Diogo Soares supera falta de estrutura para brilhar nos Jogos da Juventude


Ginasta de apenas 16 anos é uma das promessas do Brasil para Olimpíada de Tóquio, em 2020

Por Paulo Favero, enviado especial e Buenos Aires

Diogo Soares, de apenas 16 anos, vem tendo uma boa performance na ginástica artística nos Jogos Olímpicos da Juventude, que estão sendo disputados em Buenos Aires. Mas quem vê a desenvoltura do garoto nos aparelhos da modalidade pouco sabe sobre a precariedade dos equipamentos que ele utiliza em seus treinos em Piracicaba, no interior de São Paulo.

“Eu vim para cá com a cabeça de acertar e estou muito feliz porque está acontecendo e estou me sentindo bem. Difícil uma pessoa com equipamento ruim se destacar nos campeonatos. Mas fico feliz porque se está acontecendo isso comigo é porque houve dedicação, teve ajuda de técnico e família. Sei que nada é impossível dentro do esporte e espero sair com uma medalha ou com boa classificação”, avisa o garoto.

Diogo Soares. Foto: Ricardo Bufolin/Panamerica Press
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Ele começou na modalidade por influência da irmã. Ela praticava ginástica artística e, quando treinava em casa, Diogo ficava imitando as coisas que a menina fazia. Tinha apenas 4 anos. “A irmã dele contou para mim que em casa ele fazia algumas coisas e comecei até a duvidar. Aí falei para ela levá-lo na academia. Vi que tinha facilidade, coragem e fazia coisas fora do comum para a idade dele. Conversei com o pai e ofereci uma bolsa para ele treinar. O desenvolvimento foi bem rápido”, relembra Daniel Biscalchin, que é técnico de Diogo até hoje.

O treinador começou do zero, sem aluno e em um barracão improvisado. Não imaginava que o espaço da Pira Olímpica (nome da sua academia) em Piracicaba teria essa dimensão. No início, não tinha cavalo com alça ou argola. Diogo chegou lá em 2006 e na época havia equipamentos nacionais, nada comparado ao que ele está utilizando em Buenos Aires, nos Jogos da Juventude, com materiais bem melhores e modernos.

“Nossa academia não tem metade do que um grande clube tem. Quem vê o que ele faz na ginástica e depois compara ao local onde treina não acredita. Eu não tenho médico, fisioterapeuta, nutricionista. Eu faço de tudo na academia. Não temos aparelho importado”, conta Biscalchin, que tem apoio do COB (Comitê Olímpico do Brasil) e da CBG (Confederação Brasileira de Ginástica) para treinar com frequência no CT no Rio.

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Em um futuro próximo, Diogo e seu técnico terão de decidir sobre os rumos da carreira. Os dois já foram convidados para se mudar para um grande centro de ginástica, a fim de manter o bom desenvolvimento do garoto. Biscalchin ainda espera que apareça um investidor mais gordo que consiga melhorar as condições de sua academia. “Minha esperança é conseguir um investidor grande para fazer um centro mais moderno. O interior do local precisa disso para que os atletas possam se desenvolver ainda mais”, diz.

Antes de tomar qualquer decisão, Diogo vai em busca de sua medalha olímpica. E já projeta até seus próximos passos. “Eu sonho com os Jogos de 2020, em Tóquio, e acho que dá para chegar lá se eu mantiver a evolução”, avisa o ginasta.

Diogo Soares, de apenas 16 anos, vem tendo uma boa performance na ginástica artística nos Jogos Olímpicos da Juventude, que estão sendo disputados em Buenos Aires. Mas quem vê a desenvoltura do garoto nos aparelhos da modalidade pouco sabe sobre a precariedade dos equipamentos que ele utiliza em seus treinos em Piracicaba, no interior de São Paulo.

“Eu vim para cá com a cabeça de acertar e estou muito feliz porque está acontecendo e estou me sentindo bem. Difícil uma pessoa com equipamento ruim se destacar nos campeonatos. Mas fico feliz porque se está acontecendo isso comigo é porque houve dedicação, teve ajuda de técnico e família. Sei que nada é impossível dentro do esporte e espero sair com uma medalha ou com boa classificação”, avisa o garoto.

Diogo Soares. Foto: Ricardo Bufolin/Panamerica Press

Ele começou na modalidade por influência da irmã. Ela praticava ginástica artística e, quando treinava em casa, Diogo ficava imitando as coisas que a menina fazia. Tinha apenas 4 anos. “A irmã dele contou para mim que em casa ele fazia algumas coisas e comecei até a duvidar. Aí falei para ela levá-lo na academia. Vi que tinha facilidade, coragem e fazia coisas fora do comum para a idade dele. Conversei com o pai e ofereci uma bolsa para ele treinar. O desenvolvimento foi bem rápido”, relembra Daniel Biscalchin, que é técnico de Diogo até hoje.

O treinador começou do zero, sem aluno e em um barracão improvisado. Não imaginava que o espaço da Pira Olímpica (nome da sua academia) em Piracicaba teria essa dimensão. No início, não tinha cavalo com alça ou argola. Diogo chegou lá em 2006 e na época havia equipamentos nacionais, nada comparado ao que ele está utilizando em Buenos Aires, nos Jogos da Juventude, com materiais bem melhores e modernos.

“Nossa academia não tem metade do que um grande clube tem. Quem vê o que ele faz na ginástica e depois compara ao local onde treina não acredita. Eu não tenho médico, fisioterapeuta, nutricionista. Eu faço de tudo na academia. Não temos aparelho importado”, conta Biscalchin, que tem apoio do COB (Comitê Olímpico do Brasil) e da CBG (Confederação Brasileira de Ginástica) para treinar com frequência no CT no Rio.

Em um futuro próximo, Diogo e seu técnico terão de decidir sobre os rumos da carreira. Os dois já foram convidados para se mudar para um grande centro de ginástica, a fim de manter o bom desenvolvimento do garoto. Biscalchin ainda espera que apareça um investidor mais gordo que consiga melhorar as condições de sua academia. “Minha esperança é conseguir um investidor grande para fazer um centro mais moderno. O interior do local precisa disso para que os atletas possam se desenvolver ainda mais”, diz.

Antes de tomar qualquer decisão, Diogo vai em busca de sua medalha olímpica. E já projeta até seus próximos passos. “Eu sonho com os Jogos de 2020, em Tóquio, e acho que dá para chegar lá se eu mantiver a evolução”, avisa o ginasta.

Diogo Soares, de apenas 16 anos, vem tendo uma boa performance na ginástica artística nos Jogos Olímpicos da Juventude, que estão sendo disputados em Buenos Aires. Mas quem vê a desenvoltura do garoto nos aparelhos da modalidade pouco sabe sobre a precariedade dos equipamentos que ele utiliza em seus treinos em Piracicaba, no interior de São Paulo.

“Eu vim para cá com a cabeça de acertar e estou muito feliz porque está acontecendo e estou me sentindo bem. Difícil uma pessoa com equipamento ruim se destacar nos campeonatos. Mas fico feliz porque se está acontecendo isso comigo é porque houve dedicação, teve ajuda de técnico e família. Sei que nada é impossível dentro do esporte e espero sair com uma medalha ou com boa classificação”, avisa o garoto.

Diogo Soares. Foto: Ricardo Bufolin/Panamerica Press

Ele começou na modalidade por influência da irmã. Ela praticava ginástica artística e, quando treinava em casa, Diogo ficava imitando as coisas que a menina fazia. Tinha apenas 4 anos. “A irmã dele contou para mim que em casa ele fazia algumas coisas e comecei até a duvidar. Aí falei para ela levá-lo na academia. Vi que tinha facilidade, coragem e fazia coisas fora do comum para a idade dele. Conversei com o pai e ofereci uma bolsa para ele treinar. O desenvolvimento foi bem rápido”, relembra Daniel Biscalchin, que é técnico de Diogo até hoje.

O treinador começou do zero, sem aluno e em um barracão improvisado. Não imaginava que o espaço da Pira Olímpica (nome da sua academia) em Piracicaba teria essa dimensão. No início, não tinha cavalo com alça ou argola. Diogo chegou lá em 2006 e na época havia equipamentos nacionais, nada comparado ao que ele está utilizando em Buenos Aires, nos Jogos da Juventude, com materiais bem melhores e modernos.

“Nossa academia não tem metade do que um grande clube tem. Quem vê o que ele faz na ginástica e depois compara ao local onde treina não acredita. Eu não tenho médico, fisioterapeuta, nutricionista. Eu faço de tudo na academia. Não temos aparelho importado”, conta Biscalchin, que tem apoio do COB (Comitê Olímpico do Brasil) e da CBG (Confederação Brasileira de Ginástica) para treinar com frequência no CT no Rio.

Em um futuro próximo, Diogo e seu técnico terão de decidir sobre os rumos da carreira. Os dois já foram convidados para se mudar para um grande centro de ginástica, a fim de manter o bom desenvolvimento do garoto. Biscalchin ainda espera que apareça um investidor mais gordo que consiga melhorar as condições de sua academia. “Minha esperança é conseguir um investidor grande para fazer um centro mais moderno. O interior do local precisa disso para que os atletas possam se desenvolver ainda mais”, diz.

Antes de tomar qualquer decisão, Diogo vai em busca de sua medalha olímpica. E já projeta até seus próximos passos. “Eu sonho com os Jogos de 2020, em Tóquio, e acho que dá para chegar lá se eu mantiver a evolução”, avisa o ginasta.

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