Partida Chile x Grã-Bretanha no futebol tem primeiro protesto antirracismo dos Jogos de Tóquio


Jogadoras das duas seleções ficaram ajoelhadas em campo antes do início da partida; COI liberou manifestações na Olimpíada

Por Redação

A partida entre Chile e Grã-Bretanha no futebol feminino registrou o primeiro protesto antirracismo dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Antes do início do jogo, no Sapporo Dome, as jogadoras das duas seleções ficaram ajoelhadas em campo.

O duelo válido pela primeira rodada do Grupo E terminou com o triunfo das britânicas por 2 a 0, com os gols da atacante Whyte. O primeiro aos 17 minutos da etapa inicial e o segundo aos 27 do tempo final.

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Georgia Stanway (esq.) e Keira Walsh protestam antes da partida da Grã-Bretanha diante do Chile Foto: Asano Ikko / AFP

O primeiro protesto em Tóquio surge após o Comitê Olímpico Internacional afrouxar a regra 50 da Carta Olímpica que consiste em proibir as manifestações políticas por parte dos atletas nos Jogos. "Nenhum tipo de manifestação ou propaganda política, religiosa ou racial é permitida em locais, instalações ou outras áreas olímpicas", diz a regra.

O COI decidiu permitir aos atletas expressem suas opiniões políticas nas zonas mistas ou em redes sociais, além dos locais de competição, sempre antes do início do evento, como acontece antes da partida entre Chile e Grã-Bretanha.

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O único pedido é que os protestos não sejam atos contrários aos "princípios fundamentais do olimpismo", que visam contribuir na construção de um mundo melhor, sem qualquer tipo de discriminação, e assegurar a prática esportiva como um direito de todos.

Fotos do dia 21 de julho em Tóquio

1 | 10

Marta em ação no jogo China x Brasil

Foto: Molly Darlington/ Reuters
2 | 10

Georgia Stanway (esq.) e Keira Walsh protestam antes da partida da Grã-Bretanha diante do Chile

Foto: Asano Ikko / AFP
3 | 10

Yuka Ichiguchi do Japão durante jogo de softbol

Foto: Jorge Silva/Reuters
4 | 10

Arqueira da China durante treinamento

Foto: REUTERS/Clodagh Kilcoyne
5 | 10

Japão e Canadá se enfrentam no futebol feminino

Foto: REUTERS/Kim Hong-Ji
6 | 10

Ginasta Samuel Mikulak

Foto: REUTERS/Mike Blake
7 | 10

Jogadora britânica Ellen White

Foto: REUTERS/Kim Hong-Ji
8 | 10

Andrea Howard da seleção da Itália de Softbol

Foto: REUTERS/Jorge Silva
9 | 10

Suécia comemora gol contra EUA

Foto: REUTERS/Edgar Su
10 | 10

Liu Yang da China nas argolas

Foto: REUTERS/Mike Blake

A entidade anunciou ainda mudanças no juramento olímpico, que será lido na cerimônia. A pedido da Comissão de Atletas, pela primeira vez os termos "inclusão" e "igualdade" farão parte do texto. Outra alteração é que, se antes estava previsto que três pessoas leriam a declaração, agora o número passou para seis (dois atletas, dois treinadores e dois juízes).

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O torneio de futebol feminino, que teve início nesta quarta-feira, inclusive com a vitória da seleção brasileira por 5 a 0 sobre a China, vai ser disputado na Olimpíada até 7 de agosto, penúltimo dia de competições.

A partida entre Chile e Grã-Bretanha no futebol feminino registrou o primeiro protesto antirracismo dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Antes do início do jogo, no Sapporo Dome, as jogadoras das duas seleções ficaram ajoelhadas em campo.

O duelo válido pela primeira rodada do Grupo E terminou com o triunfo das britânicas por 2 a 0, com os gols da atacante Whyte. O primeiro aos 17 minutos da etapa inicial e o segundo aos 27 do tempo final.

Georgia Stanway (esq.) e Keira Walsh protestam antes da partida da Grã-Bretanha diante do Chile Foto: Asano Ikko / AFP

O primeiro protesto em Tóquio surge após o Comitê Olímpico Internacional afrouxar a regra 50 da Carta Olímpica que consiste em proibir as manifestações políticas por parte dos atletas nos Jogos. "Nenhum tipo de manifestação ou propaganda política, religiosa ou racial é permitida em locais, instalações ou outras áreas olímpicas", diz a regra.

O COI decidiu permitir aos atletas expressem suas opiniões políticas nas zonas mistas ou em redes sociais, além dos locais de competição, sempre antes do início do evento, como acontece antes da partida entre Chile e Grã-Bretanha.

O único pedido é que os protestos não sejam atos contrários aos "princípios fundamentais do olimpismo", que visam contribuir na construção de um mundo melhor, sem qualquer tipo de discriminação, e assegurar a prática esportiva como um direito de todos.

Fotos do dia 21 de julho em Tóquio

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Marta em ação no jogo China x Brasil

Foto: Molly Darlington/ Reuters
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Georgia Stanway (esq.) e Keira Walsh protestam antes da partida da Grã-Bretanha diante do Chile

Foto: Asano Ikko / AFP
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Yuka Ichiguchi do Japão durante jogo de softbol

Foto: Jorge Silva/Reuters
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Arqueira da China durante treinamento

Foto: REUTERS/Clodagh Kilcoyne
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Japão e Canadá se enfrentam no futebol feminino

Foto: REUTERS/Kim Hong-Ji
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Ginasta Samuel Mikulak

Foto: REUTERS/Mike Blake
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Jogadora britânica Ellen White

Foto: REUTERS/Kim Hong-Ji
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Andrea Howard da seleção da Itália de Softbol

Foto: REUTERS/Jorge Silva
9 | 10

Suécia comemora gol contra EUA

Foto: REUTERS/Edgar Su
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Liu Yang da China nas argolas

Foto: REUTERS/Mike Blake

A entidade anunciou ainda mudanças no juramento olímpico, que será lido na cerimônia. A pedido da Comissão de Atletas, pela primeira vez os termos "inclusão" e "igualdade" farão parte do texto. Outra alteração é que, se antes estava previsto que três pessoas leriam a declaração, agora o número passou para seis (dois atletas, dois treinadores e dois juízes).

O torneio de futebol feminino, que teve início nesta quarta-feira, inclusive com a vitória da seleção brasileira por 5 a 0 sobre a China, vai ser disputado na Olimpíada até 7 de agosto, penúltimo dia de competições.

A partida entre Chile e Grã-Bretanha no futebol feminino registrou o primeiro protesto antirracismo dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Antes do início do jogo, no Sapporo Dome, as jogadoras das duas seleções ficaram ajoelhadas em campo.

O duelo válido pela primeira rodada do Grupo E terminou com o triunfo das britânicas por 2 a 0, com os gols da atacante Whyte. O primeiro aos 17 minutos da etapa inicial e o segundo aos 27 do tempo final.

Georgia Stanway (esq.) e Keira Walsh protestam antes da partida da Grã-Bretanha diante do Chile Foto: Asano Ikko / AFP

O primeiro protesto em Tóquio surge após o Comitê Olímpico Internacional afrouxar a regra 50 da Carta Olímpica que consiste em proibir as manifestações políticas por parte dos atletas nos Jogos. "Nenhum tipo de manifestação ou propaganda política, religiosa ou racial é permitida em locais, instalações ou outras áreas olímpicas", diz a regra.

O COI decidiu permitir aos atletas expressem suas opiniões políticas nas zonas mistas ou em redes sociais, além dos locais de competição, sempre antes do início do evento, como acontece antes da partida entre Chile e Grã-Bretanha.

O único pedido é que os protestos não sejam atos contrários aos "princípios fundamentais do olimpismo", que visam contribuir na construção de um mundo melhor, sem qualquer tipo de discriminação, e assegurar a prática esportiva como um direito de todos.

Fotos do dia 21 de julho em Tóquio

1 | 10

Marta em ação no jogo China x Brasil

Foto: Molly Darlington/ Reuters
2 | 10

Georgia Stanway (esq.) e Keira Walsh protestam antes da partida da Grã-Bretanha diante do Chile

Foto: Asano Ikko / AFP
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Yuka Ichiguchi do Japão durante jogo de softbol

Foto: Jorge Silva/Reuters
4 | 10

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Foto: REUTERS/Clodagh Kilcoyne
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Foto: REUTERS/Kim Hong-Ji
6 | 10

Ginasta Samuel Mikulak

Foto: REUTERS/Mike Blake
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Jogadora britânica Ellen White

Foto: REUTERS/Kim Hong-Ji
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Andrea Howard da seleção da Itália de Softbol

Foto: REUTERS/Jorge Silva
9 | 10

Suécia comemora gol contra EUA

Foto: REUTERS/Edgar Su
10 | 10

Liu Yang da China nas argolas

Foto: REUTERS/Mike Blake

A entidade anunciou ainda mudanças no juramento olímpico, que será lido na cerimônia. A pedido da Comissão de Atletas, pela primeira vez os termos "inclusão" e "igualdade" farão parte do texto. Outra alteração é que, se antes estava previsto que três pessoas leriam a declaração, agora o número passou para seis (dois atletas, dois treinadores e dois juízes).

O torneio de futebol feminino, que teve início nesta quarta-feira, inclusive com a vitória da seleção brasileira por 5 a 0 sobre a China, vai ser disputado na Olimpíada até 7 de agosto, penúltimo dia de competições.

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