Rayssa abraça a mãe, reúne multidão, fala em inglês e ganha o bronze ao som de Djavan em Paris


Skatista brasileira se tornou a atleta mais nova da história a conquistar duas medalhas olímpicas

Por Ricardo Magatti
Atualização:

PARIS - Paciente, uma jornalista americana esperou mais de uma hora para falar com Rayssa Leal. A profissional era a única da imprensa estrangeira posicionada para ouvir a brasileira depois de ela levar a medalha de bronze nas Olimpíadas de Paris. Foi recompensada.

Rayssa foi gentil. Depois de comemorar a medalha com um abraço na mãe, atender a uma multidão de voluntários e fãs que pediram fotos e autógrafos e ser parada a cada passo, a adolescente deu entrevista em inglês à jornalista. Contou ter se sentido feliz, é claro, por ter faturado sua segunda medalha olímpica aos 16 anos, o que a fez ser a atleta mais nova da história a registrar o feito.

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Bronze medallist Brazil's Rayssa Leal poses with her medal on the podium after the victory ceremony for the women's street skateboarding event during the Paris 2024 Olympic Games at La Concorde in Paris on July 28, 2024. (Photo by Kirill KUDRYAVTSEV / AFP) Foto: KIRILL KUDRYAVTSEV

Minutos depois, a jovem parou para falar com a imprensa brasileira. Simpática, calma e muito mais acostumada com o bônus e ônus de ser uma estrela, a maranhense de Imperatriz contou o que mudou nela em três anos, desde a prata em Tóquio até o bronze em Paris.

“Mudou tudo. Só no primeiro ano eu cresci 10 centímetros”, disse. “Entendi o peso das Olimpíadas. Vim para Paris com outra mentalidade, outro foco. Todos queriam o ouro, eu não era diferente. Por isso eu acabo me cobrando um pouco mais, mas deu tudo certo”.

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Na pista, Rayssa Leal chorou, sorriu e fez a maior nota na história das Olimpíadas até então durante a fase classificatória. Na fase final, admitiu que se sentiu pressionada, errou duas manobras consideradas simples por ela, mas chamou a torcida, se concentrou e reagiu na última tentativa para saltar do quinto para o terceiro lugar.

“Fiquei pressionada, não de um jeito ruim, mas para acertar tudo para comemorar”, reconheceu ela. “Foi o campeonato em que mais fiquei nervosa. Já sabia o que tinha que fazer, comecei a me cobrar bastante, mas depois entendi que era só colocar um sorriso no rosto mesmo”.

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Rayssa funciona sob pressão, mas nem sempre. O que lhe ajudou a relaxar e reagir no fim para subir ao pódio foi a música que tocava em seu fone de ouvido, em especial “Amor Puro”, canção que Djavan compôs nove anos antes de a skatista nascer.

“Como estava muito ansiosa, coloquei pra tocar “Um amor puro”, do Djavan”, revelou ela, que também afirmou ter ouvido “Mudar pra Quê”, da dupla Os Nonatos, desfeita em 2019, e “É o Amor”, música que se tornou famoso nas vozes dos sertanejos Zezé Di Camargo e Luciano.

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Rayssa Leal tira uma selfie com a medalhista de ouro Coco Yoshizawa e Liz Akama, que ficou com a prata Foto: Vadim Ghirda

Embora esteja mais alta, mais experiente e mais madura, a brasileira costuma dizer que não sabe ainda o seu tamanho e a inspiração que provoca em outras jovens esportistas. Mas com a exposição que veio graças ao seu sucesso no esporte ela já se habituou.

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“É de boa, eu me acostumei, me adaptei muito fácil”, declarou. “Desde aquele vídeo com 7 anos (em que anda de skate vestida de fadinha) em Imperatriz já era meio bagunçado, o pessoal pedia para tirar foto. Eu cresci com isso”.

Rayssa vai seguir comemorando em Paris e no Brasil. Mas quando retornar, terá de voltar à vida de adolescente comum, embora não seja uma. “Vou estudar, em agosto voltam as aulas”.

PARIS - Paciente, uma jornalista americana esperou mais de uma hora para falar com Rayssa Leal. A profissional era a única da imprensa estrangeira posicionada para ouvir a brasileira depois de ela levar a medalha de bronze nas Olimpíadas de Paris. Foi recompensada.

Rayssa foi gentil. Depois de comemorar a medalha com um abraço na mãe, atender a uma multidão de voluntários e fãs que pediram fotos e autógrafos e ser parada a cada passo, a adolescente deu entrevista em inglês à jornalista. Contou ter se sentido feliz, é claro, por ter faturado sua segunda medalha olímpica aos 16 anos, o que a fez ser a atleta mais nova da história a registrar o feito.

Bronze medallist Brazil's Rayssa Leal poses with her medal on the podium after the victory ceremony for the women's street skateboarding event during the Paris 2024 Olympic Games at La Concorde in Paris on July 28, 2024. (Photo by Kirill KUDRYAVTSEV / AFP) Foto: KIRILL KUDRYAVTSEV

Minutos depois, a jovem parou para falar com a imprensa brasileira. Simpática, calma e muito mais acostumada com o bônus e ônus de ser uma estrela, a maranhense de Imperatriz contou o que mudou nela em três anos, desde a prata em Tóquio até o bronze em Paris.

“Mudou tudo. Só no primeiro ano eu cresci 10 centímetros”, disse. “Entendi o peso das Olimpíadas. Vim para Paris com outra mentalidade, outro foco. Todos queriam o ouro, eu não era diferente. Por isso eu acabo me cobrando um pouco mais, mas deu tudo certo”.

Na pista, Rayssa Leal chorou, sorriu e fez a maior nota na história das Olimpíadas até então durante a fase classificatória. Na fase final, admitiu que se sentiu pressionada, errou duas manobras consideradas simples por ela, mas chamou a torcida, se concentrou e reagiu na última tentativa para saltar do quinto para o terceiro lugar.

“Fiquei pressionada, não de um jeito ruim, mas para acertar tudo para comemorar”, reconheceu ela. “Foi o campeonato em que mais fiquei nervosa. Já sabia o que tinha que fazer, comecei a me cobrar bastante, mas depois entendi que era só colocar um sorriso no rosto mesmo”.

Rayssa funciona sob pressão, mas nem sempre. O que lhe ajudou a relaxar e reagir no fim para subir ao pódio foi a música que tocava em seu fone de ouvido, em especial “Amor Puro”, canção que Djavan compôs nove anos antes de a skatista nascer.

“Como estava muito ansiosa, coloquei pra tocar “Um amor puro”, do Djavan”, revelou ela, que também afirmou ter ouvido “Mudar pra Quê”, da dupla Os Nonatos, desfeita em 2019, e “É o Amor”, música que se tornou famoso nas vozes dos sertanejos Zezé Di Camargo e Luciano.

Rayssa Leal tira uma selfie com a medalhista de ouro Coco Yoshizawa e Liz Akama, que ficou com a prata Foto: Vadim Ghirda

Embora esteja mais alta, mais experiente e mais madura, a brasileira costuma dizer que não sabe ainda o seu tamanho e a inspiração que provoca em outras jovens esportistas. Mas com a exposição que veio graças ao seu sucesso no esporte ela já se habituou.

“É de boa, eu me acostumei, me adaptei muito fácil”, declarou. “Desde aquele vídeo com 7 anos (em que anda de skate vestida de fadinha) em Imperatriz já era meio bagunçado, o pessoal pedia para tirar foto. Eu cresci com isso”.

Rayssa vai seguir comemorando em Paris e no Brasil. Mas quando retornar, terá de voltar à vida de adolescente comum, embora não seja uma. “Vou estudar, em agosto voltam as aulas”.

PARIS - Paciente, uma jornalista americana esperou mais de uma hora para falar com Rayssa Leal. A profissional era a única da imprensa estrangeira posicionada para ouvir a brasileira depois de ela levar a medalha de bronze nas Olimpíadas de Paris. Foi recompensada.

Rayssa foi gentil. Depois de comemorar a medalha com um abraço na mãe, atender a uma multidão de voluntários e fãs que pediram fotos e autógrafos e ser parada a cada passo, a adolescente deu entrevista em inglês à jornalista. Contou ter se sentido feliz, é claro, por ter faturado sua segunda medalha olímpica aos 16 anos, o que a fez ser a atleta mais nova da história a registrar o feito.

Bronze medallist Brazil's Rayssa Leal poses with her medal on the podium after the victory ceremony for the women's street skateboarding event during the Paris 2024 Olympic Games at La Concorde in Paris on July 28, 2024. (Photo by Kirill KUDRYAVTSEV / AFP) Foto: KIRILL KUDRYAVTSEV

Minutos depois, a jovem parou para falar com a imprensa brasileira. Simpática, calma e muito mais acostumada com o bônus e ônus de ser uma estrela, a maranhense de Imperatriz contou o que mudou nela em três anos, desde a prata em Tóquio até o bronze em Paris.

“Mudou tudo. Só no primeiro ano eu cresci 10 centímetros”, disse. “Entendi o peso das Olimpíadas. Vim para Paris com outra mentalidade, outro foco. Todos queriam o ouro, eu não era diferente. Por isso eu acabo me cobrando um pouco mais, mas deu tudo certo”.

Na pista, Rayssa Leal chorou, sorriu e fez a maior nota na história das Olimpíadas até então durante a fase classificatória. Na fase final, admitiu que se sentiu pressionada, errou duas manobras consideradas simples por ela, mas chamou a torcida, se concentrou e reagiu na última tentativa para saltar do quinto para o terceiro lugar.

“Fiquei pressionada, não de um jeito ruim, mas para acertar tudo para comemorar”, reconheceu ela. “Foi o campeonato em que mais fiquei nervosa. Já sabia o que tinha que fazer, comecei a me cobrar bastante, mas depois entendi que era só colocar um sorriso no rosto mesmo”.

Rayssa funciona sob pressão, mas nem sempre. O que lhe ajudou a relaxar e reagir no fim para subir ao pódio foi a música que tocava em seu fone de ouvido, em especial “Amor Puro”, canção que Djavan compôs nove anos antes de a skatista nascer.

“Como estava muito ansiosa, coloquei pra tocar “Um amor puro”, do Djavan”, revelou ela, que também afirmou ter ouvido “Mudar pra Quê”, da dupla Os Nonatos, desfeita em 2019, e “É o Amor”, música que se tornou famoso nas vozes dos sertanejos Zezé Di Camargo e Luciano.

Rayssa Leal tira uma selfie com a medalhista de ouro Coco Yoshizawa e Liz Akama, que ficou com a prata Foto: Vadim Ghirda

Embora esteja mais alta, mais experiente e mais madura, a brasileira costuma dizer que não sabe ainda o seu tamanho e a inspiração que provoca em outras jovens esportistas. Mas com a exposição que veio graças ao seu sucesso no esporte ela já se habituou.

“É de boa, eu me acostumei, me adaptei muito fácil”, declarou. “Desde aquele vídeo com 7 anos (em que anda de skate vestida de fadinha) em Imperatriz já era meio bagunçado, o pessoal pedia para tirar foto. Eu cresci com isso”.

Rayssa vai seguir comemorando em Paris e no Brasil. Mas quando retornar, terá de voltar à vida de adolescente comum, embora não seja uma. “Vou estudar, em agosto voltam as aulas”.

PARIS - Paciente, uma jornalista americana esperou mais de uma hora para falar com Rayssa Leal. A profissional era a única da imprensa estrangeira posicionada para ouvir a brasileira depois de ela levar a medalha de bronze nas Olimpíadas de Paris. Foi recompensada.

Rayssa foi gentil. Depois de comemorar a medalha com um abraço na mãe, atender a uma multidão de voluntários e fãs que pediram fotos e autógrafos e ser parada a cada passo, a adolescente deu entrevista em inglês à jornalista. Contou ter se sentido feliz, é claro, por ter faturado sua segunda medalha olímpica aos 16 anos, o que a fez ser a atleta mais nova da história a registrar o feito.

Bronze medallist Brazil's Rayssa Leal poses with her medal on the podium after the victory ceremony for the women's street skateboarding event during the Paris 2024 Olympic Games at La Concorde in Paris on July 28, 2024. (Photo by Kirill KUDRYAVTSEV / AFP) Foto: KIRILL KUDRYAVTSEV

Minutos depois, a jovem parou para falar com a imprensa brasileira. Simpática, calma e muito mais acostumada com o bônus e ônus de ser uma estrela, a maranhense de Imperatriz contou o que mudou nela em três anos, desde a prata em Tóquio até o bronze em Paris.

“Mudou tudo. Só no primeiro ano eu cresci 10 centímetros”, disse. “Entendi o peso das Olimpíadas. Vim para Paris com outra mentalidade, outro foco. Todos queriam o ouro, eu não era diferente. Por isso eu acabo me cobrando um pouco mais, mas deu tudo certo”.

Na pista, Rayssa Leal chorou, sorriu e fez a maior nota na história das Olimpíadas até então durante a fase classificatória. Na fase final, admitiu que se sentiu pressionada, errou duas manobras consideradas simples por ela, mas chamou a torcida, se concentrou e reagiu na última tentativa para saltar do quinto para o terceiro lugar.

“Fiquei pressionada, não de um jeito ruim, mas para acertar tudo para comemorar”, reconheceu ela. “Foi o campeonato em que mais fiquei nervosa. Já sabia o que tinha que fazer, comecei a me cobrar bastante, mas depois entendi que era só colocar um sorriso no rosto mesmo”.

Rayssa funciona sob pressão, mas nem sempre. O que lhe ajudou a relaxar e reagir no fim para subir ao pódio foi a música que tocava em seu fone de ouvido, em especial “Amor Puro”, canção que Djavan compôs nove anos antes de a skatista nascer.

“Como estava muito ansiosa, coloquei pra tocar “Um amor puro”, do Djavan”, revelou ela, que também afirmou ter ouvido “Mudar pra Quê”, da dupla Os Nonatos, desfeita em 2019, e “É o Amor”, música que se tornou famoso nas vozes dos sertanejos Zezé Di Camargo e Luciano.

Rayssa Leal tira uma selfie com a medalhista de ouro Coco Yoshizawa e Liz Akama, que ficou com a prata Foto: Vadim Ghirda

Embora esteja mais alta, mais experiente e mais madura, a brasileira costuma dizer que não sabe ainda o seu tamanho e a inspiração que provoca em outras jovens esportistas. Mas com a exposição que veio graças ao seu sucesso no esporte ela já se habituou.

“É de boa, eu me acostumei, me adaptei muito fácil”, declarou. “Desde aquele vídeo com 7 anos (em que anda de skate vestida de fadinha) em Imperatriz já era meio bagunçado, o pessoal pedia para tirar foto. Eu cresci com isso”.

Rayssa vai seguir comemorando em Paris e no Brasil. Mas quando retornar, terá de voltar à vida de adolescente comum, embora não seja uma. “Vou estudar, em agosto voltam as aulas”.

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