'Obrigado' a escalar titulares, Brasil ataca Arábia Saudita pela vaga no futebol


Comandados de André Jardine prometem ofensividade na busca por lugar nas quartas de final da Olimpíada de Tóquio

Por Fábio Hecico

O empate sem gols com a Costa do Marfim na segunda rodada frustrou os planos de André Jardine usar reservas diante da Arábia Saudita. Sem vaga garantida nas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Tóquio, o técnico vai ser "obrigado" a escalar os titulares. Com o time principal em campo no Estádio de Saitama, promete ofensividade para ganhar e confirmar a primeira colocação do Grupo D. O jogo que encerra a fase de classificação brasileira ocorre às 5 horas (de Brasília), e servirá para aprimorar o entrosamento da equipe.

Expulso diante dos marfinenses, o volante Douglas Luiz será a única ausência nesta madrugada. Dá lugar ao gremista Matheus Henrique. Nas outras posições, nenhuma novidade. Jardine usará os titulares que atuaram nas duas primeiras rodadas, a contragosto, sob promessa de observar alguns atletas caso o resultado esteja construído.

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'Obrigado' a escalar titulares, Brasil ataca Arábia Saudita pela vaga no futebol. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

A seleção brasileira ainda não se garantiu matematicamente nas quartas de final. E promete postura séria e ofensiva para evitar um vexame. Ainda mais por ter o pior time do grupo pela frente. Fechar na liderança não significa, porém, escapar de uma pedreira já no mata-mata. Espanha e Argentina se enfrentam às 8 horas em duelo decisivo, com um podendo deixar o outro pelo caminho e surgir na rota dos brasileiros. Como joga antes, o Brasil não tem como "escolher" adversário.

Jardine esquece os possíveis rivais futuros e foca apenas no duelo de Saitama. E sem fazer mistérios. "Está confirmado (a entrada de Matheus Henrique). É um jogador muito importante no processo olímpico, titular em quase todas as convocações e que já foi capitão. Muda um pouco a dinâmica, o Douglas Luiz é mais defensivo", esclareceu o treinador. "O Matheus vai ser um segundo volante, ter alguma liberdade na frente, mas fazendo a cobertura dos laterais, principalmente do Arana. Ele traz um controle, erra muito pouco passe e tem muitas decisões boas durante o jogo."

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O treinador brasileiro não esconde, contudo, a frustração de não poder rodar o elenco e dar um descanso às principais peças sob o risco de tropeçar e amargar vexame histórico. 

"A gente tinha vontade de chegar neste jogo classificado. Com certeza, daríamos minutos para outros jogadores, mas não conseguimos a vitória num jogo em que trabalhamos com um a menos praticamente o tempo inteiro", lamentou, lembrando do 0 a 0 com a Costa do Marfim. "Esse resultado nos daria a classificação. Ficou para essa última rodada e, então, seguimos para um outro caminho, de repetir a equipe, ganhar ritmo e entrosamento. Não é 100% da equipe porque terá a troca do Matheus, mas faremos substituições ao longo do jogo, com experiências, dando minutos para outros jogadores", prometeu.

Time semelhante, mas esquema tático diferenciado e mais ousado. Laterais e volantes terão total liberdade para avançar diante dos sauditas, eliminados e que não devem abdicar de um sistema defensivo na tentativa de evitar a terceira derrota seguida.

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"Talvez apareça algum tipo de variação tática dentro do jogo, existe essa possibilidade. É um caminho que pode nos trazer outro tipo de benefício, que é o de entrosamento maior, já visando as quartas de final", concluiu Jardine.

FICHA TÉCNICA

ARÁBIA SAUDITA - Al-Rubaie; Shahrani, Hindi, Amri e Abdulhamid; Al-Faraj, Al-Hassan, Al-Dawsari, Al-Najei e Khulaif; Hamddan. Técnico: Saad Ali Al Shehri.

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BRASIL - Santos; Daniel Alves, Nino, Diego Carlos e Guilherme Arana; Bruno Guimarães, Matheus Henrique e Claudinho; Antony, Richarlison e Matheus Cunha. Técnico: André Jardine.

ÁRBITRO - Bamlak Tessema (Etiópia).

HORÁRIO - 5 horas (de Brasília).

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LOCAL - Estádio de Saitama.

O empate sem gols com a Costa do Marfim na segunda rodada frustrou os planos de André Jardine usar reservas diante da Arábia Saudita. Sem vaga garantida nas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Tóquio, o técnico vai ser "obrigado" a escalar os titulares. Com o time principal em campo no Estádio de Saitama, promete ofensividade para ganhar e confirmar a primeira colocação do Grupo D. O jogo que encerra a fase de classificação brasileira ocorre às 5 horas (de Brasília), e servirá para aprimorar o entrosamento da equipe.

Expulso diante dos marfinenses, o volante Douglas Luiz será a única ausência nesta madrugada. Dá lugar ao gremista Matheus Henrique. Nas outras posições, nenhuma novidade. Jardine usará os titulares que atuaram nas duas primeiras rodadas, a contragosto, sob promessa de observar alguns atletas caso o resultado esteja construído.

'Obrigado' a escalar titulares, Brasil ataca Arábia Saudita pela vaga no futebol. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

A seleção brasileira ainda não se garantiu matematicamente nas quartas de final. E promete postura séria e ofensiva para evitar um vexame. Ainda mais por ter o pior time do grupo pela frente. Fechar na liderança não significa, porém, escapar de uma pedreira já no mata-mata. Espanha e Argentina se enfrentam às 8 horas em duelo decisivo, com um podendo deixar o outro pelo caminho e surgir na rota dos brasileiros. Como joga antes, o Brasil não tem como "escolher" adversário.

Jardine esquece os possíveis rivais futuros e foca apenas no duelo de Saitama. E sem fazer mistérios. "Está confirmado (a entrada de Matheus Henrique). É um jogador muito importante no processo olímpico, titular em quase todas as convocações e que já foi capitão. Muda um pouco a dinâmica, o Douglas Luiz é mais defensivo", esclareceu o treinador. "O Matheus vai ser um segundo volante, ter alguma liberdade na frente, mas fazendo a cobertura dos laterais, principalmente do Arana. Ele traz um controle, erra muito pouco passe e tem muitas decisões boas durante o jogo."

O treinador brasileiro não esconde, contudo, a frustração de não poder rodar o elenco e dar um descanso às principais peças sob o risco de tropeçar e amargar vexame histórico. 

"A gente tinha vontade de chegar neste jogo classificado. Com certeza, daríamos minutos para outros jogadores, mas não conseguimos a vitória num jogo em que trabalhamos com um a menos praticamente o tempo inteiro", lamentou, lembrando do 0 a 0 com a Costa do Marfim. "Esse resultado nos daria a classificação. Ficou para essa última rodada e, então, seguimos para um outro caminho, de repetir a equipe, ganhar ritmo e entrosamento. Não é 100% da equipe porque terá a troca do Matheus, mas faremos substituições ao longo do jogo, com experiências, dando minutos para outros jogadores", prometeu.

Time semelhante, mas esquema tático diferenciado e mais ousado. Laterais e volantes terão total liberdade para avançar diante dos sauditas, eliminados e que não devem abdicar de um sistema defensivo na tentativa de evitar a terceira derrota seguida.

"Talvez apareça algum tipo de variação tática dentro do jogo, existe essa possibilidade. É um caminho que pode nos trazer outro tipo de benefício, que é o de entrosamento maior, já visando as quartas de final", concluiu Jardine.

FICHA TÉCNICA

ARÁBIA SAUDITA - Al-Rubaie; Shahrani, Hindi, Amri e Abdulhamid; Al-Faraj, Al-Hassan, Al-Dawsari, Al-Najei e Khulaif; Hamddan. Técnico: Saad Ali Al Shehri.

BRASIL - Santos; Daniel Alves, Nino, Diego Carlos e Guilherme Arana; Bruno Guimarães, Matheus Henrique e Claudinho; Antony, Richarlison e Matheus Cunha. Técnico: André Jardine.

ÁRBITRO - Bamlak Tessema (Etiópia).

HORÁRIO - 5 horas (de Brasília).

LOCAL - Estádio de Saitama.

O empate sem gols com a Costa do Marfim na segunda rodada frustrou os planos de André Jardine usar reservas diante da Arábia Saudita. Sem vaga garantida nas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Tóquio, o técnico vai ser "obrigado" a escalar os titulares. Com o time principal em campo no Estádio de Saitama, promete ofensividade para ganhar e confirmar a primeira colocação do Grupo D. O jogo que encerra a fase de classificação brasileira ocorre às 5 horas (de Brasília), e servirá para aprimorar o entrosamento da equipe.

Expulso diante dos marfinenses, o volante Douglas Luiz será a única ausência nesta madrugada. Dá lugar ao gremista Matheus Henrique. Nas outras posições, nenhuma novidade. Jardine usará os titulares que atuaram nas duas primeiras rodadas, a contragosto, sob promessa de observar alguns atletas caso o resultado esteja construído.

'Obrigado' a escalar titulares, Brasil ataca Arábia Saudita pela vaga no futebol. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

A seleção brasileira ainda não se garantiu matematicamente nas quartas de final. E promete postura séria e ofensiva para evitar um vexame. Ainda mais por ter o pior time do grupo pela frente. Fechar na liderança não significa, porém, escapar de uma pedreira já no mata-mata. Espanha e Argentina se enfrentam às 8 horas em duelo decisivo, com um podendo deixar o outro pelo caminho e surgir na rota dos brasileiros. Como joga antes, o Brasil não tem como "escolher" adversário.

Jardine esquece os possíveis rivais futuros e foca apenas no duelo de Saitama. E sem fazer mistérios. "Está confirmado (a entrada de Matheus Henrique). É um jogador muito importante no processo olímpico, titular em quase todas as convocações e que já foi capitão. Muda um pouco a dinâmica, o Douglas Luiz é mais defensivo", esclareceu o treinador. "O Matheus vai ser um segundo volante, ter alguma liberdade na frente, mas fazendo a cobertura dos laterais, principalmente do Arana. Ele traz um controle, erra muito pouco passe e tem muitas decisões boas durante o jogo."

O treinador brasileiro não esconde, contudo, a frustração de não poder rodar o elenco e dar um descanso às principais peças sob o risco de tropeçar e amargar vexame histórico. 

"A gente tinha vontade de chegar neste jogo classificado. Com certeza, daríamos minutos para outros jogadores, mas não conseguimos a vitória num jogo em que trabalhamos com um a menos praticamente o tempo inteiro", lamentou, lembrando do 0 a 0 com a Costa do Marfim. "Esse resultado nos daria a classificação. Ficou para essa última rodada e, então, seguimos para um outro caminho, de repetir a equipe, ganhar ritmo e entrosamento. Não é 100% da equipe porque terá a troca do Matheus, mas faremos substituições ao longo do jogo, com experiências, dando minutos para outros jogadores", prometeu.

Time semelhante, mas esquema tático diferenciado e mais ousado. Laterais e volantes terão total liberdade para avançar diante dos sauditas, eliminados e que não devem abdicar de um sistema defensivo na tentativa de evitar a terceira derrota seguida.

"Talvez apareça algum tipo de variação tática dentro do jogo, existe essa possibilidade. É um caminho que pode nos trazer outro tipo de benefício, que é o de entrosamento maior, já visando as quartas de final", concluiu Jardine.

FICHA TÉCNICA

ARÁBIA SAUDITA - Al-Rubaie; Shahrani, Hindi, Amri e Abdulhamid; Al-Faraj, Al-Hassan, Al-Dawsari, Al-Najei e Khulaif; Hamddan. Técnico: Saad Ali Al Shehri.

BRASIL - Santos; Daniel Alves, Nino, Diego Carlos e Guilherme Arana; Bruno Guimarães, Matheus Henrique e Claudinho; Antony, Richarlison e Matheus Cunha. Técnico: André Jardine.

ÁRBITRO - Bamlak Tessema (Etiópia).

HORÁRIO - 5 horas (de Brasília).

LOCAL - Estádio de Saitama.

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