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Opinião|City ‘brinca’ com o Urawa Red antes da final do Mundial de clubes em que é favorito contra o Flu


Time inglês faz 3 a 0 na semifinal e agora descansa até sexta-feira para encarar rival brasileiro

Por Robson Morelli
Atualização:

Pep Guardiola, de camiseta branca, festejou o primeiro gol do Manchester City contra o Urawa Red Diamonds. Sorriu. Foi um gol contra. Sua alegria contrastava com a disposição do seu time, mais lento, desfalcado de algumas estrelas, correndo pouco num gramado aparentemente ruim. Assim foi o City na semifinal do Mundial de Clubes da Fifa. Os gols foram sendo feitos até os 3 a 0, quando o clube inglês tirou o pé de vez e passou a treinar e a tocar a bola e também a “inventar” dentro da área. Guardiola ainda se mantinha de pé à beira do gramado, tentando orientar seus atletas, antes de se sentar no banco para apenas aplaudir. O City passou a errar mais também na defesa, desligado que estava do jogo, talvez não conscientemente.

O time europeu fez o que se esperava dele no Mundial da Fifa: ganhou o jogo da semifinal e garantiu o direito de disputar o título diante do Fluminense. Fernando Diniz e sua turma acompanharam o jogo atentamente. Começaram olhando para o jeito de jogar dos dois rivais, depois, como os gols, apenas para a movimentação do time de Pep Guardiola. A grande final do torneio na Arábia Saudita está marcada para sexta-feira, às 15h.

Julian Alvarez, do Manchester City, enfrenta toda a defesa do Urawa Red em jogo da semifinal do Mundial de Clubes Foto: Giuseppe Cacace / AFP
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As discussões são as mesmas de sempre: o time brasileiro tem condições de derrotar o rival inglês? O último a conseguir essa façanha foi o Corinthians, em 2012, diante do Chelsea, em que foi massacrado, mas ganhou por 1 a 0. Antes disso, outros clubes brasileiros também conseguiram, em épocas e condições diferentes.

Ocorre que nos últimos dez anos, muitas coisas mudaram no futebol e a Europa avançou em todos os sentidos, da qualidade dos atletas às receitas dos clubes. Os times são formados como verdadeiras seleções, na contramão do que aconteceu com as equipes da América do Sul, como as brasileiras. Elas empobreceram. Os melhores jogadores foram embora e vão cada vez mais cedo.

Isso aumentou a diferença entre Manchester City e Fluminense, do futebol praticado na Europa ao que se vê no Brasil. Parece outro jogo. Os tricolores vão dizer que “futebol é futebol e tudo pode acontecer”. Mas isso é muito pouco provável quando se coloca dois adversários tão diferentes frente a frente e com calendários também distintos. O Fluminense está avançando para mais de 70 partidas na temporada, que começou lá em janeiro. O City está no meio de seu campeonato na Inglaterra depois das férias de julho.

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Mas não é certo (nunca é) que o City terá facilidade para ganhar do time de Diniz. Mas digo que é difícil uma vitória brasileira. Muito difícil. Tomara esteja errado, mas não acredito estar. Tem de dar tudo errado para o City. E tudo certo para o Fluzão.

O que se viu dos comandados de Guardiola no jogo desta terça foi paciência para desgastar o rival do Japão até dar o primeiro bote e depois o segundo e o terceiro... O Fluminense tem de jogar como nunca e torcer para que o City não jogue nada para ser campeão do mundo. Caso contrário, mais uma vez o Mundial de Clubes terá um vencedor europeu, como nos últimos anos.

LEIA OUTRAS COLUNAS DE ROBSON MORELLI

Pep Guardiola, de camiseta branca, festejou o primeiro gol do Manchester City contra o Urawa Red Diamonds. Sorriu. Foi um gol contra. Sua alegria contrastava com a disposição do seu time, mais lento, desfalcado de algumas estrelas, correndo pouco num gramado aparentemente ruim. Assim foi o City na semifinal do Mundial de Clubes da Fifa. Os gols foram sendo feitos até os 3 a 0, quando o clube inglês tirou o pé de vez e passou a treinar e a tocar a bola e também a “inventar” dentro da área. Guardiola ainda se mantinha de pé à beira do gramado, tentando orientar seus atletas, antes de se sentar no banco para apenas aplaudir. O City passou a errar mais também na defesa, desligado que estava do jogo, talvez não conscientemente.

O time europeu fez o que se esperava dele no Mundial da Fifa: ganhou o jogo da semifinal e garantiu o direito de disputar o título diante do Fluminense. Fernando Diniz e sua turma acompanharam o jogo atentamente. Começaram olhando para o jeito de jogar dos dois rivais, depois, como os gols, apenas para a movimentação do time de Pep Guardiola. A grande final do torneio na Arábia Saudita está marcada para sexta-feira, às 15h.

Julian Alvarez, do Manchester City, enfrenta toda a defesa do Urawa Red em jogo da semifinal do Mundial de Clubes Foto: Giuseppe Cacace / AFP

As discussões são as mesmas de sempre: o time brasileiro tem condições de derrotar o rival inglês? O último a conseguir essa façanha foi o Corinthians, em 2012, diante do Chelsea, em que foi massacrado, mas ganhou por 1 a 0. Antes disso, outros clubes brasileiros também conseguiram, em épocas e condições diferentes.

Ocorre que nos últimos dez anos, muitas coisas mudaram no futebol e a Europa avançou em todos os sentidos, da qualidade dos atletas às receitas dos clubes. Os times são formados como verdadeiras seleções, na contramão do que aconteceu com as equipes da América do Sul, como as brasileiras. Elas empobreceram. Os melhores jogadores foram embora e vão cada vez mais cedo.

Isso aumentou a diferença entre Manchester City e Fluminense, do futebol praticado na Europa ao que se vê no Brasil. Parece outro jogo. Os tricolores vão dizer que “futebol é futebol e tudo pode acontecer”. Mas isso é muito pouco provável quando se coloca dois adversários tão diferentes frente a frente e com calendários também distintos. O Fluminense está avançando para mais de 70 partidas na temporada, que começou lá em janeiro. O City está no meio de seu campeonato na Inglaterra depois das férias de julho.

Mas não é certo (nunca é) que o City terá facilidade para ganhar do time de Diniz. Mas digo que é difícil uma vitória brasileira. Muito difícil. Tomara esteja errado, mas não acredito estar. Tem de dar tudo errado para o City. E tudo certo para o Fluzão.

O que se viu dos comandados de Guardiola no jogo desta terça foi paciência para desgastar o rival do Japão até dar o primeiro bote e depois o segundo e o terceiro... O Fluminense tem de jogar como nunca e torcer para que o City não jogue nada para ser campeão do mundo. Caso contrário, mais uma vez o Mundial de Clubes terá um vencedor europeu, como nos últimos anos.

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Pep Guardiola, de camiseta branca, festejou o primeiro gol do Manchester City contra o Urawa Red Diamonds. Sorriu. Foi um gol contra. Sua alegria contrastava com a disposição do seu time, mais lento, desfalcado de algumas estrelas, correndo pouco num gramado aparentemente ruim. Assim foi o City na semifinal do Mundial de Clubes da Fifa. Os gols foram sendo feitos até os 3 a 0, quando o clube inglês tirou o pé de vez e passou a treinar e a tocar a bola e também a “inventar” dentro da área. Guardiola ainda se mantinha de pé à beira do gramado, tentando orientar seus atletas, antes de se sentar no banco para apenas aplaudir. O City passou a errar mais também na defesa, desligado que estava do jogo, talvez não conscientemente.

O time europeu fez o que se esperava dele no Mundial da Fifa: ganhou o jogo da semifinal e garantiu o direito de disputar o título diante do Fluminense. Fernando Diniz e sua turma acompanharam o jogo atentamente. Começaram olhando para o jeito de jogar dos dois rivais, depois, como os gols, apenas para a movimentação do time de Pep Guardiola. A grande final do torneio na Arábia Saudita está marcada para sexta-feira, às 15h.

Julian Alvarez, do Manchester City, enfrenta toda a defesa do Urawa Red em jogo da semifinal do Mundial de Clubes Foto: Giuseppe Cacace / AFP

As discussões são as mesmas de sempre: o time brasileiro tem condições de derrotar o rival inglês? O último a conseguir essa façanha foi o Corinthians, em 2012, diante do Chelsea, em que foi massacrado, mas ganhou por 1 a 0. Antes disso, outros clubes brasileiros também conseguiram, em épocas e condições diferentes.

Ocorre que nos últimos dez anos, muitas coisas mudaram no futebol e a Europa avançou em todos os sentidos, da qualidade dos atletas às receitas dos clubes. Os times são formados como verdadeiras seleções, na contramão do que aconteceu com as equipes da América do Sul, como as brasileiras. Elas empobreceram. Os melhores jogadores foram embora e vão cada vez mais cedo.

Isso aumentou a diferença entre Manchester City e Fluminense, do futebol praticado na Europa ao que se vê no Brasil. Parece outro jogo. Os tricolores vão dizer que “futebol é futebol e tudo pode acontecer”. Mas isso é muito pouco provável quando se coloca dois adversários tão diferentes frente a frente e com calendários também distintos. O Fluminense está avançando para mais de 70 partidas na temporada, que começou lá em janeiro. O City está no meio de seu campeonato na Inglaterra depois das férias de julho.

Mas não é certo (nunca é) que o City terá facilidade para ganhar do time de Diniz. Mas digo que é difícil uma vitória brasileira. Muito difícil. Tomara esteja errado, mas não acredito estar. Tem de dar tudo errado para o City. E tudo certo para o Fluzão.

O que se viu dos comandados de Guardiola no jogo desta terça foi paciência para desgastar o rival do Japão até dar o primeiro bote e depois o segundo e o terceiro... O Fluminense tem de jogar como nunca e torcer para que o City não jogue nada para ser campeão do mundo. Caso contrário, mais uma vez o Mundial de Clubes terá um vencedor europeu, como nos últimos anos.

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Pep Guardiola, de camiseta branca, festejou o primeiro gol do Manchester City contra o Urawa Red Diamonds. Sorriu. Foi um gol contra. Sua alegria contrastava com a disposição do seu time, mais lento, desfalcado de algumas estrelas, correndo pouco num gramado aparentemente ruim. Assim foi o City na semifinal do Mundial de Clubes da Fifa. Os gols foram sendo feitos até os 3 a 0, quando o clube inglês tirou o pé de vez e passou a treinar e a tocar a bola e também a “inventar” dentro da área. Guardiola ainda se mantinha de pé à beira do gramado, tentando orientar seus atletas, antes de se sentar no banco para apenas aplaudir. O City passou a errar mais também na defesa, desligado que estava do jogo, talvez não conscientemente.

O time europeu fez o que se esperava dele no Mundial da Fifa: ganhou o jogo da semifinal e garantiu o direito de disputar o título diante do Fluminense. Fernando Diniz e sua turma acompanharam o jogo atentamente. Começaram olhando para o jeito de jogar dos dois rivais, depois, como os gols, apenas para a movimentação do time de Pep Guardiola. A grande final do torneio na Arábia Saudita está marcada para sexta-feira, às 15h.

Julian Alvarez, do Manchester City, enfrenta toda a defesa do Urawa Red em jogo da semifinal do Mundial de Clubes Foto: Giuseppe Cacace / AFP

As discussões são as mesmas de sempre: o time brasileiro tem condições de derrotar o rival inglês? O último a conseguir essa façanha foi o Corinthians, em 2012, diante do Chelsea, em que foi massacrado, mas ganhou por 1 a 0. Antes disso, outros clubes brasileiros também conseguiram, em épocas e condições diferentes.

Ocorre que nos últimos dez anos, muitas coisas mudaram no futebol e a Europa avançou em todos os sentidos, da qualidade dos atletas às receitas dos clubes. Os times são formados como verdadeiras seleções, na contramão do que aconteceu com as equipes da América do Sul, como as brasileiras. Elas empobreceram. Os melhores jogadores foram embora e vão cada vez mais cedo.

Isso aumentou a diferença entre Manchester City e Fluminense, do futebol praticado na Europa ao que se vê no Brasil. Parece outro jogo. Os tricolores vão dizer que “futebol é futebol e tudo pode acontecer”. Mas isso é muito pouco provável quando se coloca dois adversários tão diferentes frente a frente e com calendários também distintos. O Fluminense está avançando para mais de 70 partidas na temporada, que começou lá em janeiro. O City está no meio de seu campeonato na Inglaterra depois das férias de julho.

Mas não é certo (nunca é) que o City terá facilidade para ganhar do time de Diniz. Mas digo que é difícil uma vitória brasileira. Muito difícil. Tomara esteja errado, mas não acredito estar. Tem de dar tudo errado para o City. E tudo certo para o Fluzão.

O que se viu dos comandados de Guardiola no jogo desta terça foi paciência para desgastar o rival do Japão até dar o primeiro bote e depois o segundo e o terceiro... O Fluminense tem de jogar como nunca e torcer para que o City não jogue nada para ser campeão do mundo. Caso contrário, mais uma vez o Mundial de Clubes terá um vencedor europeu, como nos últimos anos.

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Pep Guardiola, de camiseta branca, festejou o primeiro gol do Manchester City contra o Urawa Red Diamonds. Sorriu. Foi um gol contra. Sua alegria contrastava com a disposição do seu time, mais lento, desfalcado de algumas estrelas, correndo pouco num gramado aparentemente ruim. Assim foi o City na semifinal do Mundial de Clubes da Fifa. Os gols foram sendo feitos até os 3 a 0, quando o clube inglês tirou o pé de vez e passou a treinar e a tocar a bola e também a “inventar” dentro da área. Guardiola ainda se mantinha de pé à beira do gramado, tentando orientar seus atletas, antes de se sentar no banco para apenas aplaudir. O City passou a errar mais também na defesa, desligado que estava do jogo, talvez não conscientemente.

O time europeu fez o que se esperava dele no Mundial da Fifa: ganhou o jogo da semifinal e garantiu o direito de disputar o título diante do Fluminense. Fernando Diniz e sua turma acompanharam o jogo atentamente. Começaram olhando para o jeito de jogar dos dois rivais, depois, como os gols, apenas para a movimentação do time de Pep Guardiola. A grande final do torneio na Arábia Saudita está marcada para sexta-feira, às 15h.

Julian Alvarez, do Manchester City, enfrenta toda a defesa do Urawa Red em jogo da semifinal do Mundial de Clubes Foto: Giuseppe Cacace / AFP

As discussões são as mesmas de sempre: o time brasileiro tem condições de derrotar o rival inglês? O último a conseguir essa façanha foi o Corinthians, em 2012, diante do Chelsea, em que foi massacrado, mas ganhou por 1 a 0. Antes disso, outros clubes brasileiros também conseguiram, em épocas e condições diferentes.

Ocorre que nos últimos dez anos, muitas coisas mudaram no futebol e a Europa avançou em todos os sentidos, da qualidade dos atletas às receitas dos clubes. Os times são formados como verdadeiras seleções, na contramão do que aconteceu com as equipes da América do Sul, como as brasileiras. Elas empobreceram. Os melhores jogadores foram embora e vão cada vez mais cedo.

Isso aumentou a diferença entre Manchester City e Fluminense, do futebol praticado na Europa ao que se vê no Brasil. Parece outro jogo. Os tricolores vão dizer que “futebol é futebol e tudo pode acontecer”. Mas isso é muito pouco provável quando se coloca dois adversários tão diferentes frente a frente e com calendários também distintos. O Fluminense está avançando para mais de 70 partidas na temporada, que começou lá em janeiro. O City está no meio de seu campeonato na Inglaterra depois das férias de julho.

Mas não é certo (nunca é) que o City terá facilidade para ganhar do time de Diniz. Mas digo que é difícil uma vitória brasileira. Muito difícil. Tomara esteja errado, mas não acredito estar. Tem de dar tudo errado para o City. E tudo certo para o Fluzão.

O que se viu dos comandados de Guardiola no jogo desta terça foi paciência para desgastar o rival do Japão até dar o primeiro bote e depois o segundo e o terceiro... O Fluminense tem de jogar como nunca e torcer para que o City não jogue nada para ser campeão do mundo. Caso contrário, mais uma vez o Mundial de Clubes terá um vencedor europeu, como nos últimos anos.

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Editor geral de Esportes e comentarista da Rádio Eldorado

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