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Opinião|Palmeiras e WTorre escancaram desavenças na gestão conjunta do Allianz Parque


Clube cobra receita não repassada pela Real Arenas dos eventos no estádio e biometria facial para a entrada dos torcedores causa problema no setor Passaporte, destinado à construtora: temperatura sobe

Por Robson Morelli
Atualização:

Palmeiras e Wtorre protagonizam novo capítulo de um conflito que tem o Allianz Parque no centro das atenções. Não é novo, mas também não se resolve. A presidente Leila Pereira tirou da gaveta um problema antigo com a construtora do estádio na Pompeia, mais precisamente com uma das empresas da WTorre, a Real Arenas. Diz respeito às receitas semanais, mensais e anuais do estádio, com todos os seus eventos, não repassadas ao clube.

Leila disse que a bolada é de R$ 128 milhões desde 2014, quando o Allianz Parque foi inaugurado. Fez isso para informar ao torcedor palmeirense que as finanças do clube poderiam ser melhores, mais atraentes, maiores e robustas. Na prática, isso significa mensalidades do clube mais em conta, investimentos em outras modalidades esportivas e também no futebol. Com dinheiro em caixa, tudo é possível. O estádio é um orgulho do torcedor, dos atletas e do clube. Em 2044, a arena será repassada ao Palmeiras. Até lá, as partes terão de se entender, e é isso que não está acontecendo.

Allianz Parque: estádio do Palmeiras está no centro das discussões entre o clube e a construtora WTorre Foto: Carla Carniel / Reuters
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No fim de semana, na partida do Palmeiras com o Coritiba, um novo capítulo dessa briga tornou-se público. Diz respeito à área da WTorre destinada aos torcedores que usam o programa Passaporte da construtora, que é destinado aos torcedores que pagam mensalmente para assistir aos jogos do time. Houve demora na entrada desses seguidores por uma decisão do clube de implementar biometria facial no setor, que é administrado pela Real Arenas. A nova confusão no estádio entre as partes fez a empresa divulgar uma nota dura contra o Palmeiras e sua gestão no Allianz.

”Em relação aos problemas que aconteceram pela exigência da SEP (Sociedade Esportiva Palmeiras) em implementar a biometria facial para os clientes Passaporte Allianz Parque a partir de 4 de junho de 2023, na partida entre Palmeiras e Coritiba, a Real Arenas já havia alertado a SEP sobre os transtornos que poderiam ser causados aos clientes de seu produto em uma migração sem planejamento, fora da plataforma sob gestão da Real Arenas e que não respeitasse os contratos estabelecidos com seus clientes. Infelizmente, o procedimento foi realizado e causou transtornos, que poderiam ter sido evitados, aos torcedores palmeirenses.”

A empresa condena a atitude do clube de “lacrar” as catracas do setor Passaporte Allianz Parque, que se vale de cartão para a liberação dos torcedores. “Os equipamentos só foram reabertos faltando dez minutos para início da partida, após determinação da Tropa de Choque, da Polícia Militar do Estado de São Paulo, temendo o agravamento da situação.”

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O Palmeiras trabalha o sistema facial de entrada a fim de evitar ‘cambismo’. O episódio, no entanto, escancarou as desavenças entre as partes que administram o estádio. “Esperamos que para as partidas futuras, o clube flexibilize e permita uma operação híbrida e a implementação do sistema de reconhecimento facial da Real Arenas para seus clientes e torcedores do Passaporte Allianz Parque”. 

Essa convivência entre Palmeiras e Wtorre por causa do Allianz Parque já foi mais pacífica. A temperatura da conversa entre as partes está altíssima com acusações e ações dos dois lados. Por ora, não há solução para o caso.

Palmeiras e Wtorre protagonizam novo capítulo de um conflito que tem o Allianz Parque no centro das atenções. Não é novo, mas também não se resolve. A presidente Leila Pereira tirou da gaveta um problema antigo com a construtora do estádio na Pompeia, mais precisamente com uma das empresas da WTorre, a Real Arenas. Diz respeito às receitas semanais, mensais e anuais do estádio, com todos os seus eventos, não repassadas ao clube.

Leila disse que a bolada é de R$ 128 milhões desde 2014, quando o Allianz Parque foi inaugurado. Fez isso para informar ao torcedor palmeirense que as finanças do clube poderiam ser melhores, mais atraentes, maiores e robustas. Na prática, isso significa mensalidades do clube mais em conta, investimentos em outras modalidades esportivas e também no futebol. Com dinheiro em caixa, tudo é possível. O estádio é um orgulho do torcedor, dos atletas e do clube. Em 2044, a arena será repassada ao Palmeiras. Até lá, as partes terão de se entender, e é isso que não está acontecendo.

Allianz Parque: estádio do Palmeiras está no centro das discussões entre o clube e a construtora WTorre Foto: Carla Carniel / Reuters

No fim de semana, na partida do Palmeiras com o Coritiba, um novo capítulo dessa briga tornou-se público. Diz respeito à área da WTorre destinada aos torcedores que usam o programa Passaporte da construtora, que é destinado aos torcedores que pagam mensalmente para assistir aos jogos do time. Houve demora na entrada desses seguidores por uma decisão do clube de implementar biometria facial no setor, que é administrado pela Real Arenas. A nova confusão no estádio entre as partes fez a empresa divulgar uma nota dura contra o Palmeiras e sua gestão no Allianz.

”Em relação aos problemas que aconteceram pela exigência da SEP (Sociedade Esportiva Palmeiras) em implementar a biometria facial para os clientes Passaporte Allianz Parque a partir de 4 de junho de 2023, na partida entre Palmeiras e Coritiba, a Real Arenas já havia alertado a SEP sobre os transtornos que poderiam ser causados aos clientes de seu produto em uma migração sem planejamento, fora da plataforma sob gestão da Real Arenas e que não respeitasse os contratos estabelecidos com seus clientes. Infelizmente, o procedimento foi realizado e causou transtornos, que poderiam ter sido evitados, aos torcedores palmeirenses.”

A empresa condena a atitude do clube de “lacrar” as catracas do setor Passaporte Allianz Parque, que se vale de cartão para a liberação dos torcedores. “Os equipamentos só foram reabertos faltando dez minutos para início da partida, após determinação da Tropa de Choque, da Polícia Militar do Estado de São Paulo, temendo o agravamento da situação.”

O Palmeiras trabalha o sistema facial de entrada a fim de evitar ‘cambismo’. O episódio, no entanto, escancarou as desavenças entre as partes que administram o estádio. “Esperamos que para as partidas futuras, o clube flexibilize e permita uma operação híbrida e a implementação do sistema de reconhecimento facial da Real Arenas para seus clientes e torcedores do Passaporte Allianz Parque”. 

Essa convivência entre Palmeiras e Wtorre por causa do Allianz Parque já foi mais pacífica. A temperatura da conversa entre as partes está altíssima com acusações e ações dos dois lados. Por ora, não há solução para o caso.

Palmeiras e Wtorre protagonizam novo capítulo de um conflito que tem o Allianz Parque no centro das atenções. Não é novo, mas também não se resolve. A presidente Leila Pereira tirou da gaveta um problema antigo com a construtora do estádio na Pompeia, mais precisamente com uma das empresas da WTorre, a Real Arenas. Diz respeito às receitas semanais, mensais e anuais do estádio, com todos os seus eventos, não repassadas ao clube.

Leila disse que a bolada é de R$ 128 milhões desde 2014, quando o Allianz Parque foi inaugurado. Fez isso para informar ao torcedor palmeirense que as finanças do clube poderiam ser melhores, mais atraentes, maiores e robustas. Na prática, isso significa mensalidades do clube mais em conta, investimentos em outras modalidades esportivas e também no futebol. Com dinheiro em caixa, tudo é possível. O estádio é um orgulho do torcedor, dos atletas e do clube. Em 2044, a arena será repassada ao Palmeiras. Até lá, as partes terão de se entender, e é isso que não está acontecendo.

Allianz Parque: estádio do Palmeiras está no centro das discussões entre o clube e a construtora WTorre Foto: Carla Carniel / Reuters

No fim de semana, na partida do Palmeiras com o Coritiba, um novo capítulo dessa briga tornou-se público. Diz respeito à área da WTorre destinada aos torcedores que usam o programa Passaporte da construtora, que é destinado aos torcedores que pagam mensalmente para assistir aos jogos do time. Houve demora na entrada desses seguidores por uma decisão do clube de implementar biometria facial no setor, que é administrado pela Real Arenas. A nova confusão no estádio entre as partes fez a empresa divulgar uma nota dura contra o Palmeiras e sua gestão no Allianz.

”Em relação aos problemas que aconteceram pela exigência da SEP (Sociedade Esportiva Palmeiras) em implementar a biometria facial para os clientes Passaporte Allianz Parque a partir de 4 de junho de 2023, na partida entre Palmeiras e Coritiba, a Real Arenas já havia alertado a SEP sobre os transtornos que poderiam ser causados aos clientes de seu produto em uma migração sem planejamento, fora da plataforma sob gestão da Real Arenas e que não respeitasse os contratos estabelecidos com seus clientes. Infelizmente, o procedimento foi realizado e causou transtornos, que poderiam ter sido evitados, aos torcedores palmeirenses.”

A empresa condena a atitude do clube de “lacrar” as catracas do setor Passaporte Allianz Parque, que se vale de cartão para a liberação dos torcedores. “Os equipamentos só foram reabertos faltando dez minutos para início da partida, após determinação da Tropa de Choque, da Polícia Militar do Estado de São Paulo, temendo o agravamento da situação.”

O Palmeiras trabalha o sistema facial de entrada a fim de evitar ‘cambismo’. O episódio, no entanto, escancarou as desavenças entre as partes que administram o estádio. “Esperamos que para as partidas futuras, o clube flexibilize e permita uma operação híbrida e a implementação do sistema de reconhecimento facial da Real Arenas para seus clientes e torcedores do Passaporte Allianz Parque”. 

Essa convivência entre Palmeiras e Wtorre por causa do Allianz Parque já foi mais pacífica. A temperatura da conversa entre as partes está altíssima com acusações e ações dos dois lados. Por ora, não há solução para o caso.

Palmeiras e Wtorre protagonizam novo capítulo de um conflito que tem o Allianz Parque no centro das atenções. Não é novo, mas também não se resolve. A presidente Leila Pereira tirou da gaveta um problema antigo com a construtora do estádio na Pompeia, mais precisamente com uma das empresas da WTorre, a Real Arenas. Diz respeito às receitas semanais, mensais e anuais do estádio, com todos os seus eventos, não repassadas ao clube.

Leila disse que a bolada é de R$ 128 milhões desde 2014, quando o Allianz Parque foi inaugurado. Fez isso para informar ao torcedor palmeirense que as finanças do clube poderiam ser melhores, mais atraentes, maiores e robustas. Na prática, isso significa mensalidades do clube mais em conta, investimentos em outras modalidades esportivas e também no futebol. Com dinheiro em caixa, tudo é possível. O estádio é um orgulho do torcedor, dos atletas e do clube. Em 2044, a arena será repassada ao Palmeiras. Até lá, as partes terão de se entender, e é isso que não está acontecendo.

Allianz Parque: estádio do Palmeiras está no centro das discussões entre o clube e a construtora WTorre Foto: Carla Carniel / Reuters

No fim de semana, na partida do Palmeiras com o Coritiba, um novo capítulo dessa briga tornou-se público. Diz respeito à área da WTorre destinada aos torcedores que usam o programa Passaporte da construtora, que é destinado aos torcedores que pagam mensalmente para assistir aos jogos do time. Houve demora na entrada desses seguidores por uma decisão do clube de implementar biometria facial no setor, que é administrado pela Real Arenas. A nova confusão no estádio entre as partes fez a empresa divulgar uma nota dura contra o Palmeiras e sua gestão no Allianz.

”Em relação aos problemas que aconteceram pela exigência da SEP (Sociedade Esportiva Palmeiras) em implementar a biometria facial para os clientes Passaporte Allianz Parque a partir de 4 de junho de 2023, na partida entre Palmeiras e Coritiba, a Real Arenas já havia alertado a SEP sobre os transtornos que poderiam ser causados aos clientes de seu produto em uma migração sem planejamento, fora da plataforma sob gestão da Real Arenas e que não respeitasse os contratos estabelecidos com seus clientes. Infelizmente, o procedimento foi realizado e causou transtornos, que poderiam ter sido evitados, aos torcedores palmeirenses.”

A empresa condena a atitude do clube de “lacrar” as catracas do setor Passaporte Allianz Parque, que se vale de cartão para a liberação dos torcedores. “Os equipamentos só foram reabertos faltando dez minutos para início da partida, após determinação da Tropa de Choque, da Polícia Militar do Estado de São Paulo, temendo o agravamento da situação.”

O Palmeiras trabalha o sistema facial de entrada a fim de evitar ‘cambismo’. O episódio, no entanto, escancarou as desavenças entre as partes que administram o estádio. “Esperamos que para as partidas futuras, o clube flexibilize e permita uma operação híbrida e a implementação do sistema de reconhecimento facial da Real Arenas para seus clientes e torcedores do Passaporte Allianz Parque”. 

Essa convivência entre Palmeiras e Wtorre por causa do Allianz Parque já foi mais pacífica. A temperatura da conversa entre as partes está altíssima com acusações e ações dos dois lados. Por ora, não há solução para o caso.

Opinião por Robson Morelli

Editor geral de Esportes e comentarista da Rádio Eldorado

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