Mayra Aguiar é bronze em Tóquio e conquista a terceira medalha olímpica em três edições seguidas


Após vencer repescagem, judoca bate sul-coreana Hyunji Yoon com um ippon

Por Raphael Ramos

A judoca Mayra Aguiar fez história nesta quinta-feira de manhã (horário de Brasília) ao conquistar nos Jogos Olímpicos de Tóquio a terceira medalha em três edições seguidas de Olimpíada. Bronze em Londres-2012 e Rio-2016, a gaúcha, de 29 anos, repetiu o feito agora no Japão na categoria até 78 kg.

Na luta que lhe garantiu o seu lugar no pódio, Mayra bateu a sul-coreana Hyunji Yoon com um ippon. Assim, confirmou a fama de ser uma das judocas mais fortes e experientes do Time Brasil. Chorando após o resultado, a judoca agradeceu familiares e treinadores, todo o seu estafe, no Japão e também no Brasil. "Estou muito emocionada. É um passo muito importante para mim. Eu não conseguiria nada sem eles. Nada. Nada. Eu sou chata pra caramba e eles sempre me aguentaram e apoiaram", disse Mayra. 

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Judoca Mayra Aguiar conquistou o bronze em Tóquio Foto: ANNEGRET HILSE/Reuters

O bronze de Maya tem a marca da superação. Não à toa, ela chorou muito em cima do tatame e disse até que precisava se acalmar, tamanha sua emoção no palácio do judô. Na reta final de preparação para a Olimpíada de Tóquio, a judoca teve uma séria lesão ligamentar no joelho esquerdo e precisou ser operada. Havia o risco de ela ficar fora da Olimpíada, mas a atleta voltou a tempo de garantir sua presença nos Jogos e conseguiu se enfileirar na programação das lutas até o bronze.

Mayra recuperou o ritmo perdido por causa da lesão e conseguiu mostrar o talento que já a levou a ser bicampeã mundial. Ela sempre foi respeirata entre as concorrentes.

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O caminho de Mayra rumo ao pódio nos Jogos Olímpicos de Tóquio começou com um ippon contra a israelense Inbar Lanir. Ela estreou direto nas oitavas de final por ser uma das cabeças de chave. Na luta seguinte, no entanto, acabou perdendo par Anna-Maria Wagner, da Alemanha, número 3 do mundo, em um duelo muito truncado, decidido no golden score. 

A disputa da repescagem contra Aleksandra Babintseva, do Comitê Olímpico Russo, foi bastante equilibrada também. A adversária, porém, recebeu três shidos por fugir do combate e Mayra Aguiar foi declarada vencedora. Foi o segundo bronze do judô brasileiro nos Jogos de Tóquio. Antes, Daniel Cargnin subiu ao pódio na categoria até 66 kg.

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Com o bronze, Mayra ajuda a aumentar a contagem do Brasil na conquista de medalhas, agora com seis no total. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) faz conta de ganhar em Tóquio mais medalhas do que obteve no Rio-2016, quando ficou com 19 no geral.

A judoca Mayra Aguiar fez história nesta quinta-feira de manhã (horário de Brasília) ao conquistar nos Jogos Olímpicos de Tóquio a terceira medalha em três edições seguidas de Olimpíada. Bronze em Londres-2012 e Rio-2016, a gaúcha, de 29 anos, repetiu o feito agora no Japão na categoria até 78 kg.

Na luta que lhe garantiu o seu lugar no pódio, Mayra bateu a sul-coreana Hyunji Yoon com um ippon. Assim, confirmou a fama de ser uma das judocas mais fortes e experientes do Time Brasil. Chorando após o resultado, a judoca agradeceu familiares e treinadores, todo o seu estafe, no Japão e também no Brasil. "Estou muito emocionada. É um passo muito importante para mim. Eu não conseguiria nada sem eles. Nada. Nada. Eu sou chata pra caramba e eles sempre me aguentaram e apoiaram", disse Mayra. 

Judoca Mayra Aguiar conquistou o bronze em Tóquio Foto: ANNEGRET HILSE/Reuters

O bronze de Maya tem a marca da superação. Não à toa, ela chorou muito em cima do tatame e disse até que precisava se acalmar, tamanha sua emoção no palácio do judô. Na reta final de preparação para a Olimpíada de Tóquio, a judoca teve uma séria lesão ligamentar no joelho esquerdo e precisou ser operada. Havia o risco de ela ficar fora da Olimpíada, mas a atleta voltou a tempo de garantir sua presença nos Jogos e conseguiu se enfileirar na programação das lutas até o bronze.

Mayra recuperou o ritmo perdido por causa da lesão e conseguiu mostrar o talento que já a levou a ser bicampeã mundial. Ela sempre foi respeirata entre as concorrentes.

O caminho de Mayra rumo ao pódio nos Jogos Olímpicos de Tóquio começou com um ippon contra a israelense Inbar Lanir. Ela estreou direto nas oitavas de final por ser uma das cabeças de chave. Na luta seguinte, no entanto, acabou perdendo par Anna-Maria Wagner, da Alemanha, número 3 do mundo, em um duelo muito truncado, decidido no golden score. 

A disputa da repescagem contra Aleksandra Babintseva, do Comitê Olímpico Russo, foi bastante equilibrada também. A adversária, porém, recebeu três shidos por fugir do combate e Mayra Aguiar foi declarada vencedora. Foi o segundo bronze do judô brasileiro nos Jogos de Tóquio. Antes, Daniel Cargnin subiu ao pódio na categoria até 66 kg.

Com o bronze, Mayra ajuda a aumentar a contagem do Brasil na conquista de medalhas, agora com seis no total. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) faz conta de ganhar em Tóquio mais medalhas do que obteve no Rio-2016, quando ficou com 19 no geral.

A judoca Mayra Aguiar fez história nesta quinta-feira de manhã (horário de Brasília) ao conquistar nos Jogos Olímpicos de Tóquio a terceira medalha em três edições seguidas de Olimpíada. Bronze em Londres-2012 e Rio-2016, a gaúcha, de 29 anos, repetiu o feito agora no Japão na categoria até 78 kg.

Na luta que lhe garantiu o seu lugar no pódio, Mayra bateu a sul-coreana Hyunji Yoon com um ippon. Assim, confirmou a fama de ser uma das judocas mais fortes e experientes do Time Brasil. Chorando após o resultado, a judoca agradeceu familiares e treinadores, todo o seu estafe, no Japão e também no Brasil. "Estou muito emocionada. É um passo muito importante para mim. Eu não conseguiria nada sem eles. Nada. Nada. Eu sou chata pra caramba e eles sempre me aguentaram e apoiaram", disse Mayra. 

Judoca Mayra Aguiar conquistou o bronze em Tóquio Foto: ANNEGRET HILSE/Reuters

O bronze de Maya tem a marca da superação. Não à toa, ela chorou muito em cima do tatame e disse até que precisava se acalmar, tamanha sua emoção no palácio do judô. Na reta final de preparação para a Olimpíada de Tóquio, a judoca teve uma séria lesão ligamentar no joelho esquerdo e precisou ser operada. Havia o risco de ela ficar fora da Olimpíada, mas a atleta voltou a tempo de garantir sua presença nos Jogos e conseguiu se enfileirar na programação das lutas até o bronze.

Mayra recuperou o ritmo perdido por causa da lesão e conseguiu mostrar o talento que já a levou a ser bicampeã mundial. Ela sempre foi respeirata entre as concorrentes.

O caminho de Mayra rumo ao pódio nos Jogos Olímpicos de Tóquio começou com um ippon contra a israelense Inbar Lanir. Ela estreou direto nas oitavas de final por ser uma das cabeças de chave. Na luta seguinte, no entanto, acabou perdendo par Anna-Maria Wagner, da Alemanha, número 3 do mundo, em um duelo muito truncado, decidido no golden score. 

A disputa da repescagem contra Aleksandra Babintseva, do Comitê Olímpico Russo, foi bastante equilibrada também. A adversária, porém, recebeu três shidos por fugir do combate e Mayra Aguiar foi declarada vencedora. Foi o segundo bronze do judô brasileiro nos Jogos de Tóquio. Antes, Daniel Cargnin subiu ao pódio na categoria até 66 kg.

Com o bronze, Mayra ajuda a aumentar a contagem do Brasil na conquista de medalhas, agora com seis no total. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) faz conta de ganhar em Tóquio mais medalhas do que obteve no Rio-2016, quando ficou com 19 no geral.

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