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NBB faz evento de primeira linha em SP, mas precisa resolver 'TVdependência'


"Norte-americano sabe como organizar evento". A frase dita sempre que um grande evento do esporte americano é transmitido na TV, é também uma forma de dizer: "Brasileiro não sabe organizar evento". Cada vez mais próxima da NBA (em termos organizacionais), a Liga Nacional de Basquete (LNB) mostrou que há exceções para essa máxima. O Jogo das Estrelas do NBB, disputado neste domingo, no Ibirapuera, foi um evento de primeiro nível.

Por Demetrio Vecchioli

A começar pelos ingressos esgotados, ainda que houvesse um bom número de cadeiras vazias no ginásio. Do lado de fora, os patrocinadores da liga (Nike, Caixa, Sky, Avianca, Globo) montaram instalações, ativando os patrocínios com ações interativas com os torcedores. Era possível perder uma boa hora se entretendo com as ações.

Do lado de dentro, uma programação cheia, com diversos atrativos. Homenagens a jogadores consagrados, a times campeões, show de acrobatas, dançarinos, locutor levantando o público. Tudo muito legal... porém, muito longo. Muito, muito longo.

Às 9h30 já havia atrativos dentro do ginásio. Escrevo esse texto cinco horas depois, às 14h30, já de casa, e o evento ainda não terminou. Cinco horas sentado dentro de um ginásio é tempo demais. Muita gente foi embora mais cedo, assim como muita gente chegou bem depois. Só quem teve muita paciência viu tanto o torneio de três pontos e o final do Jogo das Estrelas, de fato. Dois atrativos legais, separados por mais de quatro horas. Isso na hora do almoço.

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O evento deveria ter ocorrido em dois dias, não só um. Mesmo num dia só, os atrativos deveriam ter acontecido em outra ordem, com os torneios de três pontos, habilidades e enterradas mais próximos ao jogo final. Mas, para caber na programação da Rede Globo e para ser interessante para os interesses da emissora, precisou ser assim. Aí, o desafio de enterradas, que poderia ter mais participantes, teve apenas quatro, com a final acontecendo em apenas uma enterrada para cada um dos dois competidores. A parte mais legal da manhã durou 3 minutos.

O Jogo das Estrelas no Ibirapuera foi um marco para a organização de eventos no Brasil (Olimpíada é outro nível). Mas precisa conseguir ser independente da TV.

A começar pelos ingressos esgotados, ainda que houvesse um bom número de cadeiras vazias no ginásio. Do lado de fora, os patrocinadores da liga (Nike, Caixa, Sky, Avianca, Globo) montaram instalações, ativando os patrocínios com ações interativas com os torcedores. Era possível perder uma boa hora se entretendo com as ações.

Do lado de dentro, uma programação cheia, com diversos atrativos. Homenagens a jogadores consagrados, a times campeões, show de acrobatas, dançarinos, locutor levantando o público. Tudo muito legal... porém, muito longo. Muito, muito longo.

Às 9h30 já havia atrativos dentro do ginásio. Escrevo esse texto cinco horas depois, às 14h30, já de casa, e o evento ainda não terminou. Cinco horas sentado dentro de um ginásio é tempo demais. Muita gente foi embora mais cedo, assim como muita gente chegou bem depois. Só quem teve muita paciência viu tanto o torneio de três pontos e o final do Jogo das Estrelas, de fato. Dois atrativos legais, separados por mais de quatro horas. Isso na hora do almoço.

O evento deveria ter ocorrido em dois dias, não só um. Mesmo num dia só, os atrativos deveriam ter acontecido em outra ordem, com os torneios de três pontos, habilidades e enterradas mais próximos ao jogo final. Mas, para caber na programação da Rede Globo e para ser interessante para os interesses da emissora, precisou ser assim. Aí, o desafio de enterradas, que poderia ter mais participantes, teve apenas quatro, com a final acontecendo em apenas uma enterrada para cada um dos dois competidores. A parte mais legal da manhã durou 3 minutos.

O Jogo das Estrelas no Ibirapuera foi um marco para a organização de eventos no Brasil (Olimpíada é outro nível). Mas precisa conseguir ser independente da TV.

A começar pelos ingressos esgotados, ainda que houvesse um bom número de cadeiras vazias no ginásio. Do lado de fora, os patrocinadores da liga (Nike, Caixa, Sky, Avianca, Globo) montaram instalações, ativando os patrocínios com ações interativas com os torcedores. Era possível perder uma boa hora se entretendo com as ações.

Do lado de dentro, uma programação cheia, com diversos atrativos. Homenagens a jogadores consagrados, a times campeões, show de acrobatas, dançarinos, locutor levantando o público. Tudo muito legal... porém, muito longo. Muito, muito longo.

Às 9h30 já havia atrativos dentro do ginásio. Escrevo esse texto cinco horas depois, às 14h30, já de casa, e o evento ainda não terminou. Cinco horas sentado dentro de um ginásio é tempo demais. Muita gente foi embora mais cedo, assim como muita gente chegou bem depois. Só quem teve muita paciência viu tanto o torneio de três pontos e o final do Jogo das Estrelas, de fato. Dois atrativos legais, separados por mais de quatro horas. Isso na hora do almoço.

O evento deveria ter ocorrido em dois dias, não só um. Mesmo num dia só, os atrativos deveriam ter acontecido em outra ordem, com os torneios de três pontos, habilidades e enterradas mais próximos ao jogo final. Mas, para caber na programação da Rede Globo e para ser interessante para os interesses da emissora, precisou ser assim. Aí, o desafio de enterradas, que poderia ter mais participantes, teve apenas quatro, com a final acontecendo em apenas uma enterrada para cada um dos dois competidores. A parte mais legal da manhã durou 3 minutos.

O Jogo das Estrelas no Ibirapuera foi um marco para a organização de eventos no Brasil (Olimpíada é outro nível). Mas precisa conseguir ser independente da TV.

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