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Opinião|Brasil tem dois erros contra as francesas: ‘deitou’ na vitória da estreia e não soube segurar empate


Time de Pia precisa agora ganhar da Jamaica na última partida da fase de grupos ou empatar e fazer suas contas

Por Robson Morelli
Atualização:

O Brasil perdeu para a França pelos seus próprios erros. Foram dois, um em cada tempo. O primeiro foi ter entrado ‘deitado’ em cima da boa estreia diante do fraco Panamá e dos três pontos na liderança do grupo da Copa do Mundo Feminina. O segundo erro ocorreu no segundo tempo, quando empatou o jogo e tinha o domínio dele, mas entrou na ‘pilha’ das francesas e não soube administrar o empate, que servia bem para o time de Pia Sundhage na tabela. Portanto, foram dois erros de comportamento e postura de campo.

Não faltou luta. Não faltou disposição. Não faltou futebol ou habilidade. Prova disso foi a comemoração efusiva das francesas e de seu agitado treinador após a vitória de 2 a 1. A França se salvou da eliminação e agora volta a dominar o grupo, com quatro pontos. O Brasil tem três.

Brasil sofre gol contra a França no segundo tempo: derrota por 2 a 1 e chance de se classificar por antecipação para as oitavas perdida Foto: Franck Fife / AFP
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O segundo gol da França, já no fim do segundo tempo, foi também uma jogada de marcação mal feita pelas brasileiras, mas isso é do jogo. Acontece. Agora, a seleção brasileira precisa ganhar da Jamaica para se classificar para as oitavas. Mas não tem mais a liderança da chave, o que pode colocar o time em reta de colisão com a Alemanha. Vale lembrar que a Jamaica é mais forte do que o Panamá e empatou com a França na rodada de abertura. Então, há muito o que se pensar, ensaiar e planejar para o terceiro e último jogo na etapa de classificação, na quarta-feira, também às 7 horas do horário de Brasília.

O que mais dói na derrota neste sábado é que poderia ter saído ao menos com o empate. Outro questionamento é sobre Marta. Ela entrou faltando 5 minutos para o jogo acabar. É muito pouco pela fama e qualidade que a jogadora tem, até mesmo para preocupar as rivais. Parece que sua condição física, e clínica, é ‘escondida’. É a única explicação que vejo para a decisão de Pia, que adora e confia em Marta.

Contra as francesas, o Brasil poderia ter tido mais de Marta em campo. Marta é experiente, poderia acalmar e conduzir o ritmo do jogo, receber faltas, cadenciar o empate, segurar a bola. Era isso que o Brasil poderia ter feito no segundo tempo após o gol de empate. Particularizar no gol de cabeça sofrida por Renard é pouco.

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Entendo a falta de maturidade do elenco, com jogadoras que estão em seu primeiro Mundial, mas era uma postura que poderia ter vindo do banco de reserva, da comissão técnica e das próprias atletas mais veteranas. Não veio. A bem da verdade, o Brasil tinha bola para ganhar e empatar. Perdeu nos seus próprios erros em Brisbane.

O Brasil perdeu para a França pelos seus próprios erros. Foram dois, um em cada tempo. O primeiro foi ter entrado ‘deitado’ em cima da boa estreia diante do fraco Panamá e dos três pontos na liderança do grupo da Copa do Mundo Feminina. O segundo erro ocorreu no segundo tempo, quando empatou o jogo e tinha o domínio dele, mas entrou na ‘pilha’ das francesas e não soube administrar o empate, que servia bem para o time de Pia Sundhage na tabela. Portanto, foram dois erros de comportamento e postura de campo.

Não faltou luta. Não faltou disposição. Não faltou futebol ou habilidade. Prova disso foi a comemoração efusiva das francesas e de seu agitado treinador após a vitória de 2 a 1. A França se salvou da eliminação e agora volta a dominar o grupo, com quatro pontos. O Brasil tem três.

Brasil sofre gol contra a França no segundo tempo: derrota por 2 a 1 e chance de se classificar por antecipação para as oitavas perdida Foto: Franck Fife / AFP

O segundo gol da França, já no fim do segundo tempo, foi também uma jogada de marcação mal feita pelas brasileiras, mas isso é do jogo. Acontece. Agora, a seleção brasileira precisa ganhar da Jamaica para se classificar para as oitavas. Mas não tem mais a liderança da chave, o que pode colocar o time em reta de colisão com a Alemanha. Vale lembrar que a Jamaica é mais forte do que o Panamá e empatou com a França na rodada de abertura. Então, há muito o que se pensar, ensaiar e planejar para o terceiro e último jogo na etapa de classificação, na quarta-feira, também às 7 horas do horário de Brasília.

O que mais dói na derrota neste sábado é que poderia ter saído ao menos com o empate. Outro questionamento é sobre Marta. Ela entrou faltando 5 minutos para o jogo acabar. É muito pouco pela fama e qualidade que a jogadora tem, até mesmo para preocupar as rivais. Parece que sua condição física, e clínica, é ‘escondida’. É a única explicação que vejo para a decisão de Pia, que adora e confia em Marta.

Contra as francesas, o Brasil poderia ter tido mais de Marta em campo. Marta é experiente, poderia acalmar e conduzir o ritmo do jogo, receber faltas, cadenciar o empate, segurar a bola. Era isso que o Brasil poderia ter feito no segundo tempo após o gol de empate. Particularizar no gol de cabeça sofrida por Renard é pouco.

Entendo a falta de maturidade do elenco, com jogadoras que estão em seu primeiro Mundial, mas era uma postura que poderia ter vindo do banco de reserva, da comissão técnica e das próprias atletas mais veteranas. Não veio. A bem da verdade, o Brasil tinha bola para ganhar e empatar. Perdeu nos seus próprios erros em Brisbane.

O Brasil perdeu para a França pelos seus próprios erros. Foram dois, um em cada tempo. O primeiro foi ter entrado ‘deitado’ em cima da boa estreia diante do fraco Panamá e dos três pontos na liderança do grupo da Copa do Mundo Feminina. O segundo erro ocorreu no segundo tempo, quando empatou o jogo e tinha o domínio dele, mas entrou na ‘pilha’ das francesas e não soube administrar o empate, que servia bem para o time de Pia Sundhage na tabela. Portanto, foram dois erros de comportamento e postura de campo.

Não faltou luta. Não faltou disposição. Não faltou futebol ou habilidade. Prova disso foi a comemoração efusiva das francesas e de seu agitado treinador após a vitória de 2 a 1. A França se salvou da eliminação e agora volta a dominar o grupo, com quatro pontos. O Brasil tem três.

Brasil sofre gol contra a França no segundo tempo: derrota por 2 a 1 e chance de se classificar por antecipação para as oitavas perdida Foto: Franck Fife / AFP

O segundo gol da França, já no fim do segundo tempo, foi também uma jogada de marcação mal feita pelas brasileiras, mas isso é do jogo. Acontece. Agora, a seleção brasileira precisa ganhar da Jamaica para se classificar para as oitavas. Mas não tem mais a liderança da chave, o que pode colocar o time em reta de colisão com a Alemanha. Vale lembrar que a Jamaica é mais forte do que o Panamá e empatou com a França na rodada de abertura. Então, há muito o que se pensar, ensaiar e planejar para o terceiro e último jogo na etapa de classificação, na quarta-feira, também às 7 horas do horário de Brasília.

O que mais dói na derrota neste sábado é que poderia ter saído ao menos com o empate. Outro questionamento é sobre Marta. Ela entrou faltando 5 minutos para o jogo acabar. É muito pouco pela fama e qualidade que a jogadora tem, até mesmo para preocupar as rivais. Parece que sua condição física, e clínica, é ‘escondida’. É a única explicação que vejo para a decisão de Pia, que adora e confia em Marta.

Contra as francesas, o Brasil poderia ter tido mais de Marta em campo. Marta é experiente, poderia acalmar e conduzir o ritmo do jogo, receber faltas, cadenciar o empate, segurar a bola. Era isso que o Brasil poderia ter feito no segundo tempo após o gol de empate. Particularizar no gol de cabeça sofrida por Renard é pouco.

Entendo a falta de maturidade do elenco, com jogadoras que estão em seu primeiro Mundial, mas era uma postura que poderia ter vindo do banco de reserva, da comissão técnica e das próprias atletas mais veteranas. Não veio. A bem da verdade, o Brasil tinha bola para ganhar e empatar. Perdeu nos seus próprios erros em Brisbane.

Opinião por Robson Morelli

Editor geral de Esportes e comentarista da Rádio Eldorado

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