Futebol, seus bastidores e outras histórias

Opinião|Brasil vive a expectativa de ver Endrick com a camisa da seleção


Atacante de 17 anos do Palmeiras, com malas prontas para se apresentar ao Real Madrid, foi chamado pela primeira vez por Diniz para os jogos das Eliminatórias contra Colômbia e Argentina; talvez Neymar tenha sido o último jogador a provocar esse frisson

Por Robson Morelli
Atualização:

Fazia tempo que um jogador não despertava tanta expectativa na seleção como Endrick, chamado pela primeira vez pelo técnico Fernando Diniz para os jogos das Eliminatórias contra Colômbia e Argentina. Há muita gente querendo ver o atacante de 17 anos em ação, e não somente torcedores do Palmeiras. Talvez Neymar tenha sido o último jogador a provocar esse frisson em estreias no Brasil.

Voltando no tempo, recordo de Ronaldo, que era chamado de Ronaldinho, na Copa dos Estados Unidos. Todos queriam ver o garoto no time, o que não aconteceu naquele Mundial de 1994. Em 1999, Vanderlei Luxemburgo fez o mesmo com Ronaldinho Gaúcho na Copa América do Paraguai, em jogo contra a Venezuela. Teve chapéu e gol no mesmo lance do craque.

Quando Neymar estreou, em agosto de 2010, ele já era uma referência no futebol nacional. Fez gol logo de cara em amistoso contra os Estados Unidos. Era apaixonado pela bola, dono de jogadas bonitas e gols fantásticos. Seu nome esteve cotado para a Copa da África do Sul até a lista final de Dunga, que não o chamou.

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Endrick pode estrear pela seleção brasileira nesta Data Fifa. Foto: Cesar Greco/SE Palmeiras

De lá para cá, nos outros Mundiais, o Brasil sempre teve bons jogadores, mas nenhum como Endrick e tão novo. Ele debuta no grupo que tem no zagueiro Marquinhos seu maior líder. Neymar, como todos já sabem, passou por cirurgia no joelho esquerdo e só joga em agosto do ano que vem.

Há uma série de outros jogadores bons no time de Diniz. Não se sabe se Endrick jogará. Com Tite no comando, o trâmite era ‘sentir’ o elenco, aprender com ele e ganhar experiência. Não havia nada que garantisse o estreante por alguns minutos em campo.

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Mas Diniz não é Tite. Por isso penso que Endrick pode sair jogando já diante dos colombianos. Ser titular. Isso porque os atacantes da seleção estão negando fogo e o garoto do Palmeiras, na contramão dos colegas, anda fazendo gols. Se Diniz chamou, tem de colocar para jogar. Ele é “louco” o bastante para atirar Endrick aos leões sem pensar duas vezes ou se arrepender. Depois da Colômbia, o Brasil recebe a Argentina no Maracanã. Com Messi. Imagina o coração do menino jogando contra o craque argentino...

Tudo é precoce na carreira de Endrick. Diniz o chamou porque vê potencial. Lá da Espanha, Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid e para onde Endrick vai em junho do ano que vem, disse que sua convocação não o surpreende. Não poderia receber melhor elogio. O italiano está acostumado a treinar feras do futebol mundial. E ele sabe quem é Endrick. Só isso já lhe valeu o dia.

O Brasil quer ver Endrick com a camisa da seleção brasileira. É cedo para qualquer previsão ou apostas, mas é inegável que o atacante tem potencial para vestir essa camisa, ultimamente desbotada de jogadores acima da média.

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Voltando no tempo, recordo de Ronaldo, que era chamado de Ronaldinho, na Copa dos Estados Unidos. Todos queriam ver o garoto no time, o que não aconteceu naquele Mundial de 1994. Em 1999, Vanderlei Luxemburgo fez o mesmo com Ronaldinho Gaúcho na Copa América do Paraguai, em jogo contra a Venezuela. Teve chapéu e gol no mesmo lance do craque.

Quando Neymar estreou, em agosto de 2010, ele já era uma referência no futebol nacional. Fez gol logo de cara em amistoso contra os Estados Unidos. Era apaixonado pela bola, dono de jogadas bonitas e gols fantásticos. Seu nome esteve cotado para a Copa da África do Sul até a lista final de Dunga, que não o chamou.

Endrick pode estrear pela seleção brasileira nesta Data Fifa. Foto: Cesar Greco/SE Palmeiras

De lá para cá, nos outros Mundiais, o Brasil sempre teve bons jogadores, mas nenhum como Endrick e tão novo. Ele debuta no grupo que tem no zagueiro Marquinhos seu maior líder. Neymar, como todos já sabem, passou por cirurgia no joelho esquerdo e só joga em agosto do ano que vem.

Há uma série de outros jogadores bons no time de Diniz. Não se sabe se Endrick jogará. Com Tite no comando, o trâmite era ‘sentir’ o elenco, aprender com ele e ganhar experiência. Não havia nada que garantisse o estreante por alguns minutos em campo.

Mas Diniz não é Tite. Por isso penso que Endrick pode sair jogando já diante dos colombianos. Ser titular. Isso porque os atacantes da seleção estão negando fogo e o garoto do Palmeiras, na contramão dos colegas, anda fazendo gols. Se Diniz chamou, tem de colocar para jogar. Ele é “louco” o bastante para atirar Endrick aos leões sem pensar duas vezes ou se arrepender. Depois da Colômbia, o Brasil recebe a Argentina no Maracanã. Com Messi. Imagina o coração do menino jogando contra o craque argentino...

Tudo é precoce na carreira de Endrick. Diniz o chamou porque vê potencial. Lá da Espanha, Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid e para onde Endrick vai em junho do ano que vem, disse que sua convocação não o surpreende. Não poderia receber melhor elogio. O italiano está acostumado a treinar feras do futebol mundial. E ele sabe quem é Endrick. Só isso já lhe valeu o dia.

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Voltando no tempo, recordo de Ronaldo, que era chamado de Ronaldinho, na Copa dos Estados Unidos. Todos queriam ver o garoto no time, o que não aconteceu naquele Mundial de 1994. Em 1999, Vanderlei Luxemburgo fez o mesmo com Ronaldinho Gaúcho na Copa América do Paraguai, em jogo contra a Venezuela. Teve chapéu e gol no mesmo lance do craque.

Quando Neymar estreou, em agosto de 2010, ele já era uma referência no futebol nacional. Fez gol logo de cara em amistoso contra os Estados Unidos. Era apaixonado pela bola, dono de jogadas bonitas e gols fantásticos. Seu nome esteve cotado para a Copa da África do Sul até a lista final de Dunga, que não o chamou.

Endrick pode estrear pela seleção brasileira nesta Data Fifa. Foto: Cesar Greco/SE Palmeiras

De lá para cá, nos outros Mundiais, o Brasil sempre teve bons jogadores, mas nenhum como Endrick e tão novo. Ele debuta no grupo que tem no zagueiro Marquinhos seu maior líder. Neymar, como todos já sabem, passou por cirurgia no joelho esquerdo e só joga em agosto do ano que vem.

Há uma série de outros jogadores bons no time de Diniz. Não se sabe se Endrick jogará. Com Tite no comando, o trâmite era ‘sentir’ o elenco, aprender com ele e ganhar experiência. Não havia nada que garantisse o estreante por alguns minutos em campo.

Mas Diniz não é Tite. Por isso penso que Endrick pode sair jogando já diante dos colombianos. Ser titular. Isso porque os atacantes da seleção estão negando fogo e o garoto do Palmeiras, na contramão dos colegas, anda fazendo gols. Se Diniz chamou, tem de colocar para jogar. Ele é “louco” o bastante para atirar Endrick aos leões sem pensar duas vezes ou se arrepender. Depois da Colômbia, o Brasil recebe a Argentina no Maracanã. Com Messi. Imagina o coração do menino jogando contra o craque argentino...

Tudo é precoce na carreira de Endrick. Diniz o chamou porque vê potencial. Lá da Espanha, Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid e para onde Endrick vai em junho do ano que vem, disse que sua convocação não o surpreende. Não poderia receber melhor elogio. O italiano está acostumado a treinar feras do futebol mundial. E ele sabe quem é Endrick. Só isso já lhe valeu o dia.

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Editor geral de Esportes e comentarista da Rádio Eldorado

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