Olimpíadas 2024: campeã olímpica, Bia Souza já foi atleta do Palmeiras e nadadora; veja curiosidades


Atleta é treinada por antiga rival do tatame e começou no esporte inspirada pelo pai

Por Ingrid Gonzaga e Vinícius Harfush
Atualização:

O judô brasileiro está no topo do pódio nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Depois das derrotas sofridas de Rafaela Silva e Rafael Macedo — que viram a terceira colocação ficar com seus adversários em desclassificações polêmicas —, Beatriz Souza venceu o ouro da categoria acima de 78kg

A judoca chegou às quartas de final da modalidade após derrotar Izayana Marenco, da Nicarágua. Depois, nas semifinais, Bia eliminou a francesa Romane Dicko, por ippon. Na final, a judoca derrotou a israelense Raz Hershko, segunda do ranking mundial. Nas cinco lutas em que as duas se encontraram, brasileira saiu vitoriosa.

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Beatriz Souza é a última representante do judô brasileiro nas competições individuais, após a derrota de Rafael Silva, o Baby, na categoria acima de 100kg Foto: Di Feliciantonio Emanuele/IJF

Quinta do ranking mundial, Beatriz se faz presente em sua primeira edição dos Jogos Olímpicos. Ela até participou da corrida pela vaga olímpica de Tóquio, mas foi superada pela antiga representante da categoria: Maria Suelen Altheman. No Japão, porém, Suelen lesionou gravemente o ligamento do joelho, teve que sair carregada do tatame e se aposentou das competições.

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Tempos depois, Maria Suelen tornou-se treinadora e Beatriz, agora de 26 anos, ganhou como técnica sua antiga rival. No Esporte Clube Pinheiros, local onde treina em São Paulo, Bia tem a chance de aprender com quem tem experiência e conhece a fundo a categoria mais pesada do judô feminino.

Antes de competir pelo Pinheiros, Bia foi atleta do Palmeiras. Uma foto da campeã olímpica em cima de um pódio com o uniforme a bandeira palmeirense passou a circular nas redes sociais após a conquista de Bia e a atleta recebeu apoio dos torcedores alviverdes.

Bia Souza, medalha de ouro no judô em Paris-2024, quando era atleta do Palmeiras Foto: Reprodução/X via @onossopalestra
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E apesar da pouca idade, Beatriz também chega aos Jogos de 2024 com experiência de sobra. Terceira colocada nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, em 2023, ela conquistou ainda o bronze no Mundial de Doha, no mesmo ano. O resultado foi o mesmo no Mundial de Budapeste, em 2021, e pouco melhor no de Tashkent, em 2022 — quando conquistou a prata. Nos Pan-Americanos de Lima, ficou com o bronze.

Além de orgulho para o judô brasileiro, Bia pode dizer que as várias medalhas são ainda um orgulho para a família. Depois de passar por diversas modalidades na infância, a garota começou no esporte em que está até hoje inspirada por seu pai, que por muitos anos competiu nacionalmente. Entre as modalidades disputadas pela judoca, a natação foi uma das mais marcantes para a atleta.

No fim, seguiu a inspiração do pai e trocou as piscinas pelos tatames. E para perseguir o sonho de ser profissional no judô, a atleta saiu cedo de casa, aos 13 anos, para ir de Itariri, no interior de São Paulo, para a capital paulista, onde permanece até então.

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Mais de uma década mais tarde, Beatriz Souza tem a chance de entrar para a história e ser a sexta mulher brasileira a subir ao pódio da modalidade. Após as conquistas de Larissa Pimenta e Willian Lima, no último domingo, ela se tornaria a terceira judoca a conquistar uma medalha em Paris — o que faria a delegação brasileira chegar a sua sétima medalha nos Jogos.

Outras curiosidades

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Com 1,78m de altura, Bia Souza conta que sua luta mais marcante da carreira, antes da disputa pelo ouro em Paris, foi sua primeira medalha em campeonato mundial sênior, que aconteceu no Mundial de Judô de Tashkent, no Uzbequistão, em 2022. Naquela oportunidade, Bia ficou com a prata. “Um sentimento incrível e o sentimento de que seria a primeira de muitas”, conta.

Fora dos tatames, a atleta tem como principal hobbie a cozinha, em especial as refeições salgadas. Mas se for para escolher um doce, sua especialidade são os bolos. A única coisa que não come de jeito nenhum é fígado.

Seu estilo musical ela define como rap e trap e revelou que os lugares mais diferentes e distantes do Brasil que já visitou foram a Austrália e Bahamas. Mas na prateleira de medalhas a atleta também já visitou diversos lugares do mundo, onde deixou seu nome escrito na histórias dos pódios.

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Em Tóquio, no Japão, foi bronze por equipes no mundial de 2019 e em Budapeste, capital da Hungria, faturou o bronze também por equipes e na categoria que compete, acima dos 78kg, durante o mundial de 2021. O bronze também foi garantido em Doha, na edição de 2023.

No esporte, também tem como referência atletas que não são do judô. É o caso de Arthur Nory, ginasta bronze no solo nas Olimpíadas do Rio-2016.

Bia encerrou as participações individuais de atletas da seleção brasileira de judô em Paris. Com a derrota de Rafael Silva, o Baby, na categoria masculina acima de 100kg, ela foi a última a competir por medalha nos Jogos deste ano. No entanto, as disputas do judô continuam. Neste sábado, 3, será realizada a competição por equipes mistas — e Beatriz poderá entrar mais uma vez no tatame, em busca de novas realizações para o Brasil.

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O judô brasileiro está no topo do pódio nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Depois das derrotas sofridas de Rafaela Silva e Rafael Macedo — que viram a terceira colocação ficar com seus adversários em desclassificações polêmicas —, Beatriz Souza venceu o ouro da categoria acima de 78kg

A judoca chegou às quartas de final da modalidade após derrotar Izayana Marenco, da Nicarágua. Depois, nas semifinais, Bia eliminou a francesa Romane Dicko, por ippon. Na final, a judoca derrotou a israelense Raz Hershko, segunda do ranking mundial. Nas cinco lutas em que as duas se encontraram, brasileira saiu vitoriosa.

Beatriz Souza é a última representante do judô brasileiro nas competições individuais, após a derrota de Rafael Silva, o Baby, na categoria acima de 100kg Foto: Di Feliciantonio Emanuele/IJF

Quinta do ranking mundial, Beatriz se faz presente em sua primeira edição dos Jogos Olímpicos. Ela até participou da corrida pela vaga olímpica de Tóquio, mas foi superada pela antiga representante da categoria: Maria Suelen Altheman. No Japão, porém, Suelen lesionou gravemente o ligamento do joelho, teve que sair carregada do tatame e se aposentou das competições.

Tempos depois, Maria Suelen tornou-se treinadora e Beatriz, agora de 26 anos, ganhou como técnica sua antiga rival. No Esporte Clube Pinheiros, local onde treina em São Paulo, Bia tem a chance de aprender com quem tem experiência e conhece a fundo a categoria mais pesada do judô feminino.

Antes de competir pelo Pinheiros, Bia foi atleta do Palmeiras. Uma foto da campeã olímpica em cima de um pódio com o uniforme a bandeira palmeirense passou a circular nas redes sociais após a conquista de Bia e a atleta recebeu apoio dos torcedores alviverdes.

Bia Souza, medalha de ouro no judô em Paris-2024, quando era atleta do Palmeiras Foto: Reprodução/X via @onossopalestra

E apesar da pouca idade, Beatriz também chega aos Jogos de 2024 com experiência de sobra. Terceira colocada nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, em 2023, ela conquistou ainda o bronze no Mundial de Doha, no mesmo ano. O resultado foi o mesmo no Mundial de Budapeste, em 2021, e pouco melhor no de Tashkent, em 2022 — quando conquistou a prata. Nos Pan-Americanos de Lima, ficou com o bronze.

Além de orgulho para o judô brasileiro, Bia pode dizer que as várias medalhas são ainda um orgulho para a família. Depois de passar por diversas modalidades na infância, a garota começou no esporte em que está até hoje inspirada por seu pai, que por muitos anos competiu nacionalmente. Entre as modalidades disputadas pela judoca, a natação foi uma das mais marcantes para a atleta.

No fim, seguiu a inspiração do pai e trocou as piscinas pelos tatames. E para perseguir o sonho de ser profissional no judô, a atleta saiu cedo de casa, aos 13 anos, para ir de Itariri, no interior de São Paulo, para a capital paulista, onde permanece até então.

Mais de uma década mais tarde, Beatriz Souza tem a chance de entrar para a história e ser a sexta mulher brasileira a subir ao pódio da modalidade. Após as conquistas de Larissa Pimenta e Willian Lima, no último domingo, ela se tornaria a terceira judoca a conquistar uma medalha em Paris — o que faria a delegação brasileira chegar a sua sétima medalha nos Jogos.

Outras curiosidades

Com 1,78m de altura, Bia Souza conta que sua luta mais marcante da carreira, antes da disputa pelo ouro em Paris, foi sua primeira medalha em campeonato mundial sênior, que aconteceu no Mundial de Judô de Tashkent, no Uzbequistão, em 2022. Naquela oportunidade, Bia ficou com a prata. “Um sentimento incrível e o sentimento de que seria a primeira de muitas”, conta.

Fora dos tatames, a atleta tem como principal hobbie a cozinha, em especial as refeições salgadas. Mas se for para escolher um doce, sua especialidade são os bolos. A única coisa que não come de jeito nenhum é fígado.

Seu estilo musical ela define como rap e trap e revelou que os lugares mais diferentes e distantes do Brasil que já visitou foram a Austrália e Bahamas. Mas na prateleira de medalhas a atleta também já visitou diversos lugares do mundo, onde deixou seu nome escrito na histórias dos pódios.

Em Tóquio, no Japão, foi bronze por equipes no mundial de 2019 e em Budapeste, capital da Hungria, faturou o bronze também por equipes e na categoria que compete, acima dos 78kg, durante o mundial de 2021. O bronze também foi garantido em Doha, na edição de 2023.

No esporte, também tem como referência atletas que não são do judô. É o caso de Arthur Nory, ginasta bronze no solo nas Olimpíadas do Rio-2016.

Bia encerrou as participações individuais de atletas da seleção brasileira de judô em Paris. Com a derrota de Rafael Silva, o Baby, na categoria masculina acima de 100kg, ela foi a última a competir por medalha nos Jogos deste ano. No entanto, as disputas do judô continuam. Neste sábado, 3, será realizada a competição por equipes mistas — e Beatriz poderá entrar mais uma vez no tatame, em busca de novas realizações para o Brasil.

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O judô brasileiro está no topo do pódio nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Depois das derrotas sofridas de Rafaela Silva e Rafael Macedo — que viram a terceira colocação ficar com seus adversários em desclassificações polêmicas —, Beatriz Souza venceu o ouro da categoria acima de 78kg

A judoca chegou às quartas de final da modalidade após derrotar Izayana Marenco, da Nicarágua. Depois, nas semifinais, Bia eliminou a francesa Romane Dicko, por ippon. Na final, a judoca derrotou a israelense Raz Hershko, segunda do ranking mundial. Nas cinco lutas em que as duas se encontraram, brasileira saiu vitoriosa.

Beatriz Souza é a última representante do judô brasileiro nas competições individuais, após a derrota de Rafael Silva, o Baby, na categoria acima de 100kg Foto: Di Feliciantonio Emanuele/IJF

Quinta do ranking mundial, Beatriz se faz presente em sua primeira edição dos Jogos Olímpicos. Ela até participou da corrida pela vaga olímpica de Tóquio, mas foi superada pela antiga representante da categoria: Maria Suelen Altheman. No Japão, porém, Suelen lesionou gravemente o ligamento do joelho, teve que sair carregada do tatame e se aposentou das competições.

Tempos depois, Maria Suelen tornou-se treinadora e Beatriz, agora de 26 anos, ganhou como técnica sua antiga rival. No Esporte Clube Pinheiros, local onde treina em São Paulo, Bia tem a chance de aprender com quem tem experiência e conhece a fundo a categoria mais pesada do judô feminino.

Antes de competir pelo Pinheiros, Bia foi atleta do Palmeiras. Uma foto da campeã olímpica em cima de um pódio com o uniforme a bandeira palmeirense passou a circular nas redes sociais após a conquista de Bia e a atleta recebeu apoio dos torcedores alviverdes.

Bia Souza, medalha de ouro no judô em Paris-2024, quando era atleta do Palmeiras Foto: Reprodução/X via @onossopalestra

E apesar da pouca idade, Beatriz também chega aos Jogos de 2024 com experiência de sobra. Terceira colocada nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, em 2023, ela conquistou ainda o bronze no Mundial de Doha, no mesmo ano. O resultado foi o mesmo no Mundial de Budapeste, em 2021, e pouco melhor no de Tashkent, em 2022 — quando conquistou a prata. Nos Pan-Americanos de Lima, ficou com o bronze.

Além de orgulho para o judô brasileiro, Bia pode dizer que as várias medalhas são ainda um orgulho para a família. Depois de passar por diversas modalidades na infância, a garota começou no esporte em que está até hoje inspirada por seu pai, que por muitos anos competiu nacionalmente. Entre as modalidades disputadas pela judoca, a natação foi uma das mais marcantes para a atleta.

No fim, seguiu a inspiração do pai e trocou as piscinas pelos tatames. E para perseguir o sonho de ser profissional no judô, a atleta saiu cedo de casa, aos 13 anos, para ir de Itariri, no interior de São Paulo, para a capital paulista, onde permanece até então.

Mais de uma década mais tarde, Beatriz Souza tem a chance de entrar para a história e ser a sexta mulher brasileira a subir ao pódio da modalidade. Após as conquistas de Larissa Pimenta e Willian Lima, no último domingo, ela se tornaria a terceira judoca a conquistar uma medalha em Paris — o que faria a delegação brasileira chegar a sua sétima medalha nos Jogos.

Outras curiosidades

Com 1,78m de altura, Bia Souza conta que sua luta mais marcante da carreira, antes da disputa pelo ouro em Paris, foi sua primeira medalha em campeonato mundial sênior, que aconteceu no Mundial de Judô de Tashkent, no Uzbequistão, em 2022. Naquela oportunidade, Bia ficou com a prata. “Um sentimento incrível e o sentimento de que seria a primeira de muitas”, conta.

Fora dos tatames, a atleta tem como principal hobbie a cozinha, em especial as refeições salgadas. Mas se for para escolher um doce, sua especialidade são os bolos. A única coisa que não come de jeito nenhum é fígado.

Seu estilo musical ela define como rap e trap e revelou que os lugares mais diferentes e distantes do Brasil que já visitou foram a Austrália e Bahamas. Mas na prateleira de medalhas a atleta também já visitou diversos lugares do mundo, onde deixou seu nome escrito na histórias dos pódios.

Em Tóquio, no Japão, foi bronze por equipes no mundial de 2019 e em Budapeste, capital da Hungria, faturou o bronze também por equipes e na categoria que compete, acima dos 78kg, durante o mundial de 2021. O bronze também foi garantido em Doha, na edição de 2023.

No esporte, também tem como referência atletas que não são do judô. É o caso de Arthur Nory, ginasta bronze no solo nas Olimpíadas do Rio-2016.

Bia encerrou as participações individuais de atletas da seleção brasileira de judô em Paris. Com a derrota de Rafael Silva, o Baby, na categoria masculina acima de 100kg, ela foi a última a competir por medalha nos Jogos deste ano. No entanto, as disputas do judô continuam. Neste sábado, 3, será realizada a competição por equipes mistas — e Beatriz poderá entrar mais uma vez no tatame, em busca de novas realizações para o Brasil.

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O judô brasileiro está no topo do pódio nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Depois das derrotas sofridas de Rafaela Silva e Rafael Macedo — que viram a terceira colocação ficar com seus adversários em desclassificações polêmicas —, Beatriz Souza venceu o ouro da categoria acima de 78kg

A judoca chegou às quartas de final da modalidade após derrotar Izayana Marenco, da Nicarágua. Depois, nas semifinais, Bia eliminou a francesa Romane Dicko, por ippon. Na final, a judoca derrotou a israelense Raz Hershko, segunda do ranking mundial. Nas cinco lutas em que as duas se encontraram, brasileira saiu vitoriosa.

Beatriz Souza é a última representante do judô brasileiro nas competições individuais, após a derrota de Rafael Silva, o Baby, na categoria acima de 100kg Foto: Di Feliciantonio Emanuele/IJF

Quinta do ranking mundial, Beatriz se faz presente em sua primeira edição dos Jogos Olímpicos. Ela até participou da corrida pela vaga olímpica de Tóquio, mas foi superada pela antiga representante da categoria: Maria Suelen Altheman. No Japão, porém, Suelen lesionou gravemente o ligamento do joelho, teve que sair carregada do tatame e se aposentou das competições.

Tempos depois, Maria Suelen tornou-se treinadora e Beatriz, agora de 26 anos, ganhou como técnica sua antiga rival. No Esporte Clube Pinheiros, local onde treina em São Paulo, Bia tem a chance de aprender com quem tem experiência e conhece a fundo a categoria mais pesada do judô feminino.

Antes de competir pelo Pinheiros, Bia foi atleta do Palmeiras. Uma foto da campeã olímpica em cima de um pódio com o uniforme a bandeira palmeirense passou a circular nas redes sociais após a conquista de Bia e a atleta recebeu apoio dos torcedores alviverdes.

Bia Souza, medalha de ouro no judô em Paris-2024, quando era atleta do Palmeiras Foto: Reprodução/X via @onossopalestra

E apesar da pouca idade, Beatriz também chega aos Jogos de 2024 com experiência de sobra. Terceira colocada nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, em 2023, ela conquistou ainda o bronze no Mundial de Doha, no mesmo ano. O resultado foi o mesmo no Mundial de Budapeste, em 2021, e pouco melhor no de Tashkent, em 2022 — quando conquistou a prata. Nos Pan-Americanos de Lima, ficou com o bronze.

Além de orgulho para o judô brasileiro, Bia pode dizer que as várias medalhas são ainda um orgulho para a família. Depois de passar por diversas modalidades na infância, a garota começou no esporte em que está até hoje inspirada por seu pai, que por muitos anos competiu nacionalmente. Entre as modalidades disputadas pela judoca, a natação foi uma das mais marcantes para a atleta.

No fim, seguiu a inspiração do pai e trocou as piscinas pelos tatames. E para perseguir o sonho de ser profissional no judô, a atleta saiu cedo de casa, aos 13 anos, para ir de Itariri, no interior de São Paulo, para a capital paulista, onde permanece até então.

Mais de uma década mais tarde, Beatriz Souza tem a chance de entrar para a história e ser a sexta mulher brasileira a subir ao pódio da modalidade. Após as conquistas de Larissa Pimenta e Willian Lima, no último domingo, ela se tornaria a terceira judoca a conquistar uma medalha em Paris — o que faria a delegação brasileira chegar a sua sétima medalha nos Jogos.

Outras curiosidades

Com 1,78m de altura, Bia Souza conta que sua luta mais marcante da carreira, antes da disputa pelo ouro em Paris, foi sua primeira medalha em campeonato mundial sênior, que aconteceu no Mundial de Judô de Tashkent, no Uzbequistão, em 2022. Naquela oportunidade, Bia ficou com a prata. “Um sentimento incrível e o sentimento de que seria a primeira de muitas”, conta.

Fora dos tatames, a atleta tem como principal hobbie a cozinha, em especial as refeições salgadas. Mas se for para escolher um doce, sua especialidade são os bolos. A única coisa que não come de jeito nenhum é fígado.

Seu estilo musical ela define como rap e trap e revelou que os lugares mais diferentes e distantes do Brasil que já visitou foram a Austrália e Bahamas. Mas na prateleira de medalhas a atleta também já visitou diversos lugares do mundo, onde deixou seu nome escrito na histórias dos pódios.

Em Tóquio, no Japão, foi bronze por equipes no mundial de 2019 e em Budapeste, capital da Hungria, faturou o bronze também por equipes e na categoria que compete, acima dos 78kg, durante o mundial de 2021. O bronze também foi garantido em Doha, na edição de 2023.

No esporte, também tem como referência atletas que não são do judô. É o caso de Arthur Nory, ginasta bronze no solo nas Olimpíadas do Rio-2016.

Bia encerrou as participações individuais de atletas da seleção brasileira de judô em Paris. Com a derrota de Rafael Silva, o Baby, na categoria masculina acima de 100kg, ela foi a última a competir por medalha nos Jogos deste ano. No entanto, as disputas do judô continuam. Neste sábado, 3, será realizada a competição por equipes mistas — e Beatriz poderá entrar mais uma vez no tatame, em busca de novas realizações para o Brasil.

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