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É só o começo - Geração 1993 conquista sétimo lugar no Mundial Júnior de Polo Aquático


Por Demetrio Vecchioli

A chamada geração 1993 do polo aquático masculino brasileiro voltou a mostrar que é a melhor do País em muitos anos. Na Hungria, conquistou um histórico sétimo lugar no Mundial Júnior, para atletas de até 20 anos. Essa mesma equipe já havia quebrado um jejum de uma década e faturado, ano passado, o título do Campeonato Pan-Americano Sub-19.

As conquistas coroam uma geração masculina que já havia sido campeã, em 2011, do Campeonato Pan-Americano da categoria sub-17. A partir de agora as disputas serão no adulto e aí o buraco será mais embaixo. Dois jogadores da equipe já fazem parte da seleção brasileira principal: o goleiro Bernardo Campos e o destaque do time, Grummy.

Na Hungria, o Brasil conseguiu uma vitória histórica sobre o Canadá (5 a 2), nas oitavas de final, importante por ser diante de uma escola bem mais tradicional, e também porque colocou o País entre os oito melhores do Mundial. Além disso, o time venceu Austrália (9 a 8), a África do Sul (22 a 6) e o Usbequistão (19 a 8).

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Nos jogos contra rivais mais tradicionais, vacilou no fim. Levou o jogo contra a Sérvia empatado até o terceiro quarto. No último, foi goleado e viu o placar chegar a 11 a 5. Contra a Croácia, valendo vaga na semifinal, a diferença era de dois gols até o quarto derradeiro, quando o placar chegou a 10 a 5. Só a Espanha, já no Torneio de Consolação, é que venceu com autoridade, por 11 a 3.

O desafio agora é superar um velho problema do polo aquático por aqui: a profissionalização. O esporte é praticado pelas elites (que frequentam clubes com piscinas) e estes atletas, ao chegarem ao mercado de trabalho depois/durante a universidade, deixam de lado o polo aquático. Não há uma continuidade.

Mas isso tende a mudar nesse ciclo olímpico. Se antes não havia sequer o sonho de participar de uma Olimpíada (o Brasil não vai desde Los Angeles/1984), agora há a certeza de que a continuidade no esporte vai significar estar nos Jogos do Rio/2016.

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A seleção foi formada por: Pedro Tayer (Pinheiros), Pedro Real e Marcelo Manfrini (Hebraica), Pedro Stellet, Felipe Martins e Bernardo Campos (Flamengo), Henrique Lopes (Botafogo), Gustavo "Grummy" Guimarães, Pedro Borges, Gabriel Salgado e Marcos Antonio Jr. (Sesi), Guilherme Gomes e Bernardo Gomes (Fluminense). O técnico do time é Ângelo Coelho.

A chamada geração 1993 do polo aquático masculino brasileiro voltou a mostrar que é a melhor do País em muitos anos. Na Hungria, conquistou um histórico sétimo lugar no Mundial Júnior, para atletas de até 20 anos. Essa mesma equipe já havia quebrado um jejum de uma década e faturado, ano passado, o título do Campeonato Pan-Americano Sub-19.

As conquistas coroam uma geração masculina que já havia sido campeã, em 2011, do Campeonato Pan-Americano da categoria sub-17. A partir de agora as disputas serão no adulto e aí o buraco será mais embaixo. Dois jogadores da equipe já fazem parte da seleção brasileira principal: o goleiro Bernardo Campos e o destaque do time, Grummy.

Na Hungria, o Brasil conseguiu uma vitória histórica sobre o Canadá (5 a 2), nas oitavas de final, importante por ser diante de uma escola bem mais tradicional, e também porque colocou o País entre os oito melhores do Mundial. Além disso, o time venceu Austrália (9 a 8), a África do Sul (22 a 6) e o Usbequistão (19 a 8).

Nos jogos contra rivais mais tradicionais, vacilou no fim. Levou o jogo contra a Sérvia empatado até o terceiro quarto. No último, foi goleado e viu o placar chegar a 11 a 5. Contra a Croácia, valendo vaga na semifinal, a diferença era de dois gols até o quarto derradeiro, quando o placar chegou a 10 a 5. Só a Espanha, já no Torneio de Consolação, é que venceu com autoridade, por 11 a 3.

O desafio agora é superar um velho problema do polo aquático por aqui: a profissionalização. O esporte é praticado pelas elites (que frequentam clubes com piscinas) e estes atletas, ao chegarem ao mercado de trabalho depois/durante a universidade, deixam de lado o polo aquático. Não há uma continuidade.

Mas isso tende a mudar nesse ciclo olímpico. Se antes não havia sequer o sonho de participar de uma Olimpíada (o Brasil não vai desde Los Angeles/1984), agora há a certeza de que a continuidade no esporte vai significar estar nos Jogos do Rio/2016.

A seleção foi formada por: Pedro Tayer (Pinheiros), Pedro Real e Marcelo Manfrini (Hebraica), Pedro Stellet, Felipe Martins e Bernardo Campos (Flamengo), Henrique Lopes (Botafogo), Gustavo "Grummy" Guimarães, Pedro Borges, Gabriel Salgado e Marcos Antonio Jr. (Sesi), Guilherme Gomes e Bernardo Gomes (Fluminense). O técnico do time é Ângelo Coelho.

A chamada geração 1993 do polo aquático masculino brasileiro voltou a mostrar que é a melhor do País em muitos anos. Na Hungria, conquistou um histórico sétimo lugar no Mundial Júnior, para atletas de até 20 anos. Essa mesma equipe já havia quebrado um jejum de uma década e faturado, ano passado, o título do Campeonato Pan-Americano Sub-19.

As conquistas coroam uma geração masculina que já havia sido campeã, em 2011, do Campeonato Pan-Americano da categoria sub-17. A partir de agora as disputas serão no adulto e aí o buraco será mais embaixo. Dois jogadores da equipe já fazem parte da seleção brasileira principal: o goleiro Bernardo Campos e o destaque do time, Grummy.

Na Hungria, o Brasil conseguiu uma vitória histórica sobre o Canadá (5 a 2), nas oitavas de final, importante por ser diante de uma escola bem mais tradicional, e também porque colocou o País entre os oito melhores do Mundial. Além disso, o time venceu Austrália (9 a 8), a África do Sul (22 a 6) e o Usbequistão (19 a 8).

Nos jogos contra rivais mais tradicionais, vacilou no fim. Levou o jogo contra a Sérvia empatado até o terceiro quarto. No último, foi goleado e viu o placar chegar a 11 a 5. Contra a Croácia, valendo vaga na semifinal, a diferença era de dois gols até o quarto derradeiro, quando o placar chegou a 10 a 5. Só a Espanha, já no Torneio de Consolação, é que venceu com autoridade, por 11 a 3.

O desafio agora é superar um velho problema do polo aquático por aqui: a profissionalização. O esporte é praticado pelas elites (que frequentam clubes com piscinas) e estes atletas, ao chegarem ao mercado de trabalho depois/durante a universidade, deixam de lado o polo aquático. Não há uma continuidade.

Mas isso tende a mudar nesse ciclo olímpico. Se antes não havia sequer o sonho de participar de uma Olimpíada (o Brasil não vai desde Los Angeles/1984), agora há a certeza de que a continuidade no esporte vai significar estar nos Jogos do Rio/2016.

A seleção foi formada por: Pedro Tayer (Pinheiros), Pedro Real e Marcelo Manfrini (Hebraica), Pedro Stellet, Felipe Martins e Bernardo Campos (Flamengo), Henrique Lopes (Botafogo), Gustavo "Grummy" Guimarães, Pedro Borges, Gabriel Salgado e Marcos Antonio Jr. (Sesi), Guilherme Gomes e Bernardo Gomes (Fluminense). O técnico do time é Ângelo Coelho.

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