Futebol, seus bastidores e outras histórias

Opinião|Pelé será homenageado no Fifa The Best: Rei do Futebol nunca ganhou o prêmio; saiba por quê


Duas filhas de Pelé, Kely e Flávia, estão em Paris para a cerimônia desta segunda-feira que vai apontar o eleito entre Messi, Mbappé e Benzema

Por Robson Morelli
Atualização:

A Fifa prepara uma homenagem a Pelé na entrega do prêmio The Best. Duas filhas do Rei, morto em 29 de dezembro do ano passado, aos 82 anos, estão em Paris para a cerimônia, prevista para começar às 17h de Brasília. Kely Cristina e Flávia Arantes do Nascimento têm participado de todas as homenagens feitas ao pai.

Pelé, no entanto, nunca ganhou o prêmio da Fifa. Sabe por quê? Porque a escolha só premiava jogadores europeus e atletas que atuavam na Europa. Como Pelé teve sua carreira construída no Santos e depois no Cosmos, dos EUA, o melhor jogador de todos os tempos nunca recebeu a premiação enquanto jogava.

Pelé em ação pelo Santos contra o Corinthians: jogador morreu em 2022, aos 82 Foto: Acervo / Estadão
continua após a publicidade

A revista France Football, que seguia os mesmos critérios, reviu sua decisão após mudanças nas regras da eleição e, em 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil, a segunda na história do País, deu a Pelé o título de Bola de Ouro nas edições retroativas de 1958, 59, 60, 61, 1963, 65 e 1970, quando ele conduziu a seleção brasileira na conquista do tricampeonato mundial. Fora sete prêmios. Somente Messi tem o mesmo número de conquistas.

Naquela cerimônia, Pelé chorou. “Eu prometi à minha família que não choraria, mas sou emotivo. Queria agradecer a Deus por ter me dado saúde para jogar por tantos anos. Eu não jogava sozinho, tudo que eu ganhei foi com meus amigos. As pessoas se lembram dos jogadores, mas não podemos esquecer as pessoas que preparam as chuteiras, fisioterapeutas, massagistas... Quero compartilhar com eles este troféu”, disse o Rei na oportunidade.

Para que o futebol mundial corrigisse a injustiça de não ter premiado Pelé o melhor de todos quando ele desfilava seu talento com a camisa do Santos, sete jogadores eleitos no fim da década de 1950 e durante os anos 60 ‘perderam’ suas premiações. Eles foram escolhidos oficialmente nos anos passados a Pelé. Foram eles: Raymond Kopa (Real Madrid/França - 1958), Alfredo Di Stéfano (Real Madrid/Espanha - 1959), Luis Suárez (Barcelona/Espanha - 1960), Omar Sivori (Itália/Juventus - 1961), Lev Yashin (Dínamo Moscou/URSS - 1963), Eusébio (Benfica/Portugal - 1965) e Gerd Müller (Bayern Munique/Alemanha - 1970).

continua após a publicidade

Embora nunca tenha sido eleito pela Fifa, Pelé sempre ganhou os holofotes da entidade nas cerimônias. Na edição de 2007, por exemplo, foi ele que entregou o prêmio a Kaká, então jogador do Milan. O atleta, que atuou ainda pelo São Paulo e Real Madrid, foi o último brasileiro a ser escolhido. Muito provavelmente as filhas de Pelé vão receber um troféu e imagens do seu pai jogando futebol devem ser mostradas no telão do local. Não seria demais ainda imaginar que Pelé fosse aplaudido de pé pelos convidados.

Dos três jogadores que brigam para ser eleito nesta edição, dois deles eram mais próximos de Pelé: Messi e Mbappé. Pelé e o atacante francês já fizeram comercial juntos, trocaram abraços e elogios. Messi é comparado com Pelé, mas ele sempre se rendeu ao maior talento do brasileiro. Quando ganhou a Copa do Mundo do Catar, Pelé chegou a parabenizar o jogador argentino. Dias depois ele morreu em São Paulo.

A Fifa prepara uma homenagem a Pelé na entrega do prêmio The Best. Duas filhas do Rei, morto em 29 de dezembro do ano passado, aos 82 anos, estão em Paris para a cerimônia, prevista para começar às 17h de Brasília. Kely Cristina e Flávia Arantes do Nascimento têm participado de todas as homenagens feitas ao pai.

Pelé, no entanto, nunca ganhou o prêmio da Fifa. Sabe por quê? Porque a escolha só premiava jogadores europeus e atletas que atuavam na Europa. Como Pelé teve sua carreira construída no Santos e depois no Cosmos, dos EUA, o melhor jogador de todos os tempos nunca recebeu a premiação enquanto jogava.

Pelé em ação pelo Santos contra o Corinthians: jogador morreu em 2022, aos 82 Foto: Acervo / Estadão

A revista France Football, que seguia os mesmos critérios, reviu sua decisão após mudanças nas regras da eleição e, em 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil, a segunda na história do País, deu a Pelé o título de Bola de Ouro nas edições retroativas de 1958, 59, 60, 61, 1963, 65 e 1970, quando ele conduziu a seleção brasileira na conquista do tricampeonato mundial. Fora sete prêmios. Somente Messi tem o mesmo número de conquistas.

Naquela cerimônia, Pelé chorou. “Eu prometi à minha família que não choraria, mas sou emotivo. Queria agradecer a Deus por ter me dado saúde para jogar por tantos anos. Eu não jogava sozinho, tudo que eu ganhei foi com meus amigos. As pessoas se lembram dos jogadores, mas não podemos esquecer as pessoas que preparam as chuteiras, fisioterapeutas, massagistas... Quero compartilhar com eles este troféu”, disse o Rei na oportunidade.

Para que o futebol mundial corrigisse a injustiça de não ter premiado Pelé o melhor de todos quando ele desfilava seu talento com a camisa do Santos, sete jogadores eleitos no fim da década de 1950 e durante os anos 60 ‘perderam’ suas premiações. Eles foram escolhidos oficialmente nos anos passados a Pelé. Foram eles: Raymond Kopa (Real Madrid/França - 1958), Alfredo Di Stéfano (Real Madrid/Espanha - 1959), Luis Suárez (Barcelona/Espanha - 1960), Omar Sivori (Itália/Juventus - 1961), Lev Yashin (Dínamo Moscou/URSS - 1963), Eusébio (Benfica/Portugal - 1965) e Gerd Müller (Bayern Munique/Alemanha - 1970).

Embora nunca tenha sido eleito pela Fifa, Pelé sempre ganhou os holofotes da entidade nas cerimônias. Na edição de 2007, por exemplo, foi ele que entregou o prêmio a Kaká, então jogador do Milan. O atleta, que atuou ainda pelo São Paulo e Real Madrid, foi o último brasileiro a ser escolhido. Muito provavelmente as filhas de Pelé vão receber um troféu e imagens do seu pai jogando futebol devem ser mostradas no telão do local. Não seria demais ainda imaginar que Pelé fosse aplaudido de pé pelos convidados.

Dos três jogadores que brigam para ser eleito nesta edição, dois deles eram mais próximos de Pelé: Messi e Mbappé. Pelé e o atacante francês já fizeram comercial juntos, trocaram abraços e elogios. Messi é comparado com Pelé, mas ele sempre se rendeu ao maior talento do brasileiro. Quando ganhou a Copa do Mundo do Catar, Pelé chegou a parabenizar o jogador argentino. Dias depois ele morreu em São Paulo.

A Fifa prepara uma homenagem a Pelé na entrega do prêmio The Best. Duas filhas do Rei, morto em 29 de dezembro do ano passado, aos 82 anos, estão em Paris para a cerimônia, prevista para começar às 17h de Brasília. Kely Cristina e Flávia Arantes do Nascimento têm participado de todas as homenagens feitas ao pai.

Pelé, no entanto, nunca ganhou o prêmio da Fifa. Sabe por quê? Porque a escolha só premiava jogadores europeus e atletas que atuavam na Europa. Como Pelé teve sua carreira construída no Santos e depois no Cosmos, dos EUA, o melhor jogador de todos os tempos nunca recebeu a premiação enquanto jogava.

Pelé em ação pelo Santos contra o Corinthians: jogador morreu em 2022, aos 82 Foto: Acervo / Estadão

A revista France Football, que seguia os mesmos critérios, reviu sua decisão após mudanças nas regras da eleição e, em 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil, a segunda na história do País, deu a Pelé o título de Bola de Ouro nas edições retroativas de 1958, 59, 60, 61, 1963, 65 e 1970, quando ele conduziu a seleção brasileira na conquista do tricampeonato mundial. Fora sete prêmios. Somente Messi tem o mesmo número de conquistas.

Naquela cerimônia, Pelé chorou. “Eu prometi à minha família que não choraria, mas sou emotivo. Queria agradecer a Deus por ter me dado saúde para jogar por tantos anos. Eu não jogava sozinho, tudo que eu ganhei foi com meus amigos. As pessoas se lembram dos jogadores, mas não podemos esquecer as pessoas que preparam as chuteiras, fisioterapeutas, massagistas... Quero compartilhar com eles este troféu”, disse o Rei na oportunidade.

Para que o futebol mundial corrigisse a injustiça de não ter premiado Pelé o melhor de todos quando ele desfilava seu talento com a camisa do Santos, sete jogadores eleitos no fim da década de 1950 e durante os anos 60 ‘perderam’ suas premiações. Eles foram escolhidos oficialmente nos anos passados a Pelé. Foram eles: Raymond Kopa (Real Madrid/França - 1958), Alfredo Di Stéfano (Real Madrid/Espanha - 1959), Luis Suárez (Barcelona/Espanha - 1960), Omar Sivori (Itália/Juventus - 1961), Lev Yashin (Dínamo Moscou/URSS - 1963), Eusébio (Benfica/Portugal - 1965) e Gerd Müller (Bayern Munique/Alemanha - 1970).

Embora nunca tenha sido eleito pela Fifa, Pelé sempre ganhou os holofotes da entidade nas cerimônias. Na edição de 2007, por exemplo, foi ele que entregou o prêmio a Kaká, então jogador do Milan. O atleta, que atuou ainda pelo São Paulo e Real Madrid, foi o último brasileiro a ser escolhido. Muito provavelmente as filhas de Pelé vão receber um troféu e imagens do seu pai jogando futebol devem ser mostradas no telão do local. Não seria demais ainda imaginar que Pelé fosse aplaudido de pé pelos convidados.

Dos três jogadores que brigam para ser eleito nesta edição, dois deles eram mais próximos de Pelé: Messi e Mbappé. Pelé e o atacante francês já fizeram comercial juntos, trocaram abraços e elogios. Messi é comparado com Pelé, mas ele sempre se rendeu ao maior talento do brasileiro. Quando ganhou a Copa do Mundo do Catar, Pelé chegou a parabenizar o jogador argentino. Dias depois ele morreu em São Paulo.

A Fifa prepara uma homenagem a Pelé na entrega do prêmio The Best. Duas filhas do Rei, morto em 29 de dezembro do ano passado, aos 82 anos, estão em Paris para a cerimônia, prevista para começar às 17h de Brasília. Kely Cristina e Flávia Arantes do Nascimento têm participado de todas as homenagens feitas ao pai.

Pelé, no entanto, nunca ganhou o prêmio da Fifa. Sabe por quê? Porque a escolha só premiava jogadores europeus e atletas que atuavam na Europa. Como Pelé teve sua carreira construída no Santos e depois no Cosmos, dos EUA, o melhor jogador de todos os tempos nunca recebeu a premiação enquanto jogava.

Pelé em ação pelo Santos contra o Corinthians: jogador morreu em 2022, aos 82 Foto: Acervo / Estadão

A revista France Football, que seguia os mesmos critérios, reviu sua decisão após mudanças nas regras da eleição e, em 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil, a segunda na história do País, deu a Pelé o título de Bola de Ouro nas edições retroativas de 1958, 59, 60, 61, 1963, 65 e 1970, quando ele conduziu a seleção brasileira na conquista do tricampeonato mundial. Fora sete prêmios. Somente Messi tem o mesmo número de conquistas.

Naquela cerimônia, Pelé chorou. “Eu prometi à minha família que não choraria, mas sou emotivo. Queria agradecer a Deus por ter me dado saúde para jogar por tantos anos. Eu não jogava sozinho, tudo que eu ganhei foi com meus amigos. As pessoas se lembram dos jogadores, mas não podemos esquecer as pessoas que preparam as chuteiras, fisioterapeutas, massagistas... Quero compartilhar com eles este troféu”, disse o Rei na oportunidade.

Para que o futebol mundial corrigisse a injustiça de não ter premiado Pelé o melhor de todos quando ele desfilava seu talento com a camisa do Santos, sete jogadores eleitos no fim da década de 1950 e durante os anos 60 ‘perderam’ suas premiações. Eles foram escolhidos oficialmente nos anos passados a Pelé. Foram eles: Raymond Kopa (Real Madrid/França - 1958), Alfredo Di Stéfano (Real Madrid/Espanha - 1959), Luis Suárez (Barcelona/Espanha - 1960), Omar Sivori (Itália/Juventus - 1961), Lev Yashin (Dínamo Moscou/URSS - 1963), Eusébio (Benfica/Portugal - 1965) e Gerd Müller (Bayern Munique/Alemanha - 1970).

Embora nunca tenha sido eleito pela Fifa, Pelé sempre ganhou os holofotes da entidade nas cerimônias. Na edição de 2007, por exemplo, foi ele que entregou o prêmio a Kaká, então jogador do Milan. O atleta, que atuou ainda pelo São Paulo e Real Madrid, foi o último brasileiro a ser escolhido. Muito provavelmente as filhas de Pelé vão receber um troféu e imagens do seu pai jogando futebol devem ser mostradas no telão do local. Não seria demais ainda imaginar que Pelé fosse aplaudido de pé pelos convidados.

Dos três jogadores que brigam para ser eleito nesta edição, dois deles eram mais próximos de Pelé: Messi e Mbappé. Pelé e o atacante francês já fizeram comercial juntos, trocaram abraços e elogios. Messi é comparado com Pelé, mas ele sempre se rendeu ao maior talento do brasileiro. Quando ganhou a Copa do Mundo do Catar, Pelé chegou a parabenizar o jogador argentino. Dias depois ele morreu em São Paulo.

A Fifa prepara uma homenagem a Pelé na entrega do prêmio The Best. Duas filhas do Rei, morto em 29 de dezembro do ano passado, aos 82 anos, estão em Paris para a cerimônia, prevista para começar às 17h de Brasília. Kely Cristina e Flávia Arantes do Nascimento têm participado de todas as homenagens feitas ao pai.

Pelé, no entanto, nunca ganhou o prêmio da Fifa. Sabe por quê? Porque a escolha só premiava jogadores europeus e atletas que atuavam na Europa. Como Pelé teve sua carreira construída no Santos e depois no Cosmos, dos EUA, o melhor jogador de todos os tempos nunca recebeu a premiação enquanto jogava.

Pelé em ação pelo Santos contra o Corinthians: jogador morreu em 2022, aos 82 Foto: Acervo / Estadão

A revista France Football, que seguia os mesmos critérios, reviu sua decisão após mudanças nas regras da eleição e, em 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil, a segunda na história do País, deu a Pelé o título de Bola de Ouro nas edições retroativas de 1958, 59, 60, 61, 1963, 65 e 1970, quando ele conduziu a seleção brasileira na conquista do tricampeonato mundial. Fora sete prêmios. Somente Messi tem o mesmo número de conquistas.

Naquela cerimônia, Pelé chorou. “Eu prometi à minha família que não choraria, mas sou emotivo. Queria agradecer a Deus por ter me dado saúde para jogar por tantos anos. Eu não jogava sozinho, tudo que eu ganhei foi com meus amigos. As pessoas se lembram dos jogadores, mas não podemos esquecer as pessoas que preparam as chuteiras, fisioterapeutas, massagistas... Quero compartilhar com eles este troféu”, disse o Rei na oportunidade.

Para que o futebol mundial corrigisse a injustiça de não ter premiado Pelé o melhor de todos quando ele desfilava seu talento com a camisa do Santos, sete jogadores eleitos no fim da década de 1950 e durante os anos 60 ‘perderam’ suas premiações. Eles foram escolhidos oficialmente nos anos passados a Pelé. Foram eles: Raymond Kopa (Real Madrid/França - 1958), Alfredo Di Stéfano (Real Madrid/Espanha - 1959), Luis Suárez (Barcelona/Espanha - 1960), Omar Sivori (Itália/Juventus - 1961), Lev Yashin (Dínamo Moscou/URSS - 1963), Eusébio (Benfica/Portugal - 1965) e Gerd Müller (Bayern Munique/Alemanha - 1970).

Embora nunca tenha sido eleito pela Fifa, Pelé sempre ganhou os holofotes da entidade nas cerimônias. Na edição de 2007, por exemplo, foi ele que entregou o prêmio a Kaká, então jogador do Milan. O atleta, que atuou ainda pelo São Paulo e Real Madrid, foi o último brasileiro a ser escolhido. Muito provavelmente as filhas de Pelé vão receber um troféu e imagens do seu pai jogando futebol devem ser mostradas no telão do local. Não seria demais ainda imaginar que Pelé fosse aplaudido de pé pelos convidados.

Dos três jogadores que brigam para ser eleito nesta edição, dois deles eram mais próximos de Pelé: Messi e Mbappé. Pelé e o atacante francês já fizeram comercial juntos, trocaram abraços e elogios. Messi é comparado com Pelé, mas ele sempre se rendeu ao maior talento do brasileiro. Quando ganhou a Copa do Mundo do Catar, Pelé chegou a parabenizar o jogador argentino. Dias depois ele morreu em São Paulo.

Opinião por Robson Morelli

Editor geral de Esportes e comentarista da Rádio Eldorado

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.