Futebol, seus bastidores e outras histórias

Opinião|Corinthians e Augusto Melo fracassam no primeiro mês do ano: Mano cai e time é penúltimo no Paulista


Demissão do treinador deve tirar dos cofres do clube R$ 20 milhões: diretoria trabalha sem rumo, sem nome para o lugar do treinador, confusa na formação do elenco e ainda enrolada com o patrocinador bet

Por Robson Morelli
Atualização:

O que o torcedor espera desse Corinthians na temporada é a pergunta de US$ 1 milhão. O time vai disputar, além do Paulistão, a Copa do Brasil, a Sul-Americana e o Brasileirão. Duas dessas competições têm rebaixamento. As outras duas (Copa do Brasil e Sul-Americana) são jogadas pelo sistema de pontos corridos. Portanto, com menos condições de se recuperar. Se perder a primeira por um placar mais elástico ou em casa, fica difícil dar a volta por cima depois. Mano Menezes era o cara para dar jeito no time. Fracassou como seus antecessores (foram oito em três anos).

Era visível que Mano não estava mais a fim de se juntar com a nova diretoria, do presidente Augusto Melo. Ele foi contratado pela gestão anterior. Sempre foi da patota passada. E tinha na manga uma multa estimada de R$ 20 milhões. Eu fico me perguntando quem é o cara no clube que decide e aceita que um treinador tenha multa rescisória tão alta. Isso não cabe mais no futebol.

Cássio e Yuri Alberto treinam no CT do Corinthians para a partida contra o Santos nesta quarta-feira, pelo Paulistão Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians
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O Corinthians colocou para fora alguns jogadores que não rendiam mais para o time ou que não foram devidamente testados e colocados para jogar como deveriam. Alguns deles estão se dando bem em outras equipes, o que prova que o problema estava dentro do Parque São Jorge. É preciso ter comando. Augusto Melo vai ter de ser esse cara, com toda a falta de conhecimento e cultura esportiva, mesmo com os profissionais que por ora o assessoram, com um elenco desgastado e enfraquecido e sem dinheiro no caixa e ainda com uma dívida que ninguém fala, do clube e do estádio. Nada muda há anos.

Há muita desconfiança sobre a gestão de Melo. Mas tendo por base ele ser presidente do clube mais democrático do futebol brasileiro pelo seu passado, imagino que Melo permaneça no comando pelos anos que foi eleito. O problema é que ele já perdeu um mês. O futebol sob sua gestão andou para trás.

Ele não pode errar na escolha do novo treinador. Já errou ao olhar para o técnico do São Bernardo sem saber que a regulamentação do Paulistão não permite que um técnico comande outro time na mesma edição. Bola fora. Ele passa vergonha na cadeira. Um diretor de futebol deveria ajudá-lo nisso. É preciso reunir o elenco e dar explicações, apontar caminhos, ganhar os caras no vestiário. Buscar os líderes. Melo tem de mostrar que não é um paraquedista para sua própria gente. Não foi isso que todos viram nesse primeiro mês.

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Continuo entendendo que dá para arrancar mais desse elenco que Mano tinha nas mãos. Não é um time para vencer nada. É para competir e crescer, pegar um caminho para outras temporadas. Clubes mais bem arrumados tiveram dificuldades para encaminhar equipes vencedoras. Leva tempo fazendo tudo certo. Melo faz mais coisas erradas do que certas. Precisa dar mais peso à sua gestão.

Daí a necessidade de abraçar um treinador acima de qualquer suspeita. Há nomes. Já ouvi falar de Cuca e Milito. Ele também errou ao dizer que Mano era o treinador e demiti-lo no dia seguinte. Perdeu o respeito.

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Ele tem três caminhos: resolver as pendências do elenco o quanto antes, encontrar um treinador o quanto antes e acabar com as dúvidas do patrocinador da camisa o quanto antes. Se conseguir fazer essas três coisas o quanto antes, ganha tempo para pensar mais antes de agir e remodelar todo o departamento de futebol. Se continuar remendando o malfeito, a casa vai continuar caindo.

O que o torcedor espera desse Corinthians na temporada é a pergunta de US$ 1 milhão. O time vai disputar, além do Paulistão, a Copa do Brasil, a Sul-Americana e o Brasileirão. Duas dessas competições têm rebaixamento. As outras duas (Copa do Brasil e Sul-Americana) são jogadas pelo sistema de pontos corridos. Portanto, com menos condições de se recuperar. Se perder a primeira por um placar mais elástico ou em casa, fica difícil dar a volta por cima depois. Mano Menezes era o cara para dar jeito no time. Fracassou como seus antecessores (foram oito em três anos).

Era visível que Mano não estava mais a fim de se juntar com a nova diretoria, do presidente Augusto Melo. Ele foi contratado pela gestão anterior. Sempre foi da patota passada. E tinha na manga uma multa estimada de R$ 20 milhões. Eu fico me perguntando quem é o cara no clube que decide e aceita que um treinador tenha multa rescisória tão alta. Isso não cabe mais no futebol.

Cássio e Yuri Alberto treinam no CT do Corinthians para a partida contra o Santos nesta quarta-feira, pelo Paulistão Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians

O Corinthians colocou para fora alguns jogadores que não rendiam mais para o time ou que não foram devidamente testados e colocados para jogar como deveriam. Alguns deles estão se dando bem em outras equipes, o que prova que o problema estava dentro do Parque São Jorge. É preciso ter comando. Augusto Melo vai ter de ser esse cara, com toda a falta de conhecimento e cultura esportiva, mesmo com os profissionais que por ora o assessoram, com um elenco desgastado e enfraquecido e sem dinheiro no caixa e ainda com uma dívida que ninguém fala, do clube e do estádio. Nada muda há anos.

Há muita desconfiança sobre a gestão de Melo. Mas tendo por base ele ser presidente do clube mais democrático do futebol brasileiro pelo seu passado, imagino que Melo permaneça no comando pelos anos que foi eleito. O problema é que ele já perdeu um mês. O futebol sob sua gestão andou para trás.

Ele não pode errar na escolha do novo treinador. Já errou ao olhar para o técnico do São Bernardo sem saber que a regulamentação do Paulistão não permite que um técnico comande outro time na mesma edição. Bola fora. Ele passa vergonha na cadeira. Um diretor de futebol deveria ajudá-lo nisso. É preciso reunir o elenco e dar explicações, apontar caminhos, ganhar os caras no vestiário. Buscar os líderes. Melo tem de mostrar que não é um paraquedista para sua própria gente. Não foi isso que todos viram nesse primeiro mês.

Continuo entendendo que dá para arrancar mais desse elenco que Mano tinha nas mãos. Não é um time para vencer nada. É para competir e crescer, pegar um caminho para outras temporadas. Clubes mais bem arrumados tiveram dificuldades para encaminhar equipes vencedoras. Leva tempo fazendo tudo certo. Melo faz mais coisas erradas do que certas. Precisa dar mais peso à sua gestão.

Daí a necessidade de abraçar um treinador acima de qualquer suspeita. Há nomes. Já ouvi falar de Cuca e Milito. Ele também errou ao dizer que Mano era o treinador e demiti-lo no dia seguinte. Perdeu o respeito.

Ele tem três caminhos: resolver as pendências do elenco o quanto antes, encontrar um treinador o quanto antes e acabar com as dúvidas do patrocinador da camisa o quanto antes. Se conseguir fazer essas três coisas o quanto antes, ganha tempo para pensar mais antes de agir e remodelar todo o departamento de futebol. Se continuar remendando o malfeito, a casa vai continuar caindo.

O que o torcedor espera desse Corinthians na temporada é a pergunta de US$ 1 milhão. O time vai disputar, além do Paulistão, a Copa do Brasil, a Sul-Americana e o Brasileirão. Duas dessas competições têm rebaixamento. As outras duas (Copa do Brasil e Sul-Americana) são jogadas pelo sistema de pontos corridos. Portanto, com menos condições de se recuperar. Se perder a primeira por um placar mais elástico ou em casa, fica difícil dar a volta por cima depois. Mano Menezes era o cara para dar jeito no time. Fracassou como seus antecessores (foram oito em três anos).

Era visível que Mano não estava mais a fim de se juntar com a nova diretoria, do presidente Augusto Melo. Ele foi contratado pela gestão anterior. Sempre foi da patota passada. E tinha na manga uma multa estimada de R$ 20 milhões. Eu fico me perguntando quem é o cara no clube que decide e aceita que um treinador tenha multa rescisória tão alta. Isso não cabe mais no futebol.

Cássio e Yuri Alberto treinam no CT do Corinthians para a partida contra o Santos nesta quarta-feira, pelo Paulistão Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians

O Corinthians colocou para fora alguns jogadores que não rendiam mais para o time ou que não foram devidamente testados e colocados para jogar como deveriam. Alguns deles estão se dando bem em outras equipes, o que prova que o problema estava dentro do Parque São Jorge. É preciso ter comando. Augusto Melo vai ter de ser esse cara, com toda a falta de conhecimento e cultura esportiva, mesmo com os profissionais que por ora o assessoram, com um elenco desgastado e enfraquecido e sem dinheiro no caixa e ainda com uma dívida que ninguém fala, do clube e do estádio. Nada muda há anos.

Há muita desconfiança sobre a gestão de Melo. Mas tendo por base ele ser presidente do clube mais democrático do futebol brasileiro pelo seu passado, imagino que Melo permaneça no comando pelos anos que foi eleito. O problema é que ele já perdeu um mês. O futebol sob sua gestão andou para trás.

Ele não pode errar na escolha do novo treinador. Já errou ao olhar para o técnico do São Bernardo sem saber que a regulamentação do Paulistão não permite que um técnico comande outro time na mesma edição. Bola fora. Ele passa vergonha na cadeira. Um diretor de futebol deveria ajudá-lo nisso. É preciso reunir o elenco e dar explicações, apontar caminhos, ganhar os caras no vestiário. Buscar os líderes. Melo tem de mostrar que não é um paraquedista para sua própria gente. Não foi isso que todos viram nesse primeiro mês.

Continuo entendendo que dá para arrancar mais desse elenco que Mano tinha nas mãos. Não é um time para vencer nada. É para competir e crescer, pegar um caminho para outras temporadas. Clubes mais bem arrumados tiveram dificuldades para encaminhar equipes vencedoras. Leva tempo fazendo tudo certo. Melo faz mais coisas erradas do que certas. Precisa dar mais peso à sua gestão.

Daí a necessidade de abraçar um treinador acima de qualquer suspeita. Há nomes. Já ouvi falar de Cuca e Milito. Ele também errou ao dizer que Mano era o treinador e demiti-lo no dia seguinte. Perdeu o respeito.

Ele tem três caminhos: resolver as pendências do elenco o quanto antes, encontrar um treinador o quanto antes e acabar com as dúvidas do patrocinador da camisa o quanto antes. Se conseguir fazer essas três coisas o quanto antes, ganha tempo para pensar mais antes de agir e remodelar todo o departamento de futebol. Se continuar remendando o malfeito, a casa vai continuar caindo.

O que o torcedor espera desse Corinthians na temporada é a pergunta de US$ 1 milhão. O time vai disputar, além do Paulistão, a Copa do Brasil, a Sul-Americana e o Brasileirão. Duas dessas competições têm rebaixamento. As outras duas (Copa do Brasil e Sul-Americana) são jogadas pelo sistema de pontos corridos. Portanto, com menos condições de se recuperar. Se perder a primeira por um placar mais elástico ou em casa, fica difícil dar a volta por cima depois. Mano Menezes era o cara para dar jeito no time. Fracassou como seus antecessores (foram oito em três anos).

Era visível que Mano não estava mais a fim de se juntar com a nova diretoria, do presidente Augusto Melo. Ele foi contratado pela gestão anterior. Sempre foi da patota passada. E tinha na manga uma multa estimada de R$ 20 milhões. Eu fico me perguntando quem é o cara no clube que decide e aceita que um treinador tenha multa rescisória tão alta. Isso não cabe mais no futebol.

Cássio e Yuri Alberto treinam no CT do Corinthians para a partida contra o Santos nesta quarta-feira, pelo Paulistão Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians

O Corinthians colocou para fora alguns jogadores que não rendiam mais para o time ou que não foram devidamente testados e colocados para jogar como deveriam. Alguns deles estão se dando bem em outras equipes, o que prova que o problema estava dentro do Parque São Jorge. É preciso ter comando. Augusto Melo vai ter de ser esse cara, com toda a falta de conhecimento e cultura esportiva, mesmo com os profissionais que por ora o assessoram, com um elenco desgastado e enfraquecido e sem dinheiro no caixa e ainda com uma dívida que ninguém fala, do clube e do estádio. Nada muda há anos.

Há muita desconfiança sobre a gestão de Melo. Mas tendo por base ele ser presidente do clube mais democrático do futebol brasileiro pelo seu passado, imagino que Melo permaneça no comando pelos anos que foi eleito. O problema é que ele já perdeu um mês. O futebol sob sua gestão andou para trás.

Ele não pode errar na escolha do novo treinador. Já errou ao olhar para o técnico do São Bernardo sem saber que a regulamentação do Paulistão não permite que um técnico comande outro time na mesma edição. Bola fora. Ele passa vergonha na cadeira. Um diretor de futebol deveria ajudá-lo nisso. É preciso reunir o elenco e dar explicações, apontar caminhos, ganhar os caras no vestiário. Buscar os líderes. Melo tem de mostrar que não é um paraquedista para sua própria gente. Não foi isso que todos viram nesse primeiro mês.

Continuo entendendo que dá para arrancar mais desse elenco que Mano tinha nas mãos. Não é um time para vencer nada. É para competir e crescer, pegar um caminho para outras temporadas. Clubes mais bem arrumados tiveram dificuldades para encaminhar equipes vencedoras. Leva tempo fazendo tudo certo. Melo faz mais coisas erradas do que certas. Precisa dar mais peso à sua gestão.

Daí a necessidade de abraçar um treinador acima de qualquer suspeita. Há nomes. Já ouvi falar de Cuca e Milito. Ele também errou ao dizer que Mano era o treinador e demiti-lo no dia seguinte. Perdeu o respeito.

Ele tem três caminhos: resolver as pendências do elenco o quanto antes, encontrar um treinador o quanto antes e acabar com as dúvidas do patrocinador da camisa o quanto antes. Se conseguir fazer essas três coisas o quanto antes, ganha tempo para pensar mais antes de agir e remodelar todo o departamento de futebol. Se continuar remendando o malfeito, a casa vai continuar caindo.

Opinião por Robson Morelli

Editor geral de Esportes e comentarista da Rádio Eldorado

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