Nadadores confessam que criaram assalto para salvar namoro de colega


História foi revelada por Gunnar Bentz e Jack Conger em depoimento à polícia

Por Suellen Amorim

Em depoimento à Polícia Civil do Rio, os nadadores americanos Gunnar Bentz e Jack Conger reconheceram nesta quinta-feira, 18, ser mentirosa a história de um suposto assalto que teriam sofrido com os colegas Ryan Lochtee James Feigen na madrugada do último domingo, 14. A policiais da Delegacia Especial de Atendimento ao Turista (Deat), os dois atletas afirmaram que a mentira foi articulada por Ryan Lochte, para preservar o relacionamento "oficial" de um deles. O jovem - não foi identificado qual - teria "ficado" com uma jovem em uma festa na Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul.

Segundo Fernando Veloso, chefe da Polícia Civil do Rio,  o taxista que levou para casa duas jovens que estiveram com os nadadores naquela madrugada depôs e confirmou a versão,  que havia escutado dentro de seu carro, quando as mulheres conversavam. "Não houve roubo, eles não foram vítimas como relataram", disse Veloso. 

'Lochte Gate': Caso dos nadadores americanos no Rio 2016 gera memes na internet

1 | 14

#LochteGate

Foto: BARBARA WALTON/EFE
2 | 14

Na minha casa, não!

Foto: Reprodução / Twitter
3 | 14

Cariocas

Foto: Reprodução / Twitter
4 | 14

Malandragem

Foto: Reprodução / Twitter
5 | 14

Pinóquio

Foto: Reprodução / Twitter
6 | 14

Piadas

Foto: Reprodução / Twitter
7 | 14

Phelps

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8 | 14

Phelps

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9 | 14

Harrison Ford

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10 | 14

Velhinha

Foto: Reprodução / Twitter
11 | 14

Usain Bolt

Foto: Reprodução / Twitter
12 | 14

Scooby Doo

Foto: Reprodução / Twitter
13 | 14

Monstro do Lago Ness

Foto: Reprodução / Twitter
14 | 14

Celular 'Tijolo'

Foto: Reprodução / Twitter
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Lochte também foi  apontado como o "mais exaltado" dos quatro quando promoveram a depredação do banheiro de um posto de gasolina na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. Veloso disse que os nadadores estavam alcoolizados e quebraram espelhos e saboneteiras do local. Quando foram abordados pelos seguranças, que constataram o dano, eles teriam ficado nervosos e tentado ir embora. Foram, então,  impedidos pelos agentes, que apontaram uma arma na direção dos atletas, mas sem uso de violência física, segundo o delegado. Os seguranças são policiais que faziam um trabalho extra no local - em conformidade com a lei, afirmaram, e ligaram para a Polícia Militar.

Em depoimento à polícia, GunnarBentz confessouque não foiassaltado Foto: Fabio Teixeira| EFE

Uma testemunha que passava pelo posto no momento da "confusão" também foi ouvida pela Polícia.Ela contou que se voluntariou a traduzir o diálogo, e explicou aos nadadores que eles teriam que pagar pelo prejuízo.Os nadadores, então, deixaram R$ 100 e US$ 20 para pagarconserto dos danos que tinham provocado.Os atletas insistiram para que o taxista, que os esperava, seguisse viagem. O motorista queria esperar a chegada da Polícia, mas acabou sendo convencido a deixar o local. 

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Agora a Polícia precisa concluir a investigação para responder se os quatro nadadores serão indiciados por dano ao patrimônio e / ou falsa comunicação de crime. As penas, respectivamente, são de um a seis meses de detenção ou multa (duas vezes, uma para cada uma dessas infrações) Por enquanto, eles seguem como testemunhas e podem até ter os passaportes devolvidos e deixar o País,se a Justiça entender que não há impedimento para isso.

O terceiro nadador que ainda estaria no Brasil é James Feigen. Segundo a Polícia Civil do Rio, um representante da Ordem dos Advogados do Brasil(OAB) procurou a Polícia e disse que Feigen está disponível para prestar depoimento, ainda a ser marcado. Como ele demonstrou disposição para colaborar, por enquanto não é necessário pedir a condução coercitiva do nadador. 

Para que Ryan Lochte possa depor, nos Estados Unidos, será pedida uma carta rogatória à Justiça, que, se aprovada, será enviada ao FBI, que tem colaborado na condução do caso. A perícia deve analisar as imagens de câmeras de segurança do posto de gasolina, para usá-las na investigação e para saber se elas foram editadas. 

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O chefe de polícia Fernando Veloso criticou a postura dos nadadores. Disse que por se tratar de figuras públicas deveriam se comportar de maneira a dar exemplo a seus seguidores. E que devem desculpas à cidade. "Devem desculpas ao (povo) carioca que viu o nome da sua cidade manchado por uma situação falsa", disse Veloso.

DEPREDAÇÃO No depoimento que prestou à Polícia, o dono do posto de gasolina onde aconteceu o incidente acusou os nadadores de vandalismo. Segundo a testemunha, os atletas urinaram em paredes, destruíram uma placa de propaganda e itens do banheiro, como uma papeleira e uma saboneteira. 

Outros funcionários contaram à polícia que os atletas chegaram por volta das 6h, de táxi, pedindo para usar o banheiro. Pouco depois, isso, o gerente foi chamado porque os americanos faziam "algazarra" no fundo do estabelecimento./ COLABOROU CONTANÇA REZENDE

Em depoimento à Polícia Civil do Rio, os nadadores americanos Gunnar Bentz e Jack Conger reconheceram nesta quinta-feira, 18, ser mentirosa a história de um suposto assalto que teriam sofrido com os colegas Ryan Lochtee James Feigen na madrugada do último domingo, 14. A policiais da Delegacia Especial de Atendimento ao Turista (Deat), os dois atletas afirmaram que a mentira foi articulada por Ryan Lochte, para preservar o relacionamento "oficial" de um deles. O jovem - não foi identificado qual - teria "ficado" com uma jovem em uma festa na Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul.

Segundo Fernando Veloso, chefe da Polícia Civil do Rio,  o taxista que levou para casa duas jovens que estiveram com os nadadores naquela madrugada depôs e confirmou a versão,  que havia escutado dentro de seu carro, quando as mulheres conversavam. "Não houve roubo, eles não foram vítimas como relataram", disse Veloso. 

'Lochte Gate': Caso dos nadadores americanos no Rio 2016 gera memes na internet

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Lochte também foi  apontado como o "mais exaltado" dos quatro quando promoveram a depredação do banheiro de um posto de gasolina na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. Veloso disse que os nadadores estavam alcoolizados e quebraram espelhos e saboneteiras do local. Quando foram abordados pelos seguranças, que constataram o dano, eles teriam ficado nervosos e tentado ir embora. Foram, então,  impedidos pelos agentes, que apontaram uma arma na direção dos atletas, mas sem uso de violência física, segundo o delegado. Os seguranças são policiais que faziam um trabalho extra no local - em conformidade com a lei, afirmaram, e ligaram para a Polícia Militar.

Em depoimento à polícia, GunnarBentz confessouque não foiassaltado Foto: Fabio Teixeira| EFE

Uma testemunha que passava pelo posto no momento da "confusão" também foi ouvida pela Polícia.Ela contou que se voluntariou a traduzir o diálogo, e explicou aos nadadores que eles teriam que pagar pelo prejuízo.Os nadadores, então, deixaram R$ 100 e US$ 20 para pagarconserto dos danos que tinham provocado.Os atletas insistiram para que o taxista, que os esperava, seguisse viagem. O motorista queria esperar a chegada da Polícia, mas acabou sendo convencido a deixar o local. 

Agora a Polícia precisa concluir a investigação para responder se os quatro nadadores serão indiciados por dano ao patrimônio e / ou falsa comunicação de crime. As penas, respectivamente, são de um a seis meses de detenção ou multa (duas vezes, uma para cada uma dessas infrações) Por enquanto, eles seguem como testemunhas e podem até ter os passaportes devolvidos e deixar o País,se a Justiça entender que não há impedimento para isso.

O terceiro nadador que ainda estaria no Brasil é James Feigen. Segundo a Polícia Civil do Rio, um representante da Ordem dos Advogados do Brasil(OAB) procurou a Polícia e disse que Feigen está disponível para prestar depoimento, ainda a ser marcado. Como ele demonstrou disposição para colaborar, por enquanto não é necessário pedir a condução coercitiva do nadador. 

Para que Ryan Lochte possa depor, nos Estados Unidos, será pedida uma carta rogatória à Justiça, que, se aprovada, será enviada ao FBI, que tem colaborado na condução do caso. A perícia deve analisar as imagens de câmeras de segurança do posto de gasolina, para usá-las na investigação e para saber se elas foram editadas. 

O chefe de polícia Fernando Veloso criticou a postura dos nadadores. Disse que por se tratar de figuras públicas deveriam se comportar de maneira a dar exemplo a seus seguidores. E que devem desculpas à cidade. "Devem desculpas ao (povo) carioca que viu o nome da sua cidade manchado por uma situação falsa", disse Veloso.

DEPREDAÇÃO No depoimento que prestou à Polícia, o dono do posto de gasolina onde aconteceu o incidente acusou os nadadores de vandalismo. Segundo a testemunha, os atletas urinaram em paredes, destruíram uma placa de propaganda e itens do banheiro, como uma papeleira e uma saboneteira. 

Outros funcionários contaram à polícia que os atletas chegaram por volta das 6h, de táxi, pedindo para usar o banheiro. Pouco depois, isso, o gerente foi chamado porque os americanos faziam "algazarra" no fundo do estabelecimento./ COLABOROU CONTANÇA REZENDE

Em depoimento à Polícia Civil do Rio, os nadadores americanos Gunnar Bentz e Jack Conger reconheceram nesta quinta-feira, 18, ser mentirosa a história de um suposto assalto que teriam sofrido com os colegas Ryan Lochtee James Feigen na madrugada do último domingo, 14. A policiais da Delegacia Especial de Atendimento ao Turista (Deat), os dois atletas afirmaram que a mentira foi articulada por Ryan Lochte, para preservar o relacionamento "oficial" de um deles. O jovem - não foi identificado qual - teria "ficado" com uma jovem em uma festa na Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul.

Segundo Fernando Veloso, chefe da Polícia Civil do Rio,  o taxista que levou para casa duas jovens que estiveram com os nadadores naquela madrugada depôs e confirmou a versão,  que havia escutado dentro de seu carro, quando as mulheres conversavam. "Não houve roubo, eles não foram vítimas como relataram", disse Veloso. 

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Lochte também foi  apontado como o "mais exaltado" dos quatro quando promoveram a depredação do banheiro de um posto de gasolina na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. Veloso disse que os nadadores estavam alcoolizados e quebraram espelhos e saboneteiras do local. Quando foram abordados pelos seguranças, que constataram o dano, eles teriam ficado nervosos e tentado ir embora. Foram, então,  impedidos pelos agentes, que apontaram uma arma na direção dos atletas, mas sem uso de violência física, segundo o delegado. Os seguranças são policiais que faziam um trabalho extra no local - em conformidade com a lei, afirmaram, e ligaram para a Polícia Militar.

Em depoimento à polícia, GunnarBentz confessouque não foiassaltado Foto: Fabio Teixeira| EFE

Uma testemunha que passava pelo posto no momento da "confusão" também foi ouvida pela Polícia.Ela contou que se voluntariou a traduzir o diálogo, e explicou aos nadadores que eles teriam que pagar pelo prejuízo.Os nadadores, então, deixaram R$ 100 e US$ 20 para pagarconserto dos danos que tinham provocado.Os atletas insistiram para que o taxista, que os esperava, seguisse viagem. O motorista queria esperar a chegada da Polícia, mas acabou sendo convencido a deixar o local. 

Agora a Polícia precisa concluir a investigação para responder se os quatro nadadores serão indiciados por dano ao patrimônio e / ou falsa comunicação de crime. As penas, respectivamente, são de um a seis meses de detenção ou multa (duas vezes, uma para cada uma dessas infrações) Por enquanto, eles seguem como testemunhas e podem até ter os passaportes devolvidos e deixar o País,se a Justiça entender que não há impedimento para isso.

O terceiro nadador que ainda estaria no Brasil é James Feigen. Segundo a Polícia Civil do Rio, um representante da Ordem dos Advogados do Brasil(OAB) procurou a Polícia e disse que Feigen está disponível para prestar depoimento, ainda a ser marcado. Como ele demonstrou disposição para colaborar, por enquanto não é necessário pedir a condução coercitiva do nadador. 

Para que Ryan Lochte possa depor, nos Estados Unidos, será pedida uma carta rogatória à Justiça, que, se aprovada, será enviada ao FBI, que tem colaborado na condução do caso. A perícia deve analisar as imagens de câmeras de segurança do posto de gasolina, para usá-las na investigação e para saber se elas foram editadas. 

O chefe de polícia Fernando Veloso criticou a postura dos nadadores. Disse que por se tratar de figuras públicas deveriam se comportar de maneira a dar exemplo a seus seguidores. E que devem desculpas à cidade. "Devem desculpas ao (povo) carioca que viu o nome da sua cidade manchado por uma situação falsa", disse Veloso.

DEPREDAÇÃO No depoimento que prestou à Polícia, o dono do posto de gasolina onde aconteceu o incidente acusou os nadadores de vandalismo. Segundo a testemunha, os atletas urinaram em paredes, destruíram uma placa de propaganda e itens do banheiro, como uma papeleira e uma saboneteira. 

Outros funcionários contaram à polícia que os atletas chegaram por volta das 6h, de táxi, pedindo para usar o banheiro. Pouco depois, isso, o gerente foi chamado porque os americanos faziam "algazarra" no fundo do estabelecimento./ COLABOROU CONTANÇA REZENDE

Em depoimento à Polícia Civil do Rio, os nadadores americanos Gunnar Bentz e Jack Conger reconheceram nesta quinta-feira, 18, ser mentirosa a história de um suposto assalto que teriam sofrido com os colegas Ryan Lochtee James Feigen na madrugada do último domingo, 14. A policiais da Delegacia Especial de Atendimento ao Turista (Deat), os dois atletas afirmaram que a mentira foi articulada por Ryan Lochte, para preservar o relacionamento "oficial" de um deles. O jovem - não foi identificado qual - teria "ficado" com uma jovem em uma festa na Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul.

Segundo Fernando Veloso, chefe da Polícia Civil do Rio,  o taxista que levou para casa duas jovens que estiveram com os nadadores naquela madrugada depôs e confirmou a versão,  que havia escutado dentro de seu carro, quando as mulheres conversavam. "Não houve roubo, eles não foram vítimas como relataram", disse Veloso. 

'Lochte Gate': Caso dos nadadores americanos no Rio 2016 gera memes na internet

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Em depoimento à polícia, GunnarBentz confessouque não foiassaltado Foto: Fabio Teixeira| EFE

Uma testemunha que passava pelo posto no momento da "confusão" também foi ouvida pela Polícia.Ela contou que se voluntariou a traduzir o diálogo, e explicou aos nadadores que eles teriam que pagar pelo prejuízo.Os nadadores, então, deixaram R$ 100 e US$ 20 para pagarconserto dos danos que tinham provocado.Os atletas insistiram para que o taxista, que os esperava, seguisse viagem. O motorista queria esperar a chegada da Polícia, mas acabou sendo convencido a deixar o local. 

Agora a Polícia precisa concluir a investigação para responder se os quatro nadadores serão indiciados por dano ao patrimônio e / ou falsa comunicação de crime. As penas, respectivamente, são de um a seis meses de detenção ou multa (duas vezes, uma para cada uma dessas infrações) Por enquanto, eles seguem como testemunhas e podem até ter os passaportes devolvidos e deixar o País,se a Justiça entender que não há impedimento para isso.

O terceiro nadador que ainda estaria no Brasil é James Feigen. Segundo a Polícia Civil do Rio, um representante da Ordem dos Advogados do Brasil(OAB) procurou a Polícia e disse que Feigen está disponível para prestar depoimento, ainda a ser marcado. Como ele demonstrou disposição para colaborar, por enquanto não é necessário pedir a condução coercitiva do nadador. 

Para que Ryan Lochte possa depor, nos Estados Unidos, será pedida uma carta rogatória à Justiça, que, se aprovada, será enviada ao FBI, que tem colaborado na condução do caso. A perícia deve analisar as imagens de câmeras de segurança do posto de gasolina, para usá-las na investigação e para saber se elas foram editadas. 

O chefe de polícia Fernando Veloso criticou a postura dos nadadores. Disse que por se tratar de figuras públicas deveriam se comportar de maneira a dar exemplo a seus seguidores. E que devem desculpas à cidade. "Devem desculpas ao (povo) carioca que viu o nome da sua cidade manchado por uma situação falsa", disse Veloso.

DEPREDAÇÃO No depoimento que prestou à Polícia, o dono do posto de gasolina onde aconteceu o incidente acusou os nadadores de vandalismo. Segundo a testemunha, os atletas urinaram em paredes, destruíram uma placa de propaganda e itens do banheiro, como uma papeleira e uma saboneteira. 

Outros funcionários contaram à polícia que os atletas chegaram por volta das 6h, de táxi, pedindo para usar o banheiro. Pouco depois, isso, o gerente foi chamado porque os americanos faziam "algazarra" no fundo do estabelecimento./ COLABOROU CONTANÇA REZENDE

Em depoimento à Polícia Civil do Rio, os nadadores americanos Gunnar Bentz e Jack Conger reconheceram nesta quinta-feira, 18, ser mentirosa a história de um suposto assalto que teriam sofrido com os colegas Ryan Lochtee James Feigen na madrugada do último domingo, 14. A policiais da Delegacia Especial de Atendimento ao Turista (Deat), os dois atletas afirmaram que a mentira foi articulada por Ryan Lochte, para preservar o relacionamento "oficial" de um deles. O jovem - não foi identificado qual - teria "ficado" com uma jovem em uma festa na Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul.

Segundo Fernando Veloso, chefe da Polícia Civil do Rio,  o taxista que levou para casa duas jovens que estiveram com os nadadores naquela madrugada depôs e confirmou a versão,  que havia escutado dentro de seu carro, quando as mulheres conversavam. "Não houve roubo, eles não foram vítimas como relataram", disse Veloso. 

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Na minha casa, não!

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Lochte também foi  apontado como o "mais exaltado" dos quatro quando promoveram a depredação do banheiro de um posto de gasolina na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. Veloso disse que os nadadores estavam alcoolizados e quebraram espelhos e saboneteiras do local. Quando foram abordados pelos seguranças, que constataram o dano, eles teriam ficado nervosos e tentado ir embora. Foram, então,  impedidos pelos agentes, que apontaram uma arma na direção dos atletas, mas sem uso de violência física, segundo o delegado. Os seguranças são policiais que faziam um trabalho extra no local - em conformidade com a lei, afirmaram, e ligaram para a Polícia Militar.

Em depoimento à polícia, GunnarBentz confessouque não foiassaltado Foto: Fabio Teixeira| EFE

Uma testemunha que passava pelo posto no momento da "confusão" também foi ouvida pela Polícia.Ela contou que se voluntariou a traduzir o diálogo, e explicou aos nadadores que eles teriam que pagar pelo prejuízo.Os nadadores, então, deixaram R$ 100 e US$ 20 para pagarconserto dos danos que tinham provocado.Os atletas insistiram para que o taxista, que os esperava, seguisse viagem. O motorista queria esperar a chegada da Polícia, mas acabou sendo convencido a deixar o local. 

Agora a Polícia precisa concluir a investigação para responder se os quatro nadadores serão indiciados por dano ao patrimônio e / ou falsa comunicação de crime. As penas, respectivamente, são de um a seis meses de detenção ou multa (duas vezes, uma para cada uma dessas infrações) Por enquanto, eles seguem como testemunhas e podem até ter os passaportes devolvidos e deixar o País,se a Justiça entender que não há impedimento para isso.

O terceiro nadador que ainda estaria no Brasil é James Feigen. Segundo a Polícia Civil do Rio, um representante da Ordem dos Advogados do Brasil(OAB) procurou a Polícia e disse que Feigen está disponível para prestar depoimento, ainda a ser marcado. Como ele demonstrou disposição para colaborar, por enquanto não é necessário pedir a condução coercitiva do nadador. 

Para que Ryan Lochte possa depor, nos Estados Unidos, será pedida uma carta rogatória à Justiça, que, se aprovada, será enviada ao FBI, que tem colaborado na condução do caso. A perícia deve analisar as imagens de câmeras de segurança do posto de gasolina, para usá-las na investigação e para saber se elas foram editadas. 

O chefe de polícia Fernando Veloso criticou a postura dos nadadores. Disse que por se tratar de figuras públicas deveriam se comportar de maneira a dar exemplo a seus seguidores. E que devem desculpas à cidade. "Devem desculpas ao (povo) carioca que viu o nome da sua cidade manchado por uma situação falsa", disse Veloso.

DEPREDAÇÃO No depoimento que prestou à Polícia, o dono do posto de gasolina onde aconteceu o incidente acusou os nadadores de vandalismo. Segundo a testemunha, os atletas urinaram em paredes, destruíram uma placa de propaganda e itens do banheiro, como uma papeleira e uma saboneteira. 

Outros funcionários contaram à polícia que os atletas chegaram por volta das 6h, de táxi, pedindo para usar o banheiro. Pouco depois, isso, o gerente foi chamado porque os americanos faziam "algazarra" no fundo do estabelecimento./ COLABOROU CONTANÇA REZENDE

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