Pedido de impeachment contra Augusto Melo é anexado a apuração da Comissão de Ética do Corinthians


Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo do clube, optou por não abrir novo processo

Por Redação
Atualização:

Quatro dias após conselheiros do Corinthians entrarem com um pedido de impeachment contra o atual presidente Augusto Melo, o presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior, decidiu não abrir um processo de destituição. Ele incluiu o pedido em uma investigação já existente na Comissão de Ética do clube, colocando o requerimento junto com as análises sobre o contrato de patrocínio com a VaideBet.

Isso significa que os processos devem ser analisados de forma conjunta. “Não há necessidade de dúplice tramitação se a apuração dos fatos já em andamento na Comissão de Ética, é a mesma em um e noutro procedimento”, afirmou Tuma em nota oficial.

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Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho do Corinthians, encaminha pedido de impeachment de Augusto Melo Foto: Rafael Arbex/Estadão
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Caso o presidente do Conselho tivesse acatado o pedido de impeachment e aberto um novo processo, a Comissão de Ética teria cinco dias para analisar o caso e informar Augusto Melo que ele seria processado. Tendo recebido o aviso, o presidente receberia 10 dias para apresentar sua defesa. A partir daí o caso retornaria para a Comissão de Ética, que ganharia mais dez dias para enviar um parecer a Romeu Tuma Júnior.

Com a inclusão da solicitação na investigação já existente, a possibilidade de destituição continua em pauta, mas o desfecho vai depender do que for apurado pela Comissão e deve demorar mais tempo.

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Entenda o caso

Na última segunda-feira, 26, um grupo formado por 90 conselheiros, denominado “Movimento Reconstrução SCCP, protocolou um documento pedindo a abertura do processo de impeachment do presidente Augusto Melo.

“O Corinthians não suporta mais todo esse desmando, toda essa confusão e falta de gestão. É preciso organizá-lo o quanto antes, seja para o clube parar de sangrar, seja para que nosso time dê a resposta no campo e saia dessa situação no Campeonato Brasileiro que aflige a todos nós”, disse Mário Gobbi, ex-presidente e um dos líderes do movimento.

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O requerimento tem 19 páginas e tem como principal temas as possíveis irregularidades no contrato com a VaideBet, patrocinadora que rompeu o contrato com o clube em junho. Conselheiros citam também a rescisão do vínculo com a Pixbet, que também patrocinou o clube em um passado recente. O documento exige o afastamento de Augusto Melo e seus diretores.

Investigação na Comissão de Ética

Antes do pedido de impeachment, Melo e seus aliado já haviam sido encaminhados à Comissão de Ética para para prestar esclarecimentos sobre investigações relativas a possíveis irregularidades estatuárias praticadas pela atual gestão, conforme definido em reunião no dia 12 de agosto. Os depoimentos ainda não começaram a ser colhidos.

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Na ocasião, o mandatário corintiano disse não se opor à apuração interna e prometeu colaborar. “Faço questão de responder e esclarecer tudo que me for perguntado na Comissão de Ética para deixar tudo às claras e finalizar esse tema. Que todos sejam julgados e que se cumpra o estatuto do clube”, disse em posicionamento oficial.

Também vão depor à Comissão de Ética o segundo vice-presidente Armando Mendonça e o diretor administrativo Marcelo Mariano. Além da dupla, ainda integrante da diretoria, serão ouvidos quatro nomes que deixaram o clube em meio às polêmicas e acusações: o ex-diretor de futebol Rubão, o ex-diretor financeiro Rozallah Santoro, o ex-diretor jurídico Yun-Ki Lee e o ex-adjunto do departamento jurídico Fernando Perino.

Quatro dias após conselheiros do Corinthians entrarem com um pedido de impeachment contra o atual presidente Augusto Melo, o presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior, decidiu não abrir um processo de destituição. Ele incluiu o pedido em uma investigação já existente na Comissão de Ética do clube, colocando o requerimento junto com as análises sobre o contrato de patrocínio com a VaideBet.

Isso significa que os processos devem ser analisados de forma conjunta. “Não há necessidade de dúplice tramitação se a apuração dos fatos já em andamento na Comissão de Ética, é a mesma em um e noutro procedimento”, afirmou Tuma em nota oficial.

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Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho do Corinthians, encaminha pedido de impeachment de Augusto Melo Foto: Rafael Arbex/Estadão

Caso o presidente do Conselho tivesse acatado o pedido de impeachment e aberto um novo processo, a Comissão de Ética teria cinco dias para analisar o caso e informar Augusto Melo que ele seria processado. Tendo recebido o aviso, o presidente receberia 10 dias para apresentar sua defesa. A partir daí o caso retornaria para a Comissão de Ética, que ganharia mais dez dias para enviar um parecer a Romeu Tuma Júnior.

Com a inclusão da solicitação na investigação já existente, a possibilidade de destituição continua em pauta, mas o desfecho vai depender do que for apurado pela Comissão e deve demorar mais tempo.

Entenda o caso

Na última segunda-feira, 26, um grupo formado por 90 conselheiros, denominado “Movimento Reconstrução SCCP, protocolou um documento pedindo a abertura do processo de impeachment do presidente Augusto Melo.

“O Corinthians não suporta mais todo esse desmando, toda essa confusão e falta de gestão. É preciso organizá-lo o quanto antes, seja para o clube parar de sangrar, seja para que nosso time dê a resposta no campo e saia dessa situação no Campeonato Brasileiro que aflige a todos nós”, disse Mário Gobbi, ex-presidente e um dos líderes do movimento.

O requerimento tem 19 páginas e tem como principal temas as possíveis irregularidades no contrato com a VaideBet, patrocinadora que rompeu o contrato com o clube em junho. Conselheiros citam também a rescisão do vínculo com a Pixbet, que também patrocinou o clube em um passado recente. O documento exige o afastamento de Augusto Melo e seus diretores.

Investigação na Comissão de Ética

Antes do pedido de impeachment, Melo e seus aliado já haviam sido encaminhados à Comissão de Ética para para prestar esclarecimentos sobre investigações relativas a possíveis irregularidades estatuárias praticadas pela atual gestão, conforme definido em reunião no dia 12 de agosto. Os depoimentos ainda não começaram a ser colhidos.

Na ocasião, o mandatário corintiano disse não se opor à apuração interna e prometeu colaborar. “Faço questão de responder e esclarecer tudo que me for perguntado na Comissão de Ética para deixar tudo às claras e finalizar esse tema. Que todos sejam julgados e que se cumpra o estatuto do clube”, disse em posicionamento oficial.

Também vão depor à Comissão de Ética o segundo vice-presidente Armando Mendonça e o diretor administrativo Marcelo Mariano. Além da dupla, ainda integrante da diretoria, serão ouvidos quatro nomes que deixaram o clube em meio às polêmicas e acusações: o ex-diretor de futebol Rubão, o ex-diretor financeiro Rozallah Santoro, o ex-diretor jurídico Yun-Ki Lee e o ex-adjunto do departamento jurídico Fernando Perino.

Quatro dias após conselheiros do Corinthians entrarem com um pedido de impeachment contra o atual presidente Augusto Melo, o presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior, decidiu não abrir um processo de destituição. Ele incluiu o pedido em uma investigação já existente na Comissão de Ética do clube, colocando o requerimento junto com as análises sobre o contrato de patrocínio com a VaideBet.

Isso significa que os processos devem ser analisados de forma conjunta. “Não há necessidade de dúplice tramitação se a apuração dos fatos já em andamento na Comissão de Ética, é a mesma em um e noutro procedimento”, afirmou Tuma em nota oficial.

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Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho do Corinthians, encaminha pedido de impeachment de Augusto Melo Foto: Rafael Arbex/Estadão

Caso o presidente do Conselho tivesse acatado o pedido de impeachment e aberto um novo processo, a Comissão de Ética teria cinco dias para analisar o caso e informar Augusto Melo que ele seria processado. Tendo recebido o aviso, o presidente receberia 10 dias para apresentar sua defesa. A partir daí o caso retornaria para a Comissão de Ética, que ganharia mais dez dias para enviar um parecer a Romeu Tuma Júnior.

Com a inclusão da solicitação na investigação já existente, a possibilidade de destituição continua em pauta, mas o desfecho vai depender do que for apurado pela Comissão e deve demorar mais tempo.

Entenda o caso

Na última segunda-feira, 26, um grupo formado por 90 conselheiros, denominado “Movimento Reconstrução SCCP, protocolou um documento pedindo a abertura do processo de impeachment do presidente Augusto Melo.

“O Corinthians não suporta mais todo esse desmando, toda essa confusão e falta de gestão. É preciso organizá-lo o quanto antes, seja para o clube parar de sangrar, seja para que nosso time dê a resposta no campo e saia dessa situação no Campeonato Brasileiro que aflige a todos nós”, disse Mário Gobbi, ex-presidente e um dos líderes do movimento.

O requerimento tem 19 páginas e tem como principal temas as possíveis irregularidades no contrato com a VaideBet, patrocinadora que rompeu o contrato com o clube em junho. Conselheiros citam também a rescisão do vínculo com a Pixbet, que também patrocinou o clube em um passado recente. O documento exige o afastamento de Augusto Melo e seus diretores.

Investigação na Comissão de Ética

Antes do pedido de impeachment, Melo e seus aliado já haviam sido encaminhados à Comissão de Ética para para prestar esclarecimentos sobre investigações relativas a possíveis irregularidades estatuárias praticadas pela atual gestão, conforme definido em reunião no dia 12 de agosto. Os depoimentos ainda não começaram a ser colhidos.

Na ocasião, o mandatário corintiano disse não se opor à apuração interna e prometeu colaborar. “Faço questão de responder e esclarecer tudo que me for perguntado na Comissão de Ética para deixar tudo às claras e finalizar esse tema. Que todos sejam julgados e que se cumpra o estatuto do clube”, disse em posicionamento oficial.

Também vão depor à Comissão de Ética o segundo vice-presidente Armando Mendonça e o diretor administrativo Marcelo Mariano. Além da dupla, ainda integrante da diretoria, serão ouvidos quatro nomes que deixaram o clube em meio às polêmicas e acusações: o ex-diretor de futebol Rubão, o ex-diretor financeiro Rozallah Santoro, o ex-diretor jurídico Yun-Ki Lee e o ex-adjunto do departamento jurídico Fernando Perino.

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