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Opinião|Palmeiras acaba com a graça do inocente Pereira, que parecia não conhecer Rony, Veiga, Dudu...


Time de Abel Ferreira faz 4 a 0 na Colômbia e traz vantagem excelente para duelo de volta no Allianz para confirmar sua classificação à semifinal da Libertadores

Por Robson Morelli
Atualização:

O Pereira é um time inocente. O Palmeiras é um time malandro. O Pereira debuta na Libertadores. O Palmeiras é tricampeão da competição. O Pereira teve dificuldades em sua casa diante do time de Abel Ferreira. O Palmeiras passeou na Colômbia. Em nenhum momento o time mandante perdeu o respeito pelo rival brasileiro, nem mesmo após o terceiro gol antes dos 40 minutos de bola rolando - o terceiro gol foi de treino, com passes dentro da área até a definição de Mayke.

Para todas as faltas cometidas (foram poucas) havia um braço colombiano para levantar o oponente no chão. O Palmeiras não brincou. Fez valer sua superioridade de forma séria e também respeitosa, fazendo gols.

Assim foi a primeira partida das quartas de final entre Deportivo Pereira e Palmeiras, em jogo realizado na cidade de Pereira, diante de uma torcida animada e feliz, como são os colombianos. Pereira é a cidade do café. Ao que tudo indica, a participação do time na Libertadores acaba nesta fase. Nenhum outro debutante foi tão longe.

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Jogadores do Palmeiras festejam gol de Mayke contra o Deportivo Pereira na Colômbia pela Libertadores Foto: Fernando Vergara / AP

Então, o Pereira merece aplausos. Com a vantagem de 4 a 0 do Palmeiras e com a partida de volta no Allianz, o palmeirense já festeja o time na semifinal. É bem pouco provável que isso não aconteça. Então, o Palmeiras vai esperar o semifinalista entre Boca e Racing, que empataram no primeiro duelo. Aqui, qualquer um que passar será uma pedreira.

Pode parecer soberba pensar na semifinal antes do segundo jogo das quartas. Mas não é. Quem me acompanha, sabe que não sou disso. Mas o passeio foi tão grande em Pereira, tão fácil, tão do jeito que o time de Dudu e Rony quis, que me parece impossível outro cenário que não a classificação da equipe brasileira. Os mais supersticiosos vão achar ruim comigo. Vão dizer que isso dá um azar danado. Mas desta vez, penso que não.

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A propósito, Dudu está de volta. Eu, que escrevi na manhã desta quarta-feira que ele devia ao time, que não vinha jogando bem, como, de fato, não vinha, já mudei de ideia. Ou melhor, ele já pagou sua dívida com ele mesmo. Dudu arrebentou enquanto esteve em campo. O velho e bom Dudu. Fez gato e sapato de seu marcador pela esquerda. Abel preparou o time para voar na Colômbia e não para dar a menor chance ao rival. E assim foi.

O Pereira não se deu conta de quem estava enfrentando. Foi essa a impressão que tive. A equipe colombiana bateu o Boca e eliminou o Del Valle, mas não fez a lição de casa sobre o Palmeiras. Não conhecia Dudu, Raphael Veiga, Rony, Maike... O time brasileiro sobrou. Deixou o jogo fácil desde os primeiros minutos. Teve um primeiro tempo avassalador e um segundo do jeito que quis, mais morno, sem deixar esfriar. O Palmeiras fez uma excelente apresentação. O Pereira, como disse, foi inocente.

O Pereira é um time inocente. O Palmeiras é um time malandro. O Pereira debuta na Libertadores. O Palmeiras é tricampeão da competição. O Pereira teve dificuldades em sua casa diante do time de Abel Ferreira. O Palmeiras passeou na Colômbia. Em nenhum momento o time mandante perdeu o respeito pelo rival brasileiro, nem mesmo após o terceiro gol antes dos 40 minutos de bola rolando - o terceiro gol foi de treino, com passes dentro da área até a definição de Mayke.

Para todas as faltas cometidas (foram poucas) havia um braço colombiano para levantar o oponente no chão. O Palmeiras não brincou. Fez valer sua superioridade de forma séria e também respeitosa, fazendo gols.

Assim foi a primeira partida das quartas de final entre Deportivo Pereira e Palmeiras, em jogo realizado na cidade de Pereira, diante de uma torcida animada e feliz, como são os colombianos. Pereira é a cidade do café. Ao que tudo indica, a participação do time na Libertadores acaba nesta fase. Nenhum outro debutante foi tão longe.

Jogadores do Palmeiras festejam gol de Mayke contra o Deportivo Pereira na Colômbia pela Libertadores Foto: Fernando Vergara / AP

Então, o Pereira merece aplausos. Com a vantagem de 4 a 0 do Palmeiras e com a partida de volta no Allianz, o palmeirense já festeja o time na semifinal. É bem pouco provável que isso não aconteça. Então, o Palmeiras vai esperar o semifinalista entre Boca e Racing, que empataram no primeiro duelo. Aqui, qualquer um que passar será uma pedreira.

Pode parecer soberba pensar na semifinal antes do segundo jogo das quartas. Mas não é. Quem me acompanha, sabe que não sou disso. Mas o passeio foi tão grande em Pereira, tão fácil, tão do jeito que o time de Dudu e Rony quis, que me parece impossível outro cenário que não a classificação da equipe brasileira. Os mais supersticiosos vão achar ruim comigo. Vão dizer que isso dá um azar danado. Mas desta vez, penso que não.

A propósito, Dudu está de volta. Eu, que escrevi na manhã desta quarta-feira que ele devia ao time, que não vinha jogando bem, como, de fato, não vinha, já mudei de ideia. Ou melhor, ele já pagou sua dívida com ele mesmo. Dudu arrebentou enquanto esteve em campo. O velho e bom Dudu. Fez gato e sapato de seu marcador pela esquerda. Abel preparou o time para voar na Colômbia e não para dar a menor chance ao rival. E assim foi.

O Pereira não se deu conta de quem estava enfrentando. Foi essa a impressão que tive. A equipe colombiana bateu o Boca e eliminou o Del Valle, mas não fez a lição de casa sobre o Palmeiras. Não conhecia Dudu, Raphael Veiga, Rony, Maike... O time brasileiro sobrou. Deixou o jogo fácil desde os primeiros minutos. Teve um primeiro tempo avassalador e um segundo do jeito que quis, mais morno, sem deixar esfriar. O Palmeiras fez uma excelente apresentação. O Pereira, como disse, foi inocente.

O Pereira é um time inocente. O Palmeiras é um time malandro. O Pereira debuta na Libertadores. O Palmeiras é tricampeão da competição. O Pereira teve dificuldades em sua casa diante do time de Abel Ferreira. O Palmeiras passeou na Colômbia. Em nenhum momento o time mandante perdeu o respeito pelo rival brasileiro, nem mesmo após o terceiro gol antes dos 40 minutos de bola rolando - o terceiro gol foi de treino, com passes dentro da área até a definição de Mayke.

Para todas as faltas cometidas (foram poucas) havia um braço colombiano para levantar o oponente no chão. O Palmeiras não brincou. Fez valer sua superioridade de forma séria e também respeitosa, fazendo gols.

Assim foi a primeira partida das quartas de final entre Deportivo Pereira e Palmeiras, em jogo realizado na cidade de Pereira, diante de uma torcida animada e feliz, como são os colombianos. Pereira é a cidade do café. Ao que tudo indica, a participação do time na Libertadores acaba nesta fase. Nenhum outro debutante foi tão longe.

Jogadores do Palmeiras festejam gol de Mayke contra o Deportivo Pereira na Colômbia pela Libertadores Foto: Fernando Vergara / AP

Então, o Pereira merece aplausos. Com a vantagem de 4 a 0 do Palmeiras e com a partida de volta no Allianz, o palmeirense já festeja o time na semifinal. É bem pouco provável que isso não aconteça. Então, o Palmeiras vai esperar o semifinalista entre Boca e Racing, que empataram no primeiro duelo. Aqui, qualquer um que passar será uma pedreira.

Pode parecer soberba pensar na semifinal antes do segundo jogo das quartas. Mas não é. Quem me acompanha, sabe que não sou disso. Mas o passeio foi tão grande em Pereira, tão fácil, tão do jeito que o time de Dudu e Rony quis, que me parece impossível outro cenário que não a classificação da equipe brasileira. Os mais supersticiosos vão achar ruim comigo. Vão dizer que isso dá um azar danado. Mas desta vez, penso que não.

A propósito, Dudu está de volta. Eu, que escrevi na manhã desta quarta-feira que ele devia ao time, que não vinha jogando bem, como, de fato, não vinha, já mudei de ideia. Ou melhor, ele já pagou sua dívida com ele mesmo. Dudu arrebentou enquanto esteve em campo. O velho e bom Dudu. Fez gato e sapato de seu marcador pela esquerda. Abel preparou o time para voar na Colômbia e não para dar a menor chance ao rival. E assim foi.

O Pereira não se deu conta de quem estava enfrentando. Foi essa a impressão que tive. A equipe colombiana bateu o Boca e eliminou o Del Valle, mas não fez a lição de casa sobre o Palmeiras. Não conhecia Dudu, Raphael Veiga, Rony, Maike... O time brasileiro sobrou. Deixou o jogo fácil desde os primeiros minutos. Teve um primeiro tempo avassalador e um segundo do jeito que quis, mais morno, sem deixar esfriar. O Palmeiras fez uma excelente apresentação. O Pereira, como disse, foi inocente.

Opinião por Robson Morelli

Editor geral de Esportes e comentarista da Rádio Eldorado

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