Futebol, seus bastidores e outras histórias

Opinião|Antes, alguns deles saíam de camburão do estádio; agora, os árbitros podem ganhar até R$ 50 mil/mês


CBF dá aumento para a arbitragem do futebol brasileiro, paga mais por partida, mas avisa que não vai tolerar lambanças dentro de campo: se acontecer, o assoprador vai direto para a ‘geladeira’

Por Robson Morelli
Atualização:

Antes de resolver os problemas da arbitragem, a CBF deu um aumento salarial para todos os árbitros da temporada. No Campeonato Brasileiro, por exemplo, um árbitro Fifa, que se entende ser um pouco melhor do que os árbitros estaduais e nacionais, terá um aumento de 20% no contracheque e vai receber R$ 6,5 mil por jogo. Isso mesmo. Se o juiz fizer dois jogos por semana, ele tem condição de somar oito partidas por mês. Isso, na boca do caixa da CBF, daria R$ 52 mil por mês. Vale lembrar que a entidade paga ainda transporte e deslocamento de um Estado para outro, hotel e alimentação.

Nada mal para quem ainda tem a ajuda das imagens do VAR. Desde que a tecnologia foi implantada, a torcida passou a xingar menos o juiz de campo e mais a turma da cabine. Nessa mesma condição, os assistentes (bandeirinhas) das categorias mais altas da arbitragem vão embolsar R$ 3,9 mil por jogo. Na mesma conta de padeiro, com oito partidas por mês, o bandeirinha vai receber R$ 31,2 mil. Também com tudo pago. Os auxiliares têm o mesmo tratamento dos árbitros.

Árbitros da Conmebol em ação: decisão da CBF só vale para os profissionais do Brasil Foto: Gastón Britos / EFE
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A CBF vai pagar mais para exigir mais também. Não há tolerância para eles quanto aos erros mais absurdos. O caminho é a ‘geladeira’, consequentemente, sem ganho financeiro. A suspensão mexe diretamente no bolso da arbitragem.

A CBF também mexeu no valor das partidas mais importantes, como a final da Copa do Brasil. Nesse caso, o aumento é de quase 80%. Em 2022, o árbitro de Flamengo x Corinthians ganhou R$ 11 mil. Neste ano, quem apitar a decisão vai receber R$ 20 mil. Os assistentes da final vão embolsar R$ 12 mil cada um.

A arbitragem tem nesta temporada novas recomendações, como esticar o jogo o máximo possível por causa das paralisações durante os 90 minutos. O setor ainda é um calcanhar de Aquiles do futebol brasileiro, precisa melhorar muito, ser mais dinâmico e trabalhar com mais inteligência e menos gritaria. Os árbitros que já perceberam isso, são também os que mais se destacam. As decisões precisam ser mais claras e transparentes. É preciso ainda encontrar talentos, como se faz no futebol. Renovar é preciso.

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A maioria dos árbitros diz ter outras atividades, mas isso acaba sendo uma desculpa esfarrapada, muitas vezes para esconder os maus profissionais e as trapalhadas em campo. Por causa das viagens, principalmente, é quase impossível para eles ter outra ocupação. A dureza da função é aguentar treinadores que só reclamam, jogadores que querem ser malandros e torcedores que estão sempre do lado do seu time. Isso sem falar dos dirigentes desequilibrados. Felizmente, foi-se o tempo em que o árbitro, chamado de sua ‘senhoria’ do futebol, deixava o lugar do seu trabalho, o campo, de camburão.

Antes de resolver os problemas da arbitragem, a CBF deu um aumento salarial para todos os árbitros da temporada. No Campeonato Brasileiro, por exemplo, um árbitro Fifa, que se entende ser um pouco melhor do que os árbitros estaduais e nacionais, terá um aumento de 20% no contracheque e vai receber R$ 6,5 mil por jogo. Isso mesmo. Se o juiz fizer dois jogos por semana, ele tem condição de somar oito partidas por mês. Isso, na boca do caixa da CBF, daria R$ 52 mil por mês. Vale lembrar que a entidade paga ainda transporte e deslocamento de um Estado para outro, hotel e alimentação.

Nada mal para quem ainda tem a ajuda das imagens do VAR. Desde que a tecnologia foi implantada, a torcida passou a xingar menos o juiz de campo e mais a turma da cabine. Nessa mesma condição, os assistentes (bandeirinhas) das categorias mais altas da arbitragem vão embolsar R$ 3,9 mil por jogo. Na mesma conta de padeiro, com oito partidas por mês, o bandeirinha vai receber R$ 31,2 mil. Também com tudo pago. Os auxiliares têm o mesmo tratamento dos árbitros.

Árbitros da Conmebol em ação: decisão da CBF só vale para os profissionais do Brasil Foto: Gastón Britos / EFE

A CBF vai pagar mais para exigir mais também. Não há tolerância para eles quanto aos erros mais absurdos. O caminho é a ‘geladeira’, consequentemente, sem ganho financeiro. A suspensão mexe diretamente no bolso da arbitragem.

A CBF também mexeu no valor das partidas mais importantes, como a final da Copa do Brasil. Nesse caso, o aumento é de quase 80%. Em 2022, o árbitro de Flamengo x Corinthians ganhou R$ 11 mil. Neste ano, quem apitar a decisão vai receber R$ 20 mil. Os assistentes da final vão embolsar R$ 12 mil cada um.

A arbitragem tem nesta temporada novas recomendações, como esticar o jogo o máximo possível por causa das paralisações durante os 90 minutos. O setor ainda é um calcanhar de Aquiles do futebol brasileiro, precisa melhorar muito, ser mais dinâmico e trabalhar com mais inteligência e menos gritaria. Os árbitros que já perceberam isso, são também os que mais se destacam. As decisões precisam ser mais claras e transparentes. É preciso ainda encontrar talentos, como se faz no futebol. Renovar é preciso.

A maioria dos árbitros diz ter outras atividades, mas isso acaba sendo uma desculpa esfarrapada, muitas vezes para esconder os maus profissionais e as trapalhadas em campo. Por causa das viagens, principalmente, é quase impossível para eles ter outra ocupação. A dureza da função é aguentar treinadores que só reclamam, jogadores que querem ser malandros e torcedores que estão sempre do lado do seu time. Isso sem falar dos dirigentes desequilibrados. Felizmente, foi-se o tempo em que o árbitro, chamado de sua ‘senhoria’ do futebol, deixava o lugar do seu trabalho, o campo, de camburão.

Antes de resolver os problemas da arbitragem, a CBF deu um aumento salarial para todos os árbitros da temporada. No Campeonato Brasileiro, por exemplo, um árbitro Fifa, que se entende ser um pouco melhor do que os árbitros estaduais e nacionais, terá um aumento de 20% no contracheque e vai receber R$ 6,5 mil por jogo. Isso mesmo. Se o juiz fizer dois jogos por semana, ele tem condição de somar oito partidas por mês. Isso, na boca do caixa da CBF, daria R$ 52 mil por mês. Vale lembrar que a entidade paga ainda transporte e deslocamento de um Estado para outro, hotel e alimentação.

Nada mal para quem ainda tem a ajuda das imagens do VAR. Desde que a tecnologia foi implantada, a torcida passou a xingar menos o juiz de campo e mais a turma da cabine. Nessa mesma condição, os assistentes (bandeirinhas) das categorias mais altas da arbitragem vão embolsar R$ 3,9 mil por jogo. Na mesma conta de padeiro, com oito partidas por mês, o bandeirinha vai receber R$ 31,2 mil. Também com tudo pago. Os auxiliares têm o mesmo tratamento dos árbitros.

Árbitros da Conmebol em ação: decisão da CBF só vale para os profissionais do Brasil Foto: Gastón Britos / EFE

A CBF vai pagar mais para exigir mais também. Não há tolerância para eles quanto aos erros mais absurdos. O caminho é a ‘geladeira’, consequentemente, sem ganho financeiro. A suspensão mexe diretamente no bolso da arbitragem.

A CBF também mexeu no valor das partidas mais importantes, como a final da Copa do Brasil. Nesse caso, o aumento é de quase 80%. Em 2022, o árbitro de Flamengo x Corinthians ganhou R$ 11 mil. Neste ano, quem apitar a decisão vai receber R$ 20 mil. Os assistentes da final vão embolsar R$ 12 mil cada um.

A arbitragem tem nesta temporada novas recomendações, como esticar o jogo o máximo possível por causa das paralisações durante os 90 minutos. O setor ainda é um calcanhar de Aquiles do futebol brasileiro, precisa melhorar muito, ser mais dinâmico e trabalhar com mais inteligência e menos gritaria. Os árbitros que já perceberam isso, são também os que mais se destacam. As decisões precisam ser mais claras e transparentes. É preciso ainda encontrar talentos, como se faz no futebol. Renovar é preciso.

A maioria dos árbitros diz ter outras atividades, mas isso acaba sendo uma desculpa esfarrapada, muitas vezes para esconder os maus profissionais e as trapalhadas em campo. Por causa das viagens, principalmente, é quase impossível para eles ter outra ocupação. A dureza da função é aguentar treinadores que só reclamam, jogadores que querem ser malandros e torcedores que estão sempre do lado do seu time. Isso sem falar dos dirigentes desequilibrados. Felizmente, foi-se o tempo em que o árbitro, chamado de sua ‘senhoria’ do futebol, deixava o lugar do seu trabalho, o campo, de camburão.

Antes de resolver os problemas da arbitragem, a CBF deu um aumento salarial para todos os árbitros da temporada. No Campeonato Brasileiro, por exemplo, um árbitro Fifa, que se entende ser um pouco melhor do que os árbitros estaduais e nacionais, terá um aumento de 20% no contracheque e vai receber R$ 6,5 mil por jogo. Isso mesmo. Se o juiz fizer dois jogos por semana, ele tem condição de somar oito partidas por mês. Isso, na boca do caixa da CBF, daria R$ 52 mil por mês. Vale lembrar que a entidade paga ainda transporte e deslocamento de um Estado para outro, hotel e alimentação.

Nada mal para quem ainda tem a ajuda das imagens do VAR. Desde que a tecnologia foi implantada, a torcida passou a xingar menos o juiz de campo e mais a turma da cabine. Nessa mesma condição, os assistentes (bandeirinhas) das categorias mais altas da arbitragem vão embolsar R$ 3,9 mil por jogo. Na mesma conta de padeiro, com oito partidas por mês, o bandeirinha vai receber R$ 31,2 mil. Também com tudo pago. Os auxiliares têm o mesmo tratamento dos árbitros.

Árbitros da Conmebol em ação: decisão da CBF só vale para os profissionais do Brasil Foto: Gastón Britos / EFE

A CBF vai pagar mais para exigir mais também. Não há tolerância para eles quanto aos erros mais absurdos. O caminho é a ‘geladeira’, consequentemente, sem ganho financeiro. A suspensão mexe diretamente no bolso da arbitragem.

A CBF também mexeu no valor das partidas mais importantes, como a final da Copa do Brasil. Nesse caso, o aumento é de quase 80%. Em 2022, o árbitro de Flamengo x Corinthians ganhou R$ 11 mil. Neste ano, quem apitar a decisão vai receber R$ 20 mil. Os assistentes da final vão embolsar R$ 12 mil cada um.

A arbitragem tem nesta temporada novas recomendações, como esticar o jogo o máximo possível por causa das paralisações durante os 90 minutos. O setor ainda é um calcanhar de Aquiles do futebol brasileiro, precisa melhorar muito, ser mais dinâmico e trabalhar com mais inteligência e menos gritaria. Os árbitros que já perceberam isso, são também os que mais se destacam. As decisões precisam ser mais claras e transparentes. É preciso ainda encontrar talentos, como se faz no futebol. Renovar é preciso.

A maioria dos árbitros diz ter outras atividades, mas isso acaba sendo uma desculpa esfarrapada, muitas vezes para esconder os maus profissionais e as trapalhadas em campo. Por causa das viagens, principalmente, é quase impossível para eles ter outra ocupação. A dureza da função é aguentar treinadores que só reclamam, jogadores que querem ser malandros e torcedores que estão sempre do lado do seu time. Isso sem falar dos dirigentes desequilibrados. Felizmente, foi-se o tempo em que o árbitro, chamado de sua ‘senhoria’ do futebol, deixava o lugar do seu trabalho, o campo, de camburão.

Antes de resolver os problemas da arbitragem, a CBF deu um aumento salarial para todos os árbitros da temporada. No Campeonato Brasileiro, por exemplo, um árbitro Fifa, que se entende ser um pouco melhor do que os árbitros estaduais e nacionais, terá um aumento de 20% no contracheque e vai receber R$ 6,5 mil por jogo. Isso mesmo. Se o juiz fizer dois jogos por semana, ele tem condição de somar oito partidas por mês. Isso, na boca do caixa da CBF, daria R$ 52 mil por mês. Vale lembrar que a entidade paga ainda transporte e deslocamento de um Estado para outro, hotel e alimentação.

Nada mal para quem ainda tem a ajuda das imagens do VAR. Desde que a tecnologia foi implantada, a torcida passou a xingar menos o juiz de campo e mais a turma da cabine. Nessa mesma condição, os assistentes (bandeirinhas) das categorias mais altas da arbitragem vão embolsar R$ 3,9 mil por jogo. Na mesma conta de padeiro, com oito partidas por mês, o bandeirinha vai receber R$ 31,2 mil. Também com tudo pago. Os auxiliares têm o mesmo tratamento dos árbitros.

Árbitros da Conmebol em ação: decisão da CBF só vale para os profissionais do Brasil Foto: Gastón Britos / EFE

A CBF vai pagar mais para exigir mais também. Não há tolerância para eles quanto aos erros mais absurdos. O caminho é a ‘geladeira’, consequentemente, sem ganho financeiro. A suspensão mexe diretamente no bolso da arbitragem.

A CBF também mexeu no valor das partidas mais importantes, como a final da Copa do Brasil. Nesse caso, o aumento é de quase 80%. Em 2022, o árbitro de Flamengo x Corinthians ganhou R$ 11 mil. Neste ano, quem apitar a decisão vai receber R$ 20 mil. Os assistentes da final vão embolsar R$ 12 mil cada um.

A arbitragem tem nesta temporada novas recomendações, como esticar o jogo o máximo possível por causa das paralisações durante os 90 minutos. O setor ainda é um calcanhar de Aquiles do futebol brasileiro, precisa melhorar muito, ser mais dinâmico e trabalhar com mais inteligência e menos gritaria. Os árbitros que já perceberam isso, são também os que mais se destacam. As decisões precisam ser mais claras e transparentes. É preciso ainda encontrar talentos, como se faz no futebol. Renovar é preciso.

A maioria dos árbitros diz ter outras atividades, mas isso acaba sendo uma desculpa esfarrapada, muitas vezes para esconder os maus profissionais e as trapalhadas em campo. Por causa das viagens, principalmente, é quase impossível para eles ter outra ocupação. A dureza da função é aguentar treinadores que só reclamam, jogadores que querem ser malandros e torcedores que estão sempre do lado do seu time. Isso sem falar dos dirigentes desequilibrados. Felizmente, foi-se o tempo em que o árbitro, chamado de sua ‘senhoria’ do futebol, deixava o lugar do seu trabalho, o campo, de camburão.

Opinião por Robson Morelli

Editor geral de Esportes e comentarista da Rádio Eldorado

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