitória ou na derrota, sempre fazemos análises do nosso trabalho e revemos o que não foi bom."

O Brasil encerrou o Mundial de Judô de Astana, no Casaquistão, neste domingo, com apenas duas medalhas. Desde a edição de 2009, quando não subiu ao pódio nenhuma vez, não tinha um resultado tão ruim. Além de ter obtido apenas duas medalhas de bronze, viu só outros dois judocas chegaram à disputa pelo terceiro lugar. Todos os demais caíram antes, inclusive nomes de peso como Rafaela Silva, Sarah Menezes, Leandro Guilheiro e Mayra Aguiar.

A meta traçada pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ) era voltar de Astana com algo entre quatro e cinco medalhas, além de fazer pelo menos uma final no masculino. O objetivo ficou muito distante, mas o gestor de alto rendimento da entidade, Ney Wilson, evita fazer críticas à equipe.

"O Mundial é importante para avaliar o trabalho e definir os passos seguintes. Ainda temos 300 dias para trabalhar até os Jogos Olímpicos do Rio", disse ele brevemente à reportagem, por e-mail, numa escala da longa viagem que trará os brasileiros de volta ao País após a competição na Ásia.

Mundial de Judô, em Astana

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Leandro Guilheiro cai nas oitavas no Mundial de Judô, em Astana

Foto: Rafael Bruza/CBJ
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Foto: Vasily Maximov/AFP
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Erika Miranda fica com bronze no Mundial de Judô

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Chibana cai na estreia do Mundial e vai ao Rio-2016 sem convencer

Foto: Maxim Shipenkov/EFE
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Felipe Kitadai chega às quartas de final

Foto: Jack Guez/ AFP
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Nathalia Brigida estreia bem em Astana

Foto: Maxim Shipenkov/ EFE

Desde o ano passado, mas principalmente nesta temporada, a entidade cortou radicalmente o número de viagens para competições internacionais. Sequer do Masters, que reúne os 16 melhores de cada categoria, o Brasil quis participar. Ausentes no Circuito Mundial, os brasileiros despencaram no ranking e, em sua maioria, não chegaram a Astana como cabeças de chave do sorteio.

Sarah Menezes, por exemplo, caiu diante de uma semifinalista olímpica logo na estreia. Charles Chibana enfrentaria o então tricampeão mundial na segunda luta se não tivesse caído na primeira rodada.

Questionado se houve falha por parte da CBJ, Ney Wilson se esquivou: "Chegamos com quatro atletas como cabeças de chave. Mas mesmo os cabeças de chave caíram em quadrantes difíceis, como Mayra (Aguiar) e Kayla (Harrison, norte-americana), que ficaram no mesmo. Os números mostram que neste Mundial mais de 30% dos atletas que chegaram como cabeça de chave sequer chegaram ao pódio".

O dirigente da CBJ também evitou dizer se o planejamento visando dos Jogos Olímpicos será revisto depois da campanha no Mundial. "Na vitória ou na derrota, sempre fazemos análises do nosso trabalho e revemos o que não foi bom."

O Brasil encerrou o Mundial de Judô de Astana, no Casaquistão, neste domingo, com apenas duas medalhas. Desde a edição de 2009, quando não subiu ao pódio nenhuma vez, não tinha um resultado tão ruim. Além de ter obtido apenas duas medalhas de bronze, viu só outros dois judocas chegaram à disputa pelo terceiro lugar. Todos os demais caíram antes, inclusive nomes de peso como Rafaela Silva, Sarah Menezes, Leandro Guilheiro e Mayra Aguiar.

A meta traçada pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ) era voltar de Astana com algo entre quatro e cinco medalhas, além de fazer pelo menos uma final no masculino. O objetivo ficou muito distante, mas o gestor de alto rendimento da entidade, Ney Wilson, evita fazer críticas à equipe.

"O Mundial é importante para avaliar o trabalho e definir os passos seguintes. Ainda temos 300 dias para trabalhar até os Jogos Olímpicos do Rio", disse ele brevemente à reportagem, por e-mail, numa escala da longa viagem que trará os brasileiros de volta ao País após a competição na Ásia.

Mundial de Judô, em Astana

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Leandro Guilheiro cai nas oitavas no Mundial de Judô, em Astana

Foto: Rafael Bruza/CBJ
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Foto: Maxim Shipenkov/EFE
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Foto: Jack Guez/ AFP
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Nathalia Brigida estreia bem em Astana

Foto: Maxim Shipenkov/ EFE

Desde o ano passado, mas principalmente nesta temporada, a entidade cortou radicalmente o número de viagens para competições internacionais. Sequer do Masters, que reúne os 16 melhores de cada categoria, o Brasil quis participar. Ausentes no Circuito Mundial, os brasileiros despencaram no ranking e, em sua maioria, não chegaram a Astana como cabeças de chave do sorteio.

Sarah Menezes, por exemplo, caiu diante de uma semifinalista olímpica logo na estreia. Charles Chibana enfrentaria o então tricampeão mundial na segunda luta se não tivesse caído na primeira rodada.

Questionado se houve falha por parte da CBJ, Ney Wilson se esquivou: "Chegamos com quatro atletas como cabeças de chave. Mas mesmo os cabeças de chave caíram em quadrantes difíceis, como Mayra (Aguiar) e Kayla (Harrison, norte-americana), que ficaram no mesmo. Os números mostram que neste Mundial mais de 30% dos atletas que chegaram como cabeça de chave sequer chegaram ao pódio".

O dirigente da CBJ também evitou dizer se o planejamento visando dos Jogos Olímpicos será revisto depois da campanha no Mundial. "Na vitória ou na derrota, sempre fazemos análises do nosso trabalho e revemos o que não foi bom."

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