Campeã olímpica da maratona nos Jogos Olímpicos do Rio-2016, a queniana Jemima Sumgong foi suspensa por quatro anos nesta terça-feira por conta de doping. A atleta de 32 anos foi flagrada com EPO, típico caso de doping sanguíneo, recorrente em infrações do tipo no ciclismo.
+ Mo Farah, Van Niekerk e Essa Barshim serão os 3 finalistas de premiação da IAAF
+ Por doping, Fifa suspende provisoriamente Guerrero por 30 dias
Sumgong foi flagrada em teste realizado fora de competições, no fim de fevereiro deste ano. O exame detectou doping por EPO, ou eritropoietina, hormônio que regula a produção de células vermelhas, responsáveis pelo transporte de oxigênio no sangue.
Por conta do exame positivo, a queniana foi punida com suspensão de quatro anos no início de abril, sem poder defender o título da Maratona de Londres, que seria disputada duas semanas depois. Ela apresentou recurso, que foi analisado e julgado nesta terça. Sem sucesso, teve mantida o gancho de quatro anos.
Em sua defesa, a corredora alegou que o hormônio foi resultado de uma internação num hospital de Quênia dias antes da realização do teste. Ela teria procurado o local por conta de uma complicação em sua gravidez.
Fifa suspende Guerrero por doping; relembre outros casos famosos
Casos de doping no esporte mundial
Foto: Montagem/ Fera ▲Guerrero
Foto: Guardalupe Pardo/ Reuters ▲Lance Armstrong
Foto: Steve Ruark/AP ▲Maria Sharapova
Foto: ROBYN BECK/AFP ▲Ana Cláudia Lemos
Foto: Wilton Junior/Estadão ▲Murilo
Foto: Fabio Motta / Estadão ▲Giba
Foto: Divulgação ▲Romário
Foto: Dida Sampaio/AE ▲Ben Johnson
Foto: AFP ▲Marion Jones
Foto: AFP ▲Maurren Maggi
Foto: Reuters ▲Rebeca Gusmão
Foto: Satiro Sodré/Divulgação ▲Cesar Cielo
Foto: Divulgação ▲Maradona
Foto: Chris Cole/AFP ▲Jobson
Foto: Reprodução ▲Jaqueline
Foto: Alexandre Arruda/AE ▲Dinei
Foto: Divulgação ▲Anderson Silva
Foto: Josh Hedges/AFP ▲Wanderlei Silva
Foto: Josh Hedges/Divulgação ▲NIck Diaz
Foto: Steve Marcus/AFP ▲Chael Sonnen
Foto: Jared Wicherham/AFP ▲Jon Jones
Foto: Steve Marcus/AFP ▲No entanto, o tribunal elaborado pela Agência Antidoping do Quênia não encontrou registros nem de sua entrada no hospital e nem do tratamento supostamente realizado no local - cujo nome não foi revelado. De acordo com o tribunal, a justificativa da maratonista é "inconsistente ao máximo"
Sumgong fez história no Rio de Janeiro ao se tornar a primeira queniana a faturar a medalha de ouro na maratona olímpica. O resultado positivo no doping não vai tirar sua conquista. Mas vai impedir a atleta de participar do Mundial de 2019 e dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.