Em Tóquio para os Jogos, Rúgbi brasileiro tem um pé em projeto de Paraisópolis


Equipe olímpica mescla jogadoras experientes com garotas descobertas em trabalho social existente em São Paulo

Por Paulo Favero e enviado especial/TÓQUIO

A seleção feminina de rúgbi estreia na Olimpíada de Tóquio nesta quarta-feira, às 21h30 (horário de Brasília), contra o favorito Canadá para consolidar sua implementação de um novo estilo de jogo. A intenção do técnico Will Broderick é conseguir juntar a alegria e a energia das atletas com as técnicas e táticas da modalidade. “Não podemos ter medo de fazer as coisas diferentes durante a partida”, prega.

A equipe é muito diversa e tem jogadoras experientes, como a capitã Raquel Kochhann, a hooker Luiza Campos, a abertura Isadora Cerullo e a pilar Haline Scatrut, todas com participação nos Jogos do Rio, em 2016. Mas também conta com Bianca Silva e Leila Cássia, que vieram do projeto social Rugby para Todos, da favela de Paraisópolis. E ainda tem as gêmeas maranhenses Thalia e Thalita Costa, do Delta Rugby, de Teresina.

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Em Tóquio para os Jogos, Rúgbi brasileiro tem um pé em projeto de Paraisópolis. Foto: Confederação Brasileira de Rugby

“A gente acaba compartilhando muitas experiências e mostrando um outro lado da história do esporte. Consigo compartilhar quem sou e posso contribuir para que a outra pessoa também cresça. É bom fazer parte disso”, comenta Bianca, que aprendeu a jogar no projeto social em sua comunidade e agora espera inspirar outras crianças a seguirem seu caminho.

“Eu vejo isso como uma grande responsabilidade porque precisamos mostrar para as outras pessoas, para os atletas que entram no instituto. Me sinto privilegiada de ter vindo de uma comunidade, sou muito grata a tudo que está acontecendo comigo”, afirma a atleta, umas das principais jogadoras das Yaras, como a seleção é conhecida.

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Isadora Cerullo, a Izzy, lembra que a renovação começou a ser construída antes de 2016. “Depois dos Jogos do Rio, boa parte das atletas se aposentou. Aí tivemos um grupo bem novo e sem experiência internacional. Tivemos um ciclo olímpico muito ativo e é legal ver que estamos colhendo os frutos das sementes plantadas pelo grupo que teve o primeiro sonho olímpico.”

A capitã Raquel concorda com Izzy em relação às mudanças no elenco. “Em 2016, a gente tinha um grupo muito experiente de rúgbi, mas com pouca experiência internacional. A gente não jogava tanta competição fora do Brasil. O rúgbi mudou no contexto geral. Agora a equipe é nova, mas com experiência internacional”, explica.

Para ela, o mais importante da modalidade é valorizar a característica de cada atleta e a sua individualidade. “O rúgbi sempre teve uma diversidade de biotipos e fomos criando um grupo com gente vindo de diversos esportes. Sempre abraçamos todos muito bem. Essa mistura de ‘povos’ sempre tivemos e continuamos trazendo mais gente. No rúgbi tem espaço para gordinho, magrinho, forte, rápido, para todo mundo”, diz.

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A meta brasileira é ir jogo a jogo e tentar a classificação para as quartas de final. “Nunca na minha vida entrei numa competição sem esperança e expectativa de ganhar. Sei que cada jogadora vai entrar para dar o seu melhor e ganhar. Não tem jogo que a gente fala que não tem chance. A meta é deixar de legado o orgulho em campo, mostrando a nova cara do rúgbi brasileiro”, avisa Broderick.

A seleção feminina de rúgbi estreia na Olimpíada de Tóquio nesta quarta-feira, às 21h30 (horário de Brasília), contra o favorito Canadá para consolidar sua implementação de um novo estilo de jogo. A intenção do técnico Will Broderick é conseguir juntar a alegria e a energia das atletas com as técnicas e táticas da modalidade. “Não podemos ter medo de fazer as coisas diferentes durante a partida”, prega.

A equipe é muito diversa e tem jogadoras experientes, como a capitã Raquel Kochhann, a hooker Luiza Campos, a abertura Isadora Cerullo e a pilar Haline Scatrut, todas com participação nos Jogos do Rio, em 2016. Mas também conta com Bianca Silva e Leila Cássia, que vieram do projeto social Rugby para Todos, da favela de Paraisópolis. E ainda tem as gêmeas maranhenses Thalia e Thalita Costa, do Delta Rugby, de Teresina.

Em Tóquio para os Jogos, Rúgbi brasileiro tem um pé em projeto de Paraisópolis. Foto: Confederação Brasileira de Rugby

“A gente acaba compartilhando muitas experiências e mostrando um outro lado da história do esporte. Consigo compartilhar quem sou e posso contribuir para que a outra pessoa também cresça. É bom fazer parte disso”, comenta Bianca, que aprendeu a jogar no projeto social em sua comunidade e agora espera inspirar outras crianças a seguirem seu caminho.

“Eu vejo isso como uma grande responsabilidade porque precisamos mostrar para as outras pessoas, para os atletas que entram no instituto. Me sinto privilegiada de ter vindo de uma comunidade, sou muito grata a tudo que está acontecendo comigo”, afirma a atleta, umas das principais jogadoras das Yaras, como a seleção é conhecida.

Isadora Cerullo, a Izzy, lembra que a renovação começou a ser construída antes de 2016. “Depois dos Jogos do Rio, boa parte das atletas se aposentou. Aí tivemos um grupo bem novo e sem experiência internacional. Tivemos um ciclo olímpico muito ativo e é legal ver que estamos colhendo os frutos das sementes plantadas pelo grupo que teve o primeiro sonho olímpico.”

A capitã Raquel concorda com Izzy em relação às mudanças no elenco. “Em 2016, a gente tinha um grupo muito experiente de rúgbi, mas com pouca experiência internacional. A gente não jogava tanta competição fora do Brasil. O rúgbi mudou no contexto geral. Agora a equipe é nova, mas com experiência internacional”, explica.

Para ela, o mais importante da modalidade é valorizar a característica de cada atleta e a sua individualidade. “O rúgbi sempre teve uma diversidade de biotipos e fomos criando um grupo com gente vindo de diversos esportes. Sempre abraçamos todos muito bem. Essa mistura de ‘povos’ sempre tivemos e continuamos trazendo mais gente. No rúgbi tem espaço para gordinho, magrinho, forte, rápido, para todo mundo”, diz.

A meta brasileira é ir jogo a jogo e tentar a classificação para as quartas de final. “Nunca na minha vida entrei numa competição sem esperança e expectativa de ganhar. Sei que cada jogadora vai entrar para dar o seu melhor e ganhar. Não tem jogo que a gente fala que não tem chance. A meta é deixar de legado o orgulho em campo, mostrando a nova cara do rúgbi brasileiro”, avisa Broderick.

A seleção feminina de rúgbi estreia na Olimpíada de Tóquio nesta quarta-feira, às 21h30 (horário de Brasília), contra o favorito Canadá para consolidar sua implementação de um novo estilo de jogo. A intenção do técnico Will Broderick é conseguir juntar a alegria e a energia das atletas com as técnicas e táticas da modalidade. “Não podemos ter medo de fazer as coisas diferentes durante a partida”, prega.

A equipe é muito diversa e tem jogadoras experientes, como a capitã Raquel Kochhann, a hooker Luiza Campos, a abertura Isadora Cerullo e a pilar Haline Scatrut, todas com participação nos Jogos do Rio, em 2016. Mas também conta com Bianca Silva e Leila Cássia, que vieram do projeto social Rugby para Todos, da favela de Paraisópolis. E ainda tem as gêmeas maranhenses Thalia e Thalita Costa, do Delta Rugby, de Teresina.

Em Tóquio para os Jogos, Rúgbi brasileiro tem um pé em projeto de Paraisópolis. Foto: Confederação Brasileira de Rugby

“A gente acaba compartilhando muitas experiências e mostrando um outro lado da história do esporte. Consigo compartilhar quem sou e posso contribuir para que a outra pessoa também cresça. É bom fazer parte disso”, comenta Bianca, que aprendeu a jogar no projeto social em sua comunidade e agora espera inspirar outras crianças a seguirem seu caminho.

“Eu vejo isso como uma grande responsabilidade porque precisamos mostrar para as outras pessoas, para os atletas que entram no instituto. Me sinto privilegiada de ter vindo de uma comunidade, sou muito grata a tudo que está acontecendo comigo”, afirma a atleta, umas das principais jogadoras das Yaras, como a seleção é conhecida.

Isadora Cerullo, a Izzy, lembra que a renovação começou a ser construída antes de 2016. “Depois dos Jogos do Rio, boa parte das atletas se aposentou. Aí tivemos um grupo bem novo e sem experiência internacional. Tivemos um ciclo olímpico muito ativo e é legal ver que estamos colhendo os frutos das sementes plantadas pelo grupo que teve o primeiro sonho olímpico.”

A capitã Raquel concorda com Izzy em relação às mudanças no elenco. “Em 2016, a gente tinha um grupo muito experiente de rúgbi, mas com pouca experiência internacional. A gente não jogava tanta competição fora do Brasil. O rúgbi mudou no contexto geral. Agora a equipe é nova, mas com experiência internacional”, explica.

Para ela, o mais importante da modalidade é valorizar a característica de cada atleta e a sua individualidade. “O rúgbi sempre teve uma diversidade de biotipos e fomos criando um grupo com gente vindo de diversos esportes. Sempre abraçamos todos muito bem. Essa mistura de ‘povos’ sempre tivemos e continuamos trazendo mais gente. No rúgbi tem espaço para gordinho, magrinho, forte, rápido, para todo mundo”, diz.

A meta brasileira é ir jogo a jogo e tentar a classificação para as quartas de final. “Nunca na minha vida entrei numa competição sem esperança e expectativa de ganhar. Sei que cada jogadora vai entrar para dar o seu melhor e ganhar. Não tem jogo que a gente fala que não tem chance. A meta é deixar de legado o orgulho em campo, mostrando a nova cara do rúgbi brasileiro”, avisa Broderick.

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