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Colucci fica em nono no Mundial de Triatlo


Por Demetrio Vecchioli

Reinaldo Colucci continua sendo o melhor brasileiro do triatlo. E a prova disso veio na Grande Final do Mundial de Triatlo, neste domingo, em Londres. O atleta do Sesi conseguiu fazer uma prova de recuperação, superando o decepcionante 36º lugar na Olimpíada, e acabou na excelente nona colocação.

"Essa foi a prova que mais me preparei nessa temporada, foram quase dois meses sem competir apenas treinando com foco total para a Grande Final. Sabia que estava numa ótima forma física e provavelmente com a minha melhor corrida até então dentro da minha carreira", comentou Colucci, ao site da CBTri.

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Aos 27 anos, campeão dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011, Colucci não tinha resultados de expressão como esse top10 no Circuito Mundial. No Triatlo, as seis provas do Circuito, mais a Grande Final, determinam o campeão mundial desde 2009.

O próprio Colucci explicou, ao excelente MundoTri (que cobriu o Mundial in loco), como foi sua prova: "A minha natação não fluiu muito bem. Me envolvi no bate-bate. Prejudicou muito os primeiros metros. Fiz as primeiras boias bem atrás. Senti que não tava fluindo. Parecia que tava puxando ferro na academia. Tive que trabalhar bastante no ciclismo. Era o terceiro pelotão. Por sorte mais dois ciclistas muito fortes se juntaram com a gente. Conseguimos trabalhar. Encostamos no grupo intermediário. Aí pude partir para a corrida nesse grupo.Na corrida comecei me sentindo bem. Procurei não sair um pouquinho mais com passada. Começo da segunda volta dei uma acelerada e encostei no grupo do top10. Fui muito feliz no sprint final. Disputei quatro lugares e ganhei os quatro".

Já Bruno Matheus, também de 27 anos, que faz parte de uma equipe francesa (Poissy) e treina no CT da CBTri em Rio-Maior (Portugal), não conseguiu render o esperado e acabou em último (60º). "Infelizmente me senti muito fraco. Não conseguia fazer força e fui obrigado a fazer a prova inteira sozinho. Acho que não tive muita sorte nas etapas de WTS (Circuito Mundial) esse ano e isso me deixa insatisfeito, principalmente por saber que tenho condições de estar à frente e duelar com os grandes atletas. Agora não adianta chorar o leite derramado", disse ele, ao site da CBTri.

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Outros brasileiros, Danilo Pimentel foi 44º e Diogo Sclebin terminou na 39ª colocação. No ranking final do Mundial, Colucci terminou em 33º, Diogo foi o 51º e Bruno o 61º. Além deles, Danilo acabou na 74ª posição e Fábio Carvalho, que não foi a Londres, em 84º.

FEMININO - Entre as mulheres, Pamella Oliveira ficou dentro do esperado, na 26ª colocação, mesma média de resultado que ela teve nas demais etapas do Circuito.

"Já na natação fiz uma péssima largada e daí por diante fiquei muito mal posicionada e pude sentir na pele o quando a galera lá atrás se preocupa mais em puxar todas que tocam ao invés de nadar de verdade (ela é uma das melhores da natação e sempre nada à frente). Fui seguindo até sair em quarto da água. Foi uma excelente recuperação. Logo saí pra pedalar entre as primeiras. Formamos um grupo de 6 ou 7, mas aquilo não andava e logo juntou muita gente",contou ela no Facebook.

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"Confesso que estava muito preocupada, em repetir a queda dos Jogos Olímpicos, eu sabia onde era, mas até hoje não sei o por quê, então a aflição era grande. Mas todas estavam muito cautelosas e o ciclismo técnico que prometia um pedal duro, tornou-se um verdadeiro passeio ciclístico em pleno Hyde Park. Me sentia gelada em cima da bike, e várias vezes passei pela frente pra tentar não arrefecer ainda mais. Ao descer da bike percebi o quanto estava congelada...colocar os tênis virou uma tarefa difícil. Infelizmente mais uma vez a corrida não me saiu como desejado, dessa vez por causa do frio", descreveu Pâmella.

Ela, porém, ressaltou: "Se com um 26º já não saio mais completamente satisfeita de uma prova, é porque houve mesmo muita evolução. E já que o caminho é esse...continuo minha caminhada."

O frio realmente atrapalhou as brasileiras. Flávia Fernandes foi apenas a 45ª colocada, penúltima entre as 47 que completaram a prova. Já Beatriz Neres precisou ser atendida já no começo da natação, com hipotermia. No ranking do Circuito, Pâmela ficou na 40ª posição.

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Reinaldo Colucci continua sendo o melhor brasileiro do triatlo. E a prova disso veio na Grande Final do Mundial de Triatlo, neste domingo, em Londres. O atleta do Sesi conseguiu fazer uma prova de recuperação, superando o decepcionante 36º lugar na Olimpíada, e acabou na excelente nona colocação.

"Essa foi a prova que mais me preparei nessa temporada, foram quase dois meses sem competir apenas treinando com foco total para a Grande Final. Sabia que estava numa ótima forma física e provavelmente com a minha melhor corrida até então dentro da minha carreira", comentou Colucci, ao site da CBTri.

Aos 27 anos, campeão dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011, Colucci não tinha resultados de expressão como esse top10 no Circuito Mundial. No Triatlo, as seis provas do Circuito, mais a Grande Final, determinam o campeão mundial desde 2009.

O próprio Colucci explicou, ao excelente MundoTri (que cobriu o Mundial in loco), como foi sua prova: "A minha natação não fluiu muito bem. Me envolvi no bate-bate. Prejudicou muito os primeiros metros. Fiz as primeiras boias bem atrás. Senti que não tava fluindo. Parecia que tava puxando ferro na academia. Tive que trabalhar bastante no ciclismo. Era o terceiro pelotão. Por sorte mais dois ciclistas muito fortes se juntaram com a gente. Conseguimos trabalhar. Encostamos no grupo intermediário. Aí pude partir para a corrida nesse grupo.Na corrida comecei me sentindo bem. Procurei não sair um pouquinho mais com passada. Começo da segunda volta dei uma acelerada e encostei no grupo do top10. Fui muito feliz no sprint final. Disputei quatro lugares e ganhei os quatro".

Já Bruno Matheus, também de 27 anos, que faz parte de uma equipe francesa (Poissy) e treina no CT da CBTri em Rio-Maior (Portugal), não conseguiu render o esperado e acabou em último (60º). "Infelizmente me senti muito fraco. Não conseguia fazer força e fui obrigado a fazer a prova inteira sozinho. Acho que não tive muita sorte nas etapas de WTS (Circuito Mundial) esse ano e isso me deixa insatisfeito, principalmente por saber que tenho condições de estar à frente e duelar com os grandes atletas. Agora não adianta chorar o leite derramado", disse ele, ao site da CBTri.

Outros brasileiros, Danilo Pimentel foi 44º e Diogo Sclebin terminou na 39ª colocação. No ranking final do Mundial, Colucci terminou em 33º, Diogo foi o 51º e Bruno o 61º. Além deles, Danilo acabou na 74ª posição e Fábio Carvalho, que não foi a Londres, em 84º.

FEMININO - Entre as mulheres, Pamella Oliveira ficou dentro do esperado, na 26ª colocação, mesma média de resultado que ela teve nas demais etapas do Circuito.

"Já na natação fiz uma péssima largada e daí por diante fiquei muito mal posicionada e pude sentir na pele o quando a galera lá atrás se preocupa mais em puxar todas que tocam ao invés de nadar de verdade (ela é uma das melhores da natação e sempre nada à frente). Fui seguindo até sair em quarto da água. Foi uma excelente recuperação. Logo saí pra pedalar entre as primeiras. Formamos um grupo de 6 ou 7, mas aquilo não andava e logo juntou muita gente",contou ela no Facebook.

"Confesso que estava muito preocupada, em repetir a queda dos Jogos Olímpicos, eu sabia onde era, mas até hoje não sei o por quê, então a aflição era grande. Mas todas estavam muito cautelosas e o ciclismo técnico que prometia um pedal duro, tornou-se um verdadeiro passeio ciclístico em pleno Hyde Park. Me sentia gelada em cima da bike, e várias vezes passei pela frente pra tentar não arrefecer ainda mais. Ao descer da bike percebi o quanto estava congelada...colocar os tênis virou uma tarefa difícil. Infelizmente mais uma vez a corrida não me saiu como desejado, dessa vez por causa do frio", descreveu Pâmella.

Ela, porém, ressaltou: "Se com um 26º já não saio mais completamente satisfeita de uma prova, é porque houve mesmo muita evolução. E já que o caminho é esse...continuo minha caminhada."

O frio realmente atrapalhou as brasileiras. Flávia Fernandes foi apenas a 45ª colocada, penúltima entre as 47 que completaram a prova. Já Beatriz Neres precisou ser atendida já no começo da natação, com hipotermia. No ranking do Circuito, Pâmela ficou na 40ª posição.

 

Reinaldo Colucci continua sendo o melhor brasileiro do triatlo. E a prova disso veio na Grande Final do Mundial de Triatlo, neste domingo, em Londres. O atleta do Sesi conseguiu fazer uma prova de recuperação, superando o decepcionante 36º lugar na Olimpíada, e acabou na excelente nona colocação.

"Essa foi a prova que mais me preparei nessa temporada, foram quase dois meses sem competir apenas treinando com foco total para a Grande Final. Sabia que estava numa ótima forma física e provavelmente com a minha melhor corrida até então dentro da minha carreira", comentou Colucci, ao site da CBTri.

Aos 27 anos, campeão dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011, Colucci não tinha resultados de expressão como esse top10 no Circuito Mundial. No Triatlo, as seis provas do Circuito, mais a Grande Final, determinam o campeão mundial desde 2009.

O próprio Colucci explicou, ao excelente MundoTri (que cobriu o Mundial in loco), como foi sua prova: "A minha natação não fluiu muito bem. Me envolvi no bate-bate. Prejudicou muito os primeiros metros. Fiz as primeiras boias bem atrás. Senti que não tava fluindo. Parecia que tava puxando ferro na academia. Tive que trabalhar bastante no ciclismo. Era o terceiro pelotão. Por sorte mais dois ciclistas muito fortes se juntaram com a gente. Conseguimos trabalhar. Encostamos no grupo intermediário. Aí pude partir para a corrida nesse grupo.Na corrida comecei me sentindo bem. Procurei não sair um pouquinho mais com passada. Começo da segunda volta dei uma acelerada e encostei no grupo do top10. Fui muito feliz no sprint final. Disputei quatro lugares e ganhei os quatro".

Já Bruno Matheus, também de 27 anos, que faz parte de uma equipe francesa (Poissy) e treina no CT da CBTri em Rio-Maior (Portugal), não conseguiu render o esperado e acabou em último (60º). "Infelizmente me senti muito fraco. Não conseguia fazer força e fui obrigado a fazer a prova inteira sozinho. Acho que não tive muita sorte nas etapas de WTS (Circuito Mundial) esse ano e isso me deixa insatisfeito, principalmente por saber que tenho condições de estar à frente e duelar com os grandes atletas. Agora não adianta chorar o leite derramado", disse ele, ao site da CBTri.

Outros brasileiros, Danilo Pimentel foi 44º e Diogo Sclebin terminou na 39ª colocação. No ranking final do Mundial, Colucci terminou em 33º, Diogo foi o 51º e Bruno o 61º. Além deles, Danilo acabou na 74ª posição e Fábio Carvalho, que não foi a Londres, em 84º.

FEMININO - Entre as mulheres, Pamella Oliveira ficou dentro do esperado, na 26ª colocação, mesma média de resultado que ela teve nas demais etapas do Circuito.

"Já na natação fiz uma péssima largada e daí por diante fiquei muito mal posicionada e pude sentir na pele o quando a galera lá atrás se preocupa mais em puxar todas que tocam ao invés de nadar de verdade (ela é uma das melhores da natação e sempre nada à frente). Fui seguindo até sair em quarto da água. Foi uma excelente recuperação. Logo saí pra pedalar entre as primeiras. Formamos um grupo de 6 ou 7, mas aquilo não andava e logo juntou muita gente",contou ela no Facebook.

"Confesso que estava muito preocupada, em repetir a queda dos Jogos Olímpicos, eu sabia onde era, mas até hoje não sei o por quê, então a aflição era grande. Mas todas estavam muito cautelosas e o ciclismo técnico que prometia um pedal duro, tornou-se um verdadeiro passeio ciclístico em pleno Hyde Park. Me sentia gelada em cima da bike, e várias vezes passei pela frente pra tentar não arrefecer ainda mais. Ao descer da bike percebi o quanto estava congelada...colocar os tênis virou uma tarefa difícil. Infelizmente mais uma vez a corrida não me saiu como desejado, dessa vez por causa do frio", descreveu Pâmella.

Ela, porém, ressaltou: "Se com um 26º já não saio mais completamente satisfeita de uma prova, é porque houve mesmo muita evolução. E já que o caminho é esse...continuo minha caminhada."

O frio realmente atrapalhou as brasileiras. Flávia Fernandes foi apenas a 45ª colocada, penúltima entre as 47 que completaram a prova. Já Beatriz Neres precisou ser atendida já no começo da natação, com hipotermia. No ranking do Circuito, Pâmela ficou na 40ª posição.

 

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