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Opinião|Análise: Brasil mostra qualidade coletiva, intensidade e o brilho de Ary Borges, mas é só o 1º jogo


Vitória na estreia dá moral e confiança, mas como disse Pia, é só a primeira partida: classificação para as oitavas fica mais próximo porque rivais França e Jamaica só empataram

Por Robson Morelli
Atualização:

A seleção brasileira nem precisou de Marta para estrear bem na Copa do Mundo Feminina, com vitória por 4 a 0 diante da fraca equipe de Panamá. Quando a Rainha entrou, o time já ganhava de goleada. Foi ataque contra defesa nos dois tempos, uma supremacia absoluta das comandadas de Pia Sundhage. Tudo deu certo. Não teve conotação de treino porque os dois times não desistiram em nenhum momento.

Conheça todas as jogadoras do Brasil na Copa do Mundo Feminina 2023.

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O Brasil furou a bolha natural da ansiedade na apresentação de estreia logo após o primeiro gol, de Ary Borges (ela fez três), e deitou e rolou, dando um recado às favoritas da disputa - o Brasil não está entre os principais times da competição. Ainda não. Escrevi na minha coluna anterior que as bolas aéreas poderiam ajudar. Ary fez dois de cabeça.

Ary Borges, de 23 anos, marca três gols na vitória do Brasil sobre Panamá na estreia do time de Pia na Copa Feminina  Foto: Matt Turner / EFE

Foi um ótimo começo. Horas antes, o torcedor brasileiro via a Alemanha fazer seis gols diante do Marrocos (sensação na Copa do Mundo masculina do Catar) e ainda não sabia o que o Brasil poderia mostrar contra o Panamá. É inegável que haja desconfiança porque a seleção brasileira ainda não ganhou nenhuma Copa do Mundo e o time passa por um processo de reformulação, com a saída de veteranas e a chegada das novinhas. Esse foi o principal trabalho de Pia junto à CBF. O Brasil tem elenco agora para mais duas Copas.

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Uma vitória do tamanho que foi essa estreia (time sempre começa ganhando em Copas Femininas) dá confiança e tranquilidade para a sequência. Lembrando que o formato é o mesmo da Copa do Mundo do Catar, com os dois melhores passando para as oitavas. Confiança ao assumir o primeiro lugar do grupo (França e Jamaica apenas empataram) e por saber que o trabalho de quatro anos teve um primeiro resultado bastante positivo. Vai ter batucada e sambinha até o hotel, quebrando o gelo e a tensão.

A seleção foi bem coletivamente e isso fez brilhar o talento de Ary Borges. O time também ganha tranquilidade pensando na classificação. Com três pontos, precisa vencer a França na segunda partida para encaminhar sua vaga. Mas não é só olhando para a tabela que o Brasil tem de ser avaliado. O time foi superior em todos os quesitos, de chutes a gol a passes certos, passando pelos gols e pelo tempo em que ficou com a bola.

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Tudo bem que o adversário em nenhum momento foi páreo, mas isso não é um problema brasileiro. As meninas de Pia jogaram pelas pontas, fizeram tramas pelo meio, ganharam e roubaram bola na defesa, fizeram faltas quando isso foi preciso e tiveram nas bolas aéreas uma opção forte de gol. Todos os espaços foram ocupados. Isso conta muito quando Pia fizer a segunda preleção para o próximo jogo, sábado, às 7h de Brasília.

Foi bom também ver Marta de volta, mesmo jogando pouco tempo, ela jogou de forma intensa. Está totalmente recuperada de suas contusões e dores pelo corpo aos 37 anos. Marta brigou muito por essa renovação do futebol feminino na seleção. Já dá para dizer que ela conseguiu o que queria.

A seleção brasileira nem precisou de Marta para estrear bem na Copa do Mundo Feminina, com vitória por 4 a 0 diante da fraca equipe de Panamá. Quando a Rainha entrou, o time já ganhava de goleada. Foi ataque contra defesa nos dois tempos, uma supremacia absoluta das comandadas de Pia Sundhage. Tudo deu certo. Não teve conotação de treino porque os dois times não desistiram em nenhum momento.

Conheça todas as jogadoras do Brasil na Copa do Mundo Feminina 2023.

O Brasil furou a bolha natural da ansiedade na apresentação de estreia logo após o primeiro gol, de Ary Borges (ela fez três), e deitou e rolou, dando um recado às favoritas da disputa - o Brasil não está entre os principais times da competição. Ainda não. Escrevi na minha coluna anterior que as bolas aéreas poderiam ajudar. Ary fez dois de cabeça.

Ary Borges, de 23 anos, marca três gols na vitória do Brasil sobre Panamá na estreia do time de Pia na Copa Feminina  Foto: Matt Turner / EFE

Foi um ótimo começo. Horas antes, o torcedor brasileiro via a Alemanha fazer seis gols diante do Marrocos (sensação na Copa do Mundo masculina do Catar) e ainda não sabia o que o Brasil poderia mostrar contra o Panamá. É inegável que haja desconfiança porque a seleção brasileira ainda não ganhou nenhuma Copa do Mundo e o time passa por um processo de reformulação, com a saída de veteranas e a chegada das novinhas. Esse foi o principal trabalho de Pia junto à CBF. O Brasil tem elenco agora para mais duas Copas.

Uma vitória do tamanho que foi essa estreia (time sempre começa ganhando em Copas Femininas) dá confiança e tranquilidade para a sequência. Lembrando que o formato é o mesmo da Copa do Mundo do Catar, com os dois melhores passando para as oitavas. Confiança ao assumir o primeiro lugar do grupo (França e Jamaica apenas empataram) e por saber que o trabalho de quatro anos teve um primeiro resultado bastante positivo. Vai ter batucada e sambinha até o hotel, quebrando o gelo e a tensão.

A seleção foi bem coletivamente e isso fez brilhar o talento de Ary Borges. O time também ganha tranquilidade pensando na classificação. Com três pontos, precisa vencer a França na segunda partida para encaminhar sua vaga. Mas não é só olhando para a tabela que o Brasil tem de ser avaliado. O time foi superior em todos os quesitos, de chutes a gol a passes certos, passando pelos gols e pelo tempo em que ficou com a bola.

Tudo bem que o adversário em nenhum momento foi páreo, mas isso não é um problema brasileiro. As meninas de Pia jogaram pelas pontas, fizeram tramas pelo meio, ganharam e roubaram bola na defesa, fizeram faltas quando isso foi preciso e tiveram nas bolas aéreas uma opção forte de gol. Todos os espaços foram ocupados. Isso conta muito quando Pia fizer a segunda preleção para o próximo jogo, sábado, às 7h de Brasília.

Foi bom também ver Marta de volta, mesmo jogando pouco tempo, ela jogou de forma intensa. Está totalmente recuperada de suas contusões e dores pelo corpo aos 37 anos. Marta brigou muito por essa renovação do futebol feminino na seleção. Já dá para dizer que ela conseguiu o que queria.

A seleção brasileira nem precisou de Marta para estrear bem na Copa do Mundo Feminina, com vitória por 4 a 0 diante da fraca equipe de Panamá. Quando a Rainha entrou, o time já ganhava de goleada. Foi ataque contra defesa nos dois tempos, uma supremacia absoluta das comandadas de Pia Sundhage. Tudo deu certo. Não teve conotação de treino porque os dois times não desistiram em nenhum momento.

Conheça todas as jogadoras do Brasil na Copa do Mundo Feminina 2023.

O Brasil furou a bolha natural da ansiedade na apresentação de estreia logo após o primeiro gol, de Ary Borges (ela fez três), e deitou e rolou, dando um recado às favoritas da disputa - o Brasil não está entre os principais times da competição. Ainda não. Escrevi na minha coluna anterior que as bolas aéreas poderiam ajudar. Ary fez dois de cabeça.

Ary Borges, de 23 anos, marca três gols na vitória do Brasil sobre Panamá na estreia do time de Pia na Copa Feminina  Foto: Matt Turner / EFE

Foi um ótimo começo. Horas antes, o torcedor brasileiro via a Alemanha fazer seis gols diante do Marrocos (sensação na Copa do Mundo masculina do Catar) e ainda não sabia o que o Brasil poderia mostrar contra o Panamá. É inegável que haja desconfiança porque a seleção brasileira ainda não ganhou nenhuma Copa do Mundo e o time passa por um processo de reformulação, com a saída de veteranas e a chegada das novinhas. Esse foi o principal trabalho de Pia junto à CBF. O Brasil tem elenco agora para mais duas Copas.

Uma vitória do tamanho que foi essa estreia (time sempre começa ganhando em Copas Femininas) dá confiança e tranquilidade para a sequência. Lembrando que o formato é o mesmo da Copa do Mundo do Catar, com os dois melhores passando para as oitavas. Confiança ao assumir o primeiro lugar do grupo (França e Jamaica apenas empataram) e por saber que o trabalho de quatro anos teve um primeiro resultado bastante positivo. Vai ter batucada e sambinha até o hotel, quebrando o gelo e a tensão.

A seleção foi bem coletivamente e isso fez brilhar o talento de Ary Borges. O time também ganha tranquilidade pensando na classificação. Com três pontos, precisa vencer a França na segunda partida para encaminhar sua vaga. Mas não é só olhando para a tabela que o Brasil tem de ser avaliado. O time foi superior em todos os quesitos, de chutes a gol a passes certos, passando pelos gols e pelo tempo em que ficou com a bola.

Tudo bem que o adversário em nenhum momento foi páreo, mas isso não é um problema brasileiro. As meninas de Pia jogaram pelas pontas, fizeram tramas pelo meio, ganharam e roubaram bola na defesa, fizeram faltas quando isso foi preciso e tiveram nas bolas aéreas uma opção forte de gol. Todos os espaços foram ocupados. Isso conta muito quando Pia fizer a segunda preleção para o próximo jogo, sábado, às 7h de Brasília.

Foi bom também ver Marta de volta, mesmo jogando pouco tempo, ela jogou de forma intensa. Está totalmente recuperada de suas contusões e dores pelo corpo aos 37 anos. Marta brigou muito por essa renovação do futebol feminino na seleção. Já dá para dizer que ela conseguiu o que queria.

Opinião por Robson Morelli

Editor geral de Esportes e comentarista da Rádio Eldorado

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