Futebol, seus bastidores e outras histórias

Opinião|Quanto valem os Estaduais no futebol brasileiro?


Ninguém liga para os torneios caseiros até ocorrer o que se viu com o Flamengo, Cruzeiro e Corinthians

Por Robson Morelli
Atualização:

O futebol brasileiro precisa sair do pedestal e decidir quanto os Estaduais valem. A tarefa parece simples diante dos torneios mais importantes da temporada. Na balança do futebol nacional, Libertadores pesa muito. Brasileirão é peso pesado. Copa do Brasil ganha a cada ano mais peso. E até a Copa Sul-americana anda fazendo diferença nessa balança.

Mas onde entra a importância dos Estaduais, de norte a sul do Brasil, cada um com suas características regionais e, muitos deles, com regulamentos ‘Frankenstein’? O questionamento cabe porque a torcida cobra. E se a torcida cobra, o time tem de levar a disputa com o devido respeito, como se fosse qualquer uma dessas competições pesadas.

Corinthians foi eliminado nos pênaltis pelo Ituano no Paulistão  Foto: Rodrigo Corsi/Ag. Paulistão
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A mídia, ou parte dela, dá de ombros para o torneio. Muitos defendem que os Estaduais deveriam acabar e deixar a temporada mais livre para as outras disputas. Há quem veja os Estaduais como uma preparação para o ano. Isso tem a ver por ser a primeira competição da temporada, mas também pela fragilidade dos clubes participantes. Há ainda uma boa dose de desinteresse de dirigentes e comissão técnica. Técnicos mais ambiciosos olham para o Estadual com certo desdém. Dirigentes com muito apetite preferem as outras disputas porque elas dão muito mais prestígio e dinheiro.

Ocorre que na prática do dia a dia do time, os responsáveis pelos fracassos nesses torneios são duramente cobrados pelos torcedores. O Corinthians vai ganhar mais pressão por ter sido eliminado pelo Ituano. O Flamengo viu seu torcedor jogar pipoca na Gávea porque também perdeu a Taça Guanabara para o Fluminense. Ronaldo é cobrado pela torcida do Cruzeiro porque o time apanhou do América por 2 a 0 na primeira partida da semifinal em Minas. Tudo o que o clube fez na temporada passada, sob seu comando, parece que de nada valeu. Bastou uma dúvida para ser condenado.

A conclusão que chego, então, é que os Estaduais têm o mesmo peso das demais competições do futebol brasileiro. Só não admitimos isso, talvez para não nos comprometer com uma falsa justiça esportiva ou cobrança fora de época, com a desculpa esfarrapada de que os times estão em fase de preparação e formatação.

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Pelas cobranças, isso me parece uma grande bobagem. Os clubes precisam repensar então suas estratégias para colocar o Estadual na maratona de jogos que têm na temporada. Até porque é comum ouvir que o time que ganha uma competição como o Paulistão e o Carioca fica mais tranquilo para o restante do ano. Já carrega para os outros torneios uma taça nos braços. Ganha crédito.

De modo que é preciso decidir o que o futebol quer com esses Estaduais. Qual peso eles devem ter para jogadores, comissão técnica e para os dirigentes? E explicar isso para suas respectivas torcidas.

O futebol brasileiro precisa sair do pedestal e decidir quanto os Estaduais valem. A tarefa parece simples diante dos torneios mais importantes da temporada. Na balança do futebol nacional, Libertadores pesa muito. Brasileirão é peso pesado. Copa do Brasil ganha a cada ano mais peso. E até a Copa Sul-americana anda fazendo diferença nessa balança.

Mas onde entra a importância dos Estaduais, de norte a sul do Brasil, cada um com suas características regionais e, muitos deles, com regulamentos ‘Frankenstein’? O questionamento cabe porque a torcida cobra. E se a torcida cobra, o time tem de levar a disputa com o devido respeito, como se fosse qualquer uma dessas competições pesadas.

Corinthians foi eliminado nos pênaltis pelo Ituano no Paulistão  Foto: Rodrigo Corsi/Ag. Paulistão

A mídia, ou parte dela, dá de ombros para o torneio. Muitos defendem que os Estaduais deveriam acabar e deixar a temporada mais livre para as outras disputas. Há quem veja os Estaduais como uma preparação para o ano. Isso tem a ver por ser a primeira competição da temporada, mas também pela fragilidade dos clubes participantes. Há ainda uma boa dose de desinteresse de dirigentes e comissão técnica. Técnicos mais ambiciosos olham para o Estadual com certo desdém. Dirigentes com muito apetite preferem as outras disputas porque elas dão muito mais prestígio e dinheiro.

Ocorre que na prática do dia a dia do time, os responsáveis pelos fracassos nesses torneios são duramente cobrados pelos torcedores. O Corinthians vai ganhar mais pressão por ter sido eliminado pelo Ituano. O Flamengo viu seu torcedor jogar pipoca na Gávea porque também perdeu a Taça Guanabara para o Fluminense. Ronaldo é cobrado pela torcida do Cruzeiro porque o time apanhou do América por 2 a 0 na primeira partida da semifinal em Minas. Tudo o que o clube fez na temporada passada, sob seu comando, parece que de nada valeu. Bastou uma dúvida para ser condenado.

A conclusão que chego, então, é que os Estaduais têm o mesmo peso das demais competições do futebol brasileiro. Só não admitimos isso, talvez para não nos comprometer com uma falsa justiça esportiva ou cobrança fora de época, com a desculpa esfarrapada de que os times estão em fase de preparação e formatação.

Pelas cobranças, isso me parece uma grande bobagem. Os clubes precisam repensar então suas estratégias para colocar o Estadual na maratona de jogos que têm na temporada. Até porque é comum ouvir que o time que ganha uma competição como o Paulistão e o Carioca fica mais tranquilo para o restante do ano. Já carrega para os outros torneios uma taça nos braços. Ganha crédito.

De modo que é preciso decidir o que o futebol quer com esses Estaduais. Qual peso eles devem ter para jogadores, comissão técnica e para os dirigentes? E explicar isso para suas respectivas torcidas.

O futebol brasileiro precisa sair do pedestal e decidir quanto os Estaduais valem. A tarefa parece simples diante dos torneios mais importantes da temporada. Na balança do futebol nacional, Libertadores pesa muito. Brasileirão é peso pesado. Copa do Brasil ganha a cada ano mais peso. E até a Copa Sul-americana anda fazendo diferença nessa balança.

Mas onde entra a importância dos Estaduais, de norte a sul do Brasil, cada um com suas características regionais e, muitos deles, com regulamentos ‘Frankenstein’? O questionamento cabe porque a torcida cobra. E se a torcida cobra, o time tem de levar a disputa com o devido respeito, como se fosse qualquer uma dessas competições pesadas.

Corinthians foi eliminado nos pênaltis pelo Ituano no Paulistão  Foto: Rodrigo Corsi/Ag. Paulistão

A mídia, ou parte dela, dá de ombros para o torneio. Muitos defendem que os Estaduais deveriam acabar e deixar a temporada mais livre para as outras disputas. Há quem veja os Estaduais como uma preparação para o ano. Isso tem a ver por ser a primeira competição da temporada, mas também pela fragilidade dos clubes participantes. Há ainda uma boa dose de desinteresse de dirigentes e comissão técnica. Técnicos mais ambiciosos olham para o Estadual com certo desdém. Dirigentes com muito apetite preferem as outras disputas porque elas dão muito mais prestígio e dinheiro.

Ocorre que na prática do dia a dia do time, os responsáveis pelos fracassos nesses torneios são duramente cobrados pelos torcedores. O Corinthians vai ganhar mais pressão por ter sido eliminado pelo Ituano. O Flamengo viu seu torcedor jogar pipoca na Gávea porque também perdeu a Taça Guanabara para o Fluminense. Ronaldo é cobrado pela torcida do Cruzeiro porque o time apanhou do América por 2 a 0 na primeira partida da semifinal em Minas. Tudo o que o clube fez na temporada passada, sob seu comando, parece que de nada valeu. Bastou uma dúvida para ser condenado.

A conclusão que chego, então, é que os Estaduais têm o mesmo peso das demais competições do futebol brasileiro. Só não admitimos isso, talvez para não nos comprometer com uma falsa justiça esportiva ou cobrança fora de época, com a desculpa esfarrapada de que os times estão em fase de preparação e formatação.

Pelas cobranças, isso me parece uma grande bobagem. Os clubes precisam repensar então suas estratégias para colocar o Estadual na maratona de jogos que têm na temporada. Até porque é comum ouvir que o time que ganha uma competição como o Paulistão e o Carioca fica mais tranquilo para o restante do ano. Já carrega para os outros torneios uma taça nos braços. Ganha crédito.

De modo que é preciso decidir o que o futebol quer com esses Estaduais. Qual peso eles devem ter para jogadores, comissão técnica e para os dirigentes? E explicar isso para suas respectivas torcidas.

O futebol brasileiro precisa sair do pedestal e decidir quanto os Estaduais valem. A tarefa parece simples diante dos torneios mais importantes da temporada. Na balança do futebol nacional, Libertadores pesa muito. Brasileirão é peso pesado. Copa do Brasil ganha a cada ano mais peso. E até a Copa Sul-americana anda fazendo diferença nessa balança.

Mas onde entra a importância dos Estaduais, de norte a sul do Brasil, cada um com suas características regionais e, muitos deles, com regulamentos ‘Frankenstein’? O questionamento cabe porque a torcida cobra. E se a torcida cobra, o time tem de levar a disputa com o devido respeito, como se fosse qualquer uma dessas competições pesadas.

Corinthians foi eliminado nos pênaltis pelo Ituano no Paulistão  Foto: Rodrigo Corsi/Ag. Paulistão

A mídia, ou parte dela, dá de ombros para o torneio. Muitos defendem que os Estaduais deveriam acabar e deixar a temporada mais livre para as outras disputas. Há quem veja os Estaduais como uma preparação para o ano. Isso tem a ver por ser a primeira competição da temporada, mas também pela fragilidade dos clubes participantes. Há ainda uma boa dose de desinteresse de dirigentes e comissão técnica. Técnicos mais ambiciosos olham para o Estadual com certo desdém. Dirigentes com muito apetite preferem as outras disputas porque elas dão muito mais prestígio e dinheiro.

Ocorre que na prática do dia a dia do time, os responsáveis pelos fracassos nesses torneios são duramente cobrados pelos torcedores. O Corinthians vai ganhar mais pressão por ter sido eliminado pelo Ituano. O Flamengo viu seu torcedor jogar pipoca na Gávea porque também perdeu a Taça Guanabara para o Fluminense. Ronaldo é cobrado pela torcida do Cruzeiro porque o time apanhou do América por 2 a 0 na primeira partida da semifinal em Minas. Tudo o que o clube fez na temporada passada, sob seu comando, parece que de nada valeu. Bastou uma dúvida para ser condenado.

A conclusão que chego, então, é que os Estaduais têm o mesmo peso das demais competições do futebol brasileiro. Só não admitimos isso, talvez para não nos comprometer com uma falsa justiça esportiva ou cobrança fora de época, com a desculpa esfarrapada de que os times estão em fase de preparação e formatação.

Pelas cobranças, isso me parece uma grande bobagem. Os clubes precisam repensar então suas estratégias para colocar o Estadual na maratona de jogos que têm na temporada. Até porque é comum ouvir que o time que ganha uma competição como o Paulistão e o Carioca fica mais tranquilo para o restante do ano. Já carrega para os outros torneios uma taça nos braços. Ganha crédito.

De modo que é preciso decidir o que o futebol quer com esses Estaduais. Qual peso eles devem ter para jogadores, comissão técnica e para os dirigentes? E explicar isso para suas respectivas torcidas.

O futebol brasileiro precisa sair do pedestal e decidir quanto os Estaduais valem. A tarefa parece simples diante dos torneios mais importantes da temporada. Na balança do futebol nacional, Libertadores pesa muito. Brasileirão é peso pesado. Copa do Brasil ganha a cada ano mais peso. E até a Copa Sul-americana anda fazendo diferença nessa balança.

Mas onde entra a importância dos Estaduais, de norte a sul do Brasil, cada um com suas características regionais e, muitos deles, com regulamentos ‘Frankenstein’? O questionamento cabe porque a torcida cobra. E se a torcida cobra, o time tem de levar a disputa com o devido respeito, como se fosse qualquer uma dessas competições pesadas.

Corinthians foi eliminado nos pênaltis pelo Ituano no Paulistão  Foto: Rodrigo Corsi/Ag. Paulistão

A mídia, ou parte dela, dá de ombros para o torneio. Muitos defendem que os Estaduais deveriam acabar e deixar a temporada mais livre para as outras disputas. Há quem veja os Estaduais como uma preparação para o ano. Isso tem a ver por ser a primeira competição da temporada, mas também pela fragilidade dos clubes participantes. Há ainda uma boa dose de desinteresse de dirigentes e comissão técnica. Técnicos mais ambiciosos olham para o Estadual com certo desdém. Dirigentes com muito apetite preferem as outras disputas porque elas dão muito mais prestígio e dinheiro.

Ocorre que na prática do dia a dia do time, os responsáveis pelos fracassos nesses torneios são duramente cobrados pelos torcedores. O Corinthians vai ganhar mais pressão por ter sido eliminado pelo Ituano. O Flamengo viu seu torcedor jogar pipoca na Gávea porque também perdeu a Taça Guanabara para o Fluminense. Ronaldo é cobrado pela torcida do Cruzeiro porque o time apanhou do América por 2 a 0 na primeira partida da semifinal em Minas. Tudo o que o clube fez na temporada passada, sob seu comando, parece que de nada valeu. Bastou uma dúvida para ser condenado.

A conclusão que chego, então, é que os Estaduais têm o mesmo peso das demais competições do futebol brasileiro. Só não admitimos isso, talvez para não nos comprometer com uma falsa justiça esportiva ou cobrança fora de época, com a desculpa esfarrapada de que os times estão em fase de preparação e formatação.

Pelas cobranças, isso me parece uma grande bobagem. Os clubes precisam repensar então suas estratégias para colocar o Estadual na maratona de jogos que têm na temporada. Até porque é comum ouvir que o time que ganha uma competição como o Paulistão e o Carioca fica mais tranquilo para o restante do ano. Já carrega para os outros torneios uma taça nos braços. Ganha crédito.

De modo que é preciso decidir o que o futebol quer com esses Estaduais. Qual peso eles devem ter para jogadores, comissão técnica e para os dirigentes? E explicar isso para suas respectivas torcidas.

Opinião por Robson Morelli

Editor geral de Esportes e comentarista da Rádio Eldorado

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