Futebol, seus bastidores e outras histórias

Opinião|Futuro de Messi: ele ainda tem decisões para tomar depois de festejar a Copa em Buenos Aires


Jogador tem mais um ano de contrato com o PSG, nunca colocou um ponto final em sua relação com o Barcelona e vai participar da transição da seleção argentina nos dois próximos anos

Por Robson Morelli

O futuro de Messi ainda não está definido. O grande jogador da Copa do Mundo de 2022 só anunciou que não disputa mais Copas do Mundo, mas nem isso parece ser aceito pelos argentinos, agora que ele poderia desfrutar de um Mundial de forma diferente, como um campeão e sem mais o peso de qualquer dívida que pudesse ter com sua gente e com o futebol.

Os argentinos alimentam essa possibilidade no dia seguinte à conquista do tricampeonato no Catar. Não se sabe nada ainda sobre isso e somente Messi vai apontar seu caminho até 2026. O técnico Lionel Scaloni disse em Doha que vai esperar pelo seu camisa 10. Seus filhos, ainda novinhos, podem empurrar o pai para mais uma competição, o que seria sua sexta na carreira. Ele teria 39 anos. Enquanto escrevo sobre o futuro do melhor jogador do século 21, Messi está dentro de um avião com destino a Bueno Aires depois de parada em Roma para ver o ‘amigo’ Francisco, torcedor do San Lorenzo, e que comanda a igreja católica no Vaticano. O papa adora futebol. O papa é tricampeão também.

Messi beija a taça logo depois de receber o troféu de melhor jogador da Copa do Mundo do Catar Foto: Martin Meissner / AP
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Seu contrato com o PSG vai até o fim da temporada na Europa, em junho de 2023. Messi ainda não apontou nada nesse sentido. Informações vindas de Paris dão conta de que o clube francês já tem pronto um novo acordo por mais uma temporada. Ele e Mbappé voltam para o Paris Saint-Germain em alta, diferentemente de Neymar.

Messi nunca foi em Paris o mesmo que era em Barcelona e também nunca fez questão de colocar um ponto final em sua relação com o clube catalão, onde viveu a maior parte de sua vida. Existe, portanto, a possibilidade de ele voltar para o Barcelona, para ter a carreira coroada nos próximos anos depois dessa reformulação em marcha no time da Catalunha. 

Para jogar em alto nível, como foi nesta Copa do Mundo, Messi terá de continuar competitivo e sendo servido pelos mais jovens. Talvez o Barcelona entenda isso melhor do que o PSG. Ele sabe também que Mbappé é e continuará sendo o patrão no time de Paris, com seu estilo de jogo que se diferencia da bola mais cadenciada de Messi e das jogadas pelo meio e mais pela direita.

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Em campo, seria difícil privilegiar o futebol dos dois craques de gerações diferentes. E ainda tem Neymar nesse caldeirão. Tanto a França quanto a Argentina apostaram em jogar para seus melhores atletas. O PSG ainda não se deu conta disso. Desde que o trio se juntou, nenhum treinador que passou pela equipe optou por um em detrimento do outro. E nunca deu certo. Dar certo, explica-se, é ganhar a Liga dos Campeões.

Também não se sabe se Neymar e Messi aceitariam ficar à sombra de Mbappé, que parece claro ser o dono do PSG. O cenário não deve mudar mesmo a despeito do título de campeão do mundo do meia argentino. Neymar me parece no fim da fila. Daí a leitura de que Messi pode esperar pelo término do seu contrato para fazer o caminho de volta para o Barcelona, fazer lá dois ou três anos de um novo acordo e encerrar sua linda história.

Na seleção argentina, a intenção é que ele continue jogando por mais dois anos. Também não está decidido esse prazo. Messi participaria da transição de uma geração, a sua, para outra, a de Dybala, que acertou sua cobrança de pênalti na decisão da Copa contra a França. Ele e Messi nunca se bicaram, mas existe a intenção de o garoto assumir a camisa 10. Messi ajudaria nesta reformulação do time. Alguns jogadores campeões do mundo devem anunciar em breve a aposentadoria da seleção, entre eles o atacante Di María.

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Essa continuação de Messi envolveria também a disputa da próxima Eliminatória Sul-Americana, mais para envolver os novos jogadores do que para fortalecer a equipe pensando em classificação, uma vez que já há algum tempo a Fifa não dá mais vaga ao campeão na Copa seguinte. Ou seja, a Argentina terá de ralar para se garantir. Ocorre que a edição de 2026, daqui a três anos e meio, terá 48 times e isso abrirá o leque para participantes de todos os continentes. A América do Sul tinha quatro vagas diretas e uma por meio de repescagem. Esse aumento de vagas deixará Brasil e Argentina bem mais tranquilos em relação às Eliminatórias. 

Messi e Mbappé vão descansar. Eles não devem retomar o Campeonato Francês na primeira data pós-Copa do Mundo, que é na rodada de 28 de dezembro, depois do Natal. Diferentemente dos dois craques, Neymar será chamado para atuar na partida do PSG contra o Strasbourg. O time de Paris lidera a liga nacional após 15 jogos. O próprio Paris Saint-Germain deve preparar uma boa recepção para seus dois melhores jogadores e finalistas da Copa.

O futuro de Messi ainda não está definido. O grande jogador da Copa do Mundo de 2022 só anunciou que não disputa mais Copas do Mundo, mas nem isso parece ser aceito pelos argentinos, agora que ele poderia desfrutar de um Mundial de forma diferente, como um campeão e sem mais o peso de qualquer dívida que pudesse ter com sua gente e com o futebol.

Os argentinos alimentam essa possibilidade no dia seguinte à conquista do tricampeonato no Catar. Não se sabe nada ainda sobre isso e somente Messi vai apontar seu caminho até 2026. O técnico Lionel Scaloni disse em Doha que vai esperar pelo seu camisa 10. Seus filhos, ainda novinhos, podem empurrar o pai para mais uma competição, o que seria sua sexta na carreira. Ele teria 39 anos. Enquanto escrevo sobre o futuro do melhor jogador do século 21, Messi está dentro de um avião com destino a Bueno Aires depois de parada em Roma para ver o ‘amigo’ Francisco, torcedor do San Lorenzo, e que comanda a igreja católica no Vaticano. O papa adora futebol. O papa é tricampeão também.

Messi beija a taça logo depois de receber o troféu de melhor jogador da Copa do Mundo do Catar Foto: Martin Meissner / AP

Seu contrato com o PSG vai até o fim da temporada na Europa, em junho de 2023. Messi ainda não apontou nada nesse sentido. Informações vindas de Paris dão conta de que o clube francês já tem pronto um novo acordo por mais uma temporada. Ele e Mbappé voltam para o Paris Saint-Germain em alta, diferentemente de Neymar.

Messi nunca foi em Paris o mesmo que era em Barcelona e também nunca fez questão de colocar um ponto final em sua relação com o clube catalão, onde viveu a maior parte de sua vida. Existe, portanto, a possibilidade de ele voltar para o Barcelona, para ter a carreira coroada nos próximos anos depois dessa reformulação em marcha no time da Catalunha. 

Para jogar em alto nível, como foi nesta Copa do Mundo, Messi terá de continuar competitivo e sendo servido pelos mais jovens. Talvez o Barcelona entenda isso melhor do que o PSG. Ele sabe também que Mbappé é e continuará sendo o patrão no time de Paris, com seu estilo de jogo que se diferencia da bola mais cadenciada de Messi e das jogadas pelo meio e mais pela direita.

Em campo, seria difícil privilegiar o futebol dos dois craques de gerações diferentes. E ainda tem Neymar nesse caldeirão. Tanto a França quanto a Argentina apostaram em jogar para seus melhores atletas. O PSG ainda não se deu conta disso. Desde que o trio se juntou, nenhum treinador que passou pela equipe optou por um em detrimento do outro. E nunca deu certo. Dar certo, explica-se, é ganhar a Liga dos Campeões.

Também não se sabe se Neymar e Messi aceitariam ficar à sombra de Mbappé, que parece claro ser o dono do PSG. O cenário não deve mudar mesmo a despeito do título de campeão do mundo do meia argentino. Neymar me parece no fim da fila. Daí a leitura de que Messi pode esperar pelo término do seu contrato para fazer o caminho de volta para o Barcelona, fazer lá dois ou três anos de um novo acordo e encerrar sua linda história.

Na seleção argentina, a intenção é que ele continue jogando por mais dois anos. Também não está decidido esse prazo. Messi participaria da transição de uma geração, a sua, para outra, a de Dybala, que acertou sua cobrança de pênalti na decisão da Copa contra a França. Ele e Messi nunca se bicaram, mas existe a intenção de o garoto assumir a camisa 10. Messi ajudaria nesta reformulação do time. Alguns jogadores campeões do mundo devem anunciar em breve a aposentadoria da seleção, entre eles o atacante Di María.

Essa continuação de Messi envolveria também a disputa da próxima Eliminatória Sul-Americana, mais para envolver os novos jogadores do que para fortalecer a equipe pensando em classificação, uma vez que já há algum tempo a Fifa não dá mais vaga ao campeão na Copa seguinte. Ou seja, a Argentina terá de ralar para se garantir. Ocorre que a edição de 2026, daqui a três anos e meio, terá 48 times e isso abrirá o leque para participantes de todos os continentes. A América do Sul tinha quatro vagas diretas e uma por meio de repescagem. Esse aumento de vagas deixará Brasil e Argentina bem mais tranquilos em relação às Eliminatórias. 

Messi e Mbappé vão descansar. Eles não devem retomar o Campeonato Francês na primeira data pós-Copa do Mundo, que é na rodada de 28 de dezembro, depois do Natal. Diferentemente dos dois craques, Neymar será chamado para atuar na partida do PSG contra o Strasbourg. O time de Paris lidera a liga nacional após 15 jogos. O próprio Paris Saint-Germain deve preparar uma boa recepção para seus dois melhores jogadores e finalistas da Copa.

O futuro de Messi ainda não está definido. O grande jogador da Copa do Mundo de 2022 só anunciou que não disputa mais Copas do Mundo, mas nem isso parece ser aceito pelos argentinos, agora que ele poderia desfrutar de um Mundial de forma diferente, como um campeão e sem mais o peso de qualquer dívida que pudesse ter com sua gente e com o futebol.

Os argentinos alimentam essa possibilidade no dia seguinte à conquista do tricampeonato no Catar. Não se sabe nada ainda sobre isso e somente Messi vai apontar seu caminho até 2026. O técnico Lionel Scaloni disse em Doha que vai esperar pelo seu camisa 10. Seus filhos, ainda novinhos, podem empurrar o pai para mais uma competição, o que seria sua sexta na carreira. Ele teria 39 anos. Enquanto escrevo sobre o futuro do melhor jogador do século 21, Messi está dentro de um avião com destino a Bueno Aires depois de parada em Roma para ver o ‘amigo’ Francisco, torcedor do San Lorenzo, e que comanda a igreja católica no Vaticano. O papa adora futebol. O papa é tricampeão também.

Messi beija a taça logo depois de receber o troféu de melhor jogador da Copa do Mundo do Catar Foto: Martin Meissner / AP

Seu contrato com o PSG vai até o fim da temporada na Europa, em junho de 2023. Messi ainda não apontou nada nesse sentido. Informações vindas de Paris dão conta de que o clube francês já tem pronto um novo acordo por mais uma temporada. Ele e Mbappé voltam para o Paris Saint-Germain em alta, diferentemente de Neymar.

Messi nunca foi em Paris o mesmo que era em Barcelona e também nunca fez questão de colocar um ponto final em sua relação com o clube catalão, onde viveu a maior parte de sua vida. Existe, portanto, a possibilidade de ele voltar para o Barcelona, para ter a carreira coroada nos próximos anos depois dessa reformulação em marcha no time da Catalunha. 

Para jogar em alto nível, como foi nesta Copa do Mundo, Messi terá de continuar competitivo e sendo servido pelos mais jovens. Talvez o Barcelona entenda isso melhor do que o PSG. Ele sabe também que Mbappé é e continuará sendo o patrão no time de Paris, com seu estilo de jogo que se diferencia da bola mais cadenciada de Messi e das jogadas pelo meio e mais pela direita.

Em campo, seria difícil privilegiar o futebol dos dois craques de gerações diferentes. E ainda tem Neymar nesse caldeirão. Tanto a França quanto a Argentina apostaram em jogar para seus melhores atletas. O PSG ainda não se deu conta disso. Desde que o trio se juntou, nenhum treinador que passou pela equipe optou por um em detrimento do outro. E nunca deu certo. Dar certo, explica-se, é ganhar a Liga dos Campeões.

Também não se sabe se Neymar e Messi aceitariam ficar à sombra de Mbappé, que parece claro ser o dono do PSG. O cenário não deve mudar mesmo a despeito do título de campeão do mundo do meia argentino. Neymar me parece no fim da fila. Daí a leitura de que Messi pode esperar pelo término do seu contrato para fazer o caminho de volta para o Barcelona, fazer lá dois ou três anos de um novo acordo e encerrar sua linda história.

Na seleção argentina, a intenção é que ele continue jogando por mais dois anos. Também não está decidido esse prazo. Messi participaria da transição de uma geração, a sua, para outra, a de Dybala, que acertou sua cobrança de pênalti na decisão da Copa contra a França. Ele e Messi nunca se bicaram, mas existe a intenção de o garoto assumir a camisa 10. Messi ajudaria nesta reformulação do time. Alguns jogadores campeões do mundo devem anunciar em breve a aposentadoria da seleção, entre eles o atacante Di María.

Essa continuação de Messi envolveria também a disputa da próxima Eliminatória Sul-Americana, mais para envolver os novos jogadores do que para fortalecer a equipe pensando em classificação, uma vez que já há algum tempo a Fifa não dá mais vaga ao campeão na Copa seguinte. Ou seja, a Argentina terá de ralar para se garantir. Ocorre que a edição de 2026, daqui a três anos e meio, terá 48 times e isso abrirá o leque para participantes de todos os continentes. A América do Sul tinha quatro vagas diretas e uma por meio de repescagem. Esse aumento de vagas deixará Brasil e Argentina bem mais tranquilos em relação às Eliminatórias. 

Messi e Mbappé vão descansar. Eles não devem retomar o Campeonato Francês na primeira data pós-Copa do Mundo, que é na rodada de 28 de dezembro, depois do Natal. Diferentemente dos dois craques, Neymar será chamado para atuar na partida do PSG contra o Strasbourg. O time de Paris lidera a liga nacional após 15 jogos. O próprio Paris Saint-Germain deve preparar uma boa recepção para seus dois melhores jogadores e finalistas da Copa.

O futuro de Messi ainda não está definido. O grande jogador da Copa do Mundo de 2022 só anunciou que não disputa mais Copas do Mundo, mas nem isso parece ser aceito pelos argentinos, agora que ele poderia desfrutar de um Mundial de forma diferente, como um campeão e sem mais o peso de qualquer dívida que pudesse ter com sua gente e com o futebol.

Os argentinos alimentam essa possibilidade no dia seguinte à conquista do tricampeonato no Catar. Não se sabe nada ainda sobre isso e somente Messi vai apontar seu caminho até 2026. O técnico Lionel Scaloni disse em Doha que vai esperar pelo seu camisa 10. Seus filhos, ainda novinhos, podem empurrar o pai para mais uma competição, o que seria sua sexta na carreira. Ele teria 39 anos. Enquanto escrevo sobre o futuro do melhor jogador do século 21, Messi está dentro de um avião com destino a Bueno Aires depois de parada em Roma para ver o ‘amigo’ Francisco, torcedor do San Lorenzo, e que comanda a igreja católica no Vaticano. O papa adora futebol. O papa é tricampeão também.

Messi beija a taça logo depois de receber o troféu de melhor jogador da Copa do Mundo do Catar Foto: Martin Meissner / AP

Seu contrato com o PSG vai até o fim da temporada na Europa, em junho de 2023. Messi ainda não apontou nada nesse sentido. Informações vindas de Paris dão conta de que o clube francês já tem pronto um novo acordo por mais uma temporada. Ele e Mbappé voltam para o Paris Saint-Germain em alta, diferentemente de Neymar.

Messi nunca foi em Paris o mesmo que era em Barcelona e também nunca fez questão de colocar um ponto final em sua relação com o clube catalão, onde viveu a maior parte de sua vida. Existe, portanto, a possibilidade de ele voltar para o Barcelona, para ter a carreira coroada nos próximos anos depois dessa reformulação em marcha no time da Catalunha. 

Para jogar em alto nível, como foi nesta Copa do Mundo, Messi terá de continuar competitivo e sendo servido pelos mais jovens. Talvez o Barcelona entenda isso melhor do que o PSG. Ele sabe também que Mbappé é e continuará sendo o patrão no time de Paris, com seu estilo de jogo que se diferencia da bola mais cadenciada de Messi e das jogadas pelo meio e mais pela direita.

Em campo, seria difícil privilegiar o futebol dos dois craques de gerações diferentes. E ainda tem Neymar nesse caldeirão. Tanto a França quanto a Argentina apostaram em jogar para seus melhores atletas. O PSG ainda não se deu conta disso. Desde que o trio se juntou, nenhum treinador que passou pela equipe optou por um em detrimento do outro. E nunca deu certo. Dar certo, explica-se, é ganhar a Liga dos Campeões.

Também não se sabe se Neymar e Messi aceitariam ficar à sombra de Mbappé, que parece claro ser o dono do PSG. O cenário não deve mudar mesmo a despeito do título de campeão do mundo do meia argentino. Neymar me parece no fim da fila. Daí a leitura de que Messi pode esperar pelo término do seu contrato para fazer o caminho de volta para o Barcelona, fazer lá dois ou três anos de um novo acordo e encerrar sua linda história.

Na seleção argentina, a intenção é que ele continue jogando por mais dois anos. Também não está decidido esse prazo. Messi participaria da transição de uma geração, a sua, para outra, a de Dybala, que acertou sua cobrança de pênalti na decisão da Copa contra a França. Ele e Messi nunca se bicaram, mas existe a intenção de o garoto assumir a camisa 10. Messi ajudaria nesta reformulação do time. Alguns jogadores campeões do mundo devem anunciar em breve a aposentadoria da seleção, entre eles o atacante Di María.

Essa continuação de Messi envolveria também a disputa da próxima Eliminatória Sul-Americana, mais para envolver os novos jogadores do que para fortalecer a equipe pensando em classificação, uma vez que já há algum tempo a Fifa não dá mais vaga ao campeão na Copa seguinte. Ou seja, a Argentina terá de ralar para se garantir. Ocorre que a edição de 2026, daqui a três anos e meio, terá 48 times e isso abrirá o leque para participantes de todos os continentes. A América do Sul tinha quatro vagas diretas e uma por meio de repescagem. Esse aumento de vagas deixará Brasil e Argentina bem mais tranquilos em relação às Eliminatórias. 

Messi e Mbappé vão descansar. Eles não devem retomar o Campeonato Francês na primeira data pós-Copa do Mundo, que é na rodada de 28 de dezembro, depois do Natal. Diferentemente dos dois craques, Neymar será chamado para atuar na partida do PSG contra o Strasbourg. O time de Paris lidera a liga nacional após 15 jogos. O próprio Paris Saint-Germain deve preparar uma boa recepção para seus dois melhores jogadores e finalistas da Copa.

O futuro de Messi ainda não está definido. O grande jogador da Copa do Mundo de 2022 só anunciou que não disputa mais Copas do Mundo, mas nem isso parece ser aceito pelos argentinos, agora que ele poderia desfrutar de um Mundial de forma diferente, como um campeão e sem mais o peso de qualquer dívida que pudesse ter com sua gente e com o futebol.

Os argentinos alimentam essa possibilidade no dia seguinte à conquista do tricampeonato no Catar. Não se sabe nada ainda sobre isso e somente Messi vai apontar seu caminho até 2026. O técnico Lionel Scaloni disse em Doha que vai esperar pelo seu camisa 10. Seus filhos, ainda novinhos, podem empurrar o pai para mais uma competição, o que seria sua sexta na carreira. Ele teria 39 anos. Enquanto escrevo sobre o futuro do melhor jogador do século 21, Messi está dentro de um avião com destino a Bueno Aires depois de parada em Roma para ver o ‘amigo’ Francisco, torcedor do San Lorenzo, e que comanda a igreja católica no Vaticano. O papa adora futebol. O papa é tricampeão também.

Messi beija a taça logo depois de receber o troféu de melhor jogador da Copa do Mundo do Catar Foto: Martin Meissner / AP

Seu contrato com o PSG vai até o fim da temporada na Europa, em junho de 2023. Messi ainda não apontou nada nesse sentido. Informações vindas de Paris dão conta de que o clube francês já tem pronto um novo acordo por mais uma temporada. Ele e Mbappé voltam para o Paris Saint-Germain em alta, diferentemente de Neymar.

Messi nunca foi em Paris o mesmo que era em Barcelona e também nunca fez questão de colocar um ponto final em sua relação com o clube catalão, onde viveu a maior parte de sua vida. Existe, portanto, a possibilidade de ele voltar para o Barcelona, para ter a carreira coroada nos próximos anos depois dessa reformulação em marcha no time da Catalunha. 

Para jogar em alto nível, como foi nesta Copa do Mundo, Messi terá de continuar competitivo e sendo servido pelos mais jovens. Talvez o Barcelona entenda isso melhor do que o PSG. Ele sabe também que Mbappé é e continuará sendo o patrão no time de Paris, com seu estilo de jogo que se diferencia da bola mais cadenciada de Messi e das jogadas pelo meio e mais pela direita.

Em campo, seria difícil privilegiar o futebol dos dois craques de gerações diferentes. E ainda tem Neymar nesse caldeirão. Tanto a França quanto a Argentina apostaram em jogar para seus melhores atletas. O PSG ainda não se deu conta disso. Desde que o trio se juntou, nenhum treinador que passou pela equipe optou por um em detrimento do outro. E nunca deu certo. Dar certo, explica-se, é ganhar a Liga dos Campeões.

Também não se sabe se Neymar e Messi aceitariam ficar à sombra de Mbappé, que parece claro ser o dono do PSG. O cenário não deve mudar mesmo a despeito do título de campeão do mundo do meia argentino. Neymar me parece no fim da fila. Daí a leitura de que Messi pode esperar pelo término do seu contrato para fazer o caminho de volta para o Barcelona, fazer lá dois ou três anos de um novo acordo e encerrar sua linda história.

Na seleção argentina, a intenção é que ele continue jogando por mais dois anos. Também não está decidido esse prazo. Messi participaria da transição de uma geração, a sua, para outra, a de Dybala, que acertou sua cobrança de pênalti na decisão da Copa contra a França. Ele e Messi nunca se bicaram, mas existe a intenção de o garoto assumir a camisa 10. Messi ajudaria nesta reformulação do time. Alguns jogadores campeões do mundo devem anunciar em breve a aposentadoria da seleção, entre eles o atacante Di María.

Essa continuação de Messi envolveria também a disputa da próxima Eliminatória Sul-Americana, mais para envolver os novos jogadores do que para fortalecer a equipe pensando em classificação, uma vez que já há algum tempo a Fifa não dá mais vaga ao campeão na Copa seguinte. Ou seja, a Argentina terá de ralar para se garantir. Ocorre que a edição de 2026, daqui a três anos e meio, terá 48 times e isso abrirá o leque para participantes de todos os continentes. A América do Sul tinha quatro vagas diretas e uma por meio de repescagem. Esse aumento de vagas deixará Brasil e Argentina bem mais tranquilos em relação às Eliminatórias. 

Messi e Mbappé vão descansar. Eles não devem retomar o Campeonato Francês na primeira data pós-Copa do Mundo, que é na rodada de 28 de dezembro, depois do Natal. Diferentemente dos dois craques, Neymar será chamado para atuar na partida do PSG contra o Strasbourg. O time de Paris lidera a liga nacional após 15 jogos. O próprio Paris Saint-Germain deve preparar uma boa recepção para seus dois melhores jogadores e finalistas da Copa.

Opinião por Robson Morelli

Editor geral de Esportes e comentarista da Rádio Eldorado

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