Futebol, seus bastidores e outras histórias

Opinião|Palmeiras começa ano com mesmo treinador, Abel, e time na ponta da língua: nunca é só dinheiro


Desde a gestão de Paulo Nobre, passando por Galiotte e agora Leila Pereira, clube se esforça para segurar seus principais personagens a fim de prolongar o ciclo vencedor; na estreia do Paulistão, empate com o Novorizontino

Por Robson Morelli

É preciso começar a temporada voltando anos atrás, quando o Palmeiras se propôs a formar um time e a melhorar sua gestão. Eram anos de sofrimento, altos e baixos, quedas, times incompetentes e presidentes sem a menor condição, ou sempre colocando a carroça na frente dos bois ou dos burros.

O Palmeiras com Paulo Nobre, Maurício Galiotte e Leila Pereira mudou essa concepção de que o futebol não consegue se livrar das más gestões, do vício de gastar mais do que arrecada, de comprar sem critério e sem necessidade. De rasgar dinheiro que não lhes pertence e aumentar a dívida do clube. A escalação do Palmeiras no empate com o Novorizontino no Paulistão (1 a 1) foi a mesma que o torcedor acompanha há anos, com poucas ou quase nenhuma mudança, com os mesmos jogadores que já estavam no elenco e alguns que chegaram.

Manter um time vencedor é o maior exemplo e desafio de uma gestão positiva, como esta do Palmeiras. Inova e se refaz de uma temporada para outra sem sair do caminho do sucesso e sem perder seus melhores profissionais. Mais do que não perder, a política do clube trabalha para mantê-los. Fez isso com o técnico Abel Ferreira, numa negociação que mexeu com o Brasil no ano passado, e fez isso também com todos os jogadores, muitos deles pretendidos por times mais ricos do que o comandado por Leila Pereira. Quem saiu, não fará falta.

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Palmeiras, de Abel Ferreira, começa Paulistão com empate fora de casa diante do Novorizontino: 1 a 1 Foto: Cesar Greco / Palmeiras

Então, a despeito da montagem de uma equipe de futebol, quero dizer que nunca é só dinheiro. O Palmeiras tem ligeira vantagem nas receitas anuais para alguns de seus rivais, como Corinthians e Santos. Perde de goleada nesse quesito para o Flamengo, no entanto. Mas por que o Palmeiras é um clube bem estruturado, com os pés no chão, vencedor (Abel tem nove títulos desde que chegou) e que consegue segurar seus atletas?

Esta é a pergunta de 1 milhão de dólares. Já sabemos que não é só dinheiro. É muito mais. É convencimento. É planejamento. É objetivo. É remuneração, sim. É ambiente. É confiança. É trabalho e respeito.

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Se não tivesse bons jogadores, Abel não chegaria tão longe, a ponto de receber um dos melhores salários do mundo e esticar seu contrato por mais uma temporada. Se tivesse bons jogadores, mas não tivesse um treinador competente, também não chegaria a lugar algum. O Flamengo da temporada passada é um bom exemplo disso.

Se tivesse bons jogadores e um comandante competente, mas uma diretoria fraca e sem rumo, também as chances de dar certo seriam menores. Se tivesse tudo isso legal, mas sem um ambiente em que todos se curtem e se respeitam, nada feito. O time sucumbiria.

O que o Palmeiras conseguiu e tenta manter em 2024 é tudo isso junto e funcionando, sem tirar o peso de uns e sem dar mais peso a outros. Sua gestão virou exemplo pelas conquistas e pelo longo ciclo de sucesso.

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É preciso começar a temporada voltando anos atrás, quando o Palmeiras se propôs a formar um time e a melhorar sua gestão. Eram anos de sofrimento, altos e baixos, quedas, times incompetentes e presidentes sem a menor condição, ou sempre colocando a carroça na frente dos bois ou dos burros.

O Palmeiras com Paulo Nobre, Maurício Galiotte e Leila Pereira mudou essa concepção de que o futebol não consegue se livrar das más gestões, do vício de gastar mais do que arrecada, de comprar sem critério e sem necessidade. De rasgar dinheiro que não lhes pertence e aumentar a dívida do clube. A escalação do Palmeiras no empate com o Novorizontino no Paulistão (1 a 1) foi a mesma que o torcedor acompanha há anos, com poucas ou quase nenhuma mudança, com os mesmos jogadores que já estavam no elenco e alguns que chegaram.

Manter um time vencedor é o maior exemplo e desafio de uma gestão positiva, como esta do Palmeiras. Inova e se refaz de uma temporada para outra sem sair do caminho do sucesso e sem perder seus melhores profissionais. Mais do que não perder, a política do clube trabalha para mantê-los. Fez isso com o técnico Abel Ferreira, numa negociação que mexeu com o Brasil no ano passado, e fez isso também com todos os jogadores, muitos deles pretendidos por times mais ricos do que o comandado por Leila Pereira. Quem saiu, não fará falta.

Palmeiras, de Abel Ferreira, começa Paulistão com empate fora de casa diante do Novorizontino: 1 a 1 Foto: Cesar Greco / Palmeiras

Então, a despeito da montagem de uma equipe de futebol, quero dizer que nunca é só dinheiro. O Palmeiras tem ligeira vantagem nas receitas anuais para alguns de seus rivais, como Corinthians e Santos. Perde de goleada nesse quesito para o Flamengo, no entanto. Mas por que o Palmeiras é um clube bem estruturado, com os pés no chão, vencedor (Abel tem nove títulos desde que chegou) e que consegue segurar seus atletas?

Esta é a pergunta de 1 milhão de dólares. Já sabemos que não é só dinheiro. É muito mais. É convencimento. É planejamento. É objetivo. É remuneração, sim. É ambiente. É confiança. É trabalho e respeito.

Se não tivesse bons jogadores, Abel não chegaria tão longe, a ponto de receber um dos melhores salários do mundo e esticar seu contrato por mais uma temporada. Se tivesse bons jogadores, mas não tivesse um treinador competente, também não chegaria a lugar algum. O Flamengo da temporada passada é um bom exemplo disso.

Se tivesse bons jogadores e um comandante competente, mas uma diretoria fraca e sem rumo, também as chances de dar certo seriam menores. Se tivesse tudo isso legal, mas sem um ambiente em que todos se curtem e se respeitam, nada feito. O time sucumbiria.

O que o Palmeiras conseguiu e tenta manter em 2024 é tudo isso junto e funcionando, sem tirar o peso de uns e sem dar mais peso a outros. Sua gestão virou exemplo pelas conquistas e pelo longo ciclo de sucesso.

É preciso começar a temporada voltando anos atrás, quando o Palmeiras se propôs a formar um time e a melhorar sua gestão. Eram anos de sofrimento, altos e baixos, quedas, times incompetentes e presidentes sem a menor condição, ou sempre colocando a carroça na frente dos bois ou dos burros.

O Palmeiras com Paulo Nobre, Maurício Galiotte e Leila Pereira mudou essa concepção de que o futebol não consegue se livrar das más gestões, do vício de gastar mais do que arrecada, de comprar sem critério e sem necessidade. De rasgar dinheiro que não lhes pertence e aumentar a dívida do clube. A escalação do Palmeiras no empate com o Novorizontino no Paulistão (1 a 1) foi a mesma que o torcedor acompanha há anos, com poucas ou quase nenhuma mudança, com os mesmos jogadores que já estavam no elenco e alguns que chegaram.

Manter um time vencedor é o maior exemplo e desafio de uma gestão positiva, como esta do Palmeiras. Inova e se refaz de uma temporada para outra sem sair do caminho do sucesso e sem perder seus melhores profissionais. Mais do que não perder, a política do clube trabalha para mantê-los. Fez isso com o técnico Abel Ferreira, numa negociação que mexeu com o Brasil no ano passado, e fez isso também com todos os jogadores, muitos deles pretendidos por times mais ricos do que o comandado por Leila Pereira. Quem saiu, não fará falta.

Palmeiras, de Abel Ferreira, começa Paulistão com empate fora de casa diante do Novorizontino: 1 a 1 Foto: Cesar Greco / Palmeiras

Então, a despeito da montagem de uma equipe de futebol, quero dizer que nunca é só dinheiro. O Palmeiras tem ligeira vantagem nas receitas anuais para alguns de seus rivais, como Corinthians e Santos. Perde de goleada nesse quesito para o Flamengo, no entanto. Mas por que o Palmeiras é um clube bem estruturado, com os pés no chão, vencedor (Abel tem nove títulos desde que chegou) e que consegue segurar seus atletas?

Esta é a pergunta de 1 milhão de dólares. Já sabemos que não é só dinheiro. É muito mais. É convencimento. É planejamento. É objetivo. É remuneração, sim. É ambiente. É confiança. É trabalho e respeito.

Se não tivesse bons jogadores, Abel não chegaria tão longe, a ponto de receber um dos melhores salários do mundo e esticar seu contrato por mais uma temporada. Se tivesse bons jogadores, mas não tivesse um treinador competente, também não chegaria a lugar algum. O Flamengo da temporada passada é um bom exemplo disso.

Se tivesse bons jogadores e um comandante competente, mas uma diretoria fraca e sem rumo, também as chances de dar certo seriam menores. Se tivesse tudo isso legal, mas sem um ambiente em que todos se curtem e se respeitam, nada feito. O time sucumbiria.

O que o Palmeiras conseguiu e tenta manter em 2024 é tudo isso junto e funcionando, sem tirar o peso de uns e sem dar mais peso a outros. Sua gestão virou exemplo pelas conquistas e pelo longo ciclo de sucesso.

É preciso começar a temporada voltando anos atrás, quando o Palmeiras se propôs a formar um time e a melhorar sua gestão. Eram anos de sofrimento, altos e baixos, quedas, times incompetentes e presidentes sem a menor condição, ou sempre colocando a carroça na frente dos bois ou dos burros.

O Palmeiras com Paulo Nobre, Maurício Galiotte e Leila Pereira mudou essa concepção de que o futebol não consegue se livrar das más gestões, do vício de gastar mais do que arrecada, de comprar sem critério e sem necessidade. De rasgar dinheiro que não lhes pertence e aumentar a dívida do clube. A escalação do Palmeiras no empate com o Novorizontino no Paulistão (1 a 1) foi a mesma que o torcedor acompanha há anos, com poucas ou quase nenhuma mudança, com os mesmos jogadores que já estavam no elenco e alguns que chegaram.

Manter um time vencedor é o maior exemplo e desafio de uma gestão positiva, como esta do Palmeiras. Inova e se refaz de uma temporada para outra sem sair do caminho do sucesso e sem perder seus melhores profissionais. Mais do que não perder, a política do clube trabalha para mantê-los. Fez isso com o técnico Abel Ferreira, numa negociação que mexeu com o Brasil no ano passado, e fez isso também com todos os jogadores, muitos deles pretendidos por times mais ricos do que o comandado por Leila Pereira. Quem saiu, não fará falta.

Palmeiras, de Abel Ferreira, começa Paulistão com empate fora de casa diante do Novorizontino: 1 a 1 Foto: Cesar Greco / Palmeiras

Então, a despeito da montagem de uma equipe de futebol, quero dizer que nunca é só dinheiro. O Palmeiras tem ligeira vantagem nas receitas anuais para alguns de seus rivais, como Corinthians e Santos. Perde de goleada nesse quesito para o Flamengo, no entanto. Mas por que o Palmeiras é um clube bem estruturado, com os pés no chão, vencedor (Abel tem nove títulos desde que chegou) e que consegue segurar seus atletas?

Esta é a pergunta de 1 milhão de dólares. Já sabemos que não é só dinheiro. É muito mais. É convencimento. É planejamento. É objetivo. É remuneração, sim. É ambiente. É confiança. É trabalho e respeito.

Se não tivesse bons jogadores, Abel não chegaria tão longe, a ponto de receber um dos melhores salários do mundo e esticar seu contrato por mais uma temporada. Se tivesse bons jogadores, mas não tivesse um treinador competente, também não chegaria a lugar algum. O Flamengo da temporada passada é um bom exemplo disso.

Se tivesse bons jogadores e um comandante competente, mas uma diretoria fraca e sem rumo, também as chances de dar certo seriam menores. Se tivesse tudo isso legal, mas sem um ambiente em que todos se curtem e se respeitam, nada feito. O time sucumbiria.

O que o Palmeiras conseguiu e tenta manter em 2024 é tudo isso junto e funcionando, sem tirar o peso de uns e sem dar mais peso a outros. Sua gestão virou exemplo pelas conquistas e pelo longo ciclo de sucesso.

Opinião por Robson Morelli

Editor geral de Esportes e comentarista da Rádio Eldorado

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