A Olimpíada de Tóquio foi única e assim será lembrada na história. Os Jogos sofreram em diversos aspectos por causa da pandemia de covid-19, seja pelo adiamento para 2021, seja por conta das restrições e pela falta de público nas arenas. No entanto, muitas coisas boas podem ser destacadas nesta edição. O Brasil, por exemplo, bateu seu recorde de medalhas.
O Time Brasil superou sua marca anterior, alcançada no Rio de Janeiro em 2016. Na ocasião, o País ficou na 13ª colocação com 19 pódios no total: foram 7 medalhas de ouro, 6 de prata e 6 de bronze. Mesmo com todos os problemas causados pelo adiamento e pelas restrições de treinos impostas pelo novo coronavírus, o Brasil se superou. Em Tóquio, foram 21 medalhas: 7 de ouro, 6 de prata e 8 de bronze.
Um aspecto interessante de se observar é o das novas modalidades. O skate brasileiro mostrou que não está para brincadeira. No street masculino, Kelvin Hoefler levou a medalha de prata, assim como Rayssa Leal, de 13 anos, que ficou na 2ª colocação do feminino. Na modalidade park, Pedro Barros foi o vice. No surfe, Italo Ferreira subiu ao local mais alto do pódio logo na estreia da modalidade em Olimpíadas.
Houveram também medalhas inéditas para o Brasil. No tênis, por exemplo, Luisa Stefani e Laura Pigossi faturaram o bronze nas duplas femininas, um feito que merece ser exaltado já que ambas chegaram a Tóquio de 'última hora'. O boxe atingiu outro patamar e contemplou o Brasil com três medalhas: Hebert Conceição ficou com o ouro na categoria até 75 quilos, Bia Ferreira levou a prata na categoria até 60 quilos, e Abner Teixeira foi bronze na categoria até 91 quilos.