Futebol, seus bastidores e outras histórias

Opinião|Condenar o futebol espanhol é fácil, mas racismo e homofobia também acontecem no Brasil. E aí?


Nossos políticos fazem coro repudiando o caso envolvendo Vinícius Júnior, mas aqui também temos problemas que não são resolvidos há anos e nada é feito nem na esfera legal nem na esfera esportiva

Por Robson Morelli
Atualização:

Mais uma vez o presidente Lula se mostrou indignado com os casos de racismo contra Vinícius Júnior na Espanha. Disse nesta quinta que não vai tolerar e aceitar isso, como já havia comentado no Japão. Ótimo. Mas tamanha indignação poderia ser direcionada para os problemas do futebol brasileiro também. Problemas tão reais como os de lá na Espanha.

A regulamentação das casas de apostas ainda não chegou à sua mesa. É preciso pressa para que leis mais claras possam acabar com os esquemas de manipulação de resultados e ações fraudulentas, de modo a acabar com a desconfiança e fraudes de atletas dentro de campo. Educar e punir, responsabilizar e cobrar. 

Jogadores do São Paulo ouviram gritos homofóbicos de torcedores do Corinthians em jogo neste ano na Neo Química Arena, em Itaquera Foto: Carla Carniel / Reuters
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A grita do presidente contra o racismo e contra a Espanha engrossa o coro de todos nós, mas o governo Lula poderia acelerar pendências deixadas debaixo do tapete há anos no nosso futebol. Uma delas é a incapacidade de colocar duas torcidas rivais no mesmo estádio. Em São Paulo isso não pode e continuamos a aceitar um futebol de apenas uma bandeira quando há duas equipes dentro de campo. Nada é feito.

No futebol brasileiro também há racismo e homofobia. Aconteceu recentemente contra o time do São Paulo dentro da arena corintiana em Itaquera. Mas tanto aqui quanto na Espanha, quando isso ocorre, há gritos e movimentos, indignação e revolta, como houve do ministro da Justiça Flávio Dino contra a Máfia das Apostas, com promessas e pedidos de intervenção. Na prática, no entanto, pouca coisa muda. Os casos entram no esquecimento e se perdem no tempo sem que nada seja feito, efetivamente. Homofobia e racismo andam de mãos dadas no futebol brasileiro. E aí? Há ainda o preconceito contra as mulheres.

A Instauração do inquérito na Polícia Federal sobre o esquema de manipulação de resultados ainda não se concretizou. Perdeu a importância em Brasília depois de muita indignação. Uma CPI começou a trabalhar para apurar os fatos.

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Há mais problemas. A responsabilidade dos presidentes e dirigentes em relação às dívidas dos clubes também nunca saiu do papel ou da intenção dos nossos mandatários. Eles são eleitos, gastam tudo o que podem e deixam o futebol com o pires na mão, sem dinheiro e recursos. O futebol brasileiro precisa também de leis e mais indignação para solucionar pendências antigas.

Na temporada passada, a CBF acenou com a possibilidade de tirar pontos e punir os clubes em casos de racismo e qualquer outro problema dentro de campo. Poucos são presos. Vai levar a ideia adiante? As brigas de torcedores rivais deram um tempo depois que o PCC “pediu” para parar em São Paulo. Não se sabe até quando. Portanto, tem muitas coisas no futebol pentacampeão que nossos políticos, em todas as suas esferas, poderiam colocar a mão e resolver. Olhar para fora e pedir solução é fácil.

Se no Brasil acontecer hoje algum caso de racismo em massa num estádio, como ocorreu contra Vinícius Júnior na cidade de Valência, não temos leis claras a não ser que pessoas sejam presas. Na espera esportiva, não sabemos o que fazer. Digo que essas regras deveriam estar nos regulamentos dos torneios.

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Então, fica aqui o alerta para quem quiser, de fato, ajudar e fazer alguma coisa antes que a cerca arrebente. Caso contrário, as broncas vão ser o que elas sempre foram, apenas broncas. O caso das apostas parece caminhar nesse tom, mais suave e quase no esquecimento. O Ministério Público de Goiás, onde tudo começou, continua a investigar e a ouvir os envolvidos.

Mais uma vez o presidente Lula se mostrou indignado com os casos de racismo contra Vinícius Júnior na Espanha. Disse nesta quinta que não vai tolerar e aceitar isso, como já havia comentado no Japão. Ótimo. Mas tamanha indignação poderia ser direcionada para os problemas do futebol brasileiro também. Problemas tão reais como os de lá na Espanha.

A regulamentação das casas de apostas ainda não chegou à sua mesa. É preciso pressa para que leis mais claras possam acabar com os esquemas de manipulação de resultados e ações fraudulentas, de modo a acabar com a desconfiança e fraudes de atletas dentro de campo. Educar e punir, responsabilizar e cobrar. 

Jogadores do São Paulo ouviram gritos homofóbicos de torcedores do Corinthians em jogo neste ano na Neo Química Arena, em Itaquera Foto: Carla Carniel / Reuters

A grita do presidente contra o racismo e contra a Espanha engrossa o coro de todos nós, mas o governo Lula poderia acelerar pendências deixadas debaixo do tapete há anos no nosso futebol. Uma delas é a incapacidade de colocar duas torcidas rivais no mesmo estádio. Em São Paulo isso não pode e continuamos a aceitar um futebol de apenas uma bandeira quando há duas equipes dentro de campo. Nada é feito.

No futebol brasileiro também há racismo e homofobia. Aconteceu recentemente contra o time do São Paulo dentro da arena corintiana em Itaquera. Mas tanto aqui quanto na Espanha, quando isso ocorre, há gritos e movimentos, indignação e revolta, como houve do ministro da Justiça Flávio Dino contra a Máfia das Apostas, com promessas e pedidos de intervenção. Na prática, no entanto, pouca coisa muda. Os casos entram no esquecimento e se perdem no tempo sem que nada seja feito, efetivamente. Homofobia e racismo andam de mãos dadas no futebol brasileiro. E aí? Há ainda o preconceito contra as mulheres.

A Instauração do inquérito na Polícia Federal sobre o esquema de manipulação de resultados ainda não se concretizou. Perdeu a importância em Brasília depois de muita indignação. Uma CPI começou a trabalhar para apurar os fatos.

Há mais problemas. A responsabilidade dos presidentes e dirigentes em relação às dívidas dos clubes também nunca saiu do papel ou da intenção dos nossos mandatários. Eles são eleitos, gastam tudo o que podem e deixam o futebol com o pires na mão, sem dinheiro e recursos. O futebol brasileiro precisa também de leis e mais indignação para solucionar pendências antigas.

Na temporada passada, a CBF acenou com a possibilidade de tirar pontos e punir os clubes em casos de racismo e qualquer outro problema dentro de campo. Poucos são presos. Vai levar a ideia adiante? As brigas de torcedores rivais deram um tempo depois que o PCC “pediu” para parar em São Paulo. Não se sabe até quando. Portanto, tem muitas coisas no futebol pentacampeão que nossos políticos, em todas as suas esferas, poderiam colocar a mão e resolver. Olhar para fora e pedir solução é fácil.

Se no Brasil acontecer hoje algum caso de racismo em massa num estádio, como ocorreu contra Vinícius Júnior na cidade de Valência, não temos leis claras a não ser que pessoas sejam presas. Na espera esportiva, não sabemos o que fazer. Digo que essas regras deveriam estar nos regulamentos dos torneios.

Então, fica aqui o alerta para quem quiser, de fato, ajudar e fazer alguma coisa antes que a cerca arrebente. Caso contrário, as broncas vão ser o que elas sempre foram, apenas broncas. O caso das apostas parece caminhar nesse tom, mais suave e quase no esquecimento. O Ministério Público de Goiás, onde tudo começou, continua a investigar e a ouvir os envolvidos.

Mais uma vez o presidente Lula se mostrou indignado com os casos de racismo contra Vinícius Júnior na Espanha. Disse nesta quinta que não vai tolerar e aceitar isso, como já havia comentado no Japão. Ótimo. Mas tamanha indignação poderia ser direcionada para os problemas do futebol brasileiro também. Problemas tão reais como os de lá na Espanha.

A regulamentação das casas de apostas ainda não chegou à sua mesa. É preciso pressa para que leis mais claras possam acabar com os esquemas de manipulação de resultados e ações fraudulentas, de modo a acabar com a desconfiança e fraudes de atletas dentro de campo. Educar e punir, responsabilizar e cobrar. 

Jogadores do São Paulo ouviram gritos homofóbicos de torcedores do Corinthians em jogo neste ano na Neo Química Arena, em Itaquera Foto: Carla Carniel / Reuters

A grita do presidente contra o racismo e contra a Espanha engrossa o coro de todos nós, mas o governo Lula poderia acelerar pendências deixadas debaixo do tapete há anos no nosso futebol. Uma delas é a incapacidade de colocar duas torcidas rivais no mesmo estádio. Em São Paulo isso não pode e continuamos a aceitar um futebol de apenas uma bandeira quando há duas equipes dentro de campo. Nada é feito.

No futebol brasileiro também há racismo e homofobia. Aconteceu recentemente contra o time do São Paulo dentro da arena corintiana em Itaquera. Mas tanto aqui quanto na Espanha, quando isso ocorre, há gritos e movimentos, indignação e revolta, como houve do ministro da Justiça Flávio Dino contra a Máfia das Apostas, com promessas e pedidos de intervenção. Na prática, no entanto, pouca coisa muda. Os casos entram no esquecimento e se perdem no tempo sem que nada seja feito, efetivamente. Homofobia e racismo andam de mãos dadas no futebol brasileiro. E aí? Há ainda o preconceito contra as mulheres.

A Instauração do inquérito na Polícia Federal sobre o esquema de manipulação de resultados ainda não se concretizou. Perdeu a importância em Brasília depois de muita indignação. Uma CPI começou a trabalhar para apurar os fatos.

Há mais problemas. A responsabilidade dos presidentes e dirigentes em relação às dívidas dos clubes também nunca saiu do papel ou da intenção dos nossos mandatários. Eles são eleitos, gastam tudo o que podem e deixam o futebol com o pires na mão, sem dinheiro e recursos. O futebol brasileiro precisa também de leis e mais indignação para solucionar pendências antigas.

Na temporada passada, a CBF acenou com a possibilidade de tirar pontos e punir os clubes em casos de racismo e qualquer outro problema dentro de campo. Poucos são presos. Vai levar a ideia adiante? As brigas de torcedores rivais deram um tempo depois que o PCC “pediu” para parar em São Paulo. Não se sabe até quando. Portanto, tem muitas coisas no futebol pentacampeão que nossos políticos, em todas as suas esferas, poderiam colocar a mão e resolver. Olhar para fora e pedir solução é fácil.

Se no Brasil acontecer hoje algum caso de racismo em massa num estádio, como ocorreu contra Vinícius Júnior na cidade de Valência, não temos leis claras a não ser que pessoas sejam presas. Na espera esportiva, não sabemos o que fazer. Digo que essas regras deveriam estar nos regulamentos dos torneios.

Então, fica aqui o alerta para quem quiser, de fato, ajudar e fazer alguma coisa antes que a cerca arrebente. Caso contrário, as broncas vão ser o que elas sempre foram, apenas broncas. O caso das apostas parece caminhar nesse tom, mais suave e quase no esquecimento. O Ministério Público de Goiás, onde tudo começou, continua a investigar e a ouvir os envolvidos.

Mais uma vez o presidente Lula se mostrou indignado com os casos de racismo contra Vinícius Júnior na Espanha. Disse nesta quinta que não vai tolerar e aceitar isso, como já havia comentado no Japão. Ótimo. Mas tamanha indignação poderia ser direcionada para os problemas do futebol brasileiro também. Problemas tão reais como os de lá na Espanha.

A regulamentação das casas de apostas ainda não chegou à sua mesa. É preciso pressa para que leis mais claras possam acabar com os esquemas de manipulação de resultados e ações fraudulentas, de modo a acabar com a desconfiança e fraudes de atletas dentro de campo. Educar e punir, responsabilizar e cobrar. 

Jogadores do São Paulo ouviram gritos homofóbicos de torcedores do Corinthians em jogo neste ano na Neo Química Arena, em Itaquera Foto: Carla Carniel / Reuters

A grita do presidente contra o racismo e contra a Espanha engrossa o coro de todos nós, mas o governo Lula poderia acelerar pendências deixadas debaixo do tapete há anos no nosso futebol. Uma delas é a incapacidade de colocar duas torcidas rivais no mesmo estádio. Em São Paulo isso não pode e continuamos a aceitar um futebol de apenas uma bandeira quando há duas equipes dentro de campo. Nada é feito.

No futebol brasileiro também há racismo e homofobia. Aconteceu recentemente contra o time do São Paulo dentro da arena corintiana em Itaquera. Mas tanto aqui quanto na Espanha, quando isso ocorre, há gritos e movimentos, indignação e revolta, como houve do ministro da Justiça Flávio Dino contra a Máfia das Apostas, com promessas e pedidos de intervenção. Na prática, no entanto, pouca coisa muda. Os casos entram no esquecimento e se perdem no tempo sem que nada seja feito, efetivamente. Homofobia e racismo andam de mãos dadas no futebol brasileiro. E aí? Há ainda o preconceito contra as mulheres.

A Instauração do inquérito na Polícia Federal sobre o esquema de manipulação de resultados ainda não se concretizou. Perdeu a importância em Brasília depois de muita indignação. Uma CPI começou a trabalhar para apurar os fatos.

Há mais problemas. A responsabilidade dos presidentes e dirigentes em relação às dívidas dos clubes também nunca saiu do papel ou da intenção dos nossos mandatários. Eles são eleitos, gastam tudo o que podem e deixam o futebol com o pires na mão, sem dinheiro e recursos. O futebol brasileiro precisa também de leis e mais indignação para solucionar pendências antigas.

Na temporada passada, a CBF acenou com a possibilidade de tirar pontos e punir os clubes em casos de racismo e qualquer outro problema dentro de campo. Poucos são presos. Vai levar a ideia adiante? As brigas de torcedores rivais deram um tempo depois que o PCC “pediu” para parar em São Paulo. Não se sabe até quando. Portanto, tem muitas coisas no futebol pentacampeão que nossos políticos, em todas as suas esferas, poderiam colocar a mão e resolver. Olhar para fora e pedir solução é fácil.

Se no Brasil acontecer hoje algum caso de racismo em massa num estádio, como ocorreu contra Vinícius Júnior na cidade de Valência, não temos leis claras a não ser que pessoas sejam presas. Na espera esportiva, não sabemos o que fazer. Digo que essas regras deveriam estar nos regulamentos dos torneios.

Então, fica aqui o alerta para quem quiser, de fato, ajudar e fazer alguma coisa antes que a cerca arrebente. Caso contrário, as broncas vão ser o que elas sempre foram, apenas broncas. O caso das apostas parece caminhar nesse tom, mais suave e quase no esquecimento. O Ministério Público de Goiás, onde tudo começou, continua a investigar e a ouvir os envolvidos.

Mais uma vez o presidente Lula se mostrou indignado com os casos de racismo contra Vinícius Júnior na Espanha. Disse nesta quinta que não vai tolerar e aceitar isso, como já havia comentado no Japão. Ótimo. Mas tamanha indignação poderia ser direcionada para os problemas do futebol brasileiro também. Problemas tão reais como os de lá na Espanha.

A regulamentação das casas de apostas ainda não chegou à sua mesa. É preciso pressa para que leis mais claras possam acabar com os esquemas de manipulação de resultados e ações fraudulentas, de modo a acabar com a desconfiança e fraudes de atletas dentro de campo. Educar e punir, responsabilizar e cobrar. 

Jogadores do São Paulo ouviram gritos homofóbicos de torcedores do Corinthians em jogo neste ano na Neo Química Arena, em Itaquera Foto: Carla Carniel / Reuters

A grita do presidente contra o racismo e contra a Espanha engrossa o coro de todos nós, mas o governo Lula poderia acelerar pendências deixadas debaixo do tapete há anos no nosso futebol. Uma delas é a incapacidade de colocar duas torcidas rivais no mesmo estádio. Em São Paulo isso não pode e continuamos a aceitar um futebol de apenas uma bandeira quando há duas equipes dentro de campo. Nada é feito.

No futebol brasileiro também há racismo e homofobia. Aconteceu recentemente contra o time do São Paulo dentro da arena corintiana em Itaquera. Mas tanto aqui quanto na Espanha, quando isso ocorre, há gritos e movimentos, indignação e revolta, como houve do ministro da Justiça Flávio Dino contra a Máfia das Apostas, com promessas e pedidos de intervenção. Na prática, no entanto, pouca coisa muda. Os casos entram no esquecimento e se perdem no tempo sem que nada seja feito, efetivamente. Homofobia e racismo andam de mãos dadas no futebol brasileiro. E aí? Há ainda o preconceito contra as mulheres.

A Instauração do inquérito na Polícia Federal sobre o esquema de manipulação de resultados ainda não se concretizou. Perdeu a importância em Brasília depois de muita indignação. Uma CPI começou a trabalhar para apurar os fatos.

Há mais problemas. A responsabilidade dos presidentes e dirigentes em relação às dívidas dos clubes também nunca saiu do papel ou da intenção dos nossos mandatários. Eles são eleitos, gastam tudo o que podem e deixam o futebol com o pires na mão, sem dinheiro e recursos. O futebol brasileiro precisa também de leis e mais indignação para solucionar pendências antigas.

Na temporada passada, a CBF acenou com a possibilidade de tirar pontos e punir os clubes em casos de racismo e qualquer outro problema dentro de campo. Poucos são presos. Vai levar a ideia adiante? As brigas de torcedores rivais deram um tempo depois que o PCC “pediu” para parar em São Paulo. Não se sabe até quando. Portanto, tem muitas coisas no futebol pentacampeão que nossos políticos, em todas as suas esferas, poderiam colocar a mão e resolver. Olhar para fora e pedir solução é fácil.

Se no Brasil acontecer hoje algum caso de racismo em massa num estádio, como ocorreu contra Vinícius Júnior na cidade de Valência, não temos leis claras a não ser que pessoas sejam presas. Na espera esportiva, não sabemos o que fazer. Digo que essas regras deveriam estar nos regulamentos dos torneios.

Então, fica aqui o alerta para quem quiser, de fato, ajudar e fazer alguma coisa antes que a cerca arrebente. Caso contrário, as broncas vão ser o que elas sempre foram, apenas broncas. O caso das apostas parece caminhar nesse tom, mais suave e quase no esquecimento. O Ministério Público de Goiás, onde tudo começou, continua a investigar e a ouvir os envolvidos.

Opinião por Robson Morelli

Editor geral de Esportes e comentarista da Rádio Eldorado

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