Nem adianta jogar a culpa em Cafu com o argumento de que ele não deu chance a nenhum lateral para cavar um espaço na seleção. Cafu reinou, batendo recorde de jogos com a amarelinha, porque era um jogador extraordinário, líder e um batalhador.
Quando ele saiu de cena, logo após a Copa do Mundo de 2006, os treinadores passaram a vasculhar os clubes em busca de um sucessor. Daniel Alves, em alta no fabuloso Barcelona, seria mesmo uma boa opção. Ele chegou devagarinho e tomou conta da posição.
Felipão, parece, está satisfeito com Daniel Alves. O Barcelona, idem. Mas o treinador da seleção precisa de um reserva de bom quilate para a lateral-direita.
A opção por Maicon tem tudo para dar certo. Maicon tem força, físico e futebol para trabalhar ali pelo lado do campo. E tem experiência de Copas do Mundo, algo que Felipão e, principalmente, Parreira adoram. Resta saber como Maicon vai responder ao chamado. Ele vem de uma temporada fraca no Manchester City e dá sinais de que pode renascer na Roma.
PARA LEMBRAR
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