Futebol, seus bastidores e outras histórias

Opinião|Diniz convoca Endrick e atacantes como Martinelli e se livra de nomes que não deram certo na seleção


Garoto do Palmeiras de 17 anos confirma condição precoce também no time nacional: técnico faz o mesmo que Parreira antes do tetra de 1994, nos Estados Unidos, quando chamou Ronaldo

Por Robson Morelli
Atualização:

Fernando Diniz convocou Endrick para os jogos do Brasil contra Colômbia e Argentina pelas Eliminatórias da Copa de 2026. O atacante do Palmeiras de 17 anos, segundo o treinador, ganhou em campo sua ‘convocação’. “Não é uma pressão”, disse Diniz. Ele é debutante. E seu futebol não é para agora apenas. Diniz está olhando para o futuro do time nacional, como fez Carlos Alberto Parreira com Ronaldo na Copa do Mundo de 1994. Ronaldo foi tetra antes de ser penta. Endrick é da mesma posição e trilha caminho parecido ao do Fenômeno. Não é uma comparação. Ela ainda não existe que fique claro.

O garoto vinha sendo preparado pelo técnico Abel Ferreira desde o ano passado, quando fez suas primeiras partidas no time de cima aos 16 anos. Já era considerado um prodígio entre os meninos de sua idade. Artilheiro nato e muito acima da média. De lá para cá, o jogador ganhou espaço. Sua convocação também se deu pelo que Endrick fez contra o Botafogo semana passada: dois gols e uma assistência depois de o time paulista estar perdendo por 3 a 0 e virar para 4 a 3. Não é somente por isso, mas também é. Ele assumiu o Palmeiras no Rio.

Endrick, camisa 9 do Palmeiras, terá sua primeira oportunidade na seleção brasileira de Fernando Diniz Foto: Andre Penner / AP
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Escrevi que naquele jogo Endrick deixava de ser menino para se tornar homem. Sua convocação, além de mostrar o olho de Diniz mais adiante em seu trabalho, também está relacionada ao ‘momento’ dos atletas. Endrick está no seu melhor momento, porque no fim de semana ele também marcou o gol do Palmeiras na vitória contra o Athletico-PR por 1 a 0.

O garoto terá novo batismo, o mais importante de um jogador. Todos eles sonham em estar na seleção. Tudo na carreira de Endrick é precoce. Não seria diferente no Brasil. O jogador e sua família devem estar em festa, assim como seus companheiros de Palmeiras. Ele deve essa convocação a todos eles. É mesmo um rapaz predestinado. Não é sorte. Que isso fique claro. Ele faz por merecer. Entendeu sua missão no futebol e não se deslumbrou com ela, nem com as conquistas que a fama já lhe proporciona.

O atacante terá a chance de fazer dois jogos importantes do Brasil, talvez os mais difíceis das Eliminatórias, contra Colômbia e Argentina. Pode cruzar com Messi em condições de vida opostas: um começando a carreira e outro acabando. Que alegria deve ser para ele se isso, de fato, acontecer. Se Endrick jogar alguns minutos já estará bom para ele. Se jogar meio tempo, podem esperar algo diferente. Não tenho dúvidas disso.

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Diniz também chamou outros atacantes além da novidade Endrick, como Gabriel Jesus (Arsenal), Gabriel Martinelli (Arsenal), João Pedro (Brighton), Paulinho (Atlético-MG), Pepê (Porto), Raphinha (Barcelona) e Vini Jr. (Real Madrid). Alguns são velhos conhecidos. O treinador está testando nomes interessantes, como Martinelli e Paulinho. Diniz se livra de atacantes já testados, inclusive por Tite na Copa do Catar, e que não deram certo, como Richarlison e Matheus Cunha. A pedido da CBF também, ele dá uma cara nova à seleção.

VEJA A LISTA DE CONVOCADOS

Goleiros: Alisson (Liverpool), Ederson (Manchester City) e Lucas Perri (Botafogo).

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Laterais: Emerson Royal (Tottenham), Carlos Augusto (Inter de Milão) e Renan Lodi (Olympique de Marselha).

Zagueiros: Bremer (Juventus), Gabriel Magalhães (Arsenal), Marquinhos (PSG) e Nino (Fluminense).

Meias: André (Fluminense), Bruno Guimarães (Newcastle), Douglas Luiz (Aston Villa), Joelinton (Newcastle), Raphael Veiga (Palmeiras) e Rodrygo (Real Madrid).

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Atacantes: Endrick (Palmeiras), Gabriel Jesus (Arsenal), Gabriel Martinelli (Arsenal), João Pedro (Brighton), Paulinho (Atlético-MG), Pepê (Porto), Raphinha (Barcelona) e Vini Jr. (Real Madrid).

LEIA OUTRAS COUNAS DE ROBSON MORELLI

Fernando Diniz convocou Endrick para os jogos do Brasil contra Colômbia e Argentina pelas Eliminatórias da Copa de 2026. O atacante do Palmeiras de 17 anos, segundo o treinador, ganhou em campo sua ‘convocação’. “Não é uma pressão”, disse Diniz. Ele é debutante. E seu futebol não é para agora apenas. Diniz está olhando para o futuro do time nacional, como fez Carlos Alberto Parreira com Ronaldo na Copa do Mundo de 1994. Ronaldo foi tetra antes de ser penta. Endrick é da mesma posição e trilha caminho parecido ao do Fenômeno. Não é uma comparação. Ela ainda não existe que fique claro.

O garoto vinha sendo preparado pelo técnico Abel Ferreira desde o ano passado, quando fez suas primeiras partidas no time de cima aos 16 anos. Já era considerado um prodígio entre os meninos de sua idade. Artilheiro nato e muito acima da média. De lá para cá, o jogador ganhou espaço. Sua convocação também se deu pelo que Endrick fez contra o Botafogo semana passada: dois gols e uma assistência depois de o time paulista estar perdendo por 3 a 0 e virar para 4 a 3. Não é somente por isso, mas também é. Ele assumiu o Palmeiras no Rio.

Endrick, camisa 9 do Palmeiras, terá sua primeira oportunidade na seleção brasileira de Fernando Diniz Foto: Andre Penner / AP

Escrevi que naquele jogo Endrick deixava de ser menino para se tornar homem. Sua convocação, além de mostrar o olho de Diniz mais adiante em seu trabalho, também está relacionada ao ‘momento’ dos atletas. Endrick está no seu melhor momento, porque no fim de semana ele também marcou o gol do Palmeiras na vitória contra o Athletico-PR por 1 a 0.

O garoto terá novo batismo, o mais importante de um jogador. Todos eles sonham em estar na seleção. Tudo na carreira de Endrick é precoce. Não seria diferente no Brasil. O jogador e sua família devem estar em festa, assim como seus companheiros de Palmeiras. Ele deve essa convocação a todos eles. É mesmo um rapaz predestinado. Não é sorte. Que isso fique claro. Ele faz por merecer. Entendeu sua missão no futebol e não se deslumbrou com ela, nem com as conquistas que a fama já lhe proporciona.

O atacante terá a chance de fazer dois jogos importantes do Brasil, talvez os mais difíceis das Eliminatórias, contra Colômbia e Argentina. Pode cruzar com Messi em condições de vida opostas: um começando a carreira e outro acabando. Que alegria deve ser para ele se isso, de fato, acontecer. Se Endrick jogar alguns minutos já estará bom para ele. Se jogar meio tempo, podem esperar algo diferente. Não tenho dúvidas disso.

Diniz também chamou outros atacantes além da novidade Endrick, como Gabriel Jesus (Arsenal), Gabriel Martinelli (Arsenal), João Pedro (Brighton), Paulinho (Atlético-MG), Pepê (Porto), Raphinha (Barcelona) e Vini Jr. (Real Madrid). Alguns são velhos conhecidos. O treinador está testando nomes interessantes, como Martinelli e Paulinho. Diniz se livra de atacantes já testados, inclusive por Tite na Copa do Catar, e que não deram certo, como Richarlison e Matheus Cunha. A pedido da CBF também, ele dá uma cara nova à seleção.

VEJA A LISTA DE CONVOCADOS

Goleiros: Alisson (Liverpool), Ederson (Manchester City) e Lucas Perri (Botafogo).

Laterais: Emerson Royal (Tottenham), Carlos Augusto (Inter de Milão) e Renan Lodi (Olympique de Marselha).

Zagueiros: Bremer (Juventus), Gabriel Magalhães (Arsenal), Marquinhos (PSG) e Nino (Fluminense).

Meias: André (Fluminense), Bruno Guimarães (Newcastle), Douglas Luiz (Aston Villa), Joelinton (Newcastle), Raphael Veiga (Palmeiras) e Rodrygo (Real Madrid).

Atacantes: Endrick (Palmeiras), Gabriel Jesus (Arsenal), Gabriel Martinelli (Arsenal), João Pedro (Brighton), Paulinho (Atlético-MG), Pepê (Porto), Raphinha (Barcelona) e Vini Jr. (Real Madrid).

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Fernando Diniz convocou Endrick para os jogos do Brasil contra Colômbia e Argentina pelas Eliminatórias da Copa de 2026. O atacante do Palmeiras de 17 anos, segundo o treinador, ganhou em campo sua ‘convocação’. “Não é uma pressão”, disse Diniz. Ele é debutante. E seu futebol não é para agora apenas. Diniz está olhando para o futuro do time nacional, como fez Carlos Alberto Parreira com Ronaldo na Copa do Mundo de 1994. Ronaldo foi tetra antes de ser penta. Endrick é da mesma posição e trilha caminho parecido ao do Fenômeno. Não é uma comparação. Ela ainda não existe que fique claro.

O garoto vinha sendo preparado pelo técnico Abel Ferreira desde o ano passado, quando fez suas primeiras partidas no time de cima aos 16 anos. Já era considerado um prodígio entre os meninos de sua idade. Artilheiro nato e muito acima da média. De lá para cá, o jogador ganhou espaço. Sua convocação também se deu pelo que Endrick fez contra o Botafogo semana passada: dois gols e uma assistência depois de o time paulista estar perdendo por 3 a 0 e virar para 4 a 3. Não é somente por isso, mas também é. Ele assumiu o Palmeiras no Rio.

Endrick, camisa 9 do Palmeiras, terá sua primeira oportunidade na seleção brasileira de Fernando Diniz Foto: Andre Penner / AP

Escrevi que naquele jogo Endrick deixava de ser menino para se tornar homem. Sua convocação, além de mostrar o olho de Diniz mais adiante em seu trabalho, também está relacionada ao ‘momento’ dos atletas. Endrick está no seu melhor momento, porque no fim de semana ele também marcou o gol do Palmeiras na vitória contra o Athletico-PR por 1 a 0.

O garoto terá novo batismo, o mais importante de um jogador. Todos eles sonham em estar na seleção. Tudo na carreira de Endrick é precoce. Não seria diferente no Brasil. O jogador e sua família devem estar em festa, assim como seus companheiros de Palmeiras. Ele deve essa convocação a todos eles. É mesmo um rapaz predestinado. Não é sorte. Que isso fique claro. Ele faz por merecer. Entendeu sua missão no futebol e não se deslumbrou com ela, nem com as conquistas que a fama já lhe proporciona.

O atacante terá a chance de fazer dois jogos importantes do Brasil, talvez os mais difíceis das Eliminatórias, contra Colômbia e Argentina. Pode cruzar com Messi em condições de vida opostas: um começando a carreira e outro acabando. Que alegria deve ser para ele se isso, de fato, acontecer. Se Endrick jogar alguns minutos já estará bom para ele. Se jogar meio tempo, podem esperar algo diferente. Não tenho dúvidas disso.

Diniz também chamou outros atacantes além da novidade Endrick, como Gabriel Jesus (Arsenal), Gabriel Martinelli (Arsenal), João Pedro (Brighton), Paulinho (Atlético-MG), Pepê (Porto), Raphinha (Barcelona) e Vini Jr. (Real Madrid). Alguns são velhos conhecidos. O treinador está testando nomes interessantes, como Martinelli e Paulinho. Diniz se livra de atacantes já testados, inclusive por Tite na Copa do Catar, e que não deram certo, como Richarlison e Matheus Cunha. A pedido da CBF também, ele dá uma cara nova à seleção.

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Goleiros: Alisson (Liverpool), Ederson (Manchester City) e Lucas Perri (Botafogo).

Laterais: Emerson Royal (Tottenham), Carlos Augusto (Inter de Milão) e Renan Lodi (Olympique de Marselha).

Zagueiros: Bremer (Juventus), Gabriel Magalhães (Arsenal), Marquinhos (PSG) e Nino (Fluminense).

Meias: André (Fluminense), Bruno Guimarães (Newcastle), Douglas Luiz (Aston Villa), Joelinton (Newcastle), Raphael Veiga (Palmeiras) e Rodrygo (Real Madrid).

Atacantes: Endrick (Palmeiras), Gabriel Jesus (Arsenal), Gabriel Martinelli (Arsenal), João Pedro (Brighton), Paulinho (Atlético-MG), Pepê (Porto), Raphinha (Barcelona) e Vini Jr. (Real Madrid).

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Fernando Diniz convocou Endrick para os jogos do Brasil contra Colômbia e Argentina pelas Eliminatórias da Copa de 2026. O atacante do Palmeiras de 17 anos, segundo o treinador, ganhou em campo sua ‘convocação’. “Não é uma pressão”, disse Diniz. Ele é debutante. E seu futebol não é para agora apenas. Diniz está olhando para o futuro do time nacional, como fez Carlos Alberto Parreira com Ronaldo na Copa do Mundo de 1994. Ronaldo foi tetra antes de ser penta. Endrick é da mesma posição e trilha caminho parecido ao do Fenômeno. Não é uma comparação. Ela ainda não existe que fique claro.

O garoto vinha sendo preparado pelo técnico Abel Ferreira desde o ano passado, quando fez suas primeiras partidas no time de cima aos 16 anos. Já era considerado um prodígio entre os meninos de sua idade. Artilheiro nato e muito acima da média. De lá para cá, o jogador ganhou espaço. Sua convocação também se deu pelo que Endrick fez contra o Botafogo semana passada: dois gols e uma assistência depois de o time paulista estar perdendo por 3 a 0 e virar para 4 a 3. Não é somente por isso, mas também é. Ele assumiu o Palmeiras no Rio.

Endrick, camisa 9 do Palmeiras, terá sua primeira oportunidade na seleção brasileira de Fernando Diniz Foto: Andre Penner / AP

Escrevi que naquele jogo Endrick deixava de ser menino para se tornar homem. Sua convocação, além de mostrar o olho de Diniz mais adiante em seu trabalho, também está relacionada ao ‘momento’ dos atletas. Endrick está no seu melhor momento, porque no fim de semana ele também marcou o gol do Palmeiras na vitória contra o Athletico-PR por 1 a 0.

O garoto terá novo batismo, o mais importante de um jogador. Todos eles sonham em estar na seleção. Tudo na carreira de Endrick é precoce. Não seria diferente no Brasil. O jogador e sua família devem estar em festa, assim como seus companheiros de Palmeiras. Ele deve essa convocação a todos eles. É mesmo um rapaz predestinado. Não é sorte. Que isso fique claro. Ele faz por merecer. Entendeu sua missão no futebol e não se deslumbrou com ela, nem com as conquistas que a fama já lhe proporciona.

O atacante terá a chance de fazer dois jogos importantes do Brasil, talvez os mais difíceis das Eliminatórias, contra Colômbia e Argentina. Pode cruzar com Messi em condições de vida opostas: um começando a carreira e outro acabando. Que alegria deve ser para ele se isso, de fato, acontecer. Se Endrick jogar alguns minutos já estará bom para ele. Se jogar meio tempo, podem esperar algo diferente. Não tenho dúvidas disso.

Diniz também chamou outros atacantes além da novidade Endrick, como Gabriel Jesus (Arsenal), Gabriel Martinelli (Arsenal), João Pedro (Brighton), Paulinho (Atlético-MG), Pepê (Porto), Raphinha (Barcelona) e Vini Jr. (Real Madrid). Alguns são velhos conhecidos. O treinador está testando nomes interessantes, como Martinelli e Paulinho. Diniz se livra de atacantes já testados, inclusive por Tite na Copa do Catar, e que não deram certo, como Richarlison e Matheus Cunha. A pedido da CBF também, ele dá uma cara nova à seleção.

VEJA A LISTA DE CONVOCADOS

Goleiros: Alisson (Liverpool), Ederson (Manchester City) e Lucas Perri (Botafogo).

Laterais: Emerson Royal (Tottenham), Carlos Augusto (Inter de Milão) e Renan Lodi (Olympique de Marselha).

Zagueiros: Bremer (Juventus), Gabriel Magalhães (Arsenal), Marquinhos (PSG) e Nino (Fluminense).

Meias: André (Fluminense), Bruno Guimarães (Newcastle), Douglas Luiz (Aston Villa), Joelinton (Newcastle), Raphael Veiga (Palmeiras) e Rodrygo (Real Madrid).

Atacantes: Endrick (Palmeiras), Gabriel Jesus (Arsenal), Gabriel Martinelli (Arsenal), João Pedro (Brighton), Paulinho (Atlético-MG), Pepê (Porto), Raphinha (Barcelona) e Vini Jr. (Real Madrid).

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Opinião por Robson Morelli

Editor geral de Esportes e comentarista da Rádio Eldorado

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