O Brasil encerrou nesta sexta-feira a sua participação no remo dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Lucas Verthein fez a semifinal B do single skiff, no Sea Forest Waterway, e ficou em sexto lugar na prova, terminando em 12.° no geral. Ao se classificar para a semifinal, o atleta havia igualado o melhor resultado do País na história da Olimpíada. Ele repetiu o feito de Paulo Cesar Dvorakowski, em Moscou-1980.
Uma das promessas do remo brasileiro, foi terceiro colocado no Mundial Júnior, em 2016, Lucas Verthein fez o tempo de 6min52s09 e o alemão Oliver Zeidler, que venceu sua bateria, marcou 6min44s44. O brasileiro falou sobre a sua participação em Tóquio-2020.
"Avaliando minha participação nos Jogos, meus primeiros, fiz uma campanha muito positiva. Eu treinei muito para estar aqui e ficar entre os 12 melhores do mundo é muito bom. Obviamente, não estou satisfeito, eu quero conseguir mais um resultado histórico para o Brasil. É um passo de cada vez. Estamos construindo o nosso trabalho com muito amor e dedicação. Eu espero que agora, com um pouco da visibilidade que conseguimos trazer para o remo, possamos evoluir mais, conseguir mais recursos e trazer mais atletas para a modalidade. Hoje (sexta-feira) consegui cravar minha melhor marca pela FISA (Federação Internacional de Remo)", disse Lucas Verthein.
"Hoje, na final B, disputa do sétimo ao 12.º lugar, Lucas remou melhor tecnicamente que o dia anterior, mas não conseguiu obter uma média regular na terceira parcial. Lucas fez uma corrida justa, de orgulho e entrega, fechando sua última corrida com o tempo de 6min52s09, sendo seu melhor tempo confirmado pela FISA. Um ótimo resultado para um país sem tradição e cultura no remo, superando resultados anteriores e nos enchendo de esperança para dar sequência ao trabalho e buscar bater às metas que são essências dentro do esporte", afirmou Paulo Vinícius de Souza, técnico do remo.