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Opinião|Fluminense não joga futebol, fica atrás com 10 e mostra toque de bola irritante dentro da área


Time de Fernando Diniz perde a competitividade e nem de longe lembra o estilo que o fez campeão da Libertadores e o levou para o Mundial de Clubes: City deita e rola e ganha por 4 a 0

Por Robson Morelli
Atualização:

O Fluminense não jogou futebol. Teve ‘10 zagueiros’ e apenas Arias na frente. Entrou em campo para mostrar um toque de bola arriscado e irritante dentro da pequena área que não tinha nada a ver com as partidas que fizeram o time de Fernando Diniz campeão da Libertadores. Foi um exibicionista fora de propósito. Não sei se por determinação do treinador ou se os atletas entenderam mal o que Diniz quis dizer em “ser o Fluminense” no Mundial. Não era dessa forma que o torcedor esperava. Arias correu sozinho no ataque contra quatro ou cinco marcadores mais sarados e mais bem posicionados.

O Fluminense teve lampejos de futebol durante um primeiro tempo em que foi dominado. Os trintões e quarentões do time pareciam se esforçar ao máximo para realizar as jogadas, enquanto os jogadores do City corriam sem suar a camisa. Era o time posicionado contra o rival sem posição, com todos atrás. Repito: não foi dessa maneira que o tricolor chegou ao Mundial. A equipe sempre foi mais competitiva.

Argentino Julian Álvarez comemora primeiro gol do Manchester City contra o Fluminense no Mundial de Clubes da Fifa Foto: Giuseppe Cacace / AFP
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O resultado desse mal começo decretou os 90 minutos da decisão. Com 40 segundos, o Manchester City fez o primeiro gol. 40 segundos. Foi o gol mais rápido do Mundial. Julian Álvarez mandou para as redes de peito. Antes do intervalo, Nino, contra, após cruzamento de Folden, aumentou a vantagem para os ingleses. O Fluminense sofreria outros dois gols para a acabar goleado por 4 a 0 na Arábia Saudita.

O jogo parou no minuto 33 do primeiro tempo por causa do calor. Nas imagens das equipes, uma diferença brutal. Havia um elenco brasileiro esbaforido e cabisbaixo e um rival inglês recebendo ordens de Pep Guardiola faminto. O Flu foi presa fácil. Sonhar não paga imposto e os tricolores tiveram esse direito. Sonharam até os 40 segundos de jogo. Depois disso, prevaleceu o futebol que um time pratica na Europa, com todo o seu poderio financeiro e de qualidade, e do oponente brasileiro, sul-americano, com todas as suas dificuldades.

O sonho dos brasileiros devia parar na Libertadores. O Mundial de Clubes, por tudo o que a gente sabe e acompanha dos times da Europa que jogam a Champions League atualmente, não é para os clubes do lado de cá do Atlântico. Não mais. O passado nos enche de glória, mas não dá mais para os brasileiros, tampouco para os argentinos ou uruguaios. É muito difícil. A bola rola de outra forma. Nem com a seleção brasileira conseguimos fazer frente aos europeus mais. O futebol brasileiro é ótimo para os padrões brasileiros e ele tem caminhos para se dar bem no continente. E para por aí.

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O Fluminense nunca teve elenco para encarar o Manchester City. Mas tinha Diniz e as esperanças foram depositadas nas ideias nada comuns do treinador. Não deu certo. Seu recado não deu certo. Sua estratégia não deu certo. Seu jogo não deu certo. As estatísticas podem até apontar alguma igualdade entre os rivais, mas as semelhanças nunca existiram. O time inglês coroa uma temporada de conquistas. Mais uma vez um sul-americano volta para casa sem nada.

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O Fluminense não jogou futebol. Teve ‘10 zagueiros’ e apenas Arias na frente. Entrou em campo para mostrar um toque de bola arriscado e irritante dentro da pequena área que não tinha nada a ver com as partidas que fizeram o time de Fernando Diniz campeão da Libertadores. Foi um exibicionista fora de propósito. Não sei se por determinação do treinador ou se os atletas entenderam mal o que Diniz quis dizer em “ser o Fluminense” no Mundial. Não era dessa forma que o torcedor esperava. Arias correu sozinho no ataque contra quatro ou cinco marcadores mais sarados e mais bem posicionados.

O Fluminense teve lampejos de futebol durante um primeiro tempo em que foi dominado. Os trintões e quarentões do time pareciam se esforçar ao máximo para realizar as jogadas, enquanto os jogadores do City corriam sem suar a camisa. Era o time posicionado contra o rival sem posição, com todos atrás. Repito: não foi dessa maneira que o tricolor chegou ao Mundial. A equipe sempre foi mais competitiva.

Argentino Julian Álvarez comemora primeiro gol do Manchester City contra o Fluminense no Mundial de Clubes da Fifa Foto: Giuseppe Cacace / AFP

O resultado desse mal começo decretou os 90 minutos da decisão. Com 40 segundos, o Manchester City fez o primeiro gol. 40 segundos. Foi o gol mais rápido do Mundial. Julian Álvarez mandou para as redes de peito. Antes do intervalo, Nino, contra, após cruzamento de Folden, aumentou a vantagem para os ingleses. O Fluminense sofreria outros dois gols para a acabar goleado por 4 a 0 na Arábia Saudita.

O jogo parou no minuto 33 do primeiro tempo por causa do calor. Nas imagens das equipes, uma diferença brutal. Havia um elenco brasileiro esbaforido e cabisbaixo e um rival inglês recebendo ordens de Pep Guardiola faminto. O Flu foi presa fácil. Sonhar não paga imposto e os tricolores tiveram esse direito. Sonharam até os 40 segundos de jogo. Depois disso, prevaleceu o futebol que um time pratica na Europa, com todo o seu poderio financeiro e de qualidade, e do oponente brasileiro, sul-americano, com todas as suas dificuldades.

O sonho dos brasileiros devia parar na Libertadores. O Mundial de Clubes, por tudo o que a gente sabe e acompanha dos times da Europa que jogam a Champions League atualmente, não é para os clubes do lado de cá do Atlântico. Não mais. O passado nos enche de glória, mas não dá mais para os brasileiros, tampouco para os argentinos ou uruguaios. É muito difícil. A bola rola de outra forma. Nem com a seleção brasileira conseguimos fazer frente aos europeus mais. O futebol brasileiro é ótimo para os padrões brasileiros e ele tem caminhos para se dar bem no continente. E para por aí.

O Fluminense nunca teve elenco para encarar o Manchester City. Mas tinha Diniz e as esperanças foram depositadas nas ideias nada comuns do treinador. Não deu certo. Seu recado não deu certo. Sua estratégia não deu certo. Seu jogo não deu certo. As estatísticas podem até apontar alguma igualdade entre os rivais, mas as semelhanças nunca existiram. O time inglês coroa uma temporada de conquistas. Mais uma vez um sul-americano volta para casa sem nada.

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O Fluminense não jogou futebol. Teve ‘10 zagueiros’ e apenas Arias na frente. Entrou em campo para mostrar um toque de bola arriscado e irritante dentro da pequena área que não tinha nada a ver com as partidas que fizeram o time de Fernando Diniz campeão da Libertadores. Foi um exibicionista fora de propósito. Não sei se por determinação do treinador ou se os atletas entenderam mal o que Diniz quis dizer em “ser o Fluminense” no Mundial. Não era dessa forma que o torcedor esperava. Arias correu sozinho no ataque contra quatro ou cinco marcadores mais sarados e mais bem posicionados.

O Fluminense teve lampejos de futebol durante um primeiro tempo em que foi dominado. Os trintões e quarentões do time pareciam se esforçar ao máximo para realizar as jogadas, enquanto os jogadores do City corriam sem suar a camisa. Era o time posicionado contra o rival sem posição, com todos atrás. Repito: não foi dessa maneira que o tricolor chegou ao Mundial. A equipe sempre foi mais competitiva.

Argentino Julian Álvarez comemora primeiro gol do Manchester City contra o Fluminense no Mundial de Clubes da Fifa Foto: Giuseppe Cacace / AFP

O resultado desse mal começo decretou os 90 minutos da decisão. Com 40 segundos, o Manchester City fez o primeiro gol. 40 segundos. Foi o gol mais rápido do Mundial. Julian Álvarez mandou para as redes de peito. Antes do intervalo, Nino, contra, após cruzamento de Folden, aumentou a vantagem para os ingleses. O Fluminense sofreria outros dois gols para a acabar goleado por 4 a 0 na Arábia Saudita.

O jogo parou no minuto 33 do primeiro tempo por causa do calor. Nas imagens das equipes, uma diferença brutal. Havia um elenco brasileiro esbaforido e cabisbaixo e um rival inglês recebendo ordens de Pep Guardiola faminto. O Flu foi presa fácil. Sonhar não paga imposto e os tricolores tiveram esse direito. Sonharam até os 40 segundos de jogo. Depois disso, prevaleceu o futebol que um time pratica na Europa, com todo o seu poderio financeiro e de qualidade, e do oponente brasileiro, sul-americano, com todas as suas dificuldades.

O sonho dos brasileiros devia parar na Libertadores. O Mundial de Clubes, por tudo o que a gente sabe e acompanha dos times da Europa que jogam a Champions League atualmente, não é para os clubes do lado de cá do Atlântico. Não mais. O passado nos enche de glória, mas não dá mais para os brasileiros, tampouco para os argentinos ou uruguaios. É muito difícil. A bola rola de outra forma. Nem com a seleção brasileira conseguimos fazer frente aos europeus mais. O futebol brasileiro é ótimo para os padrões brasileiros e ele tem caminhos para se dar bem no continente. E para por aí.

O Fluminense nunca teve elenco para encarar o Manchester City. Mas tinha Diniz e as esperanças foram depositadas nas ideias nada comuns do treinador. Não deu certo. Seu recado não deu certo. Sua estratégia não deu certo. Seu jogo não deu certo. As estatísticas podem até apontar alguma igualdade entre os rivais, mas as semelhanças nunca existiram. O time inglês coroa uma temporada de conquistas. Mais uma vez um sul-americano volta para casa sem nada.

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Opinião por Robson Morelli

Editor geral de Esportes e comentarista da Rádio Eldorado

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