'Quero surpreender na apresentação, mas vou manter segredo sobre os elementos', diz Flavia


Com a final olímpica como meta, Flavia Saraiva cria nova apresentação no solo e agora torce para que suas companheiras consigam vaga nos Jogos de Tóquio durante o Pan de ginástica artística, no Rio

Por Paulo Favero

Única mulher brasileira classificada na ginástica artística para os Jogos de Tóquio até o momento, Flavia Saraiva precisou se virar para manter o ritmo no período mais duro da pandemia, treinando dentro de casa, e agora torce para que suas companheiras consigam a vaga olímpica no Campeonato Pan-americano da modalidade, que será disputado no Rio entre 4 a 6 de junho. Com o passaporte carimbado, ela vem se dedicando a uma nova série no solo e espera poder encantar os juízes com sua apresentação no Japão.

Como foi para você esse período mais restritivo de pandemia?

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Eu não vou mentir, sofri muito porque sou hiperativa e gosto de me movimentar. Então ficar o dia todo dentro de casa foi complicado e tive de aprender a conviver comigo. Mas acho que consegui sobreviver. Moro com meu irmão, minha mãe e meu pai e eles também tiveram de se adaptar à minha rotina. Muitas vezes ajudavam a arrastar os móveis para cá e para lá, me filmavam nos movimentos. Todo mundo participou.

A ginasta Flavia Saraiva durante ensaio fotográfico Foto: Ricardo Bufolin/Panamerica Press/CBG

Você ficou conhecido pelos ótimos resultados aos 15 anos, mas agora já está com 21. Como foram essas mudanças para você?

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É engraçado falar isso. Acho que a principal mudança foi a experiência que adquiri nesse período. Participei de três Campeonato Mundiais, uma Olimpíada e diversas outras competições, mas ainda me vejo como a Flavinha da ginástica. É o meu jeitinho, gosto de ser alegre, para cima. Mas agora com 21 anos.

O que você espera dos Jogos de Tóquio

Vou em busca de uma final no individual geral e acho que quanto mais finais de aparelhos eu pegar, melhor. O que vier é lucro.

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Espera ter a companhia de outras ginastas brasileiras em Tóquio?

Estou torcendo muito para que isso possa acontecer. O Pan, que pode dar a classificação, já está chegando e estamos treinando muito. Fazemos quase quatro horas de atividade pela manhã, mais duas ou três horas à tarde, em uma bolha com todos os atletas. Então quanto mais meninas puderem agregar na equipe olímpica será incrível. Somos amigas e eu vejo o quanto elas treinam e merecem.

Flavia Saraiva treina para a Olimpíada de Tóquio Foto: Ricardo Bufolin/Panamerica Press/CBG
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Você está sempre nas redes sociais com a Rebeca Andrade e o Arthur Nory. Como tem sido esse convívio no treinamento com a seleção? 

Eu convivo com eles todos os dias. Eu e a Rebeca somos melhores amigas, já até moramos juntas. Às vezes até brigam com a gente porque rimos muito nos treinos. Já o Nory eu encontro em estágios da seleção, gravamos vídeos para o Tik Tok, fazemos fotos, é um convívio de amigos.

Atualmente os atletas estão muito presentes nas redes sociais. É um passatempo seu?

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Eu gosto bastante das redes sociais, posto algumas coisas, e também consigo ver o que ocorre com outros atletas e pessoas de outros países.

Por falar nisso, a Simone Biles acabou de fazer um movimento em um salto, o Yurchenko duplo carpado, até então inédito entre as mulheres. Ela é um fenômeno? 

Sim, ela é incrível, é um talento que ninguém nunca tinha visto na vida. Cada coisa que a Simone Biles faz eu fico de boca aberta. E é importante mostrar que as mulheres conseguem fazer coisas surpreendentes. Sou super fã dela.

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Se as últimas edições olímpicas foram de Michael Phelps e Usain Bolt, dois homens, os Jogos de Tóquio têm tudo para ter mulheres como protagonistas, como Simone Biles e Katie Ledecky. Como você vê isso?

Acho legal. As mulheres estão chegando para buscar o seu espaço com muito talento. É gratificante ver isso.

Em Tóquio você vai apresentar sua nova série no solo?

Sim, eu estou super animada, não vejo a hora de chegar a competição, pois treinamos cinco anos para esta Olimpíada. O desgaste mental foi muito grande e quero chegar bem. Quero surpreender na apresentação, mas vou manter segredo sobre os elementos. Só quem já viu nos treinos sabe como será (risos).

Como é seu processo de criação para as apresentações?

Eu converso muito com o nosso coreógrafo e para essa série no solo juntamos quatro músicas brasileiras, que ainda não mostrei para ninguém. Vou mostrar uma nova Flavia!

Única mulher brasileira classificada na ginástica artística para os Jogos de Tóquio até o momento, Flavia Saraiva precisou se virar para manter o ritmo no período mais duro da pandemia, treinando dentro de casa, e agora torce para que suas companheiras consigam a vaga olímpica no Campeonato Pan-americano da modalidade, que será disputado no Rio entre 4 a 6 de junho. Com o passaporte carimbado, ela vem se dedicando a uma nova série no solo e espera poder encantar os juízes com sua apresentação no Japão.

Como foi para você esse período mais restritivo de pandemia?

Eu não vou mentir, sofri muito porque sou hiperativa e gosto de me movimentar. Então ficar o dia todo dentro de casa foi complicado e tive de aprender a conviver comigo. Mas acho que consegui sobreviver. Moro com meu irmão, minha mãe e meu pai e eles também tiveram de se adaptar à minha rotina. Muitas vezes ajudavam a arrastar os móveis para cá e para lá, me filmavam nos movimentos. Todo mundo participou.

A ginasta Flavia Saraiva durante ensaio fotográfico Foto: Ricardo Bufolin/Panamerica Press/CBG

Você ficou conhecido pelos ótimos resultados aos 15 anos, mas agora já está com 21. Como foram essas mudanças para você?

É engraçado falar isso. Acho que a principal mudança foi a experiência que adquiri nesse período. Participei de três Campeonato Mundiais, uma Olimpíada e diversas outras competições, mas ainda me vejo como a Flavinha da ginástica. É o meu jeitinho, gosto de ser alegre, para cima. Mas agora com 21 anos.

O que você espera dos Jogos de Tóquio

Vou em busca de uma final no individual geral e acho que quanto mais finais de aparelhos eu pegar, melhor. O que vier é lucro.

Espera ter a companhia de outras ginastas brasileiras em Tóquio?

Estou torcendo muito para que isso possa acontecer. O Pan, que pode dar a classificação, já está chegando e estamos treinando muito. Fazemos quase quatro horas de atividade pela manhã, mais duas ou três horas à tarde, em uma bolha com todos os atletas. Então quanto mais meninas puderem agregar na equipe olímpica será incrível. Somos amigas e eu vejo o quanto elas treinam e merecem.

Flavia Saraiva treina para a Olimpíada de Tóquio Foto: Ricardo Bufolin/Panamerica Press/CBG

Você está sempre nas redes sociais com a Rebeca Andrade e o Arthur Nory. Como tem sido esse convívio no treinamento com a seleção? 

Eu convivo com eles todos os dias. Eu e a Rebeca somos melhores amigas, já até moramos juntas. Às vezes até brigam com a gente porque rimos muito nos treinos. Já o Nory eu encontro em estágios da seleção, gravamos vídeos para o Tik Tok, fazemos fotos, é um convívio de amigos.

Atualmente os atletas estão muito presentes nas redes sociais. É um passatempo seu?

Eu gosto bastante das redes sociais, posto algumas coisas, e também consigo ver o que ocorre com outros atletas e pessoas de outros países.

Por falar nisso, a Simone Biles acabou de fazer um movimento em um salto, o Yurchenko duplo carpado, até então inédito entre as mulheres. Ela é um fenômeno? 

Sim, ela é incrível, é um talento que ninguém nunca tinha visto na vida. Cada coisa que a Simone Biles faz eu fico de boca aberta. E é importante mostrar que as mulheres conseguem fazer coisas surpreendentes. Sou super fã dela.

Se as últimas edições olímpicas foram de Michael Phelps e Usain Bolt, dois homens, os Jogos de Tóquio têm tudo para ter mulheres como protagonistas, como Simone Biles e Katie Ledecky. Como você vê isso?

Acho legal. As mulheres estão chegando para buscar o seu espaço com muito talento. É gratificante ver isso.

Em Tóquio você vai apresentar sua nova série no solo?

Sim, eu estou super animada, não vejo a hora de chegar a competição, pois treinamos cinco anos para esta Olimpíada. O desgaste mental foi muito grande e quero chegar bem. Quero surpreender na apresentação, mas vou manter segredo sobre os elementos. Só quem já viu nos treinos sabe como será (risos).

Como é seu processo de criação para as apresentações?

Eu converso muito com o nosso coreógrafo e para essa série no solo juntamos quatro músicas brasileiras, que ainda não mostrei para ninguém. Vou mostrar uma nova Flavia!

Única mulher brasileira classificada na ginástica artística para os Jogos de Tóquio até o momento, Flavia Saraiva precisou se virar para manter o ritmo no período mais duro da pandemia, treinando dentro de casa, e agora torce para que suas companheiras consigam a vaga olímpica no Campeonato Pan-americano da modalidade, que será disputado no Rio entre 4 a 6 de junho. Com o passaporte carimbado, ela vem se dedicando a uma nova série no solo e espera poder encantar os juízes com sua apresentação no Japão.

Como foi para você esse período mais restritivo de pandemia?

Eu não vou mentir, sofri muito porque sou hiperativa e gosto de me movimentar. Então ficar o dia todo dentro de casa foi complicado e tive de aprender a conviver comigo. Mas acho que consegui sobreviver. Moro com meu irmão, minha mãe e meu pai e eles também tiveram de se adaptar à minha rotina. Muitas vezes ajudavam a arrastar os móveis para cá e para lá, me filmavam nos movimentos. Todo mundo participou.

A ginasta Flavia Saraiva durante ensaio fotográfico Foto: Ricardo Bufolin/Panamerica Press/CBG

Você ficou conhecido pelos ótimos resultados aos 15 anos, mas agora já está com 21. Como foram essas mudanças para você?

É engraçado falar isso. Acho que a principal mudança foi a experiência que adquiri nesse período. Participei de três Campeonato Mundiais, uma Olimpíada e diversas outras competições, mas ainda me vejo como a Flavinha da ginástica. É o meu jeitinho, gosto de ser alegre, para cima. Mas agora com 21 anos.

O que você espera dos Jogos de Tóquio

Vou em busca de uma final no individual geral e acho que quanto mais finais de aparelhos eu pegar, melhor. O que vier é lucro.

Espera ter a companhia de outras ginastas brasileiras em Tóquio?

Estou torcendo muito para que isso possa acontecer. O Pan, que pode dar a classificação, já está chegando e estamos treinando muito. Fazemos quase quatro horas de atividade pela manhã, mais duas ou três horas à tarde, em uma bolha com todos os atletas. Então quanto mais meninas puderem agregar na equipe olímpica será incrível. Somos amigas e eu vejo o quanto elas treinam e merecem.

Flavia Saraiva treina para a Olimpíada de Tóquio Foto: Ricardo Bufolin/Panamerica Press/CBG

Você está sempre nas redes sociais com a Rebeca Andrade e o Arthur Nory. Como tem sido esse convívio no treinamento com a seleção? 

Eu convivo com eles todos os dias. Eu e a Rebeca somos melhores amigas, já até moramos juntas. Às vezes até brigam com a gente porque rimos muito nos treinos. Já o Nory eu encontro em estágios da seleção, gravamos vídeos para o Tik Tok, fazemos fotos, é um convívio de amigos.

Atualmente os atletas estão muito presentes nas redes sociais. É um passatempo seu?

Eu gosto bastante das redes sociais, posto algumas coisas, e também consigo ver o que ocorre com outros atletas e pessoas de outros países.

Por falar nisso, a Simone Biles acabou de fazer um movimento em um salto, o Yurchenko duplo carpado, até então inédito entre as mulheres. Ela é um fenômeno? 

Sim, ela é incrível, é um talento que ninguém nunca tinha visto na vida. Cada coisa que a Simone Biles faz eu fico de boca aberta. E é importante mostrar que as mulheres conseguem fazer coisas surpreendentes. Sou super fã dela.

Se as últimas edições olímpicas foram de Michael Phelps e Usain Bolt, dois homens, os Jogos de Tóquio têm tudo para ter mulheres como protagonistas, como Simone Biles e Katie Ledecky. Como você vê isso?

Acho legal. As mulheres estão chegando para buscar o seu espaço com muito talento. É gratificante ver isso.

Em Tóquio você vai apresentar sua nova série no solo?

Sim, eu estou super animada, não vejo a hora de chegar a competição, pois treinamos cinco anos para esta Olimpíada. O desgaste mental foi muito grande e quero chegar bem. Quero surpreender na apresentação, mas vou manter segredo sobre os elementos. Só quem já viu nos treinos sabe como será (risos).

Como é seu processo de criação para as apresentações?

Eu converso muito com o nosso coreógrafo e para essa série no solo juntamos quatro músicas brasileiras, que ainda não mostrei para ninguém. Vou mostrar uma nova Flavia!

Única mulher brasileira classificada na ginástica artística para os Jogos de Tóquio até o momento, Flavia Saraiva precisou se virar para manter o ritmo no período mais duro da pandemia, treinando dentro de casa, e agora torce para que suas companheiras consigam a vaga olímpica no Campeonato Pan-americano da modalidade, que será disputado no Rio entre 4 a 6 de junho. Com o passaporte carimbado, ela vem se dedicando a uma nova série no solo e espera poder encantar os juízes com sua apresentação no Japão.

Como foi para você esse período mais restritivo de pandemia?

Eu não vou mentir, sofri muito porque sou hiperativa e gosto de me movimentar. Então ficar o dia todo dentro de casa foi complicado e tive de aprender a conviver comigo. Mas acho que consegui sobreviver. Moro com meu irmão, minha mãe e meu pai e eles também tiveram de se adaptar à minha rotina. Muitas vezes ajudavam a arrastar os móveis para cá e para lá, me filmavam nos movimentos. Todo mundo participou.

A ginasta Flavia Saraiva durante ensaio fotográfico Foto: Ricardo Bufolin/Panamerica Press/CBG

Você ficou conhecido pelos ótimos resultados aos 15 anos, mas agora já está com 21. Como foram essas mudanças para você?

É engraçado falar isso. Acho que a principal mudança foi a experiência que adquiri nesse período. Participei de três Campeonato Mundiais, uma Olimpíada e diversas outras competições, mas ainda me vejo como a Flavinha da ginástica. É o meu jeitinho, gosto de ser alegre, para cima. Mas agora com 21 anos.

O que você espera dos Jogos de Tóquio

Vou em busca de uma final no individual geral e acho que quanto mais finais de aparelhos eu pegar, melhor. O que vier é lucro.

Espera ter a companhia de outras ginastas brasileiras em Tóquio?

Estou torcendo muito para que isso possa acontecer. O Pan, que pode dar a classificação, já está chegando e estamos treinando muito. Fazemos quase quatro horas de atividade pela manhã, mais duas ou três horas à tarde, em uma bolha com todos os atletas. Então quanto mais meninas puderem agregar na equipe olímpica será incrível. Somos amigas e eu vejo o quanto elas treinam e merecem.

Flavia Saraiva treina para a Olimpíada de Tóquio Foto: Ricardo Bufolin/Panamerica Press/CBG

Você está sempre nas redes sociais com a Rebeca Andrade e o Arthur Nory. Como tem sido esse convívio no treinamento com a seleção? 

Eu convivo com eles todos os dias. Eu e a Rebeca somos melhores amigas, já até moramos juntas. Às vezes até brigam com a gente porque rimos muito nos treinos. Já o Nory eu encontro em estágios da seleção, gravamos vídeos para o Tik Tok, fazemos fotos, é um convívio de amigos.

Atualmente os atletas estão muito presentes nas redes sociais. É um passatempo seu?

Eu gosto bastante das redes sociais, posto algumas coisas, e também consigo ver o que ocorre com outros atletas e pessoas de outros países.

Por falar nisso, a Simone Biles acabou de fazer um movimento em um salto, o Yurchenko duplo carpado, até então inédito entre as mulheres. Ela é um fenômeno? 

Sim, ela é incrível, é um talento que ninguém nunca tinha visto na vida. Cada coisa que a Simone Biles faz eu fico de boca aberta. E é importante mostrar que as mulheres conseguem fazer coisas surpreendentes. Sou super fã dela.

Se as últimas edições olímpicas foram de Michael Phelps e Usain Bolt, dois homens, os Jogos de Tóquio têm tudo para ter mulheres como protagonistas, como Simone Biles e Katie Ledecky. Como você vê isso?

Acho legal. As mulheres estão chegando para buscar o seu espaço com muito talento. É gratificante ver isso.

Em Tóquio você vai apresentar sua nova série no solo?

Sim, eu estou super animada, não vejo a hora de chegar a competição, pois treinamos cinco anos para esta Olimpíada. O desgaste mental foi muito grande e quero chegar bem. Quero surpreender na apresentação, mas vou manter segredo sobre os elementos. Só quem já viu nos treinos sabe como será (risos).

Como é seu processo de criação para as apresentações?

Eu converso muito com o nosso coreógrafo e para essa série no solo juntamos quatro músicas brasileiras, que ainda não mostrei para ninguém. Vou mostrar uma nova Flavia!

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