Futebol, seus bastidores e outras histórias

Opinião|Por que Messi ganhou o prêmio de Bola de Ouro da France Football? Entenda as razões


Jogador argentino empilha sua oitava premiação da publicação mesmo com mais de 35 anos

Por Robson Morelli

Messi ganha pela oitava vez o prêmio ‘Bola de Ouro’ entregue pela revista France Football. Isso não é pouco e coroa sua campanha, principalmente, na Copa do Mundo do Catar, no fim do ano passado. É por isso que ele está sendo premiado. Não há dúvidas. Messi é escolhido por ter conduzido a Argentina ao seu terceiro título mundial, o primeiro do jogador aos 35 anos. Ele foi o farol da equipe sul-americana, que colocou fim à supremacia dos europeus desde o penta do Brasil, em 2002. Se fosse levado em conta o que ele realizou ao lado de Neymar e Mbappé no PSG, Messi não deveria nem seria premiado pela publicação de Paris, que conta com votos de profissionais do mundo todo.

Muitos vão torcer o nariz pela escolha de Messi, principalmente porque ele passou boa parte deste ano no futebol/entretenimento dos Estados Unidos. Mesmo em Miami, ele mudou o status da competição, do seu time e do próprio clube, o Inter Miami, que passou a ter um estádio no roteiro turístico da região. Não é por acaso que uma legião de famosos de outros segmentos da sociedade querem vê-lo em ação.

Messi joga menos do que jogava. Isso é inegável no sentido físico, mas não técnico. Talvez nesse ponto esteja a grande sacada do jogador para o restinho de lenha que ainda tem para queimar no futebol. Messi não tem mais aquelas arrancadas com a bola nos pés, característico em sua carreira desde que esteve ao lado de Ronaldinho Gaúcho, já consagrado, no Barcelona. Messi foi ‘estagiário’ de Ronaldinho. Tinha verdadeira admiração e respeito pelo craque brasileiro.

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Messi com sua oitava bola de ouro por ter sido eleito o melhor jogador do mundo Foto: Franck Fife / AFP

Com o tempo, a idade avançando e as alterações no futebol, mais rápido, dinâmico e de menos espaço, ele foi mudando seu feito de jogar, passou a correr menos e a escolher as corridas que faz dentro de campo. Messi parece um astronauta que não desperdiça oxigênio no espaço. Ele também se adiantou entre os marcadores. Está mais próximo da área, mais perto do gol.

Então, sem precisar correr muito ou correndo menos, ele ganha a multidão pelo talento, pela categoria, pelo jeito de bater na bola e nos gols, em alguns casos com apenas um toque na bola. E nas faltas bem cobradas.

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Assim, o novo/velho premiado do dia em Paris tem muito a ensinar ainda. Ele está mais próximo da área, onde tem condições de decidir as jogadas. Messi pensa rápido. Para que ele faça isso, também é preciso ter uma gestão de equipe, em que todos façam um pouco a mais por ele. É jogar por Messi mesmo, na concepção da palavra. Isso não rolou no PSG. Mas para que isso aconteça, esse jogador (Messi) também precisa ter o respeito de todos, o carinho de todos e ser um sujeito em que todos estejam dispostos a ajudar. Não seria demais afirmar que Messi construiu isso em sua carreira. Não é um dom, mas um investimento.

Portanto, sua escolha não pode ser encarada, nem deve, como um prêmio de consolação. Porque não é. Messi ganhou uma Copa e isso tem muito peso. O Bola de Ouro é uma mistura de performance no time europeu e no Mundial. Nos clubes, não houve em nenhuma liga neste período um jogador capaz de envolver a todos a ponto de ser unanimidade. Nem Messi. Diferentemente da Copa do Catar, quando ele foi sustentando sua seleção até a final. Messi não ganhou a Copa sozinho, mas ele foi o ponto central dessa conquista. Foi reverenciado.

Messi ganha pela oitava vez o prêmio ‘Bola de Ouro’ entregue pela revista France Football. Isso não é pouco e coroa sua campanha, principalmente, na Copa do Mundo do Catar, no fim do ano passado. É por isso que ele está sendo premiado. Não há dúvidas. Messi é escolhido por ter conduzido a Argentina ao seu terceiro título mundial, o primeiro do jogador aos 35 anos. Ele foi o farol da equipe sul-americana, que colocou fim à supremacia dos europeus desde o penta do Brasil, em 2002. Se fosse levado em conta o que ele realizou ao lado de Neymar e Mbappé no PSG, Messi não deveria nem seria premiado pela publicação de Paris, que conta com votos de profissionais do mundo todo.

Muitos vão torcer o nariz pela escolha de Messi, principalmente porque ele passou boa parte deste ano no futebol/entretenimento dos Estados Unidos. Mesmo em Miami, ele mudou o status da competição, do seu time e do próprio clube, o Inter Miami, que passou a ter um estádio no roteiro turístico da região. Não é por acaso que uma legião de famosos de outros segmentos da sociedade querem vê-lo em ação.

Messi joga menos do que jogava. Isso é inegável no sentido físico, mas não técnico. Talvez nesse ponto esteja a grande sacada do jogador para o restinho de lenha que ainda tem para queimar no futebol. Messi não tem mais aquelas arrancadas com a bola nos pés, característico em sua carreira desde que esteve ao lado de Ronaldinho Gaúcho, já consagrado, no Barcelona. Messi foi ‘estagiário’ de Ronaldinho. Tinha verdadeira admiração e respeito pelo craque brasileiro.

Messi com sua oitava bola de ouro por ter sido eleito o melhor jogador do mundo Foto: Franck Fife / AFP

Com o tempo, a idade avançando e as alterações no futebol, mais rápido, dinâmico e de menos espaço, ele foi mudando seu feito de jogar, passou a correr menos e a escolher as corridas que faz dentro de campo. Messi parece um astronauta que não desperdiça oxigênio no espaço. Ele também se adiantou entre os marcadores. Está mais próximo da área, mais perto do gol.

Então, sem precisar correr muito ou correndo menos, ele ganha a multidão pelo talento, pela categoria, pelo jeito de bater na bola e nos gols, em alguns casos com apenas um toque na bola. E nas faltas bem cobradas.

Assim, o novo/velho premiado do dia em Paris tem muito a ensinar ainda. Ele está mais próximo da área, onde tem condições de decidir as jogadas. Messi pensa rápido. Para que ele faça isso, também é preciso ter uma gestão de equipe, em que todos façam um pouco a mais por ele. É jogar por Messi mesmo, na concepção da palavra. Isso não rolou no PSG. Mas para que isso aconteça, esse jogador (Messi) também precisa ter o respeito de todos, o carinho de todos e ser um sujeito em que todos estejam dispostos a ajudar. Não seria demais afirmar que Messi construiu isso em sua carreira. Não é um dom, mas um investimento.

Portanto, sua escolha não pode ser encarada, nem deve, como um prêmio de consolação. Porque não é. Messi ganhou uma Copa e isso tem muito peso. O Bola de Ouro é uma mistura de performance no time europeu e no Mundial. Nos clubes, não houve em nenhuma liga neste período um jogador capaz de envolver a todos a ponto de ser unanimidade. Nem Messi. Diferentemente da Copa do Catar, quando ele foi sustentando sua seleção até a final. Messi não ganhou a Copa sozinho, mas ele foi o ponto central dessa conquista. Foi reverenciado.

Messi ganha pela oitava vez o prêmio ‘Bola de Ouro’ entregue pela revista France Football. Isso não é pouco e coroa sua campanha, principalmente, na Copa do Mundo do Catar, no fim do ano passado. É por isso que ele está sendo premiado. Não há dúvidas. Messi é escolhido por ter conduzido a Argentina ao seu terceiro título mundial, o primeiro do jogador aos 35 anos. Ele foi o farol da equipe sul-americana, que colocou fim à supremacia dos europeus desde o penta do Brasil, em 2002. Se fosse levado em conta o que ele realizou ao lado de Neymar e Mbappé no PSG, Messi não deveria nem seria premiado pela publicação de Paris, que conta com votos de profissionais do mundo todo.

Muitos vão torcer o nariz pela escolha de Messi, principalmente porque ele passou boa parte deste ano no futebol/entretenimento dos Estados Unidos. Mesmo em Miami, ele mudou o status da competição, do seu time e do próprio clube, o Inter Miami, que passou a ter um estádio no roteiro turístico da região. Não é por acaso que uma legião de famosos de outros segmentos da sociedade querem vê-lo em ação.

Messi joga menos do que jogava. Isso é inegável no sentido físico, mas não técnico. Talvez nesse ponto esteja a grande sacada do jogador para o restinho de lenha que ainda tem para queimar no futebol. Messi não tem mais aquelas arrancadas com a bola nos pés, característico em sua carreira desde que esteve ao lado de Ronaldinho Gaúcho, já consagrado, no Barcelona. Messi foi ‘estagiário’ de Ronaldinho. Tinha verdadeira admiração e respeito pelo craque brasileiro.

Messi com sua oitava bola de ouro por ter sido eleito o melhor jogador do mundo Foto: Franck Fife / AFP

Com o tempo, a idade avançando e as alterações no futebol, mais rápido, dinâmico e de menos espaço, ele foi mudando seu feito de jogar, passou a correr menos e a escolher as corridas que faz dentro de campo. Messi parece um astronauta que não desperdiça oxigênio no espaço. Ele também se adiantou entre os marcadores. Está mais próximo da área, mais perto do gol.

Então, sem precisar correr muito ou correndo menos, ele ganha a multidão pelo talento, pela categoria, pelo jeito de bater na bola e nos gols, em alguns casos com apenas um toque na bola. E nas faltas bem cobradas.

Assim, o novo/velho premiado do dia em Paris tem muito a ensinar ainda. Ele está mais próximo da área, onde tem condições de decidir as jogadas. Messi pensa rápido. Para que ele faça isso, também é preciso ter uma gestão de equipe, em que todos façam um pouco a mais por ele. É jogar por Messi mesmo, na concepção da palavra. Isso não rolou no PSG. Mas para que isso aconteça, esse jogador (Messi) também precisa ter o respeito de todos, o carinho de todos e ser um sujeito em que todos estejam dispostos a ajudar. Não seria demais afirmar que Messi construiu isso em sua carreira. Não é um dom, mas um investimento.

Portanto, sua escolha não pode ser encarada, nem deve, como um prêmio de consolação. Porque não é. Messi ganhou uma Copa e isso tem muito peso. O Bola de Ouro é uma mistura de performance no time europeu e no Mundial. Nos clubes, não houve em nenhuma liga neste período um jogador capaz de envolver a todos a ponto de ser unanimidade. Nem Messi. Diferentemente da Copa do Catar, quando ele foi sustentando sua seleção até a final. Messi não ganhou a Copa sozinho, mas ele foi o ponto central dessa conquista. Foi reverenciado.

Messi ganha pela oitava vez o prêmio ‘Bola de Ouro’ entregue pela revista France Football. Isso não é pouco e coroa sua campanha, principalmente, na Copa do Mundo do Catar, no fim do ano passado. É por isso que ele está sendo premiado. Não há dúvidas. Messi é escolhido por ter conduzido a Argentina ao seu terceiro título mundial, o primeiro do jogador aos 35 anos. Ele foi o farol da equipe sul-americana, que colocou fim à supremacia dos europeus desde o penta do Brasil, em 2002. Se fosse levado em conta o que ele realizou ao lado de Neymar e Mbappé no PSG, Messi não deveria nem seria premiado pela publicação de Paris, que conta com votos de profissionais do mundo todo.

Muitos vão torcer o nariz pela escolha de Messi, principalmente porque ele passou boa parte deste ano no futebol/entretenimento dos Estados Unidos. Mesmo em Miami, ele mudou o status da competição, do seu time e do próprio clube, o Inter Miami, que passou a ter um estádio no roteiro turístico da região. Não é por acaso que uma legião de famosos de outros segmentos da sociedade querem vê-lo em ação.

Messi joga menos do que jogava. Isso é inegável no sentido físico, mas não técnico. Talvez nesse ponto esteja a grande sacada do jogador para o restinho de lenha que ainda tem para queimar no futebol. Messi não tem mais aquelas arrancadas com a bola nos pés, característico em sua carreira desde que esteve ao lado de Ronaldinho Gaúcho, já consagrado, no Barcelona. Messi foi ‘estagiário’ de Ronaldinho. Tinha verdadeira admiração e respeito pelo craque brasileiro.

Messi com sua oitava bola de ouro por ter sido eleito o melhor jogador do mundo Foto: Franck Fife / AFP

Com o tempo, a idade avançando e as alterações no futebol, mais rápido, dinâmico e de menos espaço, ele foi mudando seu feito de jogar, passou a correr menos e a escolher as corridas que faz dentro de campo. Messi parece um astronauta que não desperdiça oxigênio no espaço. Ele também se adiantou entre os marcadores. Está mais próximo da área, mais perto do gol.

Então, sem precisar correr muito ou correndo menos, ele ganha a multidão pelo talento, pela categoria, pelo jeito de bater na bola e nos gols, em alguns casos com apenas um toque na bola. E nas faltas bem cobradas.

Assim, o novo/velho premiado do dia em Paris tem muito a ensinar ainda. Ele está mais próximo da área, onde tem condições de decidir as jogadas. Messi pensa rápido. Para que ele faça isso, também é preciso ter uma gestão de equipe, em que todos façam um pouco a mais por ele. É jogar por Messi mesmo, na concepção da palavra. Isso não rolou no PSG. Mas para que isso aconteça, esse jogador (Messi) também precisa ter o respeito de todos, o carinho de todos e ser um sujeito em que todos estejam dispostos a ajudar. Não seria demais afirmar que Messi construiu isso em sua carreira. Não é um dom, mas um investimento.

Portanto, sua escolha não pode ser encarada, nem deve, como um prêmio de consolação. Porque não é. Messi ganhou uma Copa e isso tem muito peso. O Bola de Ouro é uma mistura de performance no time europeu e no Mundial. Nos clubes, não houve em nenhuma liga neste período um jogador capaz de envolver a todos a ponto de ser unanimidade. Nem Messi. Diferentemente da Copa do Catar, quando ele foi sustentando sua seleção até a final. Messi não ganhou a Copa sozinho, mas ele foi o ponto central dessa conquista. Foi reverenciado.

Opinião por Robson Morelli

Editor geral de Esportes e comentarista da Rádio Eldorado

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